O tigre e a borboleta escrita por AkiraR


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Alô? Ainda existem sobreviventes que aguardam meus capítulos por ai? Depois de seculos resolvi postar mais uma vez. Essa é uma fanficção bem antiga, pra não dizer uma das primeiras. É algo que ainda não terminei, sabem? Estou bem perto disso, mas ainda não o fiz. Demorei muito tempo para posta-la por nunca ter confiança que estava boa ou não. E a cada vez que leio os capitulos antigos, revivo algumas duvidas, mas de alguma maneira ainda morro de amores por ela. E se parasse para reescreve-la, nunca, nunca mesmo, conseguiria posta-la (Acreditem, já tentei algumas vezes, mas...). Enfim, se ainda existir alguém por ai, aqui vai mais um capitulo de algo que realmente amei e ainda amo escrever.



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Koala acordou com o sol ultrapassando a cortina. Ela abriu os olhos preguiçosamente e foi fazer sua higiene matinal. Após vestir o uniforme ela abriu as cortinas e espreguiçou-se. Seu celular tocou na cabeceira, junto ao despertador.

—Ohaio, Koala!

—Ohaio, Sabo!

—Já está indo para a escola? _Ele perguntou.

—Ainda vou tomar o café da manhã! _Ela disse. _Por que?

—Por nada!

—Você já vai sair?

—Que nada! Acabei de acordar e ainda tenho que acordar Ace e Luffy! _Ele sorriu do outro lado.

—Hum... Boa sorte!

—Koala, Dragon-sensei vai começar uma manifestação em pro da minoria menos privilegiada! Ele estava começando a fazer planos para isso, o grupo é grande... Robin e eu estaremos lá. Você vai?

—Logico! _Ela falou descendo com a mochila.

—Hum... Você vai conosco para a escola ou vai na frente? _Ele perguntou.

—Eu posso esperar! Você passam por aqui?

—Hai! Eu vou me arrumar e acordar esses dois, antes que Dandan chegue por aqui e nos mate pela hora! Até já!

—Até! _Ela desligou o celular e sentou-se à mesa.

 

—Ok! _Sabo respirou. _Ace! Luffy! Acordem!

—Niko! _Luffy se virou para o outro lado.

—Mais meia hora! _Ace se cobriu totalmente.

—Acordem! _Sabo gritou, os outros dois não esboçaram nenhuma reação.

Ace pareceu resmungar algo, mas não era algo a ser entendido. Sabo respirou fundo e agarrou os pés de Ace.

—Luffy! Tem um prato imenso de carne ali! _Ele derrubou Ace da cama.

—Nikoo! _Luffy abriu os olhos atrás de sua preciosa carne e quando não a encontrou ficou decepcionado e caiu no sono novamente.

Sabo ouviu passos pela escada, era Dandan. Sentiu um arrepio percorrer a espinha, se ela os pegasse sem ao menos terem começado a se arrumar os mataria.

—Ihh! É a Dandan! _Sabo correu para o banheiro.

Ao escutar o nome dela os outros dois arregalaram os olhos e levantaram-se as presas. Os dois atrapalhados se barroaram quando a porta do quarto foi aberta.

—Ainda não estão prontos? Não sei por que ainda me espanto! Cadê o Sabo? _Ela ouviu o chuveiro ligando. _Esse garoto sempre acorda cedo para ligar para alguém! Isso é muito estranho já que ele não costumava acordar cedo!

Ela pensava consigo mesma, dos três Sabo era o pior para se acordar. Enquanto Dandan pensava os dois tentavam escapar silenciosamente.

—Aonde pensam que estão indo? _Ela gritou irritada. E passou mais um sermão nos dois.

O café da manhã na casa dos ASL era bastante agitada. Os três não paravam a boca, mesmo que houvessem cochilado, como no caso de Ace.

Dandan os apressava para irem para a escola, os três passaram correndo por ela.

—Saio Dandan! _Gritaram.

Eles voltaram até ela e beijaram-lhe. Ao longe acenaram sorrindo.

 

—Que demora! Aqueles moleques! _Koala reclamou.

—Não vai se atrasar para o colégio? _Um homem alto parou ao lado do sofá.

—Se eles não chegarem logo. Tio você vai para manifestação do Dragon-sempai? _Ela o encarou.

—Vou sim, por quê? Você quer ir? _Ele sorriu.

—Falei para o Sabo que iria! Afinal também sou uma revolucionária!

—Hai, hai! _Ele tinha que conter o orgulho pela garota.

—Que demora!  _Ela já estava se irritando quando a campainha tocou.

