— Não — o rapaz respondeu começando a retirar a mochila das suas costas. — Há um objeto também.

Enquanto a moça passava, curiosa, a papelada para a superfície plana mais próxima (uma escrivaninha branca), ele retirava de dentro da bolsa um bracelete dourado coberto de uma espécie de plástico transparente.

— O que é isso? — ela perguntou tomando o embrulho de suas mãos.

— Algum tipo de identificação do grupo. Parece que todos eles usam peças idênticas a essa.

— É mágico? — questionou de forma bastante séria.

— Não aparenta.

Ela, então, aquietou-se e passou a analisá-lo. O bracelete tinha entre três e quatro dedos de largura e não formava um círculo perfeito, indicando então que era tamanho único, podendo ser ajustado facilmente ao braço do utilizador.

Existiam algumas figuras gravadas em relevo na sua superfície, mas essas pareciam arbitrárias demais. Eram curvas e circunferências que não se pareciam com nenhuma simbologia que conhecia.

— Qual o material? — a mulher quebrou o silêncio.

— Aço. Banhado a ouro, naturalmente.

Encarou a pulseira por mais alguns segundos e suspirou. É, seria mais difícil do que estava pensando.