Dinastia escrita por May Prince


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu seeeeeei... Eu sumi rs
Mas como já falei, não pretendo abandonar.
Farei de tudo pra estar sempre atualizando, só não prometo muita rapidez...
Amo vocêes!

Boa leitura!



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POV Rainha Felicity

Hoje completa 1 mês que eu e Oliver nos conhecemos, 1 mês do nosso primeiro beijo, 1 mês da minha primeira fuga do castelo para encontrá-lo, fuga essa que desencadearam muitas outras. Fugas que mudaram a minha vida, minhas percepções, minhas metas e objetivos.

Havia se passado uma semana desde o dia em que eu soube que mamãe e Malcom estavam me oferecendo para a Inglaterra, quando fui confrontá-la o nosso curandeiro informou que os dois decidiram ir para casa de veraneio real onde o meu padrasto ficaria de repouso absoluto, pois seu quadro havia piorado devido a grande perda de sangue. Não me preocupei com ele, eu simplesmente achei uma grande afronta usarem minhas residências sem a minha autorização. Donna tinha que perceber que não era mais rainha, e Malcom não era o Rei.

Devido a isso, ao invés de preparar meu baile, cá estava eu plantada na  entrada do castelo observando a carruagem dos dois adentrarem pelos portões.

 Minhas damas e Thea haviam ficado responsáveis por cuidar de todos os detalhes desse baile. Desde que falei com Thea a primeira vez, tínhamos ficado bem próximas e ela se enturmou com minhas damas, principalmente com Caitlin.

Oliver fazia de tudo para que eu desistisse desse baile, mas eu não podia, eu tinha medo de entregar completamente a ele. Passei a semana fugindo, inventava conferências com embaixadores, discutia planos de guerra – sendo que não estávamos em guerra, trouxe até um pintor para fazer um novo retrato meu, um bem detalhado e demorado. Abri o portão do castelo para os camponeses, fui presenteada e dei presentes.

Mas então ele percebeu que eu queria distancia e parou de tentar, a dois dias que eu não o via... E isso estava acabando comigo.

— Minha querida – ouvi mamãe gritar animada e correr para um abraço que não retribui – Estava morrendo de saudades – me soltou – O que foi?

Antes que eu pudesse responder, Malcom apareceu com um sorriso de escárnio.

— Majestade – falou fazendo reverencia.

— Quem autorizou o uso das minhas propriedades de verão? – falei e Donna me olhou surpresa

Eu estava parecendo uma adolescente, mas ultimamente tudo tem estado à flor da pele.

— Não vi nenhum problema, sempre fizemos isso quando eu era rainha e regente

— Mas não é mais... A Rainha sou eu – falei duro – E Moira me disse que vocês dois estão tratando com ela um suposto casamento com Oliver.

— Achei que era isso que queria, majestade – Malcon falou – Dada as circunstancias...

Ele sabia. O desgraçado sabia!

— Que circunstancias? – Donna perguntou

Olhei para ele alarmada, ele ia me entregar, ele sabia de tudo... Sabia que de mim e Oliver, sabia das minhas fugas.

Mas afinal, do que eu tinha tanto medo?

— Nenhuma – respondi por fim – não se metam em minhas escolhas e não peguem minhas propriedades sem me consultar

Dei as costas e sai.

Eu parecia uma menina acuada que havia feito uma grande besteira e estava com medo da mãe saber, pois seria castigada severamente.

Caminhei pelo castelo a procura das meninas, eu estive tão cansada esses dias, tão exausta. Pareia que eu estava carregando o mundo nas costas. E nesse momento o cansaço me bateu novamente.

Parei de andar e suspirei me apoiando na parede.

Ouvi passos se aproximando e rezei para que fosse Oliver, eu estava cansada de fugir dele também. Queria dizer que o amava e que deveríamos ficar juntos.

Mas não era.

— Majestade? – ouvi o sotaque Frances e revirei os olhos. Esses dias eu não fugi apenas do Queen, mas também de todos os pretendentes tentando me bajular. – Estás bem?

— Sim – suspirei de novo

— Que bom – se aproximou – Sabe que toda França está animada para nosso casamento?

— Casamento?

— Sim – sorriu – Vamos nos casar, seremos reis de toda França, Escócia e Inglaterra.

— Inglaterra?

— Sim, minha queria – sorriu ainda mais – Acabaremos com os Queen e tomaremos juntos o que é seu por direito.

— Mas eu não quero o país de ninguém – só de pensar naquela possibilidade eu já sentia uma enorme repulsa, um enjôo terrível. – Só quero proteger o meu.

— Eu como rei... – não aguentei, saiu um jato de vômito da minha garganta direto pra sua roupa azul. Ele fez cara de repulsa e eu corei em completa vergonha – Que nojo!

— Me desculpe – coloquei a mão na boca ciente de que estava querendo sair mais e agarrei u vaso decorativo que estava perto da gente. Vomitei todo meu café da manhã e almoço.

Quando terminei, me senti aliviada.

— Majestade, acho melhor procurar um curandeiro, um médico. – falou visivelmente preocupado

— Eu estou bem – sorri de leve – Obrigada pela preocupação e me desculpe. Com licença – corei e sai andando rapidamente, o odor do vomito estava começando a tomar conta do ambiente.

