Aventuras em Sinnoh: Saga Pérola escrita por little_celeby, CanasOminous


Capítulo 21
O Melhor da Cidade dos Corações


Notas iniciais do capítulo

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Um novo dia erguia-se no horizonte, a manhã era introduzida pelos fracos raios de sol anunciavam a chegada de mais um longo dia de caminhadas até a cidade de Hearthome. Os jovens estavam de pé logo cedo, dormir até mais tarde seria impossível uma vez que Vivian não deixava que nem sequer os Pokémons descansassem naquele acampamento. Vivian acordava muito cedo como os insetos de sua equipe, ela parecia animada enquanto divertia-se desarrumando suas barracas; sua felicidade parecia contagiar todos a sua volta, com exceção de Luke e Stanley que imploravam por mais cinco minutos de sono.

— Juro por Arceus, se essa garota não parar de falar vou ser obrigado a acabar com ela. — reclamou Luke, colocando o travesseiro em seu rosto para tentar abafar o som.

— Vai se acostumando Lucky, hoje ela ainda está calma. — riu Stanley, que encarava o cenário da rota ainda sonolento como se tentasse lembrar o por que dele estar naquele local.

— Vamos acordando, amores da minha vida! O dia está tão claro e reluzente, nós devemos agradecer por todo esse canto de Starlys que anunciam a chegada de mais um lindo dia!! — disse Vivian animada — Estejam atentos, esses Starlys fofinhos se alimentam de insetos, e por isso nós temos que acordar mais cedo que eles para que não viremos café da manhã!! Ahh, eu adoooro a manhã!

— Cara, como ela consegue ficar sorrindo vinte e quatro horas por dia? — comentou Luke novamente.

— Vocês sempre estão tão desanimados, parecem uma Magikarp morta, tem que sorrir Luke!! Sorrir por poder estar vivo e ter amigos maravilhosos!! Você já sorriu hoje fofinho? — perguntou Vivian, segurando as duas bochechas do garoto para fazer parecer que ele estava sorrindo — Ahh, olha que sorriso lindo você tem! Agora vão arrumar suas coisa porque já estamos de saída!

— Se houvesse uma doença por excesso de felicidade ela já tava morta.

— Deixe de ser rabugento Luke, você também deveria tentar ficar feliz sempre. Acho que isso melhoraria a sua estima. — disse o irmão.

— Tanto faz. Preciso lavar meu rosto, essa garota quase arrancou minhas bochechas fora...

Logo que todos terminaram de se arrumar eles seguiram viagem pela rota 208. Era por volta das oito e quinze da manhã, alguns treinadores desafiaram Luke e Stanley que pareciam sair-se muito bem em meio aos amadores da região. Luke treinava seu Shieldon, enquanto Stanley acabou por revelar outros pokémons que tinha em mãos, como um Bronzor e um Luxio. Os pinheiros forneciam uma fina camada de sombra para os aventureiros que seguiam viagem, e após as rápidas batalhas o grupo continuou em direção de Hearthome que já demonstrava seus altos prédios mesmo à distância.

Hearthome City. A quinta maior cidade de todos os continentes Pokémon. O local era frequentemente visitado pelos mais variados tipos de treinadores, desde veteranos até Top Coordenadores, uma vez que era o berço de renomadas competições como o Super Contest Hall, a maior construção de torneios do continente e também a sede dos melhores coordenadores de Sinnoh. O Ginásio Fantasma era protegido pela dançarina Fantina, havia também famoso Amity Square, o restaurante de Poffins, entre várias outras atrações.

Diferentemente de Jubilife e Oreburgh, Hearthome era mais agradável por ser uma cidade onde viviam muitas famílias. O local recebia cuidados dignos para tornar-se uma cidade perfeita e aconchegante. A educação a tornava diferente de qualquer outra, uma das regras era que todos os moradores deveriam manter a cidade limpa. Hearthome era uma metrópole que só tinha tendências a crescer e tornar-se ainda melhor com o passar dos anos, tornando-a uma das melhores e mais belas cidades para se viver em Sinnoh.

Hearthome não era tão lotada e barulhenta quanto as outras que o grupo já havia passado, e isso fazia com que todos parecessem fascinados com todas as belezas fornecidas pela cidade. Os irmãos gêmeos costumavam visitá-la muito na época em que seu Pai era da Liga Pokémon, mas com o passar dos anos as visitas à Hearthome tornaram-se mais raras.

— Eu sempre gostei de Hearthome, mas faziam um tempão que eu não vinha pra cá, a cidade mudou pra caramba!  disse Luke animado — Ainda temos dois dias até o torneio do Lukas começar. Cara, já estou até montando um esquema para esse fim de semana, eu lembro de umas lojas muito loucas que tinham aqui quando éramos criança. Será que o Porygon ainda tá vendendo? Quero aproveitar essa cidade ao máximo!  