—Olha ai! _Ele sorriu.

—Já vou tio Hack! _Ele o abraçou. _Tchau tio Jimbe!

—Cuidado! _O homem descia a escada.

Ela correu até a porta e a abriu. Os garotos sorriram e acenaram para os homens.

—Finalmente! _Ela falou. _Ohaio!

—Ohaio Koala! _Os três falaram.

—Icco! _Luffy se preparou para correr.

—Nem pense nisso! _Ace segurou a gola da camisa do moreno.

—Koala? É hoje não é? _Sabo sussurrou com uma cara triste.

—Hai! _Ela sentiu a tristeza tomar conta, mas a mandou para longe com sorriso.

—Quer que vá com você? _Ele a encarou.

—Não precisa! _Ela sorriu.

Ele ficou em silêncio, sabia que aquela data era triste para ela. Era a época que seu passado voltava a tona.

Eles chegaram no colégio, era incrível como aqueles três não conseguiam ficar em silêncio.

—Tchau! _Ace sorriu indo para a sua sala enquanto os outros três entraram na sala deles.

—Ohaio minna! _Luffy correu e abraçou Nami.

—Ohaio Luffy! _Nami falou.

—Ohaio! _A turma sorriu.

—Ohaio minna-san! _Os outros dois sorriram.

Durante o intervalo foi tudo normal. Koala estava bem pensativa, o grupo havia reparado, mas preferiram manter silêncio. Os únicos que sabiam do motivo para ela estar daquele jeito eram Nami, Sabo, Robin e Perona.

Os quatro sabiam o quão difícil era aquele dia, então apenas tentavam está do lado dela quando ela precisasse.

O dia seguiu rapidamente e logo as aulas chegaram ao fim. Koala saiu da escola. Passou em uma floricultura, e com um buquê de lindas flores seguiu para o seu destino.

Ela caminhava calmamente pelo local até parar na frente de uma sepultura.

Notou as flores e a bandeira com um sol vermelho.

Todo ano na mesma época uma nova bandeira era posta lá, sempre pela mesma pessoa, Arlong. Ela pensou em como ele estaria, já estava preso há um tempo, mas sempre era liberto nessa época. Pensava que era uma época complicada, até para ele.

—Oi tio Tiger! _Ela sentou-se nos joelhos. _Vejo que eles já vieram aqui! Já faz um tempo, não é?

Ela lembrava de tudo até ali.

—Já faz um tempão que estou morando com os tios... É divertido estar com eles! Antigamente eles eram bem atrapalhados, mas acho que se acostumaram a cuidar de mim! _Ela sorriu. _Sabe, eu tenho bons amigos, qualquer dia eu os apresento ao senhor! Eles são divertidos! Tio Hack e eu ainda somos revolucionários! Arlong-san ainda está preso, peço para olhar por ele... Ele tomou decisões erradas com um tempo e machucou muito minha amiga Nami... Tio Hacchi foi solto há algum tempo. Fico muito feliz que ele tenha pedido perdão e tenha sido perdoado pela Nami! Ele ainda mora lá em casa, mas trabalha bastante como cozinheiro do new sekai, e sempre que tem um tempo livre, sai com seus melhores amigos, Camie e Papagu.

Ela contava tudo muito alegre. Mas em um instante sentiu as lagrimas escorrerem.

—Gomen, tio Tiger! _Ela ainda sentia-se culpada pela morte dele. _Oca-san fez aquilo por que me queria de volta, gomene!

As imagens passavam pela mente dela enquanto ela não conseguia controlar as lagrimas.

Os teryunbitos haviam levado a como escrava, assim como fizeram com muitas outras pessoas. Logico que isso era proibido, pelo governo que comandavam as leis, mas os teryunbitos sempre foram poderosos e poder controla o governo. Então os que deviam impedir isso, apenas apagavam o rastro da sujeira deles.

Certo dia houve uma fuga em massa dos escravos dos teryunbitos, na liderança dessa fuga, encontrava-se Ficher Tiger. Os escravos eram marcados com uma tatuagem que simbolizava pertencerem aos teryunbitos, se alguém encontrasse uma pessoa com essa marca, devia informar ao governo na mesma hora. A população era cercada pelo medo e sempre obedeciam aquelas ordens.

Tiger criou uma marca para por em cima da dos teryunbitos e com isso salvou ainda mais pessoas. Aquela era a marca de um sol vermelho, a sua marca, a marca de seus companheiros, dos tritões do sol.

