Uma bruxa um pouco diferente escrita por Teff14


Capítulo 20
Permita-se.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem❤️ Esse capítulo e pra mostrar o que tá acontecendo na vida da Ágatha. Sobre como ela tá sofrendo e tals espero que gostem... a gente e só eu que amo o professor Charlus?



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P.O.V Ágatha.

Eu me senti culpada por tratar Theo daquele jeito, principalmente depois que meus amigos me contaram que foi ele que me tirou de lá e me levou para a enfermaria.
ele não tinha culpa ninguém tinha culpa, só eu, era tudo minha culpa.
Derramei mais lágrimas, minha irmã estava morta, ela estava morta...
Hoje não teria aula, por que a escola estava de luto, com a morte da minha irmã. Então eu resolvi sair um pouco, como hoje não tinha aula, a diretora autorizava a gente a usar um roupa sem ser o uniforme. Coloquei um vestido preto
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Coloquei um tênis.
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Dei um jeito no meu cabelo
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Fiz uma maquiagem simples
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Eu também havia colocado uma meia calça pra disfarçar as muitas cicatrizes que havia ficado.
Coloquei luvas de couro preto.
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Eu já estava pronta, eu me olhava no espelho e gostava da roupa, mas eu olhava pra mim e para meu corpo e odiava o que via. Eu estava cheia de cicatrizes, nos braços, nas costas, nas pernas, na barriga e no pescoço, minha sorte é que elas não se atreveram a chegar perto do meu rosto, mas por sorte madame Lírios iria dar um jeito em alguma dessas cicatrizes, pelo menos eu esperava isso...
Eu saí da enfermaria, e passeava pelos corredores, todos me olhavam, viam minhas cicatrizes e me olhavam com dó, AFF odeio que tenham dó de mim.
Eu precisava falar com o Theo antes de ir achar meus amigos, eu tinha que pedir desculpas, segui em direção ao local onde ele sempre estava, e por sorte ele estava lá, ele observava alguma coisa fora da janela, era lindo, não só a vista mas como ele, ele era lindo, mais bonito que todos os meninos do Castelo Bruxo.
Eu cheguei perto dele, e comecei a dizer.

—Olha Theo eu quero te pedir desculpas tá? Não foi sua culpa! Eu estava com raiva e descontei em você, não é sua culpa.

Eu disse abraçando ele. Então ele disse.

—Me desculpe também! Eu fui um idiota aquele dia.

—Tá tudo bem.

Eu disse passando a mão no rosto dele. Então escutamos vozes e nos separamos do abraço, os amigos do Theo entraram, eles me olharam e começaram a dizer.

—Tá fazendo o que com a senhorita cicatriz?

Disse um dos meninos e nessa hora senti vontade de dar um murro na cara dele mas me segurei.

—Oh você estava conversando com a grifinoria? Desde quando um sonserino fala com uma grifinoria?

Perguntou um outro menino.

—eu não estava falando com ela! Eu não falo com grifinorios, eles me dão nojo! E olhem essas cicatrizes são nojentas e desgastantes so de olhar, imagine tocar nisso.

Theo disse aquilo, meu coração se quebrou em mil pedaços, como eu pude imaginar que ele fosse meu amigo? Eu sabia!! Desde o começo! Sempre foi pra me humilhar!!! Droga como eu sou burra!!!! ARGH, meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas eu não choraria, eu não daria esse gostinho pra esses IDIOTAS!

—Realmente as cicatrizes dão nojo! Olha isso!

Um garoto, disse apontando para minhas cicatrizes no braço.
Senti meu estômago se embrulhar, aquilo doia muito mais do que deveria. E eu entendi o porque. Eu realmente gostava dele, eu gostava dele, e não era pouco, eu o amava, e ele me traiu, ele me humilhou. E agora eu iria acabar com ele!


—Vem vamos garotos não quero pegar doença de grifinorios! Eca isso da nojo!

