Diário de uma psicopata escrita por Knullruffs


Capítulo 9
Surpresa, mas não para mim


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem não cumpriu o que falou... Eu mesma.
Desculpem, sou uma péssima pessoa, mas tá aí mais um capítulo c:



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Deu o sinal para o inicio da aula. Fiquei lá e perto do horário em que Briona costuma ir retocar a maquiagem, fui ao banheiro e me escondi para ficar esperando ela chegar para “resolver” os meus problemas com ela.

Como eu esperava, ela chegou uns 2 minutos depois. Sai quando ela estava abrindo o seu estojo de maquiagem.

—Olá Briona – Falei com um sorriso doentio que a assustou.

—Luci o que você está fazendo aqui?

—Só vim resolver alguns probleminhas com você

—Que tipo de problemas?

—Ah, aqueles que envolvem você não deixar eu falar com o MEU amigo... – falei e fui chegando mais perto.

—Luci, o que você vai fazer? – Perguntou com tom e expressão assustados.

—Ah e mais uma coisinha, não gosto quando você me chama de Luci, prefiro que VOCÊ me chame de Luciana. – Falei colocando as luvas que estavam e meus bolsos. –Briona, tenho uma notícia para te dar – Falei e fui chegando mais perto dela – Você nunca mais vai ver a luz do sol... – Falei estendendo a mão para pegar o cabelo dela.

—Como assim? Luci...ana, o que você vai fazer? – Seu tom agora era quase desesperado.

—Nada de mais... Prepare-se você vai sentir uma pontadinha – Falei e dessa vez peguei uma boa quantidade de cabelo e, antes que ela pudesse gritar, bati a cabeça dela no espelho. O espelho se espatifou, mas eu sabia que ela ainda não estava morta... Peguei um pedaço do vidro que estava no chão perto dos meu pés e perfurei o seu coração e logo depois a sua cabeça. Espirrou um pouco de sangue em meu rosto, mas nada que pudessem me incriminar. Lavei meu rosto, tirei a luva e coloquei no saco que eu trazia em meu bolso. Não poderia deixar provas de que tinha sido eu.

Sai do banheiro bebi água para me acalmar um pouco e depois sai correndo para a sala gritando.

—Socorro, tem uma aluna morta no banheiro... Tem uma aluna morta no banheiro.

Logo todos os alunos saíram de suas salas junto com os professores e foram para o banheiro. Todos ficaram surpresos e chamaram o diretor. Ele por sua vez mandou que todos se acalmassem e fossem para as suas salas.

—Esperem, antes quero que a pessoa que a achou aqui venha para a minha sala.

O segui. Chagando a sua sala ele pediu que eu sentasse. Eu estava tremendo (eu sei, sou uma ótima atriz). Ele pediu que eu me acalmasse e contasse a história.

—Eu não estava me sentindo bem, por isso decidi ir para a enfermaria, mas na metade do caminho decidi beber água e fui para a enfermaria pelo caminho perto do banheiro, quando cheguei lá, eu a vi, e vi também uma pessoa com roupa preta lavando as mãos, quando eu cheguei mais perto para ver quem era, a pessoa me viu e pulou a janela do banheiro.

—Então a senhorita viu quem era?

—Não senhor, desculpe – Depois disso eu fiz uma cara de culpa e comecei a chorar (é sério, eu mereço um Óscar)

—Calma tudo bem... é vou ligar para os seu pais para que eles venham buscá-la. Você não está em condições de assistir ás aulas.

Em pouco tempo meu pai chegou. Eu entrei em seu carro e ele me levou para casa. Chegando lá ele me abraçou.

—Você quer que eu fique aqui hoje? – Ele me perguntou preocupada. Como eu estava bem, e naquele momento eu estava com vontade de rir da cara de todos que acreditaram em mim, e que a morte de Briona foi tudo culpa de um assassino que entrou na escola, disse que não. – Está bem. Vou deixá-la sozinha para que se recupere do que aconteceu. – Depois de falar isso ele foi embora.

