Quatro semanas, foi exatamente o tempo que levou para August se recuperar totalmente, Dandara sentiu-se mais aliviada ao ver seu pai bem. Já August ficou muito contente em ver Felipe vivo, Felipe e Lara decidiram que iriam reerguer Jade e contavam com o apoio de Wer para isso. Por ser o primogênito agora com a morte de seus pais. Felipe tornou-se rei e Dandara sua rainha.

 — Eu prometo que vou ajudar você a reerguer Jade Felipe. Eu prometo isso.

— Obrigada Dara. Vai demorar, mas eu tenho certeza que vou conseguir. Quero voltar a dar um lar para a minha irmã e para você também.

— Eu já tenho um lar Felipe.

— Eu sei, mas eu quero dizer um lar para nos dois. Agora somos reis, reis sem reino mais reis... — Murmurou triste.

— Felipe eu...

— Então aqui estão vocês dois!   

— Oi Lara, Nathaniel.

— Felipe eu pensei muito nesses últimos dias, mas eu decidi tomar coragem par dizer algo há você. — Começou Nathaniel um pouco sem jeito.

— Diga logo o que é? — Perguntou a olhando sério.

— Quero pedir a mão da sua irmã em casamento. — Falou de uma vez, vendo um belo sorriso se forma no rosto de Lara e Dandara, Felipe apenas o observou completamente calado, Lara e Nathaniel aguardavam ansiosos a resposta de Felipe que nunca chegava. Dandara deu uma cotovelada no mesmo.

— Diz alguma coisa Felipe!  

— É claro que eu digo sim! Você realmente o ama não é minha irmãzinha!

— Sim Felipe eu o amo.

— E eu também amo muito a sua irmã Felipe e você sabe disso sempre fomos melhores amigos.

— Estou tão feliz por você Lara! Te desejo toda felicidade do mundo. 

— Obrigada Dandara.

 Ambos se abraçaram forte e contentes, até que ouviram um estrondoso barulho vindo do lado sul de Wer. 

 — O que está acontecendo. Olha é fumaça Felipe. — Dandara agarrou o braço do mesmo sentindo um aperto em seu coração, suas pernas fraquejaram, estava prestes a cair quando Felipe a amparou.

— Dandara o que foi?

— A minha casa, a minha mãe a minha mãe... alguma coisa está acontecendo com ela.  Vamos pra lá agora.

 — Está bem mas por favor se acalme.

 Todos pegaram seus cavalos e voltaram imediatamente para Wer, quanto mais se aproximavam mais se via os rastros de estrago, incêndios por todos os lados ao chegarem perto do palácio Dandara viu aquele enorme dragão negro sobrevoando o castelo.

 — Dakar! — Gritou chamando a atenção dele que veio em sua direção.

— Então aqui está a minha adorada filha.

— O que você está fazendo!

— Eu vim te buscar para levar você para casa!  E como eu sei que você não vai querer ir por bem, você irá por mal. 

— Eu não vou permitir que você leve-a. — Gritou Elena.

— Ela não tem escolha, e se caso ela tenha alguma dúvida eu vou dar três bons motivos para ela ir comigo. O primeiro. Se você não vier eu vou destruir todo esse vilarejo queimado como fiz com o de Brid! Segundo. Vou matar os seus pais e seu querido maridinho. E por último mas não menos importante, eu vou levar a sua adorada mãe. Para voltar a viver ao meu lado.

— Não isso não!

— E então o que escolhe.

— Minha filha não vai escolher nada Dakar.  Eu não vou deixar que a leve! Para fazer isso vai ter que me matar primeiro está me ouvindo.

—Você sabe que eu te amo, mas se a única forma de levar a minha filha for matando você, vai me doer um pouco mas eu terei que fazer isso.

 Dandara correu até Elena que saiu de dentro do castelo acompanhada de August e então se pois a frente de seus pais com medo de que algo acontece com eles.

— Mãe para trás!

— Filha eu vou te proteger eu juro. — Afirmou August.

— Bom eu vou começar queimando o vilarejo para você ver que eu não estou brincando. 

 Dandara ouviu os gritos aterrorizantes que vinham do vilarejo, desesperou-se e então em um momento de extrema preção gritou.

— Para! Eu vou com você!

— Não filha!

— Dandara não, você não vai.

— Felipe, mãe, pai eu preciso fazer isso, vidas inocentes serão tiradas se eu não ir, e eu não quero isso. Não quero.

— Não diga besteiras você não vai alugar algum você acha mesmo que eu vou deixar?

 Dandara se permaneceu imóvel por alguns segundos olhando Dakar, olhava em seus olhos e o mesmo a olhava de volta Dandara fechou seus olhos se concentrando se lembrou da ligação que tinha com ele e após um grande esforço conseguiu comunicar-se telepaticamente com ele Dakar encarou Elena e então levantou voo indo embora de Wer enfiando-se mata a dentro. Exausta Dandara caiu desacordada no chão.

— Dandara! — Felipe a segurou com força em seus braços.

— Precisamos levar ela para dentro. — Elena pediu a Felipe para leva-la e assim o mesmo fez, deitou Dandara em sua cama e então acariciou sua face.

— Meu amor me desculpe por não estar ao seu lado todo esse tempo. Você está exausta com tudo que está acontecendo não é.

— Precisamos pensar em algo Dakar não vai desistir assim, não entendo porque ele foi embora.

— Como vamos fazer Elena? — Perguntou Felipe a olhando seus olhos estavam sérios.

— Eu ainda não sei, mas vamos pensar nisso juntos. Ele não pode levar a Dandara a Dandara não pode ir para lá.

 Elena saiu do quarto irritada andava de um lado para o outro nervosa pensou em chamar sua irmã mas desistira no segundo seguinte afinal o que Clemente poderia fazer para ajudá-la nesse momento?  

— Não tem jeito vou falar com ele agora mesmo!

 Elena deixou o palácio enfurecida caminhou rumo a floresta aonde viu Dakar desaparecer, ao chegar chamou pelo mesmo enlouquecidamente até que o viu surgir o mesmo pousou a sua frente a olhando sem dizer nada.

— Porquê? Porque quer levar ela? Dakar não faça isso eu te imploro.

— Preciso levar a nossa filha Elena, Alva precisa dela, ela vai devolver a magia há Alva a magia que se perdeu quando você carregando ela em seu ventre deixou nosso mundo e com vocês toda magia se foi. A nossa filha é a filha da profecia.   — Elena sentiu um arrepio horrível em sua espinha.

— Não, não! Ela não é!

— Você sabe que sim, você sabe que ela é, ela precisa voltar precisamos do sangue dela lá.

— Dakar! Você está se ouvindo?! Você quer matar a nossa filha! — Gritou perdendo o controle, Dakar deu um sorriso revelando seus enormes e afiados dentes.

— Você disse “Nossa filha” gosto de ouvir isso. Se ela morrer será uma triste consequência, mas terá sido por um bom motivo governarei Alva com toda gloria.

— Eu não vou deixar você levar a MINHA filha!

— E você acha que é capaz de me deter? Já não tem sua magia a tanto tempo, você não pode me ferir.

— Eu posso tentar! — Elena se abaixou e pegou um pedaço de madeira o encarou dizendo. — Não vou deixar que machuque a minha filha.

— Elena!

— Eu pensei que você me ama-se e se fosse assim você não levaria a minha filha.

— Com você eu descobri o significado daquilo que meu irmão tinha, você não quer construir uma família comigo então só me resta governar Alva sozinho.

—Dakar entenda que você não é um homem você é um dragão!

 Embora fosse sempre imponente agressivo e aparentemente assustador, Elena viu Dakar vacilar diante de suas palavras. Elena parecia não ter dito nada de mais há ele porem suas palavras feririam o seu orgulho, por mais que tivesse poder e a chance de governar Alvalet como sempre quis invejava e desejava ser um mero humano para poder amar Elena.  Dakar deu as costas a Elena e caminhou lentamente rumo a densa floresta.

— Dakar se deixar minha filha eu vou com você!   

Dakar ameaçou parar mas não o fez simplesmente desapareceu Elena o olhou ir embora em silencio sabia que ele tinha a ouvido e sabia que a partir de agora viveria na incerteza de que ele deixaria sua filha mas em troca teria que ir, seu coração estava apertado como contaria a August o que fez, como explicaria sua atitude em contar-lhe o que realmente Dakar irá fazer com Dandara caso a leva-se.  Dakar após andar um pouco parou no meio da floresta ao sentir um cheiro familiar a silhueta surgiu a sua esquerda.

— Ariel! — Falou seu nome entre seus dentes irritado.

— Você está demorando Dakar não conseguiu pegar a menina ainda?

—Eu vou leva-la!

— Não me diga que após observa-la por tantos anos se apegou aquela coisinha! Ela nem mesmo é sua filha! Ela é filha do Blue!

— Não precisa me lembrar a cada instante desse detalhe.

— Preciso te lembrar sim, você está se apegando aquela menina.

— Ela se parece com a Elena e comigo eu à vi se transforma uma vez. Ariel será que não é você a enganada aqui! Ela seja mesmo minha filha.