— Eu lembro que o papai e a mamãe sempre nos traziam para cá, normalmente as reuniões da Liga Pokémon eram feitas nessa cidade. Enquanto eles tratavam desses assuntos nós ficávamos no Amity Square. — comentou Lukas com um sorriso.

— Bom, antes de começarmos a fazer qualquer coisa acho melhor irmos até o Centro Pokémon e reservar um quarto. Então nós guardamos nossas malas, tomamos um banho, e então poderemos sair tranquilamente pela cidade para aproveitar. O que acham da idéia? — sugeriu Dawn.

— É uma boa, nós reservamos dois quartos para o fim de semana. — continuou Stanley.

Os grupo continuou andando pela cidade quando Luke pareceu lembrar-se de algo, o garoto segurou no ombro de Dawn e perguntou se ela se lembrava do encontro com Glenn Combs ainda em Eterna.

— Mas espere um pouco, pessoal. Dawn, você lembra aquela carta que o Tio Glenn deu pra gente? Ele disse que era pra um hotel em Hearthome, ou algo parecido. Você ainda está com a carta aí guardada? — perguntou Luke.

— Claro que sim, aqui está. — disse a garota, retirando uma pequena carta de folha grossa embrulhada em um envelope de cor escarlate.

Os cinco jovens sentiram-se na curiosidade de verificar o que estava escrito, mas tudo que havia era uma assinatura e o nome de um hotel em letras garrafais.

— Hotel Deluxe Heart? Onde será que é isso? — comentou ela.

— Será que é aquele prédio gigantesco ali do lado? Caramba, parece casa daqueles artistas famosos vigiados vinte e cinco horas por dia com câmeras em todos os lugares... — comentou Vivian — Vixi, acho que é lá mesmo.

Os cinco olharam para trás e notaram o maior prédio da cidade, o local parecia rasgar o céu, carros de luxo paravam em frente ao condomínio frequentemente e era notável que as pessoas que lá freqüentavam eram extremamente requintadas. O Hotel Deluxe Heart era um dos melhores da região e só podia ser frequentado por aqueles que tivessem licença ou alguma relação com seus proprietários. Em uma das paredes do hotel jazia um imenso outdoor com a imagem de Glenn Combs em destaque.

— Você está brincando que o Senhor Combs nos deu entrada para esse hotel. — disse Dawn pasma — Eles irão barrar a gente na entrada!! Esse negócio deve ser cinco estrelas, imagina só a diária pra passar um fim de semana aí!! Nem se eu trabalhasse minha vida inteira eu conseguiria passar um único dia nesse lugar!

— Confere aí direito Dawn, a gente tá lendo errado o nome do lugar...

— Hotel Deluxe Heart. Em baixo tem uma assinatura do próprio Glenn Combs. Acho que é lá mesmo... — explicou Dawn, fazendo todos os outros a olharem assustados — O que vamos fazer agora?

— Eu não vou entrar,  é pedir para passar vergonha. Esses seguranças vão nos barrar logo na entrada. Vocês têm certeza que um membro da antiga elite de Sinnoh realmente falou com vocês? — perguntou Stanley.

— Claro, eu conheço o Glenn há muito tempo, ele era amigo de nosso pai e sempre estava andando com o Luke. Ele não faria isso com a gente, o Glenn deve ter um bom motivo para deixar que a gente passe um fim de semana nesse hotel de luxo. — comentou Lukas.

— Ou muito dinheiro... — continuou Dawn.

— Precisamos entrar em um acordo, vamos para o Centro Pokémon ou tentaremos entrar nesse hotel? — perguntou Lukas.

— Vocês estão de brincadeira? É ÓBVIO que vamos para o hotel!! Se o Tio Glenn chamou vocês ele dever ter um bom motivo!! Vamos lá cambada, perguntar não vai matar ninguém. — disse Vivian.

— Vai saber né, de repente eles já estão preparando um míssel e nos vigiando via satélite. — riu Stanley.

Vivian guiou o grupo até a entrada do formoso hotel, os guardas pareciam estranhar a entrada de cinco crianças no local e frequentemente falavam com alguém no walkie talkie, o que ocasionava um certo desconforto nos jovens. A porta giratória era adornada em ouro e os corrimões das escadas pareciam ser feitos de jóias preciosas, mas nem todos pareciam acostumados com tais recursos.

— Uma porta giratória!! Noooossa, isso é coisa de rico. Eu só via umas dessas na porcaria dos bancos. Estou me sentindo uma lady agora, só falta alguém vir aqui e pegar as minhas malas para eu ficar concretizada. — disse Vivian, girando na porta e fazendo com que seus companheiros ficassem constrangidos.

— Eu não conheço ela não, Senhor. — fingiu Luke, negando qualquer coisa que o perguntassem naquele momento.

