Criminal Minds - I found Love escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 4
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores tudo bem com voces? Aqui está mais um capitulo pra vpces feito com muito carinho espero de verdade que gostem e por favor comentem favoritem e recomendem e indiquem a historia para seus amigos
Obrigada e Boa leitura.



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"Onde amamos é a nossa casa, casa que nossos pés podem sair, mas não os nossos corações”.

Oliver Wendell Holmes

 

Adalynd era muito pequena quando o assalto aconteceu e por ter ficado o tempo todo escondida no armário de limpeza embaixo da escada junto com sua irmã já que ambas estavam brincando ali antes de toda a confusão começar e os tiros serem efetuados levando a vida de seus pais embora naquela noite, mas lembrava-se nitidamente de todos os detalhes do enterro de seus pais graças a sua memória fotográfica que ela desejava não possuir pelo menos naquele momento, ela estava com um vestido preto de renda nas mangas compridas, sapatilhas e segurava firme a mão de sua irmã que chorava desesperadamente no ombro de seu namorado e ela queria ter feito o mesmo também, porém algo dentro de si não permitiu que ela o fizesse; algo dentro dela dizia que mesmo Gabrielly sendo a irmã mais velha precisava ser a mais forte pelo menos daquela vez.

Não deixaram Adalynd ficar lá até o final do enterro de seus pais; disseram a ela na época que dava má sorte uma criança tão pequena ficar em contato com algo tão sombrio e a menina mesmo não gostando do modo como foi tratada não questionou nada apenas aguentou firme todo aquele clima de morte o máximo que pode e funcionou por mais tempo que o esperado já que pensou que jamais aguentaria tanta dor dentro de si parecendo cortar seu peito; porém foi na semana seguinte durante os pesadelos que seu mundo veio abaixo junto as lágrimas.

Após aquela madrugada chorando abraçada ao agora noivo de sua irmã já que a mesma havia tomado remédios pesados para dormir prometeu a si mesma que jamais tornaria a chorar daquele jeito novamente por qualquer que fosse a razão e por um tempo funcionou; até receber a ligação que a fez afundar em seus piores pesadelos novamente; Gabrielly e Kevin estavam mortos.

Ela estava sozinha.

Adalynd acordou com a pior dor de cabeça do universo, seus olhos além de ainda molhados pelas lágrimas também estavam doendo horrores, sua boca estava seca, seu cabelo estava uma porcaria e mesmo assim nada disso importava de verdade para ela naquele momento, pois a única família que tinha estava morta e um pedaço dela havia morrido com eles também e nada mais importava afinal tudo dentro dela se resumia em dor e não sabia para onde correr ou com quem poderia contar para poder sentir-se minimamente melhor; estava realmente sozinha agora.

— Adalynd? Caramba, está acordada há muito tempo? Eu não percebi que droga. – Disse uma voz ao seu lado; porém ela estava com dor demais para prestar atenção de verdade para descobrir quem era. – Eu acho que vou chamar o Hotcher ou a JJ porque eles estão preocupados e eu prometi atualizar o Reid também. Fique aqui, por favor.

Quando a porta foi aberta deixando toda a claridade do mundo lá fora invadir o ambiente em que ela estava percebeu que não fazia ideia de como havia ido parar naquela sala e ao olhar para a pessoa que saia pode finalmente reconhecer o moreno alto; Morgan.

Não, ele não era nem de longe a resposta para a fuga que ela tanto necessitava naquele momento. E com uma ponta de irritação percebeu que provavelmente nada ali traria a resposta que buscava e, além disso, ela só queria ir pra casa e chorar antes de organizar outro velório duplo.

Adalynd estava cansada de funerais.

Ela odiava funerais com todas as forças de seu corpo; não que alguém gostasse desse tipo de coisa obviamente, mas ela estava cansada das pessoas morrerem a sua volta como se ela fosse amaldiçoada ou coisa do tipo.

A porta da sala em que ela foi colocada de algum jeito que ainda não fazia ideia foi novamente aberta e ela estava pronta para mandar quem quer que fosse sumir e a deixar sozinha para que pudesse sofrer em paz mesmo arriscando levar uma bela advertência e talvez perder seu emprego caso fosse Hotcher, mas acontece que na situação atual não estava dando a mínima para nada disso.

