Enseñame a soñar escrita por Ártemis


Capítulo 4
Cap.4




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Por sorte a ultima conversar entre a loira e a morena não deu nenhum resultado tão pouco a Mills foi atrás da loira para brigar, simplesmente agir como se ela nem existisse. Por um lado foi melhor assim, pelo menos não houve confusão. Henry e Cora têm  tentado uma aproximação com a filha, porém a mesma não deixa. Isso vem os machucando  muito eles só desejam ajuda a morena a volta a viver a sente a vida plenamente, pois sabem que ela nunca voltaria a ser a aquela Regina sonhadora e gentil com todos, ela havia perdido aquele ar de menina sonhadora e aventureira, para uma mulher seria e rígida.

Regina foi até a sede do haras e assim que entrou ouviu alguém cantar baixinho ali perto, porém não sabia onde, deixou aquilo para lá e foi até a mesa da secretaria do pai. – Poderia verifica se meu pai pode me recebe agora?

Secretaria. – Claro, ele está quase terminado a reunião, pode espera, quer um chá ou café? A coitada estava tremendo dos pés a cabeça. Ela já tinha ouvido falar que a caçula dos Mills tinha voltado, mas estava diferente. Aquela expressão fechada dava medo. Por sorte ela não iria precisa fica encarando a outra mulher por muito tempo. Ela deixou um suspiro de alivio quando ouviu o som da porta abrindo.

O que não passou despercebido pela morena. Que lhe lançou um olhar raivoso. 

Emma. – Bem, até segunda-feira Henry, preciso ir até a cidade a loba está me esperando, sabe como ela e caso chegue atrasada ela colocar a polícia no meu encasou. Abraçou o amigo e chefe e passou bem perto da morena. Que assim que a outra mulher passou sentiu de novo aquele perfume que lhe trouxe certa calmaria. 

Emma. – Bom fim de semana senhorita Mills, Carol até segunda. 

Carol. – Até Emma. 

A Mills não conseguiu desviar o olhar da loira até a mesma sair do seu campo de visão, ela não sabia ao certo o que mais irrita na loira, se era o fato de os pais caírem de amores pela mesma, ou o jeito dela de encara a vida. Só que sempre que a via lhe subia uma raiva. 

Henry. – Tudo bem filha? 

Regina. – Sim, só queria conversar com o senhor? 

Henry. – Claro, vamos entrar. Eles conversaram por umas duas horas, ela iria fica responsável pela nova equipe de hipismo que seria forma com os novos alunos que começariam em duas semanas. Com a fama que o haras vem ganhando nos últimos anos, pessoas de vários estados iam até lá para fazer parte daquela equipe de ouro. 

Regina. – Só espero que sejam tão bons quanto os que já fazem parte do haras, pois não darei moleza a ninguém. 

Henry. – tenha calma filha, alguns deles ainda são bem jovens, não quero ninguém traumatizado, tenha pulso firme, porém sem ser carrasca tudo bem?

Regina. – Ok, quem é diabos tem o nome loba?

O velho Mills gargalhou com gosto. – É ruby, a melhor amiga da Emma, loba é o apelido que a morena ganhou desde criança, além disso, o brasão da família da avó dela é uma cabeça de lobo. Quando a Milena tem que viajar a Emma fica com a gente, porém, ela achou melhor dorme por lá, ela disse que não queria te deixar desconfortável.

O que aquela loira de farmácia pensar que sabe ao seu respeito, para deduzir qualquer coisa. Era o que faltava agora dona Cora brigar com ela por isso. 

Henry. – Ela não falou com intenção de nada ok. Só quer que você que fique a vontade em casa de novo, ela sentiu que a presença dela não lhe agrada. Dê uma trégua minha pequena amazona! 

Mesmo não querendo dá o braço a torcer, a morena sentia muita falta do pai lhe chamando assim, para falar a verdade ela morria um pouco mais a cada dia que não tinha contado com os pais. Porém a dor que seu coração sentia era maior que qualquer sentimento bom que um dia habitou seu ser. Pois tudo que um dia teve luz, cor e calor havia perdido o viço depois daquela maldita noite. – Não falei nada.

Enquanto isso na cidade 

Ruby. – Quem essa vadia pensar que é? A morena estava fula da vida com a filha mais nova dos Mills. – Por que diabo não me falou disso antes Emma? Já teria ido lá dá umas boas tapas na cara dela. 

Emma. – Por isso mesmo, além de tudo você tem cortado um dobrado em cuidado do Alphonse. Do restaurante e das finanças do estúdio de dança.

Ruby. – Isso não é desculpa Emma, sou sua melhor amiga, vou de defende de qualquer um, até mesmo se for uma Mills, essa Mills já está na minha lista negra.

Al. – Dinda! O loirinho pulou em cima da loira dando um abraço de urso. O pequeno adora quando sua dinda vem passar uns dias com eles, principalmente nesses meses em que a mãe está viajando com a companhia de dança. 