 Todos pareciam maravilhados em estar naquele local, no teto haviam pinturas de pokémons lendários que pareciam estar em um eterno confronto. Várias estátuas de pokémons raros também erguiam-se logo na entrada do local, o que deixava os garotos boquiabertos pela luxuosidade do local.

Os atendentes foram imediatamente ao encontro dos jovens que causavam certo alvoroço no local. O Deluxe Heart era um hotel cinco estrelas pela absoluta opulência e seu serviço escandalosamente cortês.

— Vocês estão perdidos? — perguntou uma moça que parecia muito bem vestida.

— Hm... Não, na verdade viemos para passar aqui o fim de semana. Somos amigos de Glenn Combs e ele mandou uma carta indicando este lugar... — disse Dawn.

Assim que os balconistas ouviram aquele comentário eles rapidamente se colocaram em prontidão e correram para atender os jovens. Cinco pessoas pegaram suas pequenas malas e os levaram para seus quartos, parecia que Glenn realmente preparara algo especial para seus “sobrinhos”.

— Bom dia, senhores. Vocês são Luke e Lukas Wallers, exato? — perguntou a atendente, checando um papel que continha a descrição dos garotos — O Doutor Combs deixou-nos avisado de que os Senhores estariam chegando em alguns dias. Aguardem apenas um instante que logo alguém os guiará até seus respectivos quartos de hospedagem. — disse a balconista.

— Ebaaa... A gente tem serviço de cama grátis? — perguntou Vivian.

A atentendente de uma leve risada e tornou a falar:

— Todas as mordomias já estão inclusas, e vocês também estão liberados para o uso dos Salões de Banho, das piscinas, das quadras, das lojas, dos estádios de batalha, do restaurante...

— N-Noossa... — comentou Dawn um pouco sem graça ao perceber que estavam recebendo mordomias dignas de reis.

Os jovens pareciam ainda não terem percebedo que estariam passando um fim de semana em um hotel de luxo sendo tratados como pessoas realmente famosas. Um homem aproximou-se dos jovens e serviu-lhes champagne. Luke até tentou pegar um dos copos, mas Dawn proibiu-lhe pelo fato de todos ali ainda serem menores de idade. O hotel era imenso, pela pequena caminhada em direção de suas suítes os jovens já puderam perceber o poder de aquisição daqueles que lá freqüentavam. Piscinas aquecidas, cassinos, aquários gigantescos, saunas, baladas, salões de jogos lojas com decorativos da cidade... E tudo já estava incluso dentro daquele grandioso resort.

Um rapaz vestido de terno os guiou até um dos últimos andares para mostrar-lhes seus quartos, e após entregar-lhe os cartões magnéticos que abriam as portas retornou para o hall de entrada.

— Se necessitarem de qualquer tipo de serviço ou atendimento basta telefonar para o número 015 que os redirecionará ao salão principal. O acesso é livre para qualquer salão que desejarem, e o frigobar será frequentemente substituído. Todas as mordomias estão inclusas. Esperamos que tenham um bom dia no Deluxe Heart, e agradecemos a escolha de nossa franquia.

Um único quarto do hotel era maior do que toda a casa de Dawn em Sandgem. Haviam televisores de última geração e camas de casais imensas, os sofás eram feitos dos melhores tecidos, o banheiro era marcado por uma gigantesca banheira, todos pareciam fascinados pela beleza e luxuosidade dos quartos.

— Este lugar é perfeito!! Acho que para mim ainda não caiu a ficha que iremos passar um fim de semana inteiro aqui. É a primeira vez que eu sequer me aproximo de um lugar como este, é maravilhoso! — disse Dawn fascinada, deitando-se em uma das camas de casal com seus braços esticados.

— O Tio Glenn que forneceu esse quarto para nós, Luke? Temos que agradecê-lo pessoalmente mais tarde, primeiro foram as bicicletas, e agora a estadia por aqui! — disse Lukas.

— Mas é claro que eu vou cara. Ver esse hotel lembrou do tempo que éramos crianças e costumávamos viajar por toda Sinnoh com nossos pais. Bons tempos, sinto saudade dessa época...

Os jovens ficaram por um tempo vendo tudo nos quartos e decidindo quem ficaria em cada quarto. Provavelmente as garotas ficaram em um e os meninos no outro, mas havia um problema: Só haviam quatro camas, e eles estavam em cinco.

— Bom, temos quatro camas de casal e estamos em cinco... — concluiu Stanley.

Dawn sugeriu que as duas garotas dormissem em uma mesma cama de casal, mas desse modo um dos garotos ficaria no mesmo quarto que elas, e ninguém pretendia deixar que isso acontecesse. Os três jovens se reuniram e decidiram tirar na sorte par ver quem ficaria com as camas, e no fim das contas Luke fora o sorteado para dormir no sofá.

— Vocês tramaram tudo isso contra mim. Mas não tem problema, esse sofá parece ser melhor do que a minha cama de casa mesmo. — disse Luke, colocando suas coisas ao lado do sofá.