Quando olhou para trás deu de cara com ele; Spencer Reid.

Adalynd não conseguiu pensar em mais nada a partir daquele segundo em que seus olhares se cruzaram e nem precisava disso, apenas correu aos tropeços para os braços dele e desabou a chorar tudo que estava preso dentro de si desde o telefonema do hospital que havia recebido os corpos das vítimas do acidente de avião; primeiro porque era algo que ela precisava muito fazer e depois porque percebeu que era exatamente isso que faltava, ele era a resposta.

— Spencer! Eles... A minha irmã e o Kevin estavam no avião que explodiu e agora eles estão mortos! – Disse ela entre as lágrimas provavelmente manchando a camisa dele com água salgada, mas era algo que ela se preocuparia depois porque precisava muito daquele momento.

— Shhh, eu estou aqui com você agora e não vou dizer que vai ficar tudo bem tão rápido porque isso seria uma coisa cruel e uma mentira, mas prometo que fica menos difícil com o tempo Adalynd. – Disse ele afagando seus grossos cabelos cacheados lentamente mantendo os braços a volta dela sem se importar que essa proximidade pudesse ser interpretada de uma forma diferente por qualquer um que atravessasse a porta naquele momento.

— Me tira daqui, eu quero ir pra casa tomar um banho antes de ter que lidar com o funeral da minha única família, por favor. – Pediu a ruiva tentando se levantar, mas seu equilíbrio não estava grande coisa naquele momento.

— Vai devagar Adalynd, por favor. O seu corpo ainda está em choque pela notícia sobre a sua irmã, o que segundo pesquisas é uma reação normal. – Disse Reid segurando a cintura dela com firmeza quando ela deu alguns passos para em seguida quase cair encima dele o fazendo ficar ainda mais preocupado com o estado dela. – Vamos fazer o seguinte, se você quer mesmo ir pra casa agora eu posso pegar um dos carros da UAC e levar você pra lá. Tudo bem?

Adalynd deu de ombros sem conseguir ter uma reação melhor e o seguiu para fora daquela sala escura escorada nele que não há soltou um minuto sequer, agora no andar inferior onde ficavam as mesas dos agentes, as poucas pessoas que ainda estavam ali conversando a encaravam com evidente preocupação e curiosidade, porém Reid ergueu a mão para que não se aproximassem e a conduziu para o elevador que levava para fora do prédio da UAC.

A casa já não tinha mais graça.

Não tinha um aspecto obscuro nem nada parecido com isso obviamente, mas mesmo assim Adalynd não conseguia sentir mais nada ao passar por aquela porta. Ela largou sua bolsa num canto qualquer e se jogou no sofá olhando para o agente mais fofo e esquisito – de um jeito bom – que ela já conheceu na vida e revirou os olhos.

— Spencer isso é sério? Porque você está ai fora pelo amor de Deus? – Perguntou Adalynd sentando de um jeito mais comportado ao encara-lo com a testa franzida. – Olha, caso não tenha percebido a minha única família está morta então ninguém vai morder você se entrar aqui, vem logo e passe as travas na porta.

Reid não sabia se realmente deveria ficar com ela ainda mais quando a garota estava frágil daquele jeito e com o nível de consciência sobre suas ações estando questionável pelos acontecimentos recentes, mesmo assim entrou porque não queria deixá-la sozinha ainda mais no estado que ela se encontrava então sendo a atitude certa ou não o agente trancou a porta da rua caminhando em passos lentos pela casa como quem espera levar um tiro ou algo do tipo, em seguida sentou ao lado da ruiva a encarando com preocupação.

— Obrigada por me trazer em casa depois de eu ter dado trabalho com o desmaio no trabalho, eu sei que está cansado e que provavelmente gostaria muito de estar em casa já que oficialmente ainda estamos de folga até segunda. Escuta, por acaso é ruim demais se eu pedir pra você passar essa noite aqui comigo? – Perguntou Adalynd encarando suas mãos enquanto falava. – Você não precisa ficar no sofá se é o que está pensando que eu vou dizer pra fazer, na verdade você pode ficar no quarto de hospedes lá encima. Olha Spencer, não me entenda errado por eu ter pedido pra ficar depois do que aconteceu, eu só... Eu nunca fiquei sozinha nessa casa por mais de algumas horas e saber que minha irmã e Kevin nunca mais vão entrar por aquela porta de novo... Eu só não consigo ficar sozinha essa noite.

