P.O.V. Elijah.

Eu não conseguia dormir. Não apenas devido ao calor infernal, mas porque eu só conseguia pensar nela.

Emily. 

Fui até a cozinha onde a encontrei tomando sorvete com chantily.

Ela estava sentada na bancada de mármore com as pernas balançando, ela estava usando uma blusa regata branca e uma linda calcinha vermelha de renda.

—Sem sono?

—Oh! Oi senhor Mikaelson. Me desculpe, eu já estou saindo.

Ela se levantou para sair, mas eu a interceptei.

—Você não precisa sair.

A respiração dela ficou alterada, acelerada.

—Você é linda.

Começamos a nos beijar e as coisas ficaram muito loucas. Tudo começou a dar curto.

—O que é isso?

Ela avançou sob mim com voracidade. Ela me deitou na mesa e se deitou sob mim.

—Emily. Você tem que ir com calma.

—Não.

Vi os olhos dela ficarem pretos.

—Emily.

Eu a segurei.

—O que está acontecendo com você? Quem é Scott?

Ela havia falado o nome creio que sem pensar.

—O que aconteceu? Onde eu estou?

—Você está na mansão. Me diga, quem é Scott?

—Oh Meu Deus!

Tudo começou a dar curto outra vez. Parafusos saindo do lugar, vidros quebrando.

—Emily. Emily! Olhe pra mim. Fique comigo. Fale comigo.

—Me mate.

—O que?

—Me mate antes que eu mate mais alguém. Por favor. Me mate.

—O que está acontecendo Emily? Você está fazendo isso?

—Foi minha culpa. Eu não consigo controlar, os bloqueios estão enfraquecendo. Eu tenho que ir ver o Magnus. Amanhã eu estou de folga vou até a boate ver o Magnus.

—Quem é Magnus?

—Ele é um amigo meu. Ele vai refazer o bloqueio.

Eu a levei até a boate e o homem Magnus era um feiticeiro. Ele nos levou para os fundos onde havia uma ala inteirinha.

—Deita ai. Eu vou te colocar pra dormir.

—Tenha cuidado Magnus.

Ela logo ficou inconsciente e o feiticeiro começou a trabalhar. Ele falava, mas era como se falasse consigo mesmo em certo ponto.

—O monte de água que caiu encima da Emily a deveria ter desintegrado. A única explicação plausível para sua sobrevivência é que seus poderes a envolveram num casulo de energia telecinética.

—Ela é uma feiticeira?

—Oh, não boy, ela não é feiticeira. Ela algo bem mais raro e mais complexo que isso. Emily Fray é a única mutante classe cinco nível ômega que eu já encontrei. Ela tem potencial praticamente ilimitado, o problema é que parte de sua mutação está localizada na parte inconsciente de sua mente.

—E?

—Quando ela era criança eu criei uma série de barreiras psíquicas para isolar a parte inconsciente e como resultado Emily não consegue acessar seu poder total e criou uma dupla personalidade que se auto intitula a Fênix Negra. 

Então ele disse num tom assustado, preocupado.

—Você não tem ideia. Você não tem a menor ideia do que ela é capaz. Nem ela tem, mas quando ela descobrir ninguém poderá detê-la. Você pode ser um imortal, mas ela é uma Deusa. Eu não estou conseguindo restaurar as barreiras.

—Como não?

—Os bloqueios tem data de validade. Quanto mais velha ela fica, mais forte seu poder, ela está me bloqueando. Ela é muito forte.

Deu pra ver a energia saindo e envolvendo Emily. Bloqueando o feiticeiro.

—Eu não posso fazer mais nada. Sinto muito.