Criminal Minds - I found Love escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 2
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, tudo bem com vocês?
Vamos esclarecer algumas coisas antes que vocês possam se divertir com o capítulo que fiz com tanto carinho pra vocês
Primeira coisa que precisam entender é que eu não sou especialista eme criminologia portanto se esperam explicações perfeitas dos casos em especial vindas de Reid já aviso que nao vai rolar. Vou sim dar o meu melhor porém se procuram algo realmente mais sofisticado o seriado existe pra isso beleza?
Além disso, devo também deixar claro que a fanfic não vai focar nos casos em sim no romance que eu estou construindo para o Reid e minha personagem Adalynd então os comentários me cobrando descrição perfeita dos casos vão ser ignorados para evitar possíveis ofensas e confusões porque eu adoro vocês e vamos manter isão exatamente assim tudo bem? Obrigada. De nada U.U
Bem recados dados eu só posso dizer... Boa leitura!!!!



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"O comportamento é o espelho no qual todos mostram sua verdadeira imagem."
Johann Wolfgang Von Goethe

 

Spencer Reid

Assim que Derek Morgan entrou na sala de reuniões, manchado de café imediatamente percebi que algo diferente estava para acontecer naquele dia, havia até calculado as probabilidades para isso e quando aquela garota entrou na sala e Hotcher a apresentou como nova Agente da nossa equipe, eu senti meu corpo ainda mais inquieto que antes de chegar para trabalhar naquela manhã e assim que aquela ruiva tão baixinha que provavelmente qualquer pessoa conseguiria leva-la dentro do bolso entrou na sala de repente nenhuma posição na cadeira me parecia realmente ser confortável, mas nada disso havia me atingido pra valer; não até entrarmos no avião para mais um caso e ela começar a cantar.
Eu claramente não fazia ideia do que ela estava cantando provavelmente por ser uma dessas musicas da atualidade, mas não havia como negar que sua voz era linda.
Adalynd tinha os olhos fechados agora, sua cabeça estava recostada no apoio do assento, seus cabelos ruivos estavam soltos descendo em cachos grossos por seus ombros pequenos, seus lábios eram tão rosados que pareciam estar de batom, seus fones pareciam no máximo e ela tinha uma voz incrível e parecia tão conectada com a música que simplesmente não havia notado o quanto sua voz estava alta naquele momento e o fato de que agora não somente eu, mas todos no avião pararam o que estavam fazendo ou conversando e tinham os olhos fixos nela.
— Caramba, eu estou arrepiado com a voz dela! – Disse Morgan levantando a cabeça e encarando Rossi que tinha os olhos arregalados também. – Eu nunca vi alguém cantar desse jeito e olha que de musica eu entendo.
— Além de ser um gênio com mais especializações do que eu já vi para a idade dela, a garota tem uma voz incrível mesmo. – Comentou JJ com espanto sem tirar os olhos dela.
— Está vendo só Pretty boy, achamos alguém a sua altura. A Pretty Girl ali além de ser tão inteligente como você, também conseguiu te deixar de boa aberta... Literalmente falado e está ai algo que eu nunca vi acontecer. – Comentou Morgan que estava no assento ao lado do meu como de costume; provavelmente fiquei vermelho com aquele comentário, mas ele pareceu não perceber.
Bem, mesmo que nunca fosse admitir em voz alta na prática Morgan havia descrito exatamente minha reação para o que estava acontecendo, porque eu estava literalmente de boca aberta tamanha foi a minha surpresa com a voz dela e a forço com a qual cantava; era como se ela estivesse vivendo cada palavra que saia de seus lábios. Eu simplesmente não conseguia tirar os olhos dela de jeito nenhum.
— Chega de encarar ela desse jeito garoto, a baba vai começar a escorrer se continuar assim ou vai acabar deixando ela com medo! - Disse ele dando uma leve risada, desviando os olhos para Emily que parecia tentar conter uma risada também.
O celular de Morgan começou a tocar e ele franziu a testa olhando o identificador antes de atender e colocar no modo viva-voz.
— Fala bebê. O que você tem pra mim sobre o caso meu amor? – Perguntou Morgan com um pequeno sorriso.
— Tudo o que você quiser meu bombom de chocolate maravilhoso. – Disse Garcia empolgada como sempre e então sua respiração falhou. – Eu estou no modo viva-voz não é mesmo Derek?
— Nós já estamos acostumados com vocês dois, então não se preocupe com isso Penélope. O que conseguiu descobrir sobre os assassinatos? – Perguntou JJ com um sorriso calmo; ela tinha um jeito maternal com todo mundo.
Adalynd retirou os fones e encarou o celular de Morgan com atenção e isso fez rugas se formarem em sua testa.
— A nossa agente prodígio Doddyson tinha razão com o que disse na reunião e devo dizer que é assustador; existem mais três casos em uma cidade próxima há três meses e todas as nossas vítimas tinham uma faixa de idade entre 15 e 17 anos e foram encontradas da mesma forma, do lado oposto a essa cidade foram mais nove casos há seis meses. – Disse Garcia com a voz levemente tensa enquanto nos passava as informações que havia descoberto naquele momento. – Ah meu Deus, vou precisar de muitos vídeos de cachorrinhos fofinhos depois disso.
— Você é perfeita meu amor. Eu quero que procure se existe ligação entre todas essas vítimas. Qualquer coisa por menor que seja podem nos levar ao assassino. – Pediu Morgan desligando em seguida e então puxando assunto com JJ.
Adalynd voltou a colocar seus fones e a cantar.
Também baixei minha cabeça voltando minha atenção para meus pés como se encarar meus sapatos fosse à coisa mais interessante do mundo, porém sem conseguir me controlar voltei a encara-la com a mesma curiosidade de antes, logo em seguida sentindo meu coração disparar porque ela também estava olhando diretamente para mim!
Ela começou a ficar evidentemente vermelha ao perceber que estavam todos olhando para ela o que a fez desviar seus olhos para a janela ao seu lado. Foquei minha atenção no meu livro e tudo seguiu em silêncio o restante da viagem.
A conversa com a legista não nos deu exatamente mais do que já tínhamos descoberto até o presente momento mesmo com a chegada dos laudos e dos outros corpos encontrados nas cidades próximas exatamente como Penélope havia descoberto então precisávamos de alguma coisa a mais.
— Garcia, o que mais você conseguiu descobrir? – Perguntei do lado de fