Prazer y pecado - tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 37
#37 - Cobrando atenção!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas



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Os dias foram passando com o advogado resolvendo todas as questões de Victória com Bernarda que estava irredutível em suas ameaças, queria dinheiro e sempre que podia envenenava Maria com suas mentiras deixando a pobre menina de cabeça quente, mas sempre conversava com a mãe que a fazia entender as mentiras que aquela maldita velha contava a ela.

Victória estava cuidando de sua gravidez e sabendo que as coisas podiam se complicar, ela se cuidava ainda mais. Passava o máximo de tempo que dava com suas meninas e sorria para todos. Estava na casa de modas naquela manhã quando soube que o marido estava entrando para ir vê-la.

Victória sorriu e esperou por seu amor. Dionísio entrou com uma cara nada boa e a olhou... Ela sorriu e olhou para ele ficando de pé.

— Oi, meu amor... Alguma notícia de Bernarda...

— Ela quer dinheiro é só isso que ela quer! - estava cansado daquela rotina.

— O que houve? Você está chateado? - ela se aproximou dele com raiva com o rosto tenso mudando de repente.

— Estou cansado dessa merda toda. - falou com raiva no mesmo tom que ela. - Todo dia a mesma coisa toda hora essa mulher, aquele homem... Eu quero paz poder curtir a porra dos meus filhos e ainda não quer que eu esteja chateado? E ainda tem a história que me contou a alguns dias que não me desce! - Falou raivoso.

Victória olhou para ele e disse com o rosto vermelho.

— Eu sinto muito se as coisas estão complicadas, mas eu não tenho culpa eu também me aborreço como você.

— Se não tivesse jogado ela dá escada nada disso estaria acontecendo! Eu vou tocar fogo neles todos. - Falou os olhos negros de ódio.

Ela ficou zangada com ele a acusando e disse com raiva.

— Veio me acusar e me xingar? É isso, porque se for pode ir embora agora! Ela tentou me jogar primeiro.

— Não vim pra te acusar não, Victória, só pra avisar que eu vou passar o final de semana longe com minhas filhas e como sempre você não vai poder ir porque está em processo, seu querido advogado que não sai do seu pé já me comunicou assim que viu as passagem no sistema.

— Meu querido? - ela debochou indginada. - Como você quer que eu fique? - Ela estava muito chateada.

— E quer que eu fique sorrindo? Ligo pra almoçar não está... ligo pra gente ir pra casa junto e você está em reunião com seu querido a portas fechadas e não pode se quer atender seu marido! Chega em casa tarde, dorme sentada e nem se quer me da atenção. - Estava cobrando.

— Eu não estou sempre ocupada! - ela revidou com raiva do que ele dizia e voltou a sua mesa.

— Não sabia que você estava tão insatisfeito.

— Mais agora sabe!

— Ótimo, Dionísio, vamos resolver. - ela disse andando na sala sem paciência.

— Eu quero tempo Victória isso que quero!

Victória sentiu o coração partir.

— Um tempo? Como assim um tempo?

Victória sentia seu coração partir, sua vida pareceu ruir naquele segundo porque amava Dionísio e o que estava vendo era um homem cansado da rotina dela. Tantas coisas tinham acontecido, tantas tragédias. Ela sentiu o ar faltar e colocou a mão na barriga o olhando. Quem era aquele que estava com ela naquele momento?

Qual deles a estava tratando daquela forma, respirou e esperou que ele falasse.

— Sim, Victória, ou eu preciso marcar hora com sua secretaria? Ou com seu querido advogado pra ter a minha mulher?

Ela o olhou e disse com raiva.

— Você não precisa marcar nada! Eu estou aqui.

— Até que horas? - O telefone tocou no mesmo momento. - Eu vou embora.

— Dionísio. - Ela foi a ele correndo e segurou em seu braço. - Vamos conversar... O que houve? Está tenso...

— Como queria que eu ficasse tendo uma mulher que vive grudado em outro? Que não atende telefone... nunca está nos últimos dias? Ele está controlando até sua vida com seu marido e suas filhas! - estava bem bravo.

Ela segurou o rosto dele e disse firme.

— Vamos nos acalmar. - Ela o levou a um sofá e sentou com ele sorrindo. - Amor... calma. - Beijou ele varias vezes.

— Não vai vai me convencer com beijos, Victória... Eu sou um homem já.

Ela sorriu.

— Não estou convencendo, eu apenas beijei meu amigo...

— Amigo? - A encarou.

Ela riu.

— Meu amigo, Diozão... - Estava brincando com ele. - Ou você não é meu amigo? Hum?

Ele suspirou era bravo não queria aquela vida de rotina não e nem em seus piores pesadelos lembrava daquela rotina odiosa. Estava sentindo falta de tudo um pouco e vê-la tão distante estava matando ele.

Victória sabia que seu amor estava triste e naquele momento ela parou para prestar atenção no que era o sofrimento dele. Eram dias tão corridos que só naquele momento ela percebeu que ele estava realmente se sentindo abandonado.

— Eu peço perdão, meu amor. Os dias foram bem corrido e eu acabei me concentrando aqui na empresa para resolver as coisas depois de toda a confusão que você sabe que estava nossa vida. - Ela segurou a mão dele com carinho e disse olhando nos olhos. - Me desculpe eu vou compensar você por isso. Você já almoçou?

— Como sempre com minha filhas!

Ela suspirou.

— Amor... Vamos jantar hoje sim? Não estamos tão separados assim você não precisa ficar desse jeito.

Ele se levantou.

— Vai levar o advogado ou vai consultar com ele se pode ir jantar com seu marido?