Theo disse novamente e saiu com os amigos...
Eu estava tão triste, eu não consegui pensar em nada, eu só queria sumir! Nunca fui tão humilhada, ele iria pagar...
Eu fui em direção a floresta proibida.
Chegando lá, eu entrei nela me sentei embaixo de uma árvore e comecei a chorar e chorar. Não queria ver ninguém, eu só queria sumir, dê preferência pra sempre.
Fiquei chorando até dar a hora do almoço, fui em direção ao banheiro me arrumei novamente, e fui em direção ao salão principal, abri a porta do salão, e enquanto eu andava todos me olhavam, toda a mesa da grifinoria sorria para mim, eles me aplaudiram e eu sorri de volta para eles, me sentei ao lado do Gustavo e do Guilherme, começamos a comer, enquanto comíamos eu e Gustavo conversamos sobre tudo o que havia acontecido, ele me pediu desculpas e eu aceitei e disse que não era culpa dele. Nós ficamos lá conversando até que eu puxei Gui e Gus para andar pelo jardim, nos sentamos encostados em uma parede que dividia a parte do castelo e do Jardim, sentamos na grama, apoiei minha cabeça nos ombros do Gui e coloquei minha mão em cima das do Gustavo e ficamos ali, até que eu disse.

—Amo vocês meninos.

Eu disse olhando pra uma flor que eu tinha pego na minha frente.

—Também te amamos.

Os gêmeos disseram juntos e eu me senti protegida novamente, me senti segura, e sentir isso era tão bom, eu estava bem com eles, meus melhores amigos...
Nós ficamos ali por muito tempo, eu até percebi que um Certo sonserino babaca passou pelo jardim e não tirou os olhos de mim e dos meninos, eu simplesmente não me importei. Se o que eu sentia por ele antes era amor, agora eu simplesmente sentia ódio.
Depois de um tempo eu e os meninos nos levantamos e fomos para sala precisa junto com o resto do pessoal, eles estavam jogando e conversando, eu me afastei e me sentei no canto e comecei a desenhar
(https://pin.it/gcykev2idsdh3g)
(Desenho que eu fiz)
Eu olhei para o desenho e gostei do que fiz.
eu precisava de alguém que me salvasse porque eu realmente estava desmoronando.
Eu saí da sala precisa deixando meu amigos curiosos mas não quis falar com eles, já estava difícil respirar imagine falar.
Estava passeando pelos corredores e encontrei o professor Charlus Peregrino sentando em uma das janelas do castelo, olhando à vista.
Quando eu passei escutei ele me chamando.

Então fui falar com ele.

—Oi Professor.

—Me chame de Charlus por favor.

—Claro Charlus.

—Sinto muito pela sua irmã.

—Eh eu tbm.

—olhe Ágatha.

Ele disse apontando para vista, eu olhei para ela e Uau era realmente incrível.
Então o professor voltou a falar.

—O mundo e cruel, egoista e sombrio Ágatha, e difícil, ele sempre encontra uma fraqueza e as usa contra nós, é difícil mas é assim, mas a vida é muito mais que isso, por isso mesmo sofrendo, mesmo chorando, nos lutamos, e travamos a batalha contra o mundo, e nos mudamos ele, nós fazemos dele um lugar melhor, não só para nós, mas pelos os que virão, pelo futuro e a morte de alguém que nos amamos doi, mas o que doi mais ainda e saber que não lutamos por aqueles que lutaram e morreram para um lugar pela gente, o que eu quero dizer é que não desista, lute por ela, por sua irmã, por você, pelos seus amigos, pela sua família e pelos que virão, lute e vença.

Naquele hora eu estava impressionada com o professor,o que ele disse era tão bonito, tão verdadeiro, lágrimas se encheram nos meus olhos mas eu não as deixei cair, não choraria, chorar era pra os fracos...

—Permita-se chorar Ágatha, as pessoas choram, não porque são fracas, e sim porque tem sido fortes por muito tempo.

Quando ele disse aquilo eu o olhei e sorri amigavelmente agradecendo os conselhos, sai chorando e chorando, ele estava certo, eu não era fraca por chorar, era fraca por continuar amando alguém que não merecia. Idiota, eu era uma idiota.
Eu estava indo para a floresta quando escutei uns gritos, fui na direção dos gritos que vinham da floresta. E vi uma cena um tanto quanto perigosa.


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Notas finais do capítulo

Bjssss com gosto de conselhos do professor Charlus



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