— Majestade – falou alto e sério, me virei para encará-lo – Se a senhorita não tem intenções de tomar a Inglaterra, me atrevo a orientá-la a não se casar com nenhum pretendente que esteja hospedado nessa corte. Todos eles tem a mesma intenção. Governar tudo –  deu uma pausa – Sozinhos. Eu não tenho intenções de acabar com você - fez uma reverencia e deu as costas.

Eu fiquei estática onde eu estava. Eu sabia que qualquer casamento sem amor, era por algum interesse. Mas a intenção de cada um ali era derrubar os Queen e governar uma das maiores potencias da Europa? Eu só seria o barco que levaria eles ao destino. Se eu casasse com qualquer um deles, se eu tivesse um filho e depois morresse, eles governariam tudo.

Eu já não estava ponderando me casar com nenhum outro que não fosse Oliver. Sei que ele vai me proteger, e eu protegerei ele.

Estávamos  correndo perigo de todos os lados. Me sentia sufocada, o gosto ruim do vomito ainda estava na minha garganta.

Eu precisava conversar com todos os meus parlamentares e ministros sobre essa nova ameaça e sobre minha decisão, mas antes precisava de um banho.

A um tempo atrás estava tão segura de que o melhor seria correr para o lado oposto de Moira e Robert Queen, eu tinha certeza que para minha segurança  eu deveria me casar com qualquer um, menos com um Queen. Mas tudo mudou quando o conheci.

Eu precisava conversar com Oliver. Precisava do seu abraço, precisava da segurança que eu sentia quando estava com ele. Precisava do seu amor, do seu calor.

Adentrei nos maus aposentos e tranquei a porta atrás de mim, precisava me trocar. Não estava a fim de esperar nenhuma dama para me auxiliar, me despi e adentrei na água fria da grande tina. Meu corpo todo se arrepiou quando mergulhei, mas depois me acostumei com a temperatura.

Fechei os olhos e procurei relaxar pelo menos um pouco, todo esse estresse estava me fazendo ficar doente.

Não sei quanto tempo passou, minutos, horas... Até que arregalei os olhos ao sentir uma mão tampar a minha boca. Tentei gritar e me esperneei. Mas nenhum som saia. 

Pela mão grossa e pela força, era um homem. Ele estava atrás de mim, eu me debatia, a água jorrava e eu tentava gritar a todo custo, sem sucesso.

Senti algo fino e gelado encostar-se à minha garganta.

Uma faca, provavelmente.

O desespero começou a tomar conta ainda mais. Eu me debatia ainda mais.

Tentava gritar por socorro e não conseguia. Eu ia morrer ali, e não conseguiria ver o rosto do meu assassino.

— Vou tirar a mão de sua boca, se gritar será uma rainha morta – o sotaque português sussurrou em meu ouvido – Ta ouvindo? - Assenti aos prantos e aos poucos ele tirou a mão da minha boca – Vamos levantar e você...

— E-eu estou nu-ua – falei baixinho chorando

— Não tem problema – forçou a lamina em meu pescoço, mais um pouco me furaria – Levanta – Ele, com a outra mão livre, segurou em meu ombro e me levantou. – Linda – falou com malicia. O pânico começou a me dominar... O que ele faria comigo? Chorei ainda mais me tremendo. – Vira. – não obedeci e ele forçou ainda mais a faca, ardeu, cortou, senti o sangue escorrendo e obedeci.

— Você? – chorei ainda mais ao ver príncipe Cooper de Portugal parado na minha frente com um olhar macabro fixado em meu corpo.

— Sai daí – ordenou agarrando meu braço e me puxando da tina

— O que você quer de mim? – gritei desesperada, uma infeliz atitude... Ele me deu um tapa no rosto me fazendo cair no chão

— Eu mandei não gritar – rosnou abrindo a roupa. Eu sabia o que viria agora. Desesperada comecei a me arrastar pelo chão para sai de perto dele, mas ele foi mais rápido e pulou em cima de mim sem as partes debaixo da calça.

— O que você quer? – chorei – Eu te dou o que quiser. Por favor.

— Exatamente isso que você vai fazer – falou beijando meu pescoço, comecei a me debater ainda mais – Farei de você minha, será obrigada a se casar comigo – colocou a mão entre as minhas pernas para abril-las, eu usava todas as forças que eu tinha para mante-las fechadas

— Por favor – gritei chorando – Não!

— Para de gritar, sua vagabunda – e me deu um tapa no rosto.

Sem me importar com mais nada, comecei a gritar. Ele forçava ainda mais para me penetrar e eu forçava para que minha perna continuasse fechada.

Foram os piores minutos da minha vida. Até que parou.

Senti um liquido quente escorrendo pelo meu corpo e Cooper caiu em cima de mim.

Mole.

Morto.


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Notas finais do capítulo

Então... Não revisei o capítulo. Então perdoem os erros de português rs

Quem vocês acham que salvou ela? Oliver? hahaha

Ollie precisou dar um chega pra lá nela pra ela se ligar que tinha que ficar com ele né... Mereceu! hahaah

Me digam o que acharam.

Beijos!

PS: Não tem muitos Gifs de Arrow que se encaixe ne fanfic, os que eu encontro, eu coloco... Vocês preferem sem gifs ou eu continuo colocando esses de séries/filmes que se encaixam na fic? Se quiserem que eu pare com esses gifs, eu paro!!!