—Dakar eu mostrei à você! Vou repetir mais uma vez. Antes de morrer Samira transferiu seu feto para Elena ela estava gravida a pouquíssimos dias podemos resumir isso a horas, ao colocar seu feto na Elena ela o envolveu em magia para que ele se desenvolve-se em Elena na hora certa eu acompanhei tudo discretamente mas você teve a brilhante ideia de se deitar com ela e dias depois o feto está pronto Elena pensou que estava gravida de você mas não era o filho do Blue e da Samira se desenvolvendo dentro dela, mas ela fugiu Blue a encantou eu não consegui ver mais nada da Elena por isso procurei por você, Blue encobriu seus rastros na terra de modo que eu não a encontra-se aquele maldito ele sabia que eu estava vigiando a Elena ele soube pelas ninfas soube que eu pretendia pegar a  filha do dragão para o sacrifício. Eu pensei que nasceriam duas Samira tinha um feto gêmeo.

— Você se engana! Dandara é filha única.

— E se a Elena estiver escondendo a outra?

— Impossível Elena já mais saiu daqui se tivesse outra filha eu veria, eu certamente saberia.  E a Dandara tem dois corações. — Ariel arregalou seus olhos minimante Dakar não havia lhe contado isso antes.

— De qualquer forma não demore precisamos levar ela de volta e devolver a magia a Alvalet, se eu pudesse me materializar nesse mundo eu mesma já teria levando-a.

— Não se atreva!  

 Ariel sumiu entre as sombras discretamente Dakar permaneceu pensativo em seu coração sentia que Dandara era sua filha mas sabia que Ariel poderia muito bem não estar mentindo que Elena poderia ter gerado o filho de seu irmão isso o abalava. No palácio de Wer Dandara observava Felipe dormindo ao seu lado na cama seus olhos estavam cheios de lagrimas sua garganta parcialmente fechada causava-lhe dores horríveis. Levantou-se se sentando na cama cuidadosamente não queria acorda-lo.

— Você precisa me perdoar Felipe!

Dandara saiu do quarto aos prantos, precisava muito de alguém para conversar e esse alguém no momento não poderia ser o Felipe, procurou por Senna pelo palácio e ao encontra-la a levou para o mais longe que conseguiu, precisava de total privacidade.

— Dandara porque você está assim? Porque está chorando tanto?

— Senna eu preciso desabafar com alguém e se não for com você eu vou enlouquecer.

— Acalme-se por favor estou aqui.

— Senna você é realmente minha amiga? É realmente leal á mim?

— Claro!

— Senna eu nunca fiz isso com você nunca usei de meu título com você mas hoje eu não terei escolha.

— Dandara o que...

— Senna! Eu ordeno em nome da coroa que o que ouvir aqui já mais seja repetido por ai para quem quer que seja! É uma ordem da sua princesa e agora rainha de Jade! — Senna arregalou seus olhos Dandara estava mesmo falando sério.

— Como quiser princesa!

— Senna eu vou embora com o Dakar!

—Que?! — a mesma o olhou com os olhos arregalados. — Dandara você não pode fazer isso!

— Se eu não for ele vai machucar muitos inocente ele vai machucar os meus pais. Senna ele não é o tipo de blefa ele queimou o meu pai!

— Ainda assim Dandara você não pode simplesmente ir.

— E se ele decidir machucar você até mesmo o Felipe! Eu não vou aguentar Senna, ele é o meu pai ele me quer ao lado dele e se esse for o preço a pagar para salvar todo eu vou! Não vou deixar mais ninguém morrer não vou. Senna foi muito difícil quando pensei que o Felipe tinha morrido! Eu posso suportar algo assim novamente não posso.

— Vai deixar o Felipe assim?

— Não há outra opção.

— Sempre há uma opção Dandara! E se não tiver eu vou achar uma!

— Felipe mas o que?! Como você... — Dandara assustou-se ao ver o mesmo aparecer atrás de si.

— Você achou mesmo que poderia sair do meu lado sem que eu percebe-se? Você acha mesmo que eu vou te deixar ir!

— Felipe por favor entenda que...

— Entenda você que não vou permitir que você se sacrifique por ninguém!

— Felipe não estamos falando de desconhecidos! Estamos falando dos meus pais, dos súditos! Você viu, se lembra do que aconteceu com Jade? Foi reduzida a pó, eu não vou deixar isso acontecer há Wer não vou! Seu posso deter isso eu vou deter!

— E eu vou deter você Dandara por favor pense com a cabeça!