Os homens denominados tritões pertenciam a uma mesma vila e eram tratados com seres de outro mundo, como monstros, eles sofriam preconceito.

Durante a fuga os tritões do sol levaram consigo a pequena Koala, mesmo que contra suas próprias vontades. Levariam a pequenina de volta para sua casa e para que não fosse reconhecida como escrava, colocaram sua marca nela.

A garotinha sempre assustada, mantinha um sorriso no rosto, aprenderá a sorrir mesmo chorando. Era maltratada pelos teryunbitos e aprendera que enquanto tivesse presa aquilo era lei.

Durante a viagem acostumou-se com o grupo. Jimbe e Hatchan cuidavam da pequenina com certo carinho, Arlong guardava rancor das pessoas de fora de sua vila e Koala não era exceção.  Tiger também tinha certo rancor, mas ao pouco isso ia mudando.

Quando finalmente chegaram, Tiger levou a pequenina pela mão. Koala reencontrou-se com a mãe, mas no momento em que se afastou de Tiger, o viu sendo baleado por soldados. Ela tentava explicar que Tiger era bom em meio aos prantos, mas ninguém lhe dava ouvidos.

Ela viu o sangue escorrer dos ferimentos do grande homem. Logo os companheiros dele chegaram para salva-lo. Eles o levaram, mas já era tarde de mais.

A pequenina não entendia porque fizeram aquilo com a pessoa que havia salvado a e lhe levado para casa.

—T-tio Tiger... _Ela chorava.

Com o passar dos anos viria a descobrir que sua mãe trocara sua liberdade pela vida de Tiger.

Os companheiros de Tiger tentaram salva-lo, mas ele havia perdido muito sangue.

Então cada um de seus companheiros tentou proteger sua vila de maneiras diferentes. Jimbe conseguiu se tornar um shishibukai, mas algum tempo depois sairia. Arlong decidira impor o medo, seguido por Hatchan e alguns outros. E Hack tornou-se um revolucionário.

Koala cresceu e aos treze anos perdeu sua mãe para uma doença. Sem ninguém que pudesse cuidar da pequena, ela fugiu para a casa dos tritões do sol.

O grupo ficou surpreso e contente com a garota que sorria em sua porta. Acolheram a e conseguiram sua guarda.

—Perdoe minha mãe! Ela queria me proteger! _Ela chorava. _A culpa foi minha, Gomenasai!

Sabo que a olhava de longe já ia em sua direção quando viu alguém se aproximar dela e os três tritões vindo ao longe.

—Ele não a culpava! _Ela sentiu uma mão em sua cabeça, arregalou os olhos quando viu quem era.

—Arlong-san?! _Ele nem se deu o trabalho de responder e foi embora.

—Ele tem razão... Não foi culpa sua Koala! _Jimbe chegou ao lado dela.

—Não se culpe por isso! Tiger sabia que você não era culpada e ele sabia do motivo da sua mãe! _Hack colocou a mão em seu ombro.

—Não chore por isso, Koalinha! _Hacchi sentou ao lado dela e afagou seu cabelo.

            Arlong seguiu seu caminho. Koala estava mais calma com o que os tritões haviam dito, mas também estava espantada com Arlong. Ele não aparentava gostar nem um pouco dela, o rancor que tinha não permitia. Ela se perguntava se ele havia melhorado com o tempo.

            Os tritões a abraçaram. E antes de irem a garota beijou as flores e as colocou com cuidado sobre a sepultura.

            Eles seguiram para casa.

 

—Koala estava com um ar tão triste hoje! _Ana comentou para Perona, enquanto desembaraçava seu cabelo azulado.

—Ela tem seus motivos! _Perona encarou a amiga. _Não sei se devo dizer! Mas... Hoje é o dia que... Ela perdeu alguém muito importante.

—Ela devia está sofrendo bastante! _Ana sentiu uma tristeza lhe invadir. _Sinto-me mal! Deveríamos ter feito algo!

—Eu nunca sei o que fazer! Robin e Nami preferem dar espaço para ela, afinal elas entendem um pouco! Sabo apenas tenta não deixa-la só! _Perona suspirou.

            As duas ficaram em silêncio, mas logo depois voltaram a conversar.

—Amanhã já podemos ir para casa! _Perona falou.

—É! Cora-san acha que por enquanto Donflamingo não nos fara mal!

—E então? Você e o Law se resolveram? _Ela a encarou sorrindo.

—Hai, hai! E as coisas com Mihawk-senpai, como andam?

—Está na mesma! _Ela suspirou. _Ele não me deixa saber o que está pensando!


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