— Está tudo bem Adalynd, eu vou ficar aqui pelo tempo que você quiser que eu fique. – Prometeu ele com um pequeno sorriso ao perceber que cederia a qualquer coisa que ela pedisse. – Está com fome?

— Na verdade não consigo sequer pensar em comida agora Spencer, mas obrigada por perguntar e se preocupar tanto comigo. – Respondeu ela olhando a sua volta parecendo perdida ou num lugar desconhecido, então simplesmente levantou estendendo a mão para ele com um pequeno sorriso mesmo que triste. – Posso te mostrar um lugar especial?

Reid não ficou muito satisfeito por ela não querer se alimentar e não fazia ideia de quanto tempo ela estava sem nada no estômago, porém mesmo assim naquele momento sorriu ainda mais ao pegar a mão dela entrelaçando seus dedos aos dela sem perceber que o havia feito, então seguiram para os fundos da casa onde havia um jardim imenso com piscina e uma árvore enorme numa das laterais.

— Isso é sério mesmo? – Perguntou Reid encarando a árvore com uma expressão de surpresa em seu rosto que ainda continha um largo sorriso maravilhado. – Inacreditável! Vocês tem uma casa na árvore?

— Sim, nós temos uma casa na árvore. Na verdade já estava lá quando minha irmã comprou essa casa e Kevin a fez prometer que jamais iria tirar de lá por minha causa já que eu costumava passar mais tempo aqui em cima do que no meu quarto. Chegamos a trocar algumas madeiras e pintar tudo umas três vezes. – Disse Adalynd sorrindo ao puxa-lo para a lateral da árvore onde havia uma escada de madeira. – Espero que não tenha medo de altura Doutor, porque nós vamos lá encima.

Reid não tinha medo de altura mesmo que fosse desagradável para qualquer pessoa, na verdade o seu problema era com germes graças a seu TOC, porém era estranho porque perto de Adalynd tudo isso desparecia.

— A vista daqui é mesmo incrível, obrigado por me mostrar seu lugar especial Adalynd, é muito bonito. – Disse Reid apoiando-se no cercado de proteção que havia ali observando cada detalhe, pousando seus olhos nela e não pode deixar de sorrir; ela era a mulher mais linda que ele havia conhecido em muito tempo.

— Ninguém nunca subiu aqui antes, além disso, só eu venho aqui encima sempre que preciso ficar sozinha pra pensar um pouco ou quando quero fugir de alguma coisa que me incomoda. – Disse ela dando de ombros como se não fosse nada de mais e então encarando a grama lá embaixo mordendo o lábio inferior antes de prosseguir. – Na verdade você é a primeira pessoa que eu trago aqui. Minha irmã vivia ocupada com o trabalho na escola com todas aquelas crianças e Kevin tinha medo de altura. E agora eles se foram e eu não tenho ideia do que fazer.

— Eu estou aqui para o que precisar e estou falando sério; você não precisa passar por isso sozinha de jeito nenhum porque eu não vou sair de perto de você por nada nesse mundo. – Disse ele aproximando-se devagar por trás dela e então a abraçando com cuidado para não assusta-la e também não queria parecer inapropriado ou abusado, mesmo assim sentia que precisava protegê-la de alguma forma. - No que está pensando agora Adalynd? 

— No que aconteceu a primeira vez que esteve aqui depois que se recusou a entrar em casa por achar inapropriado. - Respondeu Adalynd com naturalidade, porém sentindo seu coração acelerar um pouco e sabia que ele provavelmente havia percebido. - Spencer... Eu queria perguntar...

— Acho que devíamos entrar agora e tentar descansar um pouco Adalynd, está esfriando rápido aqui fora e não quero que fique doente. A casa da árvore ainda vai estar aqui de manhã e podemos voltar. - Disse Spencer a soltando com um pouco de dificuldade e indo para a escada.