Ruby Lucas uma morena de lindos olhos azuis, alta e de corpo atlético, seguiu o mesmo caminho da avó, apesar de que também fez contabilidade além de gastronomia, pois também gostava de matemática. Que no fim venho a calhar, já que a esposa hora ou outra fazia viagens longas, ela cuidava do estúdio de dança da loirinha. 

Ruby. – Nem quero ver como ela vai reagir quando soube que a Mills está de volta. 

Emma. – Você ainda não contou? 

Ruby. – Não sou nem doída, não quero que ela perca a concentração, sabe como ela ficou destruída quando soube que “amiga” tinha partido sem ao menos dizer adeus e nunca se deu ao trabalho de liga ou tentar manter contado, a minha loirinha tinha aquela ingrata como uma irmã, olha a forma como ela agiu? 

Emma. – O Henry e a Cora têm tentado uma aproximação, no entanto sem sucesso. 

Ruby. – Vamos falar de coisa boa, ou melhor, fazer coisa boa, quem quer me ajuda a fazer o jantar? E a noite seguiu nesse clima bom na casa da loba. 
Duas semanas depois 

Amélia. – Amém, finalmente em casa! Uma loirinha meio dramática gritou assim que, pois os pés fora do ônibus da companhia de dança que ela tinha ido em viagem durante seis meses. A saudade da família era grande demais.

Bailarina. – Deixe de drama Tink, já acabou além do mais você ainda não estar de fato em casa e sim no meio da rua. E as outras mulheres gargalharam da cara de brava da loira. – Até a próxima tampinha.

A loira nem teve chance de dá uma resposta, pois a mesma fechou a porta e o motorista foi embora. – Bando de malas. Pegou a mala e saiu andando. Passou na padaria e comprou sonhos para seus amores. Quando virou a esquina no outro lado da rua ouviu alguém ser insultado, quando olhou na direção da discussão não acreditou no que via, pois a mulher em questão parecia e muito com alguém que ela não tinha noticias anos. A mulher que um dia ela chamou de melhor amiga. Como se sentisse um olhar lhe queimando as costas a Mills olhou para o outro lado da rua e viu uma mulher loira a encarando. Algo nela lhe era familiar, assim que a loira viu que era ela mesma lançou um olhar de raiva e seguiu seu caminho. Não tinha nada a trata com a Mills mais jovem.

Quem será aquela pessoa, não consegui ver muito bem de tão longe. Depois de recolher todos os documentos que o idiota tinha derrubado com encontrão que deu nela, seguiu o caminho do cartório, pois queria por a venda o apartamento que tinha comprado para começa a nova vida ao lado daquele lixo que um dia ela chamou de noivo. Iria se desfazer do que restou daquela antiga vida. Regina não havia perguntado aos pais ainda a respeito da Amélia, de certa forma ela sabia que a amiga não lhe perdoaria pelos dez anos sem uma ligação se quer. Mas até o momento ela não tinha visto à loirinha, apesar de que essa é a segunda vez em que vai até a cidade. Ela até estranhou, pois até agora a mesma não apareceu no haras, para falar a verdade nem os pais da loirinha tão pouco.

O que a morena não sabia era que os pais da sua antiga melhor amiga haviam falecido em um acidente de carro enquanto faziam uma terceira lua de mel no Caribe três anos depois da sua partida. No momento em que Amélia mais precisou, ela não estava lá para dá apoio, isso iria pesar muito no momento em que elas finalmente se encontrassem e enfim por os pratos limpos haveria muita magoar, tristeza, raiva, decepção e dor, mas ainda não será o momento para esse embate.

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Emma. – Boa tarde Tink! A loira mais alta estava lendo um livro para o pequeno Al quando o mesmo caiu no sono. Ela sentiu uma tenção no ar. – Tudo bem contigo?

Tink. – Está sim, só estou cansada da viagem foi bem longa. Foi até a amiga lhe abraçando e fazendo um carinho no cabelo do filho que dormia com a cabeça no colo da dinda.

Emma.- Esqueceu que sei quando estão mentindo para mim? Então ela abriu os olhos e lá estava aquele verde intenso. Mesmo que ela não enxergasse aquele par de esmeraldas conseguia tira qualquer coisa de você.

Tink.- Isso é chato sabia. Ela se jogou no sofá de frente para a loira. – Não sei ao certo o que é.

Emma. – Você a viu não é?A loira não precisava enxergar para ver que a amiga está triste ela sentia a tensão que a outra mulher emanava. Mesmo depois de tanto tempo a dor ainda era grande, perder os pais da forma que a loirinha perdeu, ainda por cima não tinha a melhor amiga por perto. Tanta coisa a resolver entre elas, e Emma temia que as coisas fossem ainda mais complicas com o fato da Mills está tão distante das pessoas que mesmo ela amando eles, ela estava bloqueada para qualquer sentimento bom. – Tudo vai fica bem Mel. 


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