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(Imagem, Ágatha)

P.O.V Ágatha Black.

—Eu escutei alguém gritando e vindo em minha direção e me virei, na hora eu só senti um tapa em minha cara, AIII ardeu, o lado esquerdo do meu rosto ardia, minha visão ainda estava meio turva, até que eu me ajeitei e vi certos cabelos ruivos que com certeza eram da minha “agressora”.-
Logo eu percebi que se tratava da Lilith, sim Lilith Brown tinha acabado de me dar um tapa na cara. O que isso significava? Eu não sei, mas eu provavelmente devia ter feito algo muito ruim.

—Solta ela Lili

Disse Rose puxando Lili para longe de mim.

—NÃO! Ela é uma puta mesmo!

Lilith gritou e veio em minha direção pronta para o ataque, mas Henri entrou no caminho da irmã e a segurou.

—Calma maninha, foi tudo uma brincadeira-Henri disse segurado os braços da irmã-Rose leva essa descontrolada pro castelo.

Rose logo obedeceu, pegou os braços da Lilith, mas novamente Lilith se soltou, Henri e eu não estávamos preparados, ela veio em minha direção e gritou

—Estupefaça.

Fui mais rápida.

—Protego! Lilith o que deu em você?-eu disse enquanto Henri e Rose olhavam aquilo abismados.

—ESTUPEFAÇA!-Lilith gritou novamente, seus olhos estavam cegos pela raiva, ela só queria acabar com a Ágatha.

—Protego, LILITH PARE COM ISSO!-Agatha já estava nervosa, não sabia o que fazer.

—Serpensortia-Lilith disse novamente e uma cobra apareceu, droga, eu já disse que odeio cobras?.

—DROGA LILITH!

Eu disse apavorada, merda, merda, merda! Nessa hora os gêmeos chegaram e Glória a Deus conseguiram pegar a cobra,e usaram Vipera Evanesca para cobra sumir, mas não acabou ali não, Lilith novamente veio ao ataque.

—estupefaça!-Lilith disse, só que dessa vez eu não fui tão rápida.-Ahahah Você e fraca Black!

Nessa hora eu voei para trás, cai no lago negro,tudo foi em câmera lenta, logo eu senti a água, como um lençol ela me acolheu, eu tentei não fechar os olhos mas não consegui, o problema só foi um, eu desmaiei, isso mesmo desmaiei. A questão era eu poderia sim nadar até à superfície novamente e acabar com a Brown. Mas eu estava desmaiada.

—DROGA LILITH!

Gritou Henri, ele olhou em direção ao lago esperando eu sair de lá com uma cara de quem estava para acabar com a Lilith, mas eu não sai(óbvio) eu estava inconsciente, Henri olhou para os gêmeos e logo entenderam o recado, eles tiraram os sapatos e correram para o lago negro. Rose estava desesperada ao lado das outras pessoas ali presentes, Lilith estava sem expressão, estava pálida e com medo, todos ali estavam. Medo da morte, medo da minha morte...
Eu estava nas profundezas do lado negro, não estava respirando, não estava viva...
Os três garotos me procuravam com suas vidas, e a cada segundo o desespero deles aumentava, o medo da morte aumentava. Meg,Eliza,Talia e Luna chegaram na beirada do lago e perguntaram a pessoa mais próxima o que havia acontecido. Quando explicaram para elas em um ataque de fúria Eliza e Talia pegaram suas varinhas e foram em direção a uma incrédula Lilith.

—SUA BRUXINHA DE QUINTA!-Gritou Eliza-VOCÊ QUER UM DUELO? ENTÃO TÁ BOM AQUI VOCÊ ARRUMA UM! EU E TALIA CONTRA VOCÊ E A PRINCE!

—Não seria uma luta justa.-disse alguém da multidão.

—Sim é claro, esqueci que a pirralha e do quarto ano! Então perfeito, Talia vaza!

—o que?-Talia queria duelar tanto quanto Eliza, mas sabia que Eliza sempre foi mais ágil em duelos.

—Vamos Talia eu quero fazer isso!-Nessa hora Talia se afastou dando assim espaço para Eliza e Lilith-Perfeito! Everte Statum!

—Protego-Lilith gritou-estupefaça!

—Protego! Estupore!

—Protego! Expelliarmus!

