Enseñame a soñar escrita por Ártemis


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/747182/chapter/1

10 Anos antes Storybrooke

Uma morena sair do apartamento do noivo desnorteada depois de ver e ouvir coisas que jamais imaginou nesse momento ela desejou do fundo do coração morrer ali mesmo, tamanha a dor que seu coração sentia depois de ser despedaçado pelo homem que havia dito tantas vezes que a amava que iria construir uma vida juntos, ter lindos filhos. E agora ela via tudo isso ir por terra. Assim como as gotas da chuva que começava a cair.

Como ela gostaria que a chuva levasse toda a dor que ela estava sentindo na alma, seu coração não passava de um monte de pequenos pedaços tão pequenos que ela jurava que havia se tornado pó, sem chances de colar. Tinha acabado de ver seu mundo desabar. Caminhava mas sem saber que rumo toma, completamente sem chão. Só queria caminha até chega ao fim do mundo. Porque ela já não tem um lugar para ir, um lugar para chama de lar, porque o lugar que nasceu e cresceu está cheio de lembranças que no memento se tornaram seu martírio, tudo que viveu até agora não passou de uma mentira. Como poderia viver de agora em diante, você planeja uma vida junto com a pessoa e essa mesma pessoa se tornou seu pior pesadelo.

Aquela jovem jamais seria a mesma depois daquela noite, algo nela havia se quebrado de tal maneira que levaria muito tempo para ela volta a ver sentido na vida. Ela fez uma promessa que jamais votaria a acredita naquela coisa ridícula e idiota que as pessoas insistem em dizer que tinha o poder de cura qualquer ferida, o maldito amor. Não voltaria a cair nessa conversar nunca mais.

—----------------------//------------------------

Dias atuais

Na cede do Haras Quíron o dono juntamente com sua equipe de hipismo fechava mais um contrato o novo patrocinador, a equipe júnior estava se saindo muito bem nos últimos três campeonatos.

HM.- Bem acho que por hora vocês podem sair e curtir um resto da semana, vocês também são filhos de deus e merecem descansa, depois de longa viagem como essa. Então ele foi em direção a sua sala. Quando sentou na cadeira de couro vermelho, olhou para mesa e viu a foto da sua caçula, ali estava sua filha que havia herdado sua paixão por cavalos, tanto que a mesmo seguiu na carreira no hipismo. Seu peito doía de saudade, mas como pai sabendo que um dia os filhos voaram do ninho.

Enquanto isso na casa grande uma morena se via em frente ao casarão, tantas sensações que ela por uns segundos perdeu umas batidas, respirou fundo jogando para o fundo do baú qualquer fraqueza que pudesse ser vista, ali não existia mais aquela tola de dez anos. Agora era uma mulher forte e vacinada contra tolices da adolescência. Seguiu o caminho para o casarão subiu a escadaria assim que deu três passos dentro da ampla varanda sentiu algo trombar contra ela, devido ao sapato de salto alto perdeu o equilíbrio, sentiu um frio na barriga devido à queda que era iminente, mas no ultimo milésimo um braço passou por sua cintura a firmando no lugar, assim evitando sua queda. A morena foi arrebatada por um aroma de canela e flores do campo, uma combinação incomum, mas que casava perfeitamente.

ES– Esta bem? A loira ficou realmente assustada, foi por pouco que a pessoa a sua frente não se machucou feio, pois rolar vinte degraus não seria muito divertido.

A morena então olhou para cima dando de cara com uma bela jovem de rosto angelical, de fato lembrava aquelas pinturas de anjos, longos cabelos loiros, pele alvo e delicada, o nariz levemente torto  e lábios de um desenho perfeito e de cor sorada. Realmente uma mulher muito bonita. Mas seu momento de admiração findou-se assim que notou que a mesma andava de olhos fechados, assim a culpa era da jovem mulher. Ela por um acaso não estava  velha para fica brincado.

Assim a morena de desvencilhou da loira de forma bruta fazendo a mais nova cair no chão. – Deveria olhar por onde andar garota, já não é grandinha demais para fica brincando por aí? Não quero saber agora suma da minha frente. Saiu pisando duro, sem se importar em ajudar a outra mulher a se levantar do chão. A loira não tinha ideia do que a outra falava, não tinha a menor ideia quem era a mulher, pois a voz não lhe era familiar. Se, pois de pé, pois tinha que ir para o escritório do haras, teria uma reunião.

Lúcia. – Não acredito é você mesmo minha menina? A velha senhora que era como uma segunda mãe para a Mills, ela ainda tinha aquele ar jovem, mesmo já beirando os setenta e poucos anos. A mesma lhe deu um abraço de urso. Mesmo não querendo demonstra que sentiu a falta da velha mulher, seu coração traidor ficou feliz em saber que mesmo depois de tanto tempo ainda era a menina para aquela mulher.