— Está com ciúmes de Pedro a toa. - Disse firme.

— Vai dizer que não é bom ficar se mostrando por aí com tudo isso acontecendo... fotos com seu marido não pode mais com ele tem aos montes.

— Não tem motivos pra isso. - Victória olhou para ele séria. - Eu não estou me mostrando com ele de jeito nenhum quer me respeitar, por favor, eu não te dou motivo para você falar assim comigo!

— Até de corno eu estou sendo chamado nesses sites de fofoca.

Ela se levantou e foi até ele não tinha visto nenhuma notícia falando absolutamente nada dela.

— Estão me perguntando se meus filhos são meus mesmo, já que passa tanto tempo com outro homem. Eu não quero mais isso.- Estava se controlando pra não gritar.

— Do que você está falando? O que? - Ela ficou horrorizada com aquilo e foi logo dizendo para ele com raiva. - Me respeita, se respeita, você sabe muito bem que eu não seria capaz de trair você! A televisão e os jornais podem falar qualquer merda que quiser, mas você não devia nem estar aqui me falando disso ou não acredita em mim?

— Eu sei disso, mas os jornalistas não afinal ninguém passa tanto tempo com um homem que não é o seu marido... aaaaaahhh, sim, porque está grávida tem que comer, mas comigo não pode! Comigo não pode porcaria nenhuma!

— Eu almocei com ele duas vezes apenas duas vezes. - Falou com raiva.

— Aí quando chega em casa eu te toco nem pra fazer amor, só pra acariciar meus filhos e você diz que tá cansada. Não estou te chamando pra fazer amor quero falar com meus filhos, mas você está cansada demais. - Andou de um lado a outro. - Mentira, Victória, não foi duas vezes e sim um monte de vezes porque eu não me lembro de almoçar com você nenhum desses dias.

— Meu amor.... - Ela suspirou. - Eu não comi fora todos esses dias. - Victória olhou o marido e tentou entender o que estava acontecendo.

— Mais comeu aqui...

— Amor... Eu sinto muito que a gente não tenha conseguido ficar juntos como você gosta, mas isso não quer dizer que eu prefiro a companhia de outras pessoas a sua. - Victória nunca tinha visto ele assim e o olhou.

— Não é o que parece!

Ela foi até ele de novo e o segurou no braço virando para ela.

— Eu não ligo para nada que falam, sempre falam de mim e da nossa família, é o preço da fama, mas me importo com meu marido acreditando nas coisas que dizem por ai. O que acha? Que estou traindo você com Pedro?

— Eu não te quero mais com esse homem!

— Ele é meu advogado! - disse firme com ele porque sabia que não tinha motivos para aquilo.

— Eu vou embora!

— Você não vai embora nós estamos conversando. - A voz dela saiu firme. - Nós precisamos conversar, não quero você duvidando de mim.

— Não estou duvidando de você, apenas quero minha mulher!

— Sua mulher está aqui... estou aqui e sempre vou estar, mas eu precisei dar atenção a nossa empresa, não te abandonei. - ela o olhava e tocou a barriga. - Pega uma água para mim, por favor.

Ele suspirou e pegou a água para ela. Ela bebeu a água e depois disse séria.

— Eu quero que me diga uma coisa... estava tensa quando falava.

— Está assim tão complicado? Está mesmo tão cansado? Há quanto empo está se sentindo assim?

— Tempo suficiente para estar aqui, Victória.

Ela suspirou e o tocou no rosto.

— Eu te amo, me perdoe. Eu vou ter cuidado... - disse com os olhos presos nos dele.

— Eu também te amo e por isso estou aqui!

— Não gosto de ver você assim... - ela disse com o rosto tenso alisando ele.

— E você acha que eu gosto de me sentir assim? Eu só quero ficar com você e com meus filhos.

Ela o puxou beijando ele com amor e cuidado.

— Eu também quero ficar com você, meu amor, você quer ir para casa? Vamos para casa ficar um pouco juntos? - beijava ele e alisava seu peito.

— Eu quero ir pra casa, vamos pra casa!

— Victória temos que tra... - Pedro entrou e parou ao vê-los.

— Pepino, anote tudo e resolva para mim, preciso resolver umas coisas. -Viu o amigo entrando naquele momento e depois olhou Pedro. - Pepino vai atender você, Pedro, depois ele me passa. - sorriu aos homens e ficou olhando eles. Sorriu pegando a bolsa e dando a mão ao marido.

— Mais tarde precisamos tratar o caso de Bernarda, Victória. - ele falou com calma.

— Vamos resolver sim, Pedro, mas agora eu tenho urgência. - Ela foi educada. - Vamos amor...

— Deixe minha mulher em paz! - Bufou e puxou a esposa saindo dali.

— Abre o olhou ou qualquer dia não vai nem saber de onde veio o soco! - Pepino o olhou e riu.

Dionísio saiu quase que correndo e entrou no elevador com ela.

— Calma, amor.. calmo... - ela estava nervosa com ele assim e segurou sua mão.

— Eu odeio esse cara! Odeio!

— Dionísio... - ela falou firma segurando a mão dele. - Ele apenas está me ajudando em algo sério. Não precisa odiar ninguém.

— Eu não quero saber, Victória, eu bem vi como ele te olha. - Suspirou

Ela revirou os olhos e continuou com ele agarrado a sua mão.

— Eu não acho que ele queira nada comigo, Pedro sempre é respeitoso

— Não tem nada disso!

— Todos são... - Estava virado.

Ela ficou calada e os dois desceram do elevador e foram ao carro dele. Ela entrou e nada disse até chegarem em casa.


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