Já dentro da casa o silêncio voltou a reinar enquanto Spencer estava na e sala encarando o que parecia uma mancha de sangue seco no piso de madeira e Adalynd se trocava no quarto e procurava algo que fosse mais confortável para que ele pudesse dormir.

— Acredite em mim, você não vai querer saber por que esse sangue está aí, então aconselho a não perguntar a respeito. Eu peguei um pijama do Kevin pra você ficar mais confortável; vai ficar imenso porque ele é bem alto, desculpe, mas eu juro que peguei o menor que encontrei. - Disse Adalynd nas costas dele com a voz calma, colocando um pijama no braço do sofá antes que ele a puxa-se e sendo assim a fazendo cair no colo dele. - Porque está me olhando desse jeito?

— Fiquei pensando no caminho para cá se seria apropriado fazer algo que tive vontade assim que a vi chorando hoje na UAC de manhã. - Comentou Spencer agora brincando com uma mecha do cabelo dela que havia escapado do coque desarrumado que ela havia tinha feito assim que entraram.

— E qual foi sua decisão? - Perguntou a ruiva ajeitando seu corpo sobre o dele apenas para que pudesse ficar mais confortável, passando uma perna para cada lado da cintura dele e sendo assim de propósito ou não sentando diretamente sobre o evidente volume em sua calça. - Seu corpo parece que já decidiu o que fazer Doutor, mas quero que diga assim mesmo o que quer.

E a resposta veio no mesmo segundo que o questionamento surgiu, mas não houve palavras a serem pronunciadas porque a língua de Spencer estava colada aos lábios pequenos e ainda assim carnudos de Adalynd que já mesmo já esperando e ansiando para esse momento acontecer ainda se viu surpresa assim mesmo.

Os braços dele puxando seu pequeno corpo para si enquanto aprofundaram o beijo que agora mais precisa uma guerra onde ambos ganhavam cada vez mais a entrega do outro até que foram obrigados a parar, pois haviam se envolvido tanto nas carícias esquecendo o cenário a volta deles e a noção de espaço daquele sofá azul que não era assim tão grande e a movimentação os levou ao chão fazendo um som alto que ecoou popotencial totodo o ambiente - Spencer caiu por cima de Adalynd a esmagando que gemeu alto com o impacto de suas costas contra a madeira e do corpo de Spencer caindo sobre si antes que ele tivesse a chance de impedir o acidente.

— Adalynd! Ah caramba, isso foi realmente ruim. Me perdoe, eu perdi o equilíbrio e não tive aonde me segurar. Está tudo bem? Se machucou? - Perguntou Spencer levantando e a puxando do chão com cuidado ao ver a expressão de dor que ela havia feito.

— Vamos continuar de onde paramos num lugar mais seguro e apropriado Doutor e que de preferência não envolva um sofá e quedas doloridas com grandes probabilidades de hematomas enormes pela manhã. - Disse a ruiva com um pequeno sorriso tímido o puxando pela mão até a escada do segundo andar que levavam aos quartos.

Seguiram em silêncio por um corredor largo com algumas portas parando numa porta branca no meio do corredor com uma placa escrito em letras pretas "Propriedade Particular Mantenha Distância" e então entraram com o silêncio ainda reinando entre os dois fielmente.

O quarto era todo branco exceto por uma das paredes toda pintada numa coloração vinho fazendo um contraste interessante com o restante da claridade do ambiente. Abaixo da janela havia uma cama de casal perfeitamente arrumada e esticada, uma cômoda arrumada com perfumes com vidros coloridos, algumas maquiagens e mais alguns itens de mulher, logo ao lado havia um guarda roupa de cinco portas e a estante com livros de todos os tipos e uma porta que provavelmente deveria ser o banheiro.

Adalynd esperou pacientemente em silêncio a análise que Spencer parecia fazer do ambiente e achou engraçado as expressões que ele fazia ao correr os olhos pelo quarto dela dando graças a Deus por ter feito faxina na casa há poucos dias.

— Seu quarto é muito bonito, gostei particularmente dos seus livros. - Disse ele sentando na cama e sorrindo ao puxa-la delicadamente pela cintura.