Eliza desviou do feitiço e lançou um estupefaça que com facilidade Lilith desviou. E ali estava duas garotas duelando em perfeita harmonia, ambas sabiam o que estavam fazendo, ambas duelavam perfeitamente, ambas eram incríveis. Mas enquanto isso um Gustavo desesperado me achou, no fundo do lago, meu corpo estava mole, eu estava pálida, aparentava estar sem vida, e foi assim que o duelo encerrou, quando Gustavo saiu da água com meu corpo em seus fortes braços. Gustavo estava aos prantos, Guilherme já estava soluçando. Henri estava tentando manter a postura de forte mas o desespero estava aparente. Luna e Meg estavam ajoelhadas chorando. Talia me olhava com os olhos marejados, Eliza não aguentou e caiu no choro, já Rose olhava para Lilith com raiva, e Lilith? Se encontrava em completo desespero e medo.
Gustavo começou a pressionar meu peito,a fazer a massagem cardíaca, ele começou a fazer respiração boca boca, nada estava adiantando, eu estava morta.

—Por favor Ágatha! Não faz isso comigo!-Gustavo dizia enquanto tentava me trazer a vida.

Theodore Goldin viu toda aquela confusão e foi lá ver, quando ele chegou e viu o meu corpo, foi instantâneo seus joelhos caíram sobre a terra e seus olhos se encheram-se lágrimas.

—DROGA ÁGATHA LOUISE BLACK! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO!-Gritava Gustavo, e logo depois eu “acordei” a água que estava dentro de mim foi saindo e acabei me engasgando, Gustavo me ajudou a sentar, ele estava completamento aliviado mas ainda tinha preocupação em seus olhos.
Ele me abraçou, beijou o topo da minha cabeça e disse.

—Não faça isso de novo amor.-eu o abracei de volta como resposta, ele me pegou no colo e me levou em direção a enfermaria, no caminho meus amigos foram atrás, até mesmo o Goldin, entramos na enfermaria a madame Lírios entrou em desespero ao me ver. Logo eu estava em minha cama deitada, madame Lírios expulsou todos da enfermaria e me deu uma poção de sono, eu adormeci por algumas horas mas depois acordei.
Eu ainda não tinha aberto meus olhos, mas senti que não estava sozinha, senti algo do meu lado, mas precisamente deitado comigo, senti o cheiro doce mas amadeirado, Eu sabia exatamente quem era, apenas pelo cheiro e pelo toque.
Eu abri meus olhos e vi um certo loiro, ele me olhava tão preocupado como se eu fosse de porcelana e pudesse quebrar a qualquer momento, suas mãos passeavam pela minha pele me causando arrepios, seu corpo estava próximo do meu, em qualquer outra situação eu até me sentiria desconfortável, mas naquela hora eu gostei disso. Ele estava colado em mim, me protegendo, me senti bem assim, me senti amada.

—O que você tá fazendo aqui Gustavo?-eu perguntei passando minha mão em seus cabelos.

—Vim te ver morena.-ele beijou minha mão-Você quase me matou de susto hoje.

—Desculpa-eu disse agora colocando a mão nas orelhas dele e fazendo carinho-eu não sabia que a Lilith ia tentar me matar.

—Nem me fale, Henri estava furioso com ela, nunca vi ele gritar tanto. Eles tiveram uma briga horrível e depois foram na diretora contar tudo.

—Oh! Lilith vai ser expulsa?

—ninguém sabe amor-ele disse acariciando minha mão-pode ser, eu vi ela chorando depois de sair da sala da diretora, Meg foi falar com ela.

—Meg?-eu estava um tanto quanto surpresa.

—Ela mesmo, estranho não? Elas nunca foram muito amigas. Mas vai entender-ele agora estava fazendo círculos com o dedo em meu braço-Você não deveria voltar a dormir?

—Talvez-eu disse ainda acariciando a orelha dele- e você não deveria estar no seu dormitório?

—talvez.

—Ah eu mereço! Vá logo Gustavo.

—Shhh não grite louca. São três horas da madrugada.

—eu não me importo.

—Percebi-nessa hora ela já estava de pé-Vai sentir minha falta morena?

—Talvez loiro.

Nessa hora Gustavo veio em minha direção, ele estava muito próximo, muito próximo mesmo, seus lábios quase encostavam nos meus, mas ele foi em direção a minha orelha, ele a mordeu o que me fez ter arrepios mas depois disse.

—Ate amanhã Black.

