Os Deuses da Mitologia escrita por kagomechan


Capítulo 85
PAULO - E viva as línguas derivadas do latim


Notas iniciais do capítulo

olá! desculpa a demora! eu tava me mudando (na real q ainda tá o caos aqui mas enfim...)
sejam bem vindos à um capítulo novo e bem importante.
aqui começam as explicações e teorias de várias partes das tretas. mas, também tenho que salientar q o narrador dessa vez é o nosso querido Brazuca, o Paulo ♥ o problema é q... né... dizem em PdA q o Paulo entende inglês mas não fala. e eu não sou cruel a ponto de botar todas as falas do resto da galera em inglês. assim, esse capítulo é bem poliglota e eu espero q vcs consigam diferenciar quando a fala está em português de fato ou quando o personagem falou em inglês mas tá escrito em português pra vcs entenderem. qualquer fala q n foi dita em português está em itálico.

ps: o Paulo na edição americana original tá sendo chamado de Paolo. mas no Brasil botaram ele como Paulo pq né... bem mais BR q Paolo.



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PAULO

Às vezes, quando você está fora do Brasil, a sensação que se tem é que tem brasileiro em toda parte. E de fato tem bastante brasileiros por todo lado que se olha aqui nos Estados Unidos. Principalmente lá na Flórida. Mas, dentre os semideuses do acampamento meio-sangue, e agora magos, não tem tantos. Devo admitir então que fiquei aliviado em conhecer a Cleo. 

Eu queria ajudar os outros no meio daquela confusão toda. Mas o idioma costumava ser um problema frequente. Admito que perdi boa parte da treta por vários motivos, mas agora estava querendo acompanhar melhor e tentar ajudar. Mas foi pura coincidência o pessoal ligar para Cléo na casa do Brooklin bem quando eu estava lá. 

—Tem alguém te ligando - eu disse para Cléo ao ver o iPad dela tocar enquanto já pegava outro pão de queijo.

Ela se levantou deixando o pão de queijo dela de lado e correu até a parede onde o iPad que estava carregando na tomada até então. 

—É a Sadie… - disse a Cléo trazendo o iPad para a mesa da cozinha para ficar no meio do nosso pequeno lanche.  

Era reconfortante ouvir português de novo, por isso eu tinha ido até a Casa do Brooklin. Inglês toda hora chega a cansar algumas vezes. Especialmente porque eu não falo muito bem então acabo ficando frustrado com minhas tentativas de falar. 

Eu simplesmente continuei comendo e acompanhando ela com o olhar enquanto ela atendia a ligação e apoiava o iPad precariamente contra a caixa do suco de laranja para que ficasse de pé durante a conversa. 

Oi. Tudo bem aí pelo México? — perguntou Cléo trocando pra um inglês lindo que me deixava com inveja. 

Mais ou menos… - respondeu Sadie virando a câmera do celular e mostrando que estava todo mundo.

Pela imagem, vi que todos pareciam estar num jardim e por "todos", incluo até umas pessoas que eu não conhecia. Eles aparentemente também tinham usado uma fonte do tal jardim para abrir uma mensagem de Íris para o acampamento meio sangue. Pela mensagem de Íris, eu consegui ver Grover, Rachel, Drew, Kayla, Austin e Quiron. 

Fiquei curioso pra saber onde no México eles estavam, só sabia que tinham ido para Teotihuacan, segundo Cléo. Todo o resto era total novidade para nós. 

—Paulo?! - questionou Will me vendo na câmera do Skype. 

— Oi…. - respondi acenando para a câmera. Ao menos um oi eu conseguia dar em inglês. 

— Desde quando você tá aí? - perguntou Will. 

—Ahm… - eu disse olhando com o canto do olho para Cléo com medo de errar as palavras e a gramática - Four… hours… ago?

O aceno de cabeça e o joinha que Cléo fez foi indicativo o suficiente de que ao menos eu lembrava como se falava "4 horas atrás". Eu odiava parecer o Tarzan falando, mas era o que tinha pra hoje.

Não acredito que primeiro me deixam para trás e agora ligam atrás de minha ajuda! - reclamou Drew pela mensagem de Íris. 

Ligamos pros outros, você tá aí de brinde e pura sorte sua. — rebateu Sadie. 

Eu sinceramente fiquei chocado, mas, do meu lado, Cléo estava era segurando a risada. 

Qual a novidade pra estarmos todos reunidos assim? — perguntou Cléo antes que uma briga começasse. 