— Obrigada, pode pegar algum emprestado depois se você quiser ler algo diferente no avião da UAC; eu reparei que você está quase sempre carregando o mesmo livro. Bem, o banheiro fica naquela porta e você pode tomar banho primeiro se quiser. - Disse a ela sentando ao lado dele com a expressão cansada.

— Você pode ir primeiro Adalynd, está mais cansada e o banho vai ajudar a esquecer um pouco as coisas ruins que aconteceram hoje. - Disse Spencer com um pequeno sorriso cavalheiro como sempre.

Adalynd deu de ombros e entrou no banheiro como ele havia sugerido. Assim que encontrou passou a tranca na porta, porém uma voz dentro dela a fez destravar novamente como se soubesse que algo iria acontecer, em seguida removeu suas roupas com calma enquanto a banheira enchia nublando todo o ambiente com o vapor da água quente. Sentou na banheira de mármore branco imaginando que era exatamente isso que levaria toda a lembrança daquele dia ruim embora pelo menos momentaneamente - coitada; todos que ela amou um dia estavam mortos.

Criança ingênua! A vida claramente sem pena alguma ria de sua cara contemplando de camarote as cenas infelizes que ela como atriz principal tinha que enfrentar mesmo sem preparo algum outro um tipo de aviso. A cada nova cena uma tragédia diferente e pior que a anterior; esse era um resumo da desastrosa vida de Adalynd.

E o choro mais uma vez se fez presente.

A última vez que chorou daquele jeito Gabrielly acordou extremamente preocupada e a fez tomar calmantes por quase um mês inteiro depois de Kevin a convencer a não força-la a frequentar um psicólogo e a retomar antidepressivos e agora sem sua irmã nada mais havia sobrado de bom em sua vida - bem talvez não chegava a tanto, além disso as batidas na porta provaram o contrário; havia uma última coisa.

No quarto pensando sobre como aquele dia havia sido estranho e pesado em diversos aspectos Reid deu um pulo ao ouvir os gritos desesperados de Adalynd dentro do banheiro como se estivesse tendo um ataque de pânico ou algo assim e isso o fez agir antes de pensar, o rapaz pegou a primeira toalha que encontrou no guarda roupa, em seguida forçou a fechadura feliz ao constatar que estava destrancada então fechou os olhos apertados e virou de costas esticando a mão pra frente.

— Coloca isso aqui Adalynd, por favor. Eu vou te ajudar a sair da água e farei um chá pra te ajudar a dormir. Me deixe te ajudar e prometo que vai se sentir bem melhor amanhã. - Disse Spencer encarando o chão demonstrando o quanto era extremamente respeitoso e controlado mesmo diante da situação.

Não houve movimento e nem resposta.

Spencer imediatamente percebeu que havia algo muito errado e sendo assim revolveu arriscar, pois havia ficado preocupado com o que esse silêncio poderia significar.

Ao virar o rosto mesmo que com receio de estar passando dos limites à cena a sua frente o assustou profundamente. Adalynd estava encolhida no meio da banheira ainda de torneira ligada fazendo a água transbordar aos poucos molhando todo o chão; ela chorava totalmente abalada e novamente ele não pensou em mais nada - apenas agiu.

Spencer sabia que iria se molhar completamente com o que estava prestes a fazer, mas não ligava para isso. Também sabia que não tinha roupas consigo além das que estava vestindo no momento, mas isso também não o preocupava nenhum pouco, ele apenas queria cuidar de Adalynd independente da bagunça que estivesse acontecendo no mundo lá fora, então apenas tirou sua camisa e os sapatos antes de entrar na banheira de pernas abertas puxando a ruiva minúscula de encontro a seu peito apoiando o queixo no topo de sua cabeça sem dizer uma só palavra, porém o que ele havia feito já havia dito tudo.

Não importava a definição para o que eles estavam tendo porque independente disso ele se importava e não a deixaria sozinha nunca mais dali pra frente.

— Obrigada Spencer. - Ela sussurrou em meio a soluços que agora quase não mais existiam com tanta pressão, agora finalmente sentindo uma grande onda de conforto dentro de si.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e nos vemos no próximo!



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