Em um segundo escrita por Carol


Capítulo 32
Capítulo 32 – A sementinha


Notas iniciais do capítulo

Pessoal peço desculpas, mas não tinha notado que faltavam alguns capítulos, consegui arrumar tudo hoje, espero que isso não atrapalhe muito a leitura de quem acompanha sempre.
Boa leitura a todos. ^.^



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― Quem é? – Carol perguntava apreensiva.

― Por favor, pode entrar. – Roger dizia.

― Gabriele! – Carol exclamou.

― Sua maluca! Você desapareceu, quer me matar? Mais que merda aconteceu? Você é idiota! Largou Edward e Mel, o que deu em você? – Gabi estava nervosa, aflita e com raiva, ela não entendia o que acontecia, então começou a chorar, Carol chorou junto com ela. – Eu amo você sua desmiolada, não faz mais isso, não some assim. Roger deixou as duas e foi procurar por um médico para saber sobre os resultados dos exames da amiga, enquanto isso Carol e Gabi conversavam.

― O que aconteceu?

― Acabou e eu vim embora.

― Minta pra quem quiser, menos pra mim. Se não quiser contar a verdade apenas diga que não quer falar, mas não minta. – Gabi ralhou e Carol bufou. – Agora vamos, o que aconteceu?

― Você me promete que o que eu te contar não vai sair daqui?

― Prometo. – Gabi jurou.

― Gabi, eu sei que posso confiar em você, você é como minha irmã, por isso vou te contar tudo, só Roger sabe sobre isso, ele está me ajudando muito, agora você vai saber, mas preciso que guarde esse segredo.

― Tudo bem, eu guardo, nossa está me apavorando.

― Joana, a mãe verdadeira da Mel saiu da cadeia, me procurou e ameaçou tirar a vida de Ed e Mel na minha frente se fosse preciso, caso eu não os deixasse.

― Ela blefou e você acreditou?! – Gabi dizia para a amiga.

― Eu também achei que fosse blefe, mas ela me deu provas concretas de que poderia mesmo fazer o que havia dito, foi ela que armou para me atropelar, ela nem se importou com Mel. Ela estava disposta a me matar e se Mel morresse junto ela não estava nem ai.

― Mas você precisa contar isso a eles.

― Não posso, ela disse que se eu contar e ela for presa eles morrem de qualquer maneira, ela não está sozinha nessa, Gabi, ela tem pessoas tão ruins quanto ela por perto. Ela disse que passou anos orquestrando uma vingança e ela conseguiu.

― Carol, ela está vendo Mel por pelo menos uma vez por semana. Ela está tentando se aproximar da filha e de Edward, você precisa fazer alguma coisa?

― O que eu posso fazer? Não posso me aproximar deles, ela tem pessoas os vigiando. Como vou me aproximar? Se eu contar algo sobre isso para Edward ele vai atrás dela e vai dar a maior merda!

― Isso já é uma merda. – Gabi dizia andando de um lado a outro do quarto. – Preciso pensar.

― Não, você prometeu! Você me prometeu não dizer nada, disse que guardaria segredo.

― Tudo bem, você tem razão. – Gabi finalizou, ela não queria deixar a amiga ainda mais nervosa, ela já estava mal no hospital e não queria piorar a situação.

Enquanto as duas conversavam Roger falava com o médico de plantão sobre Carol.

― Então doutor, o que Carolina tem?

― Estou com o resultados dos exames aqui comigo. Acho que só posso dizer parabéns, o senhor será papai.

― Oi? – Roger arregalava seus olhos.

― Ela não é sua esposa? Ela está grávida.

― Ah meu Deus! – Roger exclamou. – Por favor, doutor pode deixar que eu conto a ela, pode parecer algo muito bonito de se acontecer a uma mulher, mas Carolina é muito sensível e precisa de alguns cuidados para receber certas novidades, acho que essa seria uma delas.

― Ah tudo bem, mas só peço que não se preocupem ela está com nove semanas, o feto parece bem, precisamos apenas iniciar o pré-natal e acompanhar, os desmaios e enjoos, caso ela os sinta são normais no princípio da gestação, acredito que na décima primeira semana deve começar a sumir. Ela só precisa se alimentar muito bem.

― Muito obrigado doutor, direi tudo isso a ela.

― Darei um tempo para conversarem e depois falo sobre os próximos exames e o acompanhamento que ela terá daqui pra frente.

― Tudo bem, muito obrigado.

Roger não sabia bem como encarar a novidade, muito menos como contar para sua amiga, ele respirou fundo, caminhou lentamente até o quarto e entrou, sorriu, aquele sorriso que derretia o coração de qualquer pessoa, se aproximou da amiga e a beijou.

― Como se sente, meu amor?

― Agora estou melhor, falou com o médico?

― Sim, falei.

― Então, o que tenho? Nada não é mesmo? Isso deve ser meu transtorno psicossomático voltando, acho que vou procurar ajuda de José.

― Isso é uma ótima ideia. – Gabi dizia.

― Acho que você não precisará de Jose, minha menina. O que tem é outra coisa e dessa vez eles descobriram com mais facilidade.

― Nossa Roger, fala logo estou ficando nervosa. – Carol sentava na cama.

