— É isso que você quer... Agora eu sei... Você queria... queria isso! Só pau na sua bu...ta!

— Para com isso, Milena!- ela falou ofegando e o empurrou para sentar.- Você quem quis vir e íamos para casa!

Milena chorou com ódio e começou a se vestir.

— Desgraça!

— Mimi, me deixa te fazer gozar só um pouco pode ser com a boca.

— Eu não quero sua boca, eu quero a bu...ta da minha namorada!- Ela avançou batendo nele.- Que você comeu com esse pau enorme! Desgraçado, filho da puta!- Ela avançou nele, mas ele apenas a segurou.

— Calma, princesa... vamos gozar e você fica bem!

Fernanda levantou no mesmo momento e a segurou.

— Para com isso, Milena!

— Me solta traidora! Sua bu..ta piscante.! Me solta que não quero sua mão em mim! Vai segurar piroca vai!

— Não fala assim, por favor. Eu amo você.

Milena soluçou e se vestiu com o que faltava.

— Eu vou embora para minha casa.- Disso com lágrimas nos olhos.- O nosso casamento acabou!!!

Ele apenas suspirou e olhou as duas, não queria causar aquela situação e muito menos que elas duas se separassem por causa dele e disse:

— Amo vocês duas, são princesas lindas e de xerequinhas maravilhosas como eu nunca comi. Eu quero que fiquem bem e sejam felizes.

Fernanda começou a se vestir rápido e a segurou.

— Você é minha mulher e não vai me deixar!

Milena estava furiosa, e depois de vestir pegou um cigarro na bolsa e começou a fumar.

— Eu amo bu...ta, quer pau? Fica com pau!!! - dizia para si mesma com ódio

Ele se arrumou e desceu com elas que brigavam e entraram no carro para ir para casa.

— Eu amo sua bu...ta e gosto dele, as vezes! - falou entrando no carro. - Não seja egoísta, você já gozou tanto quanto eu com ele!

— Egoísta? Eu queria ver se você me visse chupando uma pirocona e sorrindo!!!! Você adora a anaconda dele!!! Gosta de b...ta nada!!! MENTIROSA!!!

— Não grita comigo que eu não gosto disso! Não grita que eu amo você, só você!

Ela chorou nervosa fumando amava Fernanda tanto, amava ela mais que qualquer coisa... Estava com medo e por isso reagia com horror aquilo tudo.

— Vou embora para minha casa, e você pensa no que quer fazer da sua vida!!! - estava morta de medo e de dor.

— Você não vai embora porque seus pais não te aceitam, você é minha e se não ficar comigo você vai ver só! - falou com raiva nem sabia mais o que falava.

— Eu moro na rua ninguém me ama mesmo! Eu viro puta lésbica e compro comida!!

— Cala essa boca que vou falar pra minha mãe o que você quer fazer! - falou com raiva. - Se você for embora eu vou atrás de você e moro na rua também seremos duas puta na rua!

— Você vai ser de homem! Eu que vou ser de mulher sozinha! Você não vai ser puta!

— Você não me ama mesmo! - começou a chorar.

— Você que não me ama sua gostadeira de pau grande, como eu vou te dar prazer agora? Só esfregando? Você nunca vai ser comigo como é com ele.

— Você é uma burra porque eu sempre gostei de você esfregando em mim, sempre! - chorava olhando pra ela. - Eu achei que você entendia mais não entende nada e agora vai me largar por uma coisa que fazemos sempre juntas.

Milena chorou mais e mais com raiva dela e de si mesma.

— Eu odeio amar você! Odeio amar você pra sempre! - Gritou. - Você é uma maldita! Uma feiticeira que me fez te amar e eu nunca vou amar outra. Nunca! - Chorou pesado.

— Eu que odeio te amar idiota!!!! Eu nunca mais vou amar ninguém nessa vida, para esse carro Rafael que eu não quero estar nesse carro, leva ela pra casa e eu vou ficar aqui mesmo!

— Não para Rafael porque vamos para casa e eu vou embora, mas ela antes vai dar a b...ta dela pra mim porque eu sou a mulher dela e vou comer ela antes de sumir no mundo!!!

— Eu não vou dar nada para você!

— Vai sim... você deu para ele não deu? Ahhh, vai sim! - Falou com raiva sendo infantil e morta de ciúmes.

— Não vou não!

Ela ficou raiva e gritou.

— Tá vendo aí a prova? Você não me ama acabou de fazer tudo com ele.

— Você esta me obrigando a fazer, Milena, nunca precisamos disso e achei que estava tudo certo, mas nunca deveria ter proposto isso a você! - falou chateada. - Achei que estava tudo certo!

— Estava e eu adorava... - Ela soluçou. - Mas agora eu só adoro você. - A voz dela era tão doce e tão bonita naquela declaração de amor estranha para o momento. Tinha sido uma aventura fantástica, mas Milena não sabia mais como lidar com aquelas emoções todas que estava sentindo.

— Então não vamos mais fazer porque se não está bom pra você, não está bom pra mim! - suspirou limpando o rosto.

Ela limpou o rosto de Fernanda.

— Mas você gosta muito... Eu sei que você adora, eu quero você feliz...

— Eu quero ficar feliz com você, amor, você que me importa!

Ela agarrou Fernanda beijando na boca e deitando no banco do carro.

— Você é só minha, só minha! - Disse nervosa com aquela loucura.

— Eu te amo, idiota!

— Você é uma desgraçada!!! - Abraçou ela beijando sua boca. - Eu te amo, te amoooo!!!!

— Você é minha vida!

— Eu te amo... te amo! Eu amo você mais que tudo.

— Eu também te amo, Milena, te amo. - Abraçou ela chorando.

— Você não pode me deixar. Eu te amo!!! - estava tensa demais... Ela sempre tinha sido apaixonada por Fernanda, aquele tempo pareciam anos, pensar em perder seu amor era loucura. - Você não tem que me amar só porque sofri.

— Eu não te amo só porque sofre, eu te amo porque te amo. Só isso.

Ela beijou ela com todo amor...

— Eu quero dormir e esquecer, to com vontade de vomitar. - Disse tensa.

Rafael parou o carro na frente de casa e as duas desceram para entrar em casa.

— Vamos tomar banho e dormir! - Fernanda falou com o coração um pouco mais calmo.

Milena deu a mão a ela e entrou enjoada.

— Eu acho que bebi mais do que devia, não consigo sentir o gosto nem da minha saliva. - ela disse entrando com Fernanda.

Elas eram uma da outra e isso era o que ela mais deseja na vida, ter o amor de Fernanda para ela, tudo que se passava em sua mente era isso.

— Vamos, eu vou te levar para o banho e pegar algo para comer.

— Eu não quero comer, estou muito enjoada, sua mãe vai brigar comigo. - ela disse nervosa e sentindo ânsia.

— Vamos ao banheiro, não vomita aqui que ela te mata. - Caminhou com ela mais rápido para o quarto e a ajudou no banheiro. - Consegue ficar aqui sozinha só um pouco? Preciso pegar algo pra você comer deve estar com fome. - Falou com cuidado.

Ela sorriu e disse com lágrimas nos olhos.

— Eu consigo, mas quero que você me diga a verdade depois, precisamos conversar sobre tudo... - Ela precisava de cuidado, amor e carinho...

— Depois quando estiver melhor. - Ela saiu do quarto e desceu para o andar debaixo e foi a cozinha para fazer o lanche para as duas e uns dez minutos depois subiu com uma bandeja para elas e colocou sobre a cama e foi ao banheiro para ver como ela estava.

Milena estava no banho e quase tinha terminado, seu rosto estava tenso, tinha vomitado tudo e estava melhor. Aquele momento era para ser esquecido e ser mantido longe delas.

— Amor, eu já vou, pode me esperar na cama!

— O que você tem? - Falou preocupada. - Esta branca.

— Vomitei... Eu apenas precisava vomitar, mas estou bem. - Ela disse amorosa com aquela sensação de que estava melhor do coração. - Fer, eu te amo, me perdoa por brigar...

Fernanda tirou a roupa e entrou pra tomar banho, precisava depois daquela maratona de sexo e a abraçou beijando seu ombro.