Queríamos discutir com o máximo de gente possível. — disse Annabeth - As caçadoras de Ártemis parecem estar ocupadas. Não estão até atendendo. Então vai ter que ser só nós. 

O que aconteceu dessa vez? - perguntou Grover pela mensagem de Íris. 

Muitas coisas. - disse Annabeth - Primeiro, bem, as coisas aqui no México certamente não estavam tão boas quando chegamos. Perdemos Naunet de vista e arrumamos alguns inimigos novos, mas acho que conseguimos também algumas informações novas. E também perguntas novas. 

—Estou sinceramente com medo de saber dessa lista nova de inimigos, então vamos focar no resto. — pediu Grover. 

—Entramos na pirâmide do Sol, em Teotihuacan. Ela estava protegida por um escudo de magia e tinha um pilar roxo mágico que saia do centro dela e ia até onde o olho alcançava. Tinham alguns monstros lá e vários deuses também. Acho que por pouco não nos encontramos com Naunet. Dentro da pirâmide encontramos um poema que ficamos em dúvida se era uma profecia ou algo mais. — explicou Annabeth. 

—Eu perguntei pra Apolo, ele disse que não parece uma profecia. — disse Anúbis. 

—Você falou com meu pai?! — perguntou Will surpreso, pela cara era novidade. 

—Como ele tá? — perguntou Kayla. 

—Ahm...Bem, acho…Apolo parece preocupado com vocês. - disse Anúbis - Ele e Hades queriam saber o resultado dessa reunião. Mas Hades cansou de esperar já e estou falando agora só com Apolo.

Eu esperava ver ao menos Apolo ali, mas nada. A não ser que ele estivesse com outra forma ou talvez eu tenha entendido errado. Porque olhei ao redor no jardim e não vi nenhum dos dois. Também não vi nenhum fone ou algo do tipo com Anubis. Talvez era um truque de deuses então? Decidi aceitar aquilo sem questionar. Se questionar demais as coisas quando se é semideus, você pode ficar maluco. 

—Pera, meu pai também? — perguntou Nico - Como isso começou? 

— Aconselho falarem sobre essas coisas que não precisam incluir à todos nós mais tarde. — disse Quiron - Tem muita gente aqui. Se perdemos o foco não conseguiremos conversar sobre as coisas importantes direito. 

—Qual o texto que viram na pirâmide? - perguntou Rachel. 

—Na contagem conjunta do espiritual e material. - citava Anúbis enquanto Cléo já desesperadamente pegava o celular e anotava no bloco de notas cada palavra do tal texto da pirâmide - Na lua e na música a sorte aparece afinal. Nos caminhos para o céu as mazelas que se espalhem, Com água, sangue e coragem. Um futuro novo seja escrito em contraste com o passado proscrito.

—Concordo com o Apolo. - disse Rachel parecendo pensativa— Não parece uma profecia. 

— Eu andei pensando… - disse Anúbis - Não acho que foi mero capricho terem feito tudo isso nas pirâmides por aqui. Muitas pirâmides são consideradas como "caminhos para o céu". Já falamos dos dilúvios que muitas civilizações têm em comum, pirâmides também são coisas que muitas construíram em comum. 

—Várias civilizações fizeram pirâmides? - perguntou Magnus - Achei que só os astecas, maias e egípcios. 

—O Sudão é cheio de pirâmides núbias. — disse Carter - Tem mais pirâmides que o Egito, inclusive. Existe também uma pirâmide romana em… bem, Roma. Alguns templos Hindus antigos na Índia e na Indonésia também tem uma estrutura interna piramidal, não sei se conta. Existem também algumas pirâmides gregas, pré-romanas e até em Camboja, acho. Mas claro, a fama fica com egípcios, astecas e maias na maioria das vezes. Não pra menos, muitas dessas outras são bem menores ou estão em estado de conservação bem precário. Sem falar que muitos desses se inspiram principalmente nas pirâmides egípcias que chamavam a atenção de vários povos por vários séculos. A de Queops foi a construção mais alta do mundo por muitos séculos afinal de contas.

—Tem uns mausoléus chineses também que têm forma de pirâmide. - disse Anúbis - Por mais que estejam meio que embaixo de umas camadas de terra. 

—O que são pirâmides "núbias"? — perguntou Percy e agradeci por ele ter perguntado. Eu também não conhecia a palavra.

—Os núbios, logo ao sul do Egito. — disse Carter - Foram um dos inimigos de mais longa data do Império Egípcio. Estavam constantemente brigando por território e dominância entre si. A Núbia ficou muito tempo sob a conquista do Egito, e vice versa. A cultura das pirâmides egípcias acabou se espalhando até a Núbia.  