—Eu estou pensando e é por isso que eu vou para manter todos vocês seguros será que você não pode me entender e me apoiar?

— Entender você sim. Mas te apoiar já mais Dandara.

— FELIPE! — Dandara gritou com o mesmo o olhando Felipe a olhou de volta sério e depois olhou para Senna.

— Você pode nos deixar sozinhos Senna?

— Claro majestade.

— Senna você está sobre juramente não se esqueça. Ninguém inclusive os meus pais podem saber sobre o que conversamos.

— Claro Dandara mas me perdoe falar mas penso como o Felipe você não deve ir.

 Senna saiu de cabeça baixa estava com medo de perder sua amiga que não tinha intenção alguma de dar o braço a torcer. Dandara se sentou na grama rasteira suspirando sentindo o sol em sua pele.  Felipe se juntou a ela.

— Dandara...

— Eu só estou pedindo que você me apoie. Eu estou tentando ser forte mas a verdade. A verdade é que eu estou assustada estou com muito medo Felipe. Muito, eu mal consegui dormir anoite, me sinto bem quando você me abraça me sinto protegida.   

—Então eu vou te abraçar sempre e não vou te soltar nunca! Mas se você for como é que eu vou te envolver em meus braços?

—Eu só quero proteger a todos!

— Eu entendo e acho nobre sua escolha mas Dandara isso não é sensato por favor me ouça.

— Quero fazer amor com você agora! — Felipe a olhou sem entender sua repentina proposta, Felipe a olhou pensativo.

— Dandara o que....

— Eu amo você, vem!

 Dandara levantou-se puxando Felipe pela mão, Felipe reconhecia bem o caminho que estavam fazendo, estavam indo para caverna ao entrar Dandara sorriu alegre soltou a mão de Felipe correu por todo o local.

— Dara?!

— Foi aqui que tudo começou entre nós dois, eu te encontrei você me ouviu falar mal de você, você sorriu me ouviu e eu, eu senti que você era uma pessoa boa. E foi em um lugar assim que eu me entreguei para você.

—Pra min eu me apaixonei quando ouvi sobre você mas quando eu te vi meu coração forte no peito.

— Me perdoe por ter demorado tanto para te aceitar e te amar como você sempre mereceu Felipe.

— Você me amou, como Nick mas me amou, fui seu ouvinte me senti feliz e poder de uma forma ou de outra ter sido capaz de ter alegrar e de ser uma companhia nos momentos difíceis para você principalmente no começo do nosso casamento você nunca o quis.

— Sim eu nunca quis me casar assim, mas hoje eu estou feliz por ter sido como foi, eu te amo e você ajudou o meu povo. Vou ser eternamente grata a você por isso.   

Felipe a abraçou com força e então a beijou com todo seu amor Dandara se jogou em seus braços o puxando para sentir seu corpo ainda mais contra o seu, sentia o desejo crescendo cada vez mais em seu corpo. Ambos deitaram no chão, Dandara sentiu o frio da pedra em sua pele e se arrepiou.

— Aqui está frio, você quer voltar para o castelo?

—Sim vamos por favor, quero estar com você no meu quarto.

 Felipe e Dandara voltaram ansiosos e consumidos pela ideia de se amarem. Entram no quarto aos beijos Felipe a deitou na cama ficando sobre ela, retirou sua camisa vendo olhar penetrante de Dandara sobre ele. Felipe beijou cada parte de seu corpo com carinho e desejo, Dandara aproveitava aquele momento, Felipe não sabia mais para Dandara havia mais do que ele poderia imaginar naquele momento naquele ato de amor, Dandara estava o amando pela última vez, e queria que aquele momento fosse perfeito e inesquecível para ambos os lados.  Dandara adormeceu nos braços de Felipe mas acordou um tempo depois o sol já estava baixo percebeu que dormiu de mais, tomou cuidado para sair da cama pegou alguns lençóis para amarar Felipe mas desistiu vestiu-se e saiu do quarto trancando a porta.

— Me perdoe por isso Felipe é preciso que eu vá. — Dandara começou a chorar, saiu correndo sem ser vista por ninguém tomou todo cuidado possível caminhou em direção a floresta estava assustada mas precisava fazer isso.

— DANDARA! — Dandara se virou para trás surpresa.

—Lara! Mas o que você está fazendo aqui.

— Estou te seguindo, aonde você pensa que vai?!

— Salvar todos vocês!

—Você está louca ou que?

— Lara você pode me perdoar?

— Te perdoar pelo que?

— Por isso.