— Oh, o Senhor Lucky é realmente um cavalheiro deixando a cama para as garotas. — brincou Stanley.

— Oe. É bom não me provocar cara, se não eu te derrubo da cama de noite.

Enquanto os garotos continuavam a decidir quem iria dormir nas camas, Vivian surgiu animadíssima apontando para o único banheiro do quarto com euforia.

— Eiiiiita!! Vocês já viram esse banheiro?! Parece uma piscina lá dentro!! Acho que até um Gyarados caberia, é imensooooo!!

— Eu notei algo também, esses dois quartos possuem um único banheiro. E parece que os dois quartos podem se interligar nesse banheiro também. Que diferente... — comentou Stanley.

— Ih, isso vai causar problemas. — riu Luke.

— Nem pense em fazer nada Senhor Luke, eu vou ficar de olho em você nesse hotel pra que você não saia da linha. — sorriu Dawn.

Vivian entrou no banheiro e em seguida voltou carregando diversos pequenos frascos.

— Ahh, amostra grátis dos xampus e dos sabonetes do hotel!! Que graça esses frascos pequenininhos!! Vou levar tooodos pra mim!!

— Ai, ai... Esse povo caipira... — disse Stanley, fazendo os outros rirem.

Os jovens nem sequer saíram do imóvel naquele dia, o próprio hotel era como uma cidade, ele fornecia tudo que alguém precisasse. Lukas ficou fascinado com um imenso aquário que trazia diversos pokémons aquáticos raros, era possível ver Magikarps curiosas e grandiosas Mantines passando lentamente pelos vidros acompanhada de pequenas Remoraids que seguiam com dificuldade a criatura cartilaginosa. Lindos Lumineons balançavam suas caudas em um movimento suave acompanhado de pequenos Finneons, Horseas escondiam-se próximos de Clamperls que pareciam brilhar como uma verdadeira pérola, aquele aquário era apenas de enfeite, mas rapidamente prendeu a atenção dos garotos que se encontravam maravilhados com a beleza daquelas águas límpidas.

— Droga. Agora eu quero um pokémon aquático. Estou precisando desse tipo pra melhorar a ofensiva de meu time, acho que ele está um pouco desequilibrado...

— Você ainda terá sua chance para capturar um, Luke. Vamos dar uma volta pelo hotel, ainda tem tantas coisas que eu gostaria de ver!! — sorriu Dawn com um brilho em seu olhar, segurando Luke pelo braço e rapidamente puxando-o para os infinitos corredores do resort.

O grupo separou-se por um momento. Lukas parecia interessado em aprender novos pratos com o chef de cozinha local, as duas garotas já haviam desaparecido de vista assim que avistaram as lojas, enquanto Luke e Stanley andavam pelo salão de jogos à procura de algo interessante para fazer.

Luke caminhou com seu rival até uma pequena máquina daquelas com ganchos que pegam ursinhos. O garoto parou por um momento e observou um pequeno Piplup de pelúcia que jazia caído em meio dos outros bonecos. Ele sorriu por lembrar-se de Dawn, e sabia que a garota gostaria de ganhar um daqueles.

— Você vai tentar pegar um? — perguntou Stanley.

— É claro que não, eu lá tenho cara de quem fica nessas máquinas de criança tentando pegar esses objetos ilusionários nessa programação extorsiva que na verdade funcionam como uma forma de roubar dinheiro das pobres crianças sem coordenação motora?? Não cara, odeio essas máquinas... — respondeu Luke.

— Garotas gostam de ganhar ursinhos de pelúcia.

— Eu não vou ficar que nem um idiota tentando pegar ursinhos ridículos nessa máquina.

O garoto logo seguiu seu caminho até que o movimento mais em frente chamou-lhe a atenção. Luke adentrou em meio a multidão que parecia assistir a uma batalha pokémon. Renomados treinadores pareciam batalhar naquele local, Stanley pôde ouvir comentários de pessoas que diziam que os membros da Elite 4 estavam no hotel. Os dois garotos rapidamente interessaram-se pela batalha e foram procurar um lugar para tentar assistir a luta.

— Senhor, é verdade que os membros da atual Elite dos 4 estão presentes no hotel? — perguntou Stanley.

— É sim, garoto. Dois deles estão fazendo uma batalha demonstrativa agora mesmo!

