Prazer y pecado - tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 33
#33 - "Quem é você?"




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— Eu quero apenas que meu marido fique bem...- disse tocando a barriga.- Eu não posso viver sem ele...

E naquele momento ela pensou, como ia ser a vida se ele não voltasse a ser o seu amor? E se Bernarda morresse? O pecado estava de novo em sua vida e naquele momento não havia nenhum prazer! Tudo pareceu tão triste e ela olhou o médico e sentiu o olhar ele.

— Eu quero apenas que meu marido fique bem... Quero o meu marido bem... Quero ele conosco... - Ela suspirou sofrendo.

— Precisamos que ele acorde para que novos estudos sejam feitos, mas, por favor, não solte das amarras...

— O senhor acha que ele vai... - Ela nem queria dizer aquilo em voz alta. - Meu marido não está bem e eu não sei quando ele vai ficar tenho medo que essa doença nunca pare. - Estava confessando seu maior medo naquele momento.

— Precisamos tratar com uma medicação eficaz ou ele não pode mais voltar pra casa e correr o risco de maltratar vocês ou até coisa pior...

— Eu quero que faça tudo, doutor, ele vai precisar de um psiquiatra também, não vai? - ela tinha lido sobre a dupla personalidade do marido. - Acho que não são apenas duas personalidades, doutor... Temo que ele esteja piorando. - Os olhos se encheram de lágrimas.

— A senhora precisa se acalmar no seu estado não é bom que se altere tanto. Seu marido será tratado por todos os especialistas, ele já tinha marcado a consulta para hoje a tarde.

— Vamos ficar aqui até o tempo que for necessário, eu apenas vou ligar para meu advogado e ficamos aqui! - ela disse com toda atenção ainda tinha que resolver a situação de Bernarda, que ela sabia, estava fingindo!.

— Se ele acordar nos chame! - Ele se retirou do quarto precisava conversar com a junta médica.

Ela segurou a mão de seu amor e alisou, só queria que tivessem paz. Ligou para Pedro Siqueira, seu advogado precisava dele por lá se sentou e esperou que ele chegasse, mas com a demora, ela saiu do quarto e deu de cara com João que aguardava notícias de Bernarda.

Victória parou na frente dele e suspirou. Era um homem tão bonito quanto malvado.

— Como ela está?

João a olhou de cima a baixo era tão linda e sentia o corpo queimar.

— Está mal, muito mal!

Ela suspirou...

— Ela tentou me empurrar e como todas as vezes, você sempre fica do lado dela. - Ia acertar as coisas naquele momento. - Sua mãe só fez mal a mim e a você, muito mal.

— Isso não te dá o direito de empurrar a minha mãe da escada, que tipo de mulher você se tornou?

— Eu não fiz certo, mas estava me defendendo! Ela me fez tanto mal! - ela disse firme!!!! - Sua mãe roubou a minha filha e você ajudou. Um dia você disse que me amava e me fez sua mulher... Eu era apenas uma menina e você nem pensou em tudo que poderia me acontecer. Eu te quis!!!! E mesmo depois de todos esses anos, sua mãe seguiu me fazendo mal! Você é fraco! Você deixa Bernarda dominar você e te tornar um homem ruim! - ela se virou para sair dali com raiva dele, precisava de um café.

Ele a segurou pelo braço e lascou um beijo e sua boca sofrido queria ela em seus braços e teria, beijou muito mesmo não sendo correspondido.

— Você é minha, será minha para sempre! Eu te fiz mulher você não precisa de um agressor na sua vida... Victória, ele espancava minha irmã como consegue ficar com um homem desses? Minha irmã quase morreu uma vez de tanto apanhar...

Ela o empurrou com raiva e limpou sua boca dando um tapa nele.

— Nunca mais me toque! - Estava furiosa. - Eu não sou mais nada sua, você me deixou, me enganou e mentiu sobre nossa filha todos esses anos!!! Eu odeio você, João Paulo! Dionísio está doente e eu vou cuidar dele meu marido é um homem maravilhoso e sinto se ele fez algo a sua irmã, mas não era ele! Ele nunca me faria mal!

— Eu não sabia até a pouco tempo atrás eu não sabia.- Falou com desespero segurando o rosto.

— E quando soube, não me contou! - ela gritou e se sentiu mal.

— Victória... - Ele a segurou.

— Me solta, me solta! - ela tentou se soltar, mas ele não a deixava.

— Vamos conversar eu quero ver minha filha!

Ela se afastou dele e disse ofegando de raiva.

— Você só vai ver minha filha se ela quiser te ver também! Ao contrário de você, não sou má! Ela vai me dizer se quer te ver e eu permitirei com meus seguranças, não te quero em minha casa!

— Você vai se ferrar! - os olhos ficaram negros. - Vai pra cadeia, assassina! - falou com ódio. - Matou seu marido e agora tentou matar minha mãe, vai apodrecer na cadeia e não adianta nos ameaçar porque minha mãe estava com Maria... Vai dividir a mesma cela com ela! - Se ela não podia ser sua por bem seria presa e assim ninguém a tocaria.

— Eu não tenho mais medo de vocês! - O encarou porque eles não tinham mais poder sobre ela. - Eu tenho tantas coisas contra sua mãe que eu posso colocá-la na cadeia por anos e o que fiz na sua casa foi legitima defesa, sou uma mulher grávida que ela tentou empurrar escada abaixo! Ela e vocês não me farão mal! - ela estava com olhos de fúria. - Um dia você foi um homem que eu amei, agora é só um mandado! Fique longe de mim e minha família!