 Dandara golpeou Lara a desmaiando a arrastou para um lugar seguro a deixou ali, voltou para floresta dando paços longos, a floresta pareceu tão escura dê repente, Dandara começou a tremer olhando para todos os lados assustada.

— Dakar! — Chamou olhando em volta até que ouviu um barulho mais a frente, engoliu em seco tremendo, mas para o seu espanto maior não foi ele quem emergiu das sombras a silhueta a sua frente era sombria Dandara deu alguns paços para trás.

— Alguém que anseia por sua presença princesa! E eu vou garantir que você vá ao seu encontro! — Disse com um sorriso amarelo a encarando dando alguns paços em sua direção.

 — AAHHHH!

~ ♥ ~

 Felipe estava furioso ao acordar se deu conta do que tinha acontecido arrebentou a porta do quarto e conseguiu sair procurou por todo palácio e não a encontrou mas encontrou sua irmã desacordada Lara lhe disse que foi Dandara que a fez desmaiar

— Droga! Ela foi se encontrar com aquela coisa!

—Aquela coisa é o pai dela. É assustador mas ele seria capaz de machucar a própria filha?

— FELIPE, FELIPE.

— Elena..,— pronunciou a vendo se aproximar apavorada.

— Me diz que a minha filha está com você! — Elena viu Felipe abaixar os ombros, sentiu um aperto em seu peito.

— A minha filha não. Isso não vai ficar assim!

— Elena o que você vai fazer?

— Resolver isso!

 Elena entrou na floresta furiosa viu Dakar ao longe o mesmo estava de costas.

—Você veio mesmo filha! —falou se virando vendo Elena o encarando. — Elena?

— Dakar por favor devolva a minha filha, se você a devolver eu vou com você. Juro que vou sem resistir eu vou agora mesmo.  

— Do que você está falando Elena? Onde está a Dandara já faz um tempo que estou há esperando!

— Como assim está a esperando?

— Dandara me pediu telepaticamente para esperava aqui hoje ao entardecer e agora você aparece, o que vocês estão amarando? Elena eu não gosto de jogos você mais do que ninguém deveria saber disso!

— Dakar eu não estou armando nada. Pare de mentir pra mim onde está a minha filha! Dakar eu estou implorando me diz, me deixa falar com ela pode ser na sua presença só me deixe falar com ela por favor!

Dakar a olhou sério Elena então entendeu que Dandara não estava com ele e se ela não estava com ele, onde é que ela estava.  Sentindo-se mal Elena apoiou-se em Dakar para não desabar.

—Elena o que você...

— A minha filha... a minha menininha... eu não posso acreditar.

 Dakar pegou elena com sua enorme pata, a segurou com cuidado para que suas garras não a machuca-se a observou estava preocupado com ela e com sua filha, decidiu leva-la de volta ao seu castelo ao chegar todos correram ao vê-lo, Felipe e August o encaram e viram Elena ser colocada cuidadosamente no chão.

— Elena! — August deu um paço mais parou ao ver o olhar tenebroso de Dakar sobre si.

— Devolva a Dandara agora mesmo! — Ordenou Felipe

— Ele não está com ela... — Murmurou Elena se levantando.

— Mamãe?! — Elena olhou para o portão do castelo e viu uma silhueta familiar se aproximar.  

— Minha menina?!

~ ♥ ~

— Mestre me perdoe pela demora mas enfim pude concluir com êxito a missão que me foi dada! — Falou um jovem Elfo segurando uma bela jovem em seus braços.

— Leve-a para o meu quarto pesa a Adrina para cuidar dela, irei daqui a pouco para falar com ela, preciso acertar algumas coisas antes.

— Como quiser mestre.

O Elfo levou a jovem até o quarto a deitou na cama e chamou Adrina que trocou suas roupas a aquecendo já que a temperatura de um novo ambiente poderia repentinamente fazer mal a jovem, colocou-lhes roupas quentes e saiu do quarto. Assim que saiu a mesma acordou assusta com o que viu levantou-se rapidamente.

— Que lugar é esse?! MÃE! PAI! FELIPE?!

 Dandara correu pelo local assustada, foi até a janela olhou ao redor aterrorizada se perguntando aonde estava.  Pensou em escapar pela janela mas era muito alta tentou abrir a porta mas estava trancada, sentou-se no canto olhando a roupa que estava vestida era curioso como aquela roupas eram curiosamente parecidas com as suas próprias roupas. Dandara ouviu o barulho da porta, ficou de pé rapidamente não tinha nada ali no quarto com o qual poderia se defender esperou ansiosa e quando a porta se abriu a surpresa.

— Quanto tempo em Dandara?

— Peter?!

Continua.....