—Não me diga que vamos ter que brigar com deuses núbios também. — choramingou Magnus. 

—Não tem mais tantos deuses exclusivamente núbios. — garantiu Anúbis - Muitos foram aderidos ao panteão egípcio como deuses menores e mesmo dentre esses, quase todos foram esquecidos. E tirando eu e Naunet, acho difícil qualquer outro deus egípcio ou egípcio de origem núbia, estar por aqui. 

—Não sei se fico aliviado ou triste. - disse Magnus - Não parece um destino legal. Ser esquecido...

—Não é… - garantiu um cara amarelo, mas bem amarelo mesmo, que eu não fazia a menor ideia de quem era mas chutaria que era um deus asteca ou maia - É um destino cruel o esquecimento. 

Do lado dele, um cara verde concordou com a cabeça com a fala do amarelo e, inclusive, Anúbis fez o mesmo. Os três pareciam bem tristes e Sadie até entrelaçou a mão dela com a de Anúbis. Eu senti que tinha história ali. Talvez algum deus que eles conheciam que foi esquecido. E .. era impressão minha ou "esquecido" parecia ser o sinônimo de "morto" para seres imortais?

—Paulo, Cléo… - disse Nico - Questi sono Zac e Yac. Sono divinità azteche.

— Legal! - disse Cléo olhando para mim e sussurrando - Será que os tupi também existem? Tipo Tupã ou… ou quem sabe até a Iara ou o Curupira!

Qual é qual? — perguntei pro Nico em português mesmo. O italiano dele e o meu português costumavam se entender.

—Eu sou Zacatzontli - respondeu o amarelo e, por mais que português e espanhol tenham lá suas semelhanças, aquilo foi claramente um português - Ele é Yacatecuhtli. 

— Você fala português? - perguntei, em português, surpreso.

— Falo. - disse Zac num perfeito português enquanto cruzava os braços - Nós dois falamos. 

—Desculpa interromper mas… bem, voltando… até que faz sentido essa parte se referir as pirâmides. — disse Hazel - Ele fala para as mazelas se espalharem por elas e em Teotihuacan a briga, e consequentemente as mazelas, tiveram como centro a pirâmide do Sol.

—Em Chichen Itza também. — disse Zia - O templo de Kukulkan, onde lutamos, é uma pirâmide.

—Eles lançaram lá uma magia que tinha um pilar roxo que desintegrava tudo que tocava? — perguntou Nico.

—Não. - respondeu Alex - Mas parecia ser todo o centro do exército deles. 

— E eles fizeram um grande estrago tanto em Chichen Itza como em El Dorado. — disse uma menina loira que eu não sabia quem era.

Eu fiquei surpreso por ter ouvido falar em El Dorado. Nem tinha parado pra pensar na possibilidade da tal cidade toda feita de ouro realmente existir. Me perguntei com curiosidade se era parecida com a versão no filme da DreamWorks. 

Mas tá, eu tinha entendido até aqui as coisas. Nossos inimigos pareciam precisar das pirâmides para fazer o que eles queriam. Seja pra lançar magias roxas ou…

—Ei… eles falaram que fizeram um grande estrago em Chichen Itza né? - perguntei pra Cléo querendo confirmar que eu tinha entendido certo - Tipo… estrago do tipo que pessoas morreram e sangue foi derramado?

Cléo pareceu ter pensado a mesma coisa que eu e já ia transmitir a pergunta em inglês, mas a menina loira que tinha acabado de falar provavelmente era mexicana e entendeu meu português. Pois ela foi logo me respondendo em espanhol e viva as línguas derivadas do latim.

Sí, cuando llegamos, muchos murieron o resultaron heridos. - disse ela — Había mucha sangre. ah, mi nombre es Victoria.

—Paulo. Parece essa parte então, não? - me apresentei rapidamente e logo perguntei no confortável português para Cléo ou para Victoria, torcendo para o Espanguês dela fosse tão bom quanto meu Portunhol - "mazelas que se espalhem, com água, sangue e coragem. Um futuro novo seja escrito em contraste com o passado proscrito".

— Si…. - respondeu Victoria pensativa. 