Nessa hora ele saiu, me deixando completamente confusa e maravilhada.
No outro dia os raios de sol me alcançaram fazendo assim eu acordar, estava de bom humor hoje, eu me levantei e sem autorização da madame Lírios fui em direção ao meu dormitório chegando lá todas as meninas estavam dormindo, aproveitei para tomar meu banho, tirei minhas roupas e me olhei no espelho, olhei para algumas cicatrizes que eu ainda tinha. Eram poucas confesso. Mas tinha uma que era a maior ela começava um pouco abaixo do meu peito esquerdo e ia descendo até o meu quadril e terminava do lado direito do mesmo.
Eu entrei no meu banho, coloquei a água mais quente o possível, lavei meus cabelos castanhos eles estavam longos, eu gostava disso.
Lavei meu rosto, lavei meu corpo, me senti revigorada. Sai do banho e vesti meu uniforme, para completar coloquei um all star vermelho,também fiz uma trança e estava pronta. Estava indo tudo bem, até que esbarrei com uma certa ruiva na porta do banheiro.
Droga!

—Sai do meu caminho Brown!-eu disse a olhando com indiferença.

—Ágatha me desculpe, ontem foi tudo uma loucura.

—UMA LOUCURA? É sério Brown! Você quase me matou! Agora me dê licença!

—eles disseram que você é o Gui estavam juntos...

Nessa hora eu dei um risada seca e sem graça alguma.

—E você acha que isso é motivo para quase matar alguém!!?!

—Essa não era a intenção...

—Você e louca Brown! Aaa mais uma coisa, nunca mais me chame pelo primeiro nome! É muito menos dirija a palavra a mim! Espero mesmo que a diretora tenha um pouco de vergonha na cara e te expulse do Castelo Bruxo! Sua desregulada.

Eu disse e sai pisando duro, fui em direção ao dormitório masculino bufando, cheguei no quarto onde Gustavo,Guilherme,Jensen e Henri dividiam.

—ACORDEM AGORA!-eu gritei abrindo a porta, logo quatro assustados garotos se levantaram.

—Que droga Ágatha-Disse Jensen se levantando-Tinha que vir me acordar esse horário?

—Cala boca Jensen!-eu disse olhando para ele com um olhar um tanto quanto mortal-Seguinte eu quero saber porque a maluca da Brown tentou me matar!?

Nessa hora Henri e Jensen se olharam um tanto quando assustados. Já Gui e Gus olhavam para baixo.

—Vamos me respondam!!!

—Seguinte Tha, Jensen teve a ideia de irritar a minha irmã, aí pensamos nada melhor que fazer ciúmes nela. Então dissemos que você é o Gui estavam namorando escondidos.

—VOCÊS SÃO LOUCOS!? Eu quase morri! Que droga! Merlin! Vocês já imaginaram se eu tivesse realmente morrido? Oh.

—Desculpas Tha.

Henri e Jensen se ajoelharam na minha frente.

—Vocês são dois idiotas completamento insanos que quase me mataram!

—S s sim-ambos disseram gaguejando.

Nessa hora eu me ajoelhei também é cai na risada, os dois me olharam incrédulos.

—Gente a ideia foi incrível-eu disse tentando parar de rir-sério vocês poderiam ter me avisado-eu ria e ria, logo os dois bobalhões começaram a rir também. Eu abracei os dois e disse que na próxima era para eles pelo menos me avisarem.
Eles saíram e foram tomar banho. Nessa hora Gustavo e Guilherme se levantaram e eles estavam sem camisa, apenas usavam uma calça moletom, E UAU Que corpos eram aqueles, Gustavo tinha o peitoral totalmente definido para um garoto de quatorze anos, seu corpo era invejável, o de Gui não era tão definido como o de Gus, mas também era lindo, eu olhei até demais e não passou despercebido pelos gêmeos.

—Gostou da vista Princesa?-perguntou Gustavo me fazendo corar.

Nessa hora Gui e Gus riram da minha cara.

—Princesa do tomate e?

Perguntou Gui, fazendo com que eu também começasse a rir. Nós ficamos ali rindo até que os meninos foram tomar banho.
Eu desci e os esperei, logo eles apareceram e fomos em direção ao salão principal para comermos aquela delicia de café da manhã.
Antes que nós pudéssemos chegar para tomar o café o Gustavo me puxou, ele me levou até um corredor que estava vazio e bem ele me beijou... no momento eu fiquei surpresa e relutante, mas logo o beijei de volta, parece bobo mas beijar ele, era como o mar, lindo e apaixonante, mas nas profundezas existia muitos segredos e muitas dúvidas a serem descobertas....espera esse é o beijo do Gustavo ou o meu coração!? Kkk