Fui para o meu quarto e quando me certifiquei que realmente estava sozinha comecei a rir. Não podia acreditar que realmente tinham acreditado em mim.

Essa semana seria perfeita. Mesmo que hoje já fosse quarta seria muito bom. Aproveitei para dormir um pouco e descansar, matar pessoas é muito cansativo.

Acordei com uma pessoa passando a mão em meus cabelos. Era o Chris (droga tinha esquecido a porta destrancada...)

—Você está bem? – Ele preguntou assim que percebeu que eu tinha acordado.

—Estou – Falei lembrando do que eu avia feito – Como foi o resto da aula?

—Pouco depois de você ir embora o diretor liberou a gente.

—Pera, que horas são?

—Deve ser uma 2 horas. Por que?

—Eu dormi por quanto tempo?

—Sei lá quando eu cheguei você já estava dormindo...

—Ah. E a quanto tempo você está aqui?

—Sei lá... faz uma 2 horas também... – Eu olhei para ele com um olhar duvidoso – Okay... eu tô aqui faz uma 4 horas.

—Você por acaso não me viu babando e roncando né?! – Falei e ele começou a rir.

—Na verdade não. – E então ele ficou sério. – Mas eu ouvi você dizendo coisas estranhas... Tipo: “A culpa foi minha!! Por que eu fiz isso?!” Olha Luci, não se culpe por isso, poderia ter acontecido com qualquer um..._ Quando ele falou isso, eu comecei a chorar. Não sei por que eu estava chorando. Não devia estar. Estava feliz pelo que eu avia feito, não estava?? Não sei. Estava tudo tão confuso na minha cabeça. E então eu desmaiei.

Acordei e não estava mais no meu quarto. Tinham quatro pessoas me observando. Não conseguia identificar. Estava tudo borrado. Tentei me levantar mas um braço me impediu, quando ia tentar lutar contra o braço para tentar me levantar minha visão voltou ao normal e eu pude ver quem era. Christopher estava me impedindo de levantar.

—O que houve? – Foi o que eu consegui perguntar depois de muito esforço.

—Nós também não sabemos. – Meu pai falou. – Nós a trouxemos para cá depois que o Chris ligou dizendo que você tinha desmaiado. –Foi então que eu percebi que o cá que o meu pai quis dizer era o hospital.

Chris me olhou com cara de pena. Eu odeio quando fazem isso. Então percebi que John estava ao seu lado.

—Oh, você também veio. –Falo olhando para o John.

Meu pai olhou para Anne, que estava ao lado dele, e falou que ia comprar alguma coisa para eles comerem, e ela se ofereceu para ir junto.

—Não posso acreditar, em um dia só morre minha namorada, e você vai parar no hospital... – Ele falou isso e percebi que lagrimas ameaçavam cair do olho dele. Isso me assustou, afinal, nunca tinha visto ele chorando. Eu não sabia o que falar. Ele então chegou mais perto de mim e sussurrou em meu ouvindo – Promete que vai ficar bem.

A única coisa que eu consegui falar foi um prometo quase inaudível. Foi então que eu lembrei que o Chris estava no quarto também.

—O que aconteceu? – Eu perguntei e ele me olhou um pouco confuso.

—Eu não sei, primeiro você começo a chorar e dizer que a culpa tinha sido sua, e depois você desmaiou.

Está bem, eu realmente devo estar me sentindo culpada pelo que fiz... Mas eu não deveria, foi ela quem me forçou a fazer isso. Foi tudo culpa dela.

—Olha Luci, eu sei que é difícil para você, ainda mais porque você foi a primeira a vê-la, e o diretor disse que você também viu a pessoa que a matou... mas a culpa não é sua. Você não iria conseguir salvá-la. – Dessa vez foi John que falou.

O medico entrou no quarto e nos olhou.

—Senhorita Luci, você poderá sair daqui mais tarde, mas só se comer alguma coisa. – Ele falou e me olhou. Eu não estava com a mínima fome. Mas eu queria sair logo de lá.

—Ok – Falei e o medico falou para a mossa que levava a comida entrar.


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