— Além das pirâmides, eles precisam de sangue, água e coragem pra fazer o que eles precisam... - entendeu Cléo como se uma luz tivesse sido acesa e logo foi repetindo em inglês para os demais - Além das pirâmides, eles precisam de sangue, água e coragem pra fazer o que eles precisam… água para as enchentes que já sabíamos e que devem estar usando os rios para ajudar a fazer. Coragem porque, né, precisa. E agora sangue. Acho que eles precisam fazer uma grande bagunça também. Matar… ferir… para poder fazer o que querem. 

—Tipo pra ativar uma magia… talvez ativar aquele pilar roxo… - sugeriu Sadie. 

—Por isso atacar os astecas e os maias então? - perguntou Calipso aparentando estar inconformada.

— Temos que proteger o próximo lugar onde que mais sangue ainda seja derramado. - decretou Annabeth. 

—Qual o próximo lugar? - perguntou Percy. 

—Deve ser Las Vegas — opinou Alex - não deve ser uma mera coincidência Nyx estar lá.

De repente, Cléo se levanta e sai correndo me deixando sozinho com o iPad. O que me deixou desesperado e curioso.ao mesmo tempo. 

—Ei! Onde você vai?! - gritei enquanto ela ainda podia me ouvir.  

— Já volto! Vou pegar uma coisa!  - gritou ela de volta. 

Eu soltei um suspiro pesado torcendo para eu conseguir entender todas as coisas que eles dissessem e para que, se eu precisasse falar, conseguisse achar as palavras certas e não soasse muito errado. Mas, de preferência, que eu não preferiria não ter que falar nada. Cruzei os dedos para as coisas irem nessa direção. 

—Mas… qual a ligação disso e de Nyx estar em Las Vegas? - perguntou Frank - Não acho que tenha uma pirâmide antiga em Las Vegas. Só um monte de cassinos.

—Como sabem que Nyx está em Vegas? - perguntou Percy parecendo preocupado. 

— Hades falou. É um chute mas, lá tem o Hotel Luxor. — disse Anubis revirando os olhos - O hotel que tem uma imitação de uma pirâmide egípcia. 

— Parece que alguém não gosta do hotel. — disse Sadie baixinho.

—Não gosto. - admitiu Anúbis. 

—Isso… significa que pirâmides novas também são preocupantes então? - perguntou Austin com medo.

Nessa hora, Cléo voltou. Deixei o pessoal continuando a discutir enquanto tentava entender o que ela queria com aquele bando de papel que ela voltou segurando. 

—O que eu perdi? - perguntou ela.

—O próximo problema parece ser em Las Vegas, Nyx está lá. E talvez tenhamos que nos preocupar com as pirâmides novas também. - respondi depois de desligar o microfone da chamada para que a gente não atrapalhasse os demais.

—Pirâmides novas? - perguntou Cléo estranhando a informação enquanto abria um mapa mundi na mesa da cozinha - Tipo a de vidro que tem no Museu do Louvre em Paris.

—Tem uma lá?! - perguntei surpreso e ela afirmou com a cabeça que sim. 

—Onde o Carter falou mesmo que tinha pirâmides? - disse Cléo abrindo uma caneta e logo marcando vários X no mapa - O Egito tem várias, mas as mais famosas ficam em Gizé, logo ao lado do Cairo. As núbias… bem, Norte do Sudão, não sei bem onde. As astecas perto da Cidade do México em Teotihuacan, as maias perto de Cancún lá pra Tulum e não sei bem onde fica Chichen Itza.

Eu deixei a chamada rodando apesar de estarmos ignorando ela, e abri o Google maps para ajudar Cléo a marcar todas as pirâmides. Comecei pesquisando onde ficava Chichen Itza e logo o Google mostrou o ponto perto de Cancún também. 

—É perto de Cancún. Um pouco mais pra oeste. - disse pra ela mostrando no mapa e ela logo marcou também. 

—Carter também falou de Roma… - disse ela marcando a capital italiana - É cheio de obeliscos lá também. Não podemos esquecer deles. 

—Ele também disse que tinha umas na Grécia e na Índia. - lembrei ela - E outros dois países acho. Ah e os mausoléus chineses. 

— Mas onde na Grécia e na Índia? E a China é enorme! Onde nela? - perguntou ela - Eu nunca tinha ouvido falar. E… nas novas, temos Las Vegas…. E se as novas contam mesmo, a do Louvre.

Até então ela estava marcando com caneta vermelha, mas acho que julgou que precisava de outra cor pra isso e logo trocou por uma caneta azul para marcar os pontos de Las Vegas e Paris. 