Ele a segurou mais forte e a bateu na parede sem se preocupar com o estado dela ou com as pessoas a volta. Victória gritou com ódio.

— Vai me bater? - falou sem medo dele, estava fria e com ódio. - Me beijar a força de novo? Agora você é isso? De padre a pecador? - Ela disse isso e esperou ele.

— Você me levou ao pecado, Victória, você! Maldita! Você é uma pecadora, mas eu vou te mostrar quem sou eu de verdade! - A puxou dali ia mostrar a ela quem mandava.

Victória tentou se livrar, gritava, e esperneava com ele.

— Maldito!! O que vai fazer? - Estava tão furiosa com ele que nem conseguia pensar. - Me larga, João Paulo!

O segurança veio ao encontro dos gritos dela os fazendo parar.

— Algum problema aqui senhora? - Olhou os dois.

— Sim! Esse louco está me agarrando.- ela disse logo com ele segurando forte em braço.

— Essa mulher está importunando a minha família, por favor, a deixe longe de nós ela é perigosa e jogou minha mãe da escada!- João rebateu a empurrando sem cuidado algum para cima dele.

V- Me larga! Mentiroso, você quer me atacar! - ela disse com raiva. - Ele me agarrou e me beijou a força, é um louco! - disse com raiva dele limpando a boca de novo.

— Fique longe da minha família da próxima vez não vai ter ninguém para te ajudar! - Os olhos era de um negro incomum.

— Senhor, por favor, se afaste!

— Não se preocupe que não vou chegar perto dessa vagabunda agora não.

— Não me xingue!!!! Você não vai chegar perto de ninguém mais a minha família.

— Assim veremos! - E sem mais saiu dali.

— Esse homem é um mentiroso isso que ele é! - Victória segurou a mão do homem e disse com a respiração pesada. - Obrigada senhor, o senhor me salvou.

— Quer que eu fique por perto? A senhora está aqui acompanhando alguém? - Perguntou com calma. - Quer que eu chame um médico? Esta gelada.

— Eu quero que fique por perto sim e não precisa de médico, apenas vou tomar algo... - ela disse mais calma agradecendo ele. - Esse homem é o pai de minha filha e ele a manteve sequestrada e longe de mim por anos, agora está aqui, para tirar minha paz. Meu marido está internado aqui e a mãe desse homem também.

— Precisa chamar a polícia, senhora.

— Eu chamei meu advogado, ele está chegando. - ela sorriu e ele retribuiu. - O senhor pode me acompanhar em um café?

— Apenas poderei ficar por perto! - Deu espaço para que ela passasse.

Ela sorriu e agradeceu indo para a cantina onde tomou uma água e m café e em seguida seu advogado chegou.

— Pedro... - ela disse suspirando, uma ajuda por fim. Era a rainha da moda, mas sobre a vida pessoal se sentia sozinha sem Dionísio.

— Olá, Victória... - sentou. - O que aconteceu? Estava aflita.

— Pedro... Eu empurrei Bernarda da escada...

— Você ficou doida?

— Fomos até lá para conversar sobre Maria, ela tentou me empurrar da escada. Eu me defendi e a empurrei ela caiu e está fingindo que está mal. Preciso que verifique o real estado de saúde dela... Dionísio está surtado e está internado aqui, não posso sair. João Paulo me atacou, ele quer algo ruim comigo, então resumindo... você precisa verificar tudo, ficar atento e mandar meus seguranças para cá.

— Meu Deus, Victória, tudo isso aconteceu nas últimas horas? Vocês sabem mesmo como manter a vida agitada. - Falou para deixar o momento mais calmo. - Eu vou resolver tudo.

Ela deu um suspiro...

— So quero minha casa e um pouco de comida... Quero deitar na minha cama e ver tv como gente normal.

— Vamos resolver tudo não se preocupe apenas cuide de seu marido e eu vou verificar tudo agora mesmo. Algo mais que queira que eu faça?

Ela agradeceu e o olhou.

— Preciso que peça a Pepino para ir para minha casa e cuidar das minhas filhas, ele é meu amigo e posso confiar nele... Avise aos seguranças que elas não podem sair de casa..

— Tudo bem!

— Obrigada de novo. Vou ficar com meu marido... A propósito fale com o chefe do hospial e diga a ele que aquele homem precisa ser promovido e que salvou a minha vida. - Apontou para o segurança do hospital. - E que eu quero ele na porta do quarto do meu marido para que ninguém além de mim ou você, possa entrar lá.

Ele anotava tudo para não se esquecer de nada e ficou de pé foi ao balcão e pediu dois lanches para ela pagou e foi resolver tudo que era preciso para que ela pudesse cuidar somente de Dionísio naquelas horas que se passaram com ele resolvendo tudo.

Victória estava adormecida ao lado de seu amor quando sentiu que ele se movia... Olhou para ele se sentando na cama, estava deitada com ele na cama dele e se ergueu, tinha medo de ver nos olhos dele a expressão do outro.

— Amor? - disse com medo.

Ele respirou fundo e o primeiro movimento que fez foi puxar as mãos, mas percebeu que estava preso e puxou com mais força olhando para os lado que merda era aquela e porque estava no hospital?

— Dionísio? - ela disse se afastando e saindo da cama em que ele estava. - Quem é você? - disse tensa a espera da resposta dele e o medo tomando seu coração...


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