Luke e Stanley rapidamente procuraram um lugar para tentar assistir aquela disputa. No campo haviam dois Pokémons raríssimos na região, criaturas vindas de continentes distantes e que representavam a capacidade de luta daqueles treinadores. Um Arcanine e um Feraligatr enfrentavam-se em meio à arena com grande fúria, ambos pareciam conhecer o outro perfeitamente de modo que previssem cada golpe do oponente. Parecia que os dois treinavam juntos há muito tempo, o que levava os jovens à conclusão de que seus treinadores eram amigos ou companheiros de batalha. Não demorou para que Luke percebesse quem realmente batalhava, revelando assim dois dos mais poderosos treinadores de Sinnoh.
Um dos rapazes na arena de batalha não era muito alto, ele tinha cabelos loiros e olhos verdes e em seu rosto estava estampada um sorriso fotogênico. Ele era extremamente belo, algumas mulheres assistiam a batalha só por conta dos membros da elite serem muito atraentes. E de fato isso fazia muita fama entre as treinadoras mulheres. Seu nome era Lins, um dos integrantes da Elite dos 4 e perito em Pokémons aquáticos. Em frente do rapaz jazia o grande Feraligatr,

O segundo rapaz na arena aparentava ser mais velho. Ele tinha cabelos vermelhos, e tinha um par de fones de ouvido como alguém que claramente não levava a batalha a sério e só fazia aquilo por brincadeira. Seus olhos eram da mesma cor de seus cabelos e exalavam a segurança e a veracidade que seu elemento lhe atribuía  Seu nome era Kyle, perito em Pokémons de fogo com um lindo Arcanine de pêlos perfeitamente cuidados ao seu lado.

— Tira a porra dos fones de ouvido!! Quando perder não vai colocar a culpa na música dizendo que ela te desconcentrou. — disse Lins.

— Me deixa em paz, a música me acalma. Não me subestime, você sabe que estamos apenas começando essa batalha. — respondeu Kyle.

Luke e Stanley podiam claramente ouvir os comentários das mulheres ao seu lado. Era a primeira vez que eles se encontravam com os atuais membros da Elite. Luke riu ao perceber que Lins apesar de ter uma aparência educada a requintada na verdade falava como ele próprio, às vezes as aparências enganavam.

Kyle ordenou que seu Arcanine rapidamente atacasse o adversário com um Thunder Fang. O cão saiu de posição de defesa e avançou na direção de Feraligatr, e com sua mordida eletrizada, rapidamente aplicou um golpe no crocodilo que recebeu um grande dano.

— Essa ataque já tá manjado, revide com o Hydro Pump! — continuou Lins.

O pokémon lançou uma explosão de água em direção do cão de fogo, mas Arcanine em um rápido movimento esquivou-se do impacto não recebendo dano nenhum. As pessoas aplaudiam toda a adrenalina da batalha,  Luke estava fascinado ao ver dois membros da Elite 4 enfrentando-se um local como aquele. Por um momento foi como vê-los como seus próprios adversários, e de certo modo ele sabia que ainda deveria treinar muito para um dia poder desafiá-los.

— Esses caras são muito bons, olha só a combinação de golpes que eles utilizam! Os dois fazem jus ao cargo que exercem, eles são excelente treinadores!  — disse Stanley.

— Cara, ainda preciso treinar muito para um dia poder enfrentá-los. — comentou Luke.

Os dois garotos saíram da sala com o término da batalha, mas em momento algum a multidão na arena de batalha começou a dispersar-se. Os dois caminhavam lentamente quando Stanley pôde ver que os dois integrantes da liga agora aproximavam-se de onde eles estavam. Lins como sempre estava rodeado mulheres, enquanto Kyle parecia descontraído com seus fones de ouvido. No momento em que eles passaram ao lado dos jovens Stanley não poupou seus elogios.

— Os senhores fizeram uma batalha fantástica agora a pouco. — elogiou Stanley.

— Nós somos os melhores, garoto. O que quer que façamos? — respondeu o loiro com seu jeito convencido.

— Ignora o Lins, digamos que ele sofra de uma séria doença de egocentrismo. — respondeu Kyle.
        — Ae Cabeça de Fogo, fica quietinho na sua!
O integrante da elite suspirou e dispensou o amigo com um aceno, em seguida retomando a conversa com Luke e Stanley.
       — Nós agradecemos o elogio. Vocês também são treinadores?

— Isso aí, vamos treinar para um dia desafiar vocês! — respondeu Luke, apontando para os dois rapazes. Lins caiu na risada ao ouvir aquilo, Kyle deu um leve sorriso e em seguida arrumou a boina na cabeça de Luke.

— Então treine bastante garoto, espero que um dia você consiga. — sorriu Kyle, tentando ser gentil com os jovens.

Os dois membros da elite continuaram seguindo seu caminho deixando os garotos para trás, Lins esticou seus braços enquanto Kyle caminhava com as mãos em seu bolso, sendo que o parceiro não pôde deixar de comentar.

— Como esses novatos querem ganhar da elite se ninguém nunca mais passou do oitavo ginásio? Cara, fazem anos que não tenho uma batalha decente, no dia que algum treinador ganhar do Volkner esse cara vira uma lenda. — disse Lins.

— A nova geração de treinadores em Sinnoh é muito fraca, mas eu não vejo o por que de acabar com os sonhos desses jovens. Quem sabe algum dia a gente encontre um garoto que realmente faça as batalhas Pokémon voltarem a valer a pena. — disse Kyle.