—São pirâmides demais… - disse Cléo - não é que nem os obeliscos egípcios que uma quantidade finita sobreviveu. Se for contar todas as pirâmides de todas as civilizações, temos dezenas! Só com os egípcios e os núbios juntos já temos dezenas. 

—Acha que a gente está no caminho errado? - perguntei. 

—Não. - respondeu ela - Acho só que nossa preocupação não deveria ser todas elas talvez.

Ela então ligou o microfone da chamada novamente. Mesmo sem a gente respondendo, a reunião tinha continuado. Pela cara da conversa, estam discutindo sobre como lidar com Nyx em Las Vegas.

— Não gosto disso. - disse Annabeth trocando um olhar demorado com Percy - Deixamos Nyx com muita raiva da última vez que a vimos. E tenho quase certeza que ela prometeu uma vingança. 

— Como vamos lidar com ela? Quem vai? — perguntou Hazel - Eu ou Frank temos que voltar para Nova Roma.

—Temos que aproveitar a vantagem que temos de saber que ela vai estar lá. — disse Annabeth - Apesar de que, saber se ela estará sozinha ou não ajudaria bastante. 

—Se temos que aproveitar que já temos essa informação… — disse Kayla no momento que eu olhei com o canto do olho para Cléo para saber se ela já queria interromper a conversa para compartilhar o que queria. Pelo sinal que ela me deu, entendi que ela queria esperar mais um pouco - Por mais que eu não goste da ideia de… bem… o cara do raio… Tenho que concordar que parece inteligente…

— Ela é a deusa da noite. — lembrou Zac - qualquer coisa que envolva luz e dia parece ser uma aposta boa. Sem dúvida enviar algum dos filhos de Apolo seria uma boa ideia. 

—Eu vou. - se voluntariou Kayla fazendo os olhares de todos se atraírem para ela. 

—Tem certeza? — perguntou Leo.

—Precisam de um filho de Apolo né? Eu vou.Sei que vocês tem Will, mas eu me ofereço pra essa. — respondeu Kayla olhando então para Anúbis - Meu pai falou algo de ele ir ou não? 

Com certeza a ajuda de mais um deus ajudaria muito. Mas Anúbis simplesmente negou com a cabeça antes de responder. 

—Ele não chegou a responder. - explicou ele - Parece que está com certo receio de… desobedecer Zeus…

—Eu e Annabeth vamos também. — disse Percy - Não queria ter que enfrentar Nyx mas…. Ela provavelmente não vai me deixar em paz enquanto não resolvermos esse impasse. 

—Tá ligado que Las Vegas fica no meio de um deserto né? — perguntou Leo. 

—Ah tem as piscinas de hotéis de luxo. - respondeu Grover - mas se o Percy vai, eu também vou. 

—Saudades dos velhos tempos? — perguntou Percy rindo. 

—Tirando a parte de quase morrer, até que sim. — admitiu Grover com uma risada que parecia assustada. 

—Gente… - disse Cléo - Eu tava aqui pensando… se forem mesmo pirâmides o nosso foco. Podemos antecipar outros ataques. Mas existem muito mais pirâmides por aí do que obeliscos egípcios. E se tivermos que incluir as pirâmides mais recentes também, como o fato de em Las Vegas ter uma pirâmide num hotel, significa mais pirâmides ainda e lugares como Paris e sei lá mais qual pirâmides novas tem por aí. 

—Acho que podemos filtrar ao menos para as mais importantes. — disse Sadie - aqui no México é cheio delas, mas só se focaram na Pirâmide do sol e no templo de Kukulkan. 

— Na verdade… — interrompeu Victoria - Vocês falaram de várias magias na Pirâmide do Sol. Escudo e pilar mágico, poema mágico, deuses… em Chichen Itza as coisas mais notáveis foram o exército de Kukulkan e o próprio Kukulkan. Acho que o ponto de encontro em Chichen Itza ser uma pirâmide foi mera coincidência já que Kukulkan estava envolvido e o templo dele é uma pirâmide. 

—Só se focaram em uma então… -disse Sadie pensativa.

—Dentre todas, talvez a maior ou mais importante ou simbólica? - opinou Carter —Então… se for acontecer no Egito, por exemplo, seguindo essa lógica, seria na Pirâmide do faraó Khufu, também conhecido como Quéops. 

 


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Notas finais do capítulo

qualquer coisa q n tenham entendido, favor perguntar. o próximo capítulo já tá escrito com mais explicações. mas, qualquer coisa, se pelos comentários eu achar que preciso explicar mais alguma parte, eu vou altera-lo. exatamente por isso q n vou postar ainda ;D



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