Regina. – Sim, sou eu sim, não mudei tanto pelo mesmo fisicamente. Onde estão meus pais? 

Lúcia. – Seu pai estar no escritório e sua mãe na prefeitura. –Não nesse, menina, ele construiu um maior no outro lado da fazenda. 

Regina estranhou as coisas pelo jeito mudou muito nos últimos dez anos de sua ausência. – Mas o que minha mãe faz na prefeitura? 

Lúcia. – Ora menina, porque ela é a prefeita da cidade! 

Regina. Oi? A Mills não conseguiu manter a expressão neutra, pois realmente havia ficado surpresa, pois nunca na vida ela imaginou sua mãe envolvida com politica. 

Lúcia. – Vai se banhar para tira a poeira da estrada e descansa da longa viagem, quando seus pais chegarem irei lhe chamar, nem tente discutir. Mesmo contra gosto obedeceu a governanta da família. Horas mais tarde tanto Henry como Cora acabavam de chega do trabalho entraram abraçados, mesmo depois de três filhos e longos anos juntos, o amor entre eles ainda era o mesmo do inicio. 

Lúcia. – Termos uma visita especial hoje? Falou com animação em demasia. Pois ela sabia o quanto os dois sentiam a falta da filha caçula. 

Cora. – Não sabia que a Milena tinha chegado de NY? Trocou um olhar estanho com o marido, pois quando estava a caminho de casa passou pelo carro do haras e sabia que era a loira que ia dormir na casa das amigas. 

Lúcia. – Não, bem subam se banhem para o jantar. Estranhando o comportamento da amiga, não era por que Lu era empregada que não podiam ser amigos. Trinta minutos depois ambos desceram quando entraram na sala de estar não acreditaram no que viam, mas era ela. 

Regina. - Oi pai mãe. Ali estavam as duas pessoas que ela tanto amava porém, tinha algo de novo em seus rostos, alguns cabelos brancos haviam aparecido em seu adorado pai, e sua mãe ainda possuía a pose de rainha e o tempo só lhe fez bem. Ela sabia lá no fundo que uma parte da culpa das linhas de expressão neles era por preocupação com relação ao seu bem-estar, mas ela não queria a piedade de miguem nem mesmo deles, precisava partir sem data de retorno, para falar a verdade nem ela mesma sabia por que havia retornado aquela cidade. 

Cora. – É isso que tem para falar depois de dez anos sem mal nos dar notícia suas? A matriarca falou, e seu tom era de raiva, contida, mas de raiva, quantas noites mal dormidas preocupada com a caçula, mas ela só mandava cartões portais nem se quer ligava, construiu uma muralha em torno de se, mantendo qualquer ser humano longe. Lá estava o embate. Elas não eram só parecidas fisicamente, mas o temperamento era parecido, apesar de que antes daquele fatídico fim de semana a mais jovem era um poço de doçura e amor, mas ali só tinha um poço seco.

Henry. – Fico feliz de tê-la de volta em casa filha.  Foi até a morena e lhe abraçou forte. Recebendo outro de volta, mas contido. - Vamos jantar e deixa a conversar para depois. Henry frisou bem a palavra conversar. Pelo que ele via a filha tinha mudado e muito, e pela expressão fechada da mesma ela não ia falar nada que não quisesse isso não daria certo se o clima fosse pesado. O jantar seguiu entre uma conversar de poucas palavras.

Regina. – Espero que não se importe que volte a mora aqui. Ela bebia uma taça de vinho. Era ótimo.

Cora. – Claro que não, essa é sua casa mesmo que tenha esquecida dela nos últimos dez anos. Falou com sacarmos.

Henry. – Meu amor, deixe esse assunto para depois, ficamos felizes com seu retorno querida, mas poderia nos avisados, assim poderia fazer uma festa de boas vindas.

Regina. – Por essa razão não avisei, não queria um circo. Vou dormir a amanha gostaria de falar com o senhor para saber se posso trabalhar no haras. E se foi antes mesmo do pai disse algo.

Cora. – Ela agir como se tivesse ido à padaria e voltado. Suspirou.

Henry. – Sei querida. O que temíamos aconteceu, ela se fechou para todos sem exceção. Vai ser difícil nos aproximamos, mas usar sacarmos não vai ajuda em nada. Vamos tenta nos aproximo aos poucos, ela já não é mais a nossa pequena amazona. Será uma longa caminhada. Subiram para o quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Enseñame a soñar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.