Judy fica abismada ao ver o coelho, será que era o destino? Nick encontrou a mesma raposa da delegacia e ela acabou de encontrar o mesmo coelho apressado. Sem reação, só se religou quando Nick disse:

—Ei, cenourinha, se esqueceu de mim? Eu ainda estou tentando entrar do carro.

—Hã...Foi mal, estava viajando... —Fala Judy.

—Parecia que tinha visto um fantasma. —Comenta a raposa ajudando Nick. —Mas não importa. Se você voltou para a terra do seu mundo de cenoura, estou aliviada.

Johnny abre a porta para Judy:

—Senhorita?

Judy depois de ajeitar Nick entra, senta do seu lado enquanto Johnny senta no banco do motorista junto com Hana. Quando Nick vê Judy sentar do seu lado dá as patas com ela e sorrir com um sorriso sereno e apaixonado enquanto Judy não conseguia conter sua cara toda vermelha e virou a cara quase explodindo de vergonha. Hana percebeu a reação da amiga felpuda e perguntou:

—Judy, onde você mora?

—Um prédio azul perto da estação.

Se ouve o estomago de Nick roncando.

—Parece que vocês estão com fome. Não querem passar na nossa casa e comer algo?

Judy iria dizer “não” mas seu estômago disse “sim” por ela.

—Ok, então vamos passar em nossa casa e fazer algo para vocês comerem. Aproveito e escrevo a dieta de Nick.

Nick não tinha gostado da ideia da lista mas gostou da parte de passar mais tempo perto de sua amada coelha, curioso ele perguntou;

—Como assim “nossa” casa?

—Eu e Hana moramos juntos. —Respondeu Johnny. Nick e Judy se olham por um minuto abismados e Johnny estranha. —O que foi?

Sem mais nem menos Nick respira fundo e pergunta:

—Você e Hana são...Casados?

De repente Johnny freia no sinal vermelho e Hana para de mexer no seu celular. O ar do carro mudou totalmente e ficou frio como a neve. A raposa suspirou fundo e respondeu com a voz mais contente que conseguiu:

—Não.

Aquele foi o “não” mais frio que já tinha ouvido em sua vida vindo de uma raposa. Na verdade, Judy nem conseguia entender como um animal tão amável ficou tão frio de uma hora pra outra. Então Hana respirou, olhou para fora e sorriu.

—Olha, chegamos.

Era uma humilde casa verde; tinha flores rosas, vermelhas e azuis; tinha detalhes de flores e de pequenas patas de coelho e raposas. De repente saiu uma pequena raposa fêmea com uma cicatriz na cara que vestia um lindo vestido verde que várias flores brancas e veio correndo sua direção, deu um abraço em Hana dizendo:

—Tia, você e Johnny demoraram muito.

—Sim, meu amor. A tia tinha que resolver umas coisas no hospital e Johnny foi me buscar. —Responde Hana como se nem tivessem tocado naquele assunto no carro. Uma nova raposa. —O seu pai cuidou bem de você?

—Sim! Ele até me levou para o parque depois do colégio. Foi muito legal! Você tinha que ver! —Respondeu a pequena bem animada por revela.

—Tenho certeza que sim. —Sorri feliz.

E sai da casa um raposo de pelo meio escuro com um terno azul escuro e gravata vermelha, todo apressado sai correndo, dá um abraço em Hana e um “toca aqui” pro Johnny, nem vê Nick e Judy.

—Desculpa pelo meu irmão, ele está meio atrasado mesmo. —Comenta Hana.

—Tia, vamos entrar logo, tenho muita coisa pra contar e... —A pequena raposa olha para Judy ajudando Nick a se sentar na cadeira de rodas—Johnny, aquela é sua namorada?

Judy cora toda sua enquanto Nick amarga sua cara como se tivesse ouvido a pior pergunta do mundo e responde antes do coelho abrir a boca:

—Não.

—Hum...Tudo bem. Só achei que o meu padrinho tinha arranchado uma namorada de suas várias admiradoras, falando nisso, você recebeu mais uma carta daquela tal “Coraline”, ela veio entregar pessoalmente. —Comenta a pequena como se fosse uma expert no assunto—Acho que deveria arranchar uma namorada, também estou falando com você, tia. Vocês tem vários admiradores e admiradoras, e não escolhem nem um? Vocês são muitos frouxas.