― Nem sei como começar. – Roger respirou fundo uma vez mais. – Fizeram alguns exames e através deles constataram que você está... – Ele segurou a novidade.

― Está o que? Doente, morrendo, com câncer? – Gabi dizia desesperada e Carol já perdia a cor.

― Não! Que louca. – Roger respondeu. – Ela está grávida, é isso. – Ele disse de uma vez.

― Ah! Gravida – Gabi e Carol disseram em uníssono.

― O que?! Gravida?! – As duas berraram.

― Não pode ser. Não nesse momento! O que eu vou fazer? Meu filho não tem pai!

― Mas claro que seu filho tem pai! – Gabi berrou.

― Como vou contar isso ao Ed? E pior, nesse momento! Ah eu não acredito. Vou tirar.

― O que?! Está louca?! Não fala isso nem de brincadeira. Vamos criar esse bebê juntos. – Roger brigava. – Você não tem o direito de fazer algo assim com esse bebê, ainda mais sem o pai saber.

― Desculpe, falei sem pensar. – Gabi não conseguia emitir um som sequer. – O que vou fazer? – Carol se perguntava.

― Você vai ter esse bebê, ele é seu filho, seu e do Edward, você pode imaginar a felicidade dele quando souber disso? – Roger dizia.

― Como vou contar isso a ele? – Carol perguntava.

― Um dia ele vai saber e nesse dia ele ficará feliz. Carol, tudo vai se resolver e esse bebê que você espera é um sinal disso. Pode ter certeza. – Gabi dizia e segurava as mãos da amiga que estavam geladas e tentava acalma-la. O médico entrava no quarto e Gabi chamou Roger para que pudessem conversar do lado de fora.

― Estou preocupado Gabriele, como poderemos esconder isso de Edward?

― Não vamos, pelo contrário nós vamos dar um jeito dele saber sobre tudo isso e vamos desmascarar essa vaca dessa Joana ao mesmo tempo. O que vamos fazer vai ser muito sofrido para ele, mas acho que vai dar certo.

― O que tem em mente? – Roger perguntou para Gabi que sorria e explicava seu plano, ao final de toda a ideia da moça Roger estava um tanto impressionado.

― Nossa! Isso é confuso, mas pode dar certo. Você assiste muito a filme policial.

― Não, são anos ao lado de Carol em um busca incessante por Edward em São Paulo. Até quadro investigativo ela me ensinou a montar.

― Vocês passaram por muitas coisas juntas.

― Sim e continuamos. Agora vamos voltar para o quarto. – Eles retornavam e o médico dava as últimas instruções.

― Então é isso, procure seu médico de confiança e siga com os exames e boa alimentação. Vou deixar seus resultados de hoje com seu marido e a senhora já está liberada.

― Obrigada.

― Então, agora virei seu marido, o que acha disso?

― Não brinca Roger. – Carol dizia.

― Não estou brincando, acho que essa vai ser a melhor saída, lembra que já conversamos sobre isso? E agora, como vai ser? Você acha mesmo que Ed não vai saber que você está grávida? Ele e seus pais conversam, assim que ele souber ele vai sacar que esse bebê que espera é dele, então ele vai vir atrás de você, já imaginou o que pode acontecer?

― Para! Para com isso Roger. – Carol parecia desesperada só de pensar em tudo que poderia acontecer.

― Mas ele tem razão. – Gabi informava.

― Se entrarmos nessa, Edward nunca irá me perdoar, nem ele, nem Mel e muito menos a família dele. Você também não estará isento, Roger. Eles poderão até mesmo dizer que já tínhamos um caso enquanto eu estava com Edward.

― Melhor assim, não acha? Ele te odeia e te esquece de uma vez, você só quer que ele viva, objetivo concluído. Pronto, você segue a sua vida e ele a dele. – Gabi era prática.

― É, Gabi tem razão. – Roger dizia.

― Mas como ele pode saber disso de uma forma não tão ruim? – Carol se preocupava, mesmo sabendo que de qualquer forma seria muito ruim.

― Isso eu resolvo. – Gabi informou.

― Tudo bem então... – Carol concordava meio reticente.

― Vamos anunciar nosso casamento? – Roger se animava.

― Podemos começar por um noivado.

― Tudo bem, eu aceito. – Roger disse sorrindo.

Eles deixaram o hospital, Gabi se despediu da amiga e retornou a São Paulo, lá contou as novidades para seu então noivo, Rubens.

― Não acredito, a Carolina, princesa eterna do Edward está grávida? E de outro cara? Ele vai pirar, mano!

― Então, você como amigo dele poderia contar essa novidade de uma maneira com que ele não sofresse tanto, não é mesmo? – Gabi tentava convencer Rubinho.

― Não, eu não quero me meter nisso, não me meti no passado e não vou me meter agora.

― Ai amor, foi por você não se meter que nem descobriu que Carol estava sempre na casa ao lado da sua. – Rubens se culpou. – Por que ao menos dessa vez não tenta ajudar seu amigo?

― Mais que droga. Tudo bem Gabi, você venceu. Hoje mesmo vou encontrar com Ed e contar isso antes que ele fique mais fodido do que já está.

― Obrigada, meu amor. – Gabi beijava o noivo.


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Notas finais do capítulo

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