• • •

Agora era Lukas quem caminhava no hotel à procura de algum conhecido, e não demorou muito para que a um certo ponto se deparasse com Vivian. A garota lutava para convencer seu amigo a entrar em um casino, mas pela idade de ambos Lukas já tinha em mente de que seriam barrados logo na entrada. As cores e pessoas daquele local chamavam a atenção de qualquer criança, lhes parecia interessante entrar lá e poder jogar aquelas estranhas máquinas que produziam dinheiro. Era o sonho de Vivian poder frequentar um lugar como aquele.

— Eu quero entrar, eu quero entrar!! Lukas-kun, vamos dar uma olhada nesse casino, eu nunca entrei em um!

— Que bom que não entrou né, olha só a nossa idade! Só gente de maioridade pode entrar Vivian, vamos procurar outra coisa pra fazer.

— É só uma olhadinha, rapidão!! Ninguém vai ver a gente!

Os dois jovens se aproximaram e logo puderam notar o movimento dentro do casino. Enquanto Vivian observava tudo lá dentro Lukas mantinha a guarda do lado de fora, quando pôde perceber um garoto sentado em um sofá observando-os.

— Vocês não são muito novos para entrar em um casino? — perguntou o garoto, fazendo Vivian virar-se imediatamente.

— Ah... A gente só estava... dando uma olhada. — comentou Vivian meio sem graça.
 Mas assim que a garota virou-se ela pôde perceber que parecia ser uma criança que conversava com ela. Vivian não era de levar desaforos, principalmente de desconhecidos, em seguida respondendo-o de certo modo provocativo:
 — E eu pergunto o mesmo, você não é muito novo para ficar andando por aí sozinho?

— Eu tenho vinte e três anos. — respondeu o garoto meio sem graça.
Vivian arregalou os olhos parecendo não acreditar na idade daquela criança à sua frente. Lukas instantaneamente percebeu de quem tratava-se, um garoto de cabelos prateados e sempre vestido de branco só poderia ser um dos famosos integrantes da liga. 

— Você é o Mark da Elite dos 4, não é? — perguntou Lukas.

— Oxi, v-você é da elite?! Mil desculpas, eu não quis ser ignorante com você!!

— É normal as pessoas me confundirem com uma criança. Eu já estou acostumado, não precisa ficar preocupada.
Por ser uma treinadora nativa de Johto, Vivian não conhecia muito bem a Liga de Sinnoh, sentindo-se extremamente sem graça por faltar com respeito para alguém tão importante. O garoto era muito baixo parecendo ter a estatura de uma criança, e isso era constante motivo de piada entre os outros membros da elite. Seus cabelos pareciam ser de um tom prateado, assim como as roupas que vestia no momento. O garoto era muito elegante, a postura na qual ele se encontrava revelava sua etiqueta. Seu nome era Mark, ele era um dos integrantes da Elite dos 4, especialista em Pokémons fantasmas.

 Os dois se desculparam pelo ocorrido e em seguida sentaram-se ao lado de Mark para conversar um pouco. Ele era muito gentil e educado, dominava perfeitamente a norma culta da língua o que demonstrava seu alto grau de estudo. Lukas sentiu-se honrado em poder conhecer um dos integrantes da Elite. Afinal, eles nem faziam ideia de que poderiam encontrar pessoas tão famosas naquele hotel.

— O que trás jovens treinadores como vocês à um hotel tão sofisticado? Estão acompanhado de seus pais? — perguntou Mark.

— Na verdade nós viemos como um convite de Glenn Combs.

— O ex-elite? Um treinador fenomenal, pertencia à época em que a Liga Pokémon de Sinnoh estava em seu auge. Não me surpreende que poucos treinadores saibam quem somos, à muito tempo ser um membro da elite perdeu sua fama devido à falta de competitividade na liga. Está para completar quase um ano que não recebemos desafios. — respondeu Mark.

— Dizem que o oitavo líder de ginásio pretende deixar o ginásio e enfrentar a Liga. Isto é verdade? — perguntou Lukas.

— Refere-se ao Volkner? Ele é um excelente treinador, mas há muito tempo perdeu sua consideração por batalhas. Ele ignora desafios se souber que o adversário não tem potencial, acho que até o fim do ano ele pretende batalhar contra a elite caso nenhum treinador derrote-o.

— Então pode ficar tranquilo, porque logo o meu irmão vai acabar com ele! — brincou Lukas.

— E quem seria o seu irmão?

— Luke Wallers, ele está enfrentando os ginásios e eu os contests.

Mark ficou extremamente surpreso ao ouvir o sobrenome Wallers. Ele sabia que aquele garoto lhe lembrava alguém, mas em momento algum lhe passara na mente que eram filhos do ex-campeão Walter Wallers.