— Vamos ficar bem você vai ver!

— Eu quero isso mais que tudo... - ela sorriu e depois falou passando sabão nas costas dela. - Você está bem? - Estava querendo saber se fisicamente estava bem.

— Eu estou bem sim, quem não parece bem é você! - Falou carinhosa e se afastou para tomar banho. - Vou terminar rapidinho pra gente comer.

— Eu só bebi demais, só isso, mas já to bem... - ela sorriu e beijou as costas de seu amor estava tão triste e tão feliz ao mesmo tempo.

— Vai passar, eu trouxe um pouco de café também. - Lavou o corpo rapidinho a olhando.

Ela terminou e as duas vestiram roupão e foram a cama.

— Fer, me diz uma coisa... - disse pegando o café e bebendo. - Você quer ter filhos?

Fernanda a olhou mastigando e quando engoliu disse com calma.

— Não sei se podemos ter juntas. - Começou a rir. - Acho que não podemos fazer. - Riu mais um pouco e logo voltou a ficar seria.

— Eu posso inseminar ou você... - aquele era um planejamento para o futuro. - Eu não tô pressionando você, apenas perguntando...

— Eu não pensei nisso ainda... Eu só pensei em estudar, ainda não penso nisso, mas você quer?

— Eu quero ser mãe... mas nem tão cedo, eu quero fazer muitas coisas antes disso. - estava sendo sincera e pegou algo para comer.

— Será no nosso tempo. - Sorriu para ela comendo.

Milena sorriu amorosa e a duas ficaram juntas sorrindo e sendo felizes. O momento pedia atenção para uma e para outra, Fernanda sempre que podia mostrava a ela que era com ela que queria estar e não falou nada sobre Rafael, apenas deixou que terminasse aquele desejo que sentia por ele.

NO OUTRO DIA...

Victória estava sorrindo quando começou a tomar seu café. Marido estava com o pequeno em seus braços e sorria. Agnes estava dormindo na cadeirinha ao lado da mãe que tomava café olhando a cena. Maria chegou para tomar café e beijou a todos e se sentou.

— Filha...você está bem?

Ela suspirou um pouco cansada.

— Estou um pouco cansada da festa. - Colocou café.

— Come minha filha come um pouco! - Dionísio falou amoroso

— Vocês se divertiram na festa? Suas irmãs saíram de lá junto com você? - Victória tomava uma deliciosa xícara de café enquanto esperava a resposta da filha.

Maria olhou os dois e depois mordeu a unha nervosa.

— Mãe, elas chegaram muito depois de mim...

— Como assim chegaram depois de você?

— Mãe, acho que eu sei quem é o homem que está com elas... - Falou temerosa e o sorriso de Dionísio sumiu na mesma hora.

— Quem é o maldito que eu vou mandar capar!

Victória sabia que aquilo ia acabar mal estava pensando que não era isso que ela queria.

— Você pode nos dizer minha filha porque não queremos que isso sai do nosso controle, suas irmãs estão abusando disso e eu não quero. Pode dizer... - O sorriso que ela tinha deixou de existir na hora.

— É o motorista delas, mãe. Eu já venho notando eles faz dias...

— Rafael? Ele esta saindo com as duas? - Disse nervosa... Olhou para Dionísio sabendo exatamente o que aquilo significava.

Dionísio levantou no mesmo momento entregando o filho pra ela e pronto para sair dali.

— Papai, por favor, elas vão me odiar. - Ficou de pé também.

— Deixe seu pai resolver as coisas do jeito que tem que ser feita ,não vamos dizer que foi você, amor, por favor, não diga a ninguém que foi ela que contou e você vai negar se a sua irmã perguntar porque Fernanda é terrível. Eu vou dizer que descobri sozinha não se preocupe com isso. Você fez um favor para o seu pai e para sua mãe.

Dionísio saiu de dentro de casa e foi direto a Rafael que lavava o carro tranquilamente.

— Maldito infeliz. - O pegou pela camisa. - Achou que ia comer minhas filhas e ficar por isso mesmo? Puto! Embaixo do meu nariz? Maldito! - Deu um soco na cara dele...