Hana não tinha como repeendê la pois estava paralisada por levar um conselho de amor pela própria sobrinha e Johnny tinha congelado de vergonha sem nenhuma palavra para se defender. Judy então resolveu falar para defender seus novos amigos:

—Olha querida, eu não sou namorada do Johnny mas estou morrendo de fome. Você pode me mostrar sua casa?

—Claro! Por que você não disse logo? Vem cá comigo e traga seu amigo raposo, adoro visitas. —Fala a pequenina ajudando Judy a trazer o Nick. Os moradores da própria casa tinham ficado abismados ao ver como aquela coelha tinha mudado o pensamento da criança, no entanto, ficaram aliviados ao ver eles três se dando bem. Dentro da casa, era humildemente luxuoso com quadros de família, desenhos da filhote em um quadro todo rosa e com florzinhas brancas, sala de jantar, sala de estar, quartos...Tudo dentro do normal de uma família. A filhote pegou quatro pratos de vidro – com todo o cuidado –, os colocou na mesa e chamou sua tia dizendo:

—Tia você faz a comida da geladeira e o Johnny faz o sucos especiais. Vamos logo, gente a coelha e o raposo tão morrendo de fome!

Nick olha para o relógio perto da geladeira:22:48, ou seja, passaram mais de uma hora indo para casa de Hana e Johnny e ainda tinha comer de sua chata dieta militar, a única coisa que valia a pena ainda ficar ali é passar o tempo a mais com o amor de sua vida: Judy Hopps.

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A comida estava pronta e, na verdade, quem acabou fazendo a comida toda foi o Johnny pois Hana não sabia nem fritar um ovo, ao contrario de Johnny, que fez curso de culinária. Enquanto Hana escrevia a lista da dieta de Nick ela deu uma rápida olhada para Judy que estava sentada no sofá, quase dormindo. Então mandou:

—Judy, você está acordada a muito tempo e não comeu nada. Não quer dormir aqui em casa junto com Nick?

Nick nem se deu a honra de esperar a coelha responder e falou mudando o pensamento da felpuda coelha sonolenta:

—Seria melhor não acha, cenourinha? Eu estou ainda estou exausto e com muita fome. Amanhã a gente vai praquela caixa de fosforo que você chama de apê, ok?

Judy estava tão cansada que não conseguiu dizer “não” a proposta da sua nova amiga e médica de seu amigo então concordou com a cabeça.

—Beleza, tenho umas roupas pra você tirar esse uniforme suado. Aproveite e vá tomar um banho, eu te empresto uma toalha, ordem médicas. —Fala Hana com todo seu charme e otimismo. —Nick o Johnny umas roupas grandes dele e ele vai te emprestar, não é?

Johnny respira fundo e responde:

—Sim, eu empresto.

—Valeu, cute. —Hana dá um beijo na bochecha do coelho que dá um sorriso amigo enquanto a raposa leva Judy para o banheiro.

Minutos depois...

A comida está servida. Judy nunca tinha visto tanta comida de coelho, nem em sua própria cidade natal enquanto Nick se deliciava com seu pedaço de carne suculentamente delicioso junto de Hana e a pequena filhote chamada Fiona. Comeram tanto que quase explodiram. Depois de comer, Judy acabou dormindo ao lado de Fiona enquanto assistiram TV Nick não tinha tirado o olho da coelha dês que havia, admirando-a. Hana chega perto e, enquanto leva Fiona para cama sussurra:

—Você quer dormi do lado dela? —Nick sem mais nem menos balança a cabeça dizendo sim. —Você quer ajuda pra deitar? —Ele balança de novo dizendo não—Não faça gracinha, ouviu? —Ele fica meio corado—Hum...Boa noite, Nick.

Nick fica impressionado como pensamento de Hana era rápido. Mas também, se não desse para notar você estaria cego. Depois que Johnny deu um lençol, Nick se ajeitou do lado de Judy e ficou a acariciando, dizendo:

—Minha coelhinha...Eu te amo tanto...Poderia fazer isso quantas vezes precisasse pra te ver bem—Ele dá um beijo na bochecha da coelha que fica levemente vermelha—Boa noite, meu amor.