— Isso quer dizer que você é um dos filhos de Walter? Minha nossa, esse homem foi quem me inspirou a tomar meu caminho em uma jornada, mas infelizmente ele foi derrotado antes que eu pudesse ter a honra de encontrá-lo em uma batalha. — disse Mark — Nossa, agora sou eu quem estou surpreso por deparar-me com os filhos de uma verdadeira lenda. É um prazer conhecê-los.

— Lukas-kun, você nunca tinha dito que era filho de um campeão! Aiiin, isso quer dizer que se eu casar com você eu serei tipo uma rainha? — perguntou Vivian.

— A-Acho que não. — comentou o garoto sem entender o que ela queria dizer.

A conversa estendeu-se por um tempo, Lukas apreciava a companhia do garoto que revelava seu vasto conhecimento sobre todas as áreas. Era como conversar com um amigo de escola, ambos compartilhavam os mesmos interesses, de modo que o integrante da elite adorasse saber mais sobre os contests que era uma área que ele não dominava com tanta destreza. Mark era um dos membros mais responsáveis da elite, e provavelmente um dos únicos que mantinha seu cargo conforme o combinado. Todos os outros membros haviam perdido o interesse por batalhas há muito tempo.

• • •


Enquanto isso, em uma das lojas do grande salão do hotel, Dawn parecia deleitar-se com todos os objetos de desejo de qualquer mulher. Ela simplesmente entrava nas bancadas, observava os produtos, e em seguida ia embora, afinal, ela não tinha dinheiro para comprar acessórios tão caros. Perfumes, roupas, bolsas, sapatos. Era como um verdadeiro shopping dentro daquele resort.

— Ah, a Vivian iria adorar esse perfume... — comentou Dawn, segurando um pequeno frasco de cor azulada.

Dawn tinha um singelo sorriso em seu rosto enquanto observava o frasco. De certo modo ela queria de alguma forma poder comprar aqueles objetos, mas suas condições financeiras nunca lhe permitira. Ela pegou o frasco e verificou o preço em sua embalagem, e arregalou seus olhos ao verificar o preço do produto, em seguida colocando-o imediatamente na prateleira novamente.

De repente, o pequeno frasco de vidro escorregou de suas mãos e estilhaçou-se no chão. Dawn deu um grito quando viu o objeto quebrado e os estilhaços espalhados. Era óbvio que ela não teria teria dinheiro para pagar o estrago, e sem os amigos por perto ela não passava de uma visitante no local, uma vez que Luke e Lukas eram os responsáveis pela estadia.

Dawn não sabia o que fazer, por um momento ela ficou com as mãos em em sua face como se não acreditasse no que ocorrera, não demorou para que os atendentes da loja fossem verificar o ocorrido.

— E-Eu vou ter que pagar pelo perfume? — perguntou ela incrédula.

— Não há problemas senhorita, mas o preço do perfume será aplicado na hora da saída do hotel. — explicou o balconista.

— P-Perdoe-me, foi sem querer. O problema é que eu não tenho condições de pagar esse perfume. — desculpou-se ela.

— Senhorita, caso isso ocorra seremos obrigados a comunicar seus pais no mesmo instante.

Dawn calou-se quando ouviu o homem falar de seus pais, ela sentiu-se sozinha e culpada naquele instante sem saber o que responder, quando de repente, um homem alto de cabelos castanhos aproximou-se da garota e colocou a mão em seu ombro.

— Eu pagarei o perfume agora, eu sou o responsável por essa garota. — disse o homem.

— Tudo bem senhor, por favor siga-me até a recepção.

Ele usava óculos e vestia uma espécia de uniforme que de fato era muito elegante. Dawn não percebera de quem se tratava no instante, mas tudo que sentiu foi um imenso alivio. Dawn observou o desconhecido por um tempo, ela sentia que já o tinha encontrado em algum lugar, e assim que retornou ele agachou-se na altura da joven e e falou em um tom sério.

— Tome mais cuidado da próxima vez. — disse o homem.

— Muito obrigada, senhor. Você me salvou de um grande problema!

— Disponha. — respondeu ele de modo indiferente e ajeitando seus óculos.

Dawn ficou sem reação ao ver o homem sair de primeira instância, mas ela não poderia deixar que ele fosse embora sem agradecer propriamente.

— Por favor, permita-me fazer algo por você! O senhor me ajudou muito.

— Procure seus pais mocinha, só não vá causar encrenca.

Dawn ficou em silêncio por um momento. Aquele estranho homem parou, mas não olhou para trás. Dawn suspirou e levantou seu rosto.

— Posso ao menos perguntar o seu nome?

O homem parou e pela primeira vez Dawn pôde ver seu rosto com mais calma, ele tinha uma feição séria e lindos olhos azuis. Não demorou para que a garota imediatamente percebesse quem ele realmente era.

— Ahh!! O Senhor é Allen, da Elite dos 4!

— E qual seria o nome da senhorita?

— Dawn Manson.