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Longos minutos haviam se passado, mas pareciam segundos, milésimos de tão rápidos, depois do beijo Gustavo e eu ficamos nos encarando por um tempo até que caímos na risada.
Depois voltamos ao café da manhã, todos começaram a perguntar onde a gente estava, nós dissemos que o Gustavo tava com dúvida em uma matéria e eu fui ajudar, todo mundo acreditou.
Na hora de comermos eu reparei que certa ruiva não estava sentada na nossa mesa e sim na da corvinal, agradeci por isso não queria ter que olhar para cara dela.
Tomamos nosso café delicia e fomos para aula de Defesa contra as artes das trevas, o professor Charlus nos ensinou as regras do ministério, depois disso a aula acabou. Fomos em direção a aula de poções. Graças a Deus eu e a Luninha tínhamos conseguido fazer a poção e também os pergaminhos.

—Seguinte alunos-começou a professora-primeiro irei perguntar uma coisa a vocês e depois irei olhar as poções e os pergaminhos de vocês, nessa aula nós também iríamos falar sobre outra poção, mas resolvi deixar isso para outro dia-agora ela estava andando pela sala de aula, com seu olhar de superioridade-Seguinte como vocês podem ver-ela estava com um frasco de amortentia na mão-aqui eu tenho uma perfeita poção do amor, eu irei chamar vocês aqui e vocês irão dizer que cheiro vocês sentem-agora ela estava apoiada na sua mesa-Brown, Lilith venha você primeiro.

Lilith foi andando até a professora, a mesma entregou o frasco de poção nas mãos de Lilith.

—Que cheiro você sente Brown?

—Sinto cheiro de livros novos-ela deu uma pausa e respirou fundo novamente-Grama cortada-respirou fundo de novo- e canela.

Confesso que não pude deixar de reparar que Canela era o cheiro do cabelo do Gui, isso mesmo. Eu sei disso pq já usei o shampoo do Gui no Natal.

—Certo, Senhor Stark venha sua vez agora.

Jensen foi lá na frente e cheirou a poção.

—Eu sinto cheiro de Pudim, também sinto morango-ele respirou fundo-torta de morando mais precisamente.

—Pelo visto o senhor Stark tem uma paixão por doces-a professora disse brincando.

Toda a sala riu, mas eu entendi Pudim e Torta de morango eram os favoritos da Luna, seus doces favoritos...

—Ok senhorita Black venha.

Eu fui em direção a professora peguei o frasco de sua mão e respirei fundo, no começo senti um cheiro de doce, mas também era meio amadeirado, depois um cheiro leve de suco de abóbora e por fim o cheiro de chocolate quente.

—Então senhorita Black, que cheiro você sentiu?

—Suco de abóbora, chocolate quente, e por fim senti um cheiro doce levemente amadeirado.

—Gente meus alunos só pensam em comida-disse a professora, novamente fazendo os alunos rirem. Mas eu não ri, eu imediatamente corei.
O suco de abóbora era por causa do Goldin, nós sempre tomamos suco de abóbora quando conversamos, e o doce levemente amadeirado era do Gus, o chocolate quente sempre foi meu grande amor, não era surpresa eu ter sentido o cheiro, mas o resto com certeza foi...

—Ok, Gustavo Tate venha.

Eu sai de lá e Gustavo veio.
Ele sentiu o cheiro e logo disse.

—Amoras, eu sinto o cheiro de amoras.

—Apenas amoras?-perguntou a professora curiosa.

—sim apenas amoras professora, porque?

—Não nada...próximo, senhor Tate, Guilherme.

Guilherme parecia um pouco tenso, mas mesmo assim foi, ele pegou o frasco e colocou bem perto do nariz, ele respirou fundo, não disse nada, respirou de novo e novamente não disse nada, eles estava branco, mais muito muito muito branco mesmo.

—Senhor Tate? Que cheiro você sente?

Guilherme meio trêmulo respondeu.

—Nada professora, eu não sinto nada, Nenhum cheiro.

A sala inteira ficou em silêncio mas ele logo foi quebrado quando Lilith que estava com um frasco de poção na mão o deixou cair e saiu correndo sala a fora, eu confesso que eu estava a odiando, mas realmente deve ser difícil ver o garoto que você gosta dizendo que nenhum cheiro lhe atrai, isso é quase a mesma coisa de dizer que ele esqueceu ela. Apesar de todos sabermos que ela terminou com ele, ela ainda o amava.