Allen deu um sorisso e em seguida partiu, deixando Dawn sozinha sem entender muito bem o que acontecera. Provavelmente ela não tornaria a encontrá-lo, deparar-se com um dos integrantes da elite nunca lhe passara na mente, mas ela ainda sentia um aperto por não poder ter feito nada para retribuir o favor.

• • •


A batalha agora já havia terminado, Luke e Stanley pareciam ainda mais dispostos a treinar e um dia enfrentar a Elite. Kyle e Lins eram treinadores fenomenais, e isso encorajava cada vez mais as esperanças dos garotos. Luke esticou seus braços e continuou caminhando pelos vastos corredores à procura de seus amigos, pois já estava ficando tarde, e o cansaço pouco a pouco começava a bater.

 É melhor a gente procurar o resto do pessoal, já faz um tempo que nos separamos. — comentou Stanley.

— Ah, eu tava pensando nisso agora mesmo cara. A gente pode se encontrar lá no Hall principal? Eu tenho que ir... ao banheiro. — disse Luke.

— Tudo bem, só não vai ir junto com a descarga. — brincou o loiro.

— Tá bom Stanley, tá bom.

Luke continuou andando e retornou para o salão de jogos, ele aproximou-se de um caixa e comprou dez moedas das máquinas de gancho. Em seguida foi em direção da mesma máquina que possuía um Piplup de pelúcia e começou o desafio de conquistar seu prêmio.

No Hall principal Vivian e Lukas contavam sobre o ocorrido episódio do casino e também de como conheceram Mark, um dos membros da Elite dos 4. Coincidentemente, Stanley havia encontrado com outros dois membros, Kyle e Lins. Dawn contava a história de como um homem pagara o perfume que ela acidentalmente destruíra,  e com isso, todos se surpreendiam ao perceberem que haviam deparado-se com toda a Liga Pokémon. 
Eles aguardaram um tempo até que Luke voltasse, mas Stanley não pôde conter o riso ao ver o garoto carregando um pequeno Piplup de pelúcia em suas mãos. Ele aproximou-se gentilmente de Dawn e entregou-o para a garota, que parecia ter adorado o presente.

— Você comprou ele para mim...? — perguntou Dawn sem graça.

— Ué, não era você que tinha acabado de falar que odiava aquelas máquinas de gancho? — provocou Stanley.

— Cala a boca , se não acabo com tua cara. — disse Luke, fazendo o loiro cair na risada.

Os jovens agora seguiam de volta para seus quartos, após um dia cansativo no lindo Hotel Deluxe Heart eles já estavam totalmente exaustos. Vivian continuava fascinada com os roupões que eram dados para seus hóspedes, e por isso andava a todo momento exibindo sua roupa como uma lady
As garotas passavam horas no banheiro, Piplup e Shellos se divertiam enquanto os meninos esperavam pacientemente que elas terminassem o banho. Lukas continuava a cuidar perfeitamente do ovo que ganhara de Cynthia, uma vez que o pequeno mexia-se cada vez mais. Luke havia liberado seus Pokémons, Froslass jazia sentada próxima ao frigo bar, enquanto Gabite corria loucamente pelo quarto brincando com Pachirisu.
Depois de muitas horas, Vivian abriu bruscamente a porta do banheiro esticando seus braços para o alto. Ela vestia um grande roupão branco e uma tolha em sua cabeça.

— Adoooro roupões assim! Por mim eu moraria nesse banheiro a vida inteira, é tudo tão perfeito!! Eu não queria sair dessa banheiro por nada!

— Será que vocês não acabaram com a água do mundo inteiro, não? Faz uma hora que a gente tava esperando, podemos entrar agora? — perguntou Luke, que estava sentado na sala ao lado de sua Froslass.

— Prossiga Lucky-chan*, você vai adorar esse banheiro! — sorriu a ruiva.

Quando todos haviam terminado já era bem tarde, os jovens estavam cansados pelo horário que haviam acordado naquele dia, então não demorou para que eles caíssem no sono. Luke dormira no sofá que mais parecia uma gigantesca cama de casal, enquanto Lukas dormia ao lado do pequeno ovo. Dawn estava abraçada ao pequeno Piplup de pelúcia que ganhara, de fato ela sabia que Luke passara a ser mais romântico com ela depois daquele ocorrido. Todos haviam adorado a estadia naquele hotel, mas de fato a surpresas só estava começando. O dia fora muito cansativo, mas depois de todas as longas aventuras dos jovens era bom que eles descansassem por um tempo.

Com sua estadia no Hotel Deluxe Heart, os jovens agora aproveitam das melhores mordomias. O encontro com quatro membros da Elite dos 4 foi o suficiente para que eles percebessem que ainda há muito treino pela frente. Mesmo que os jovens agora durmam tranquilamente em seus aposentos, eles sequer imaginam uma estranha sombra que cada vez se aproxima mais dos aposentos. O que será que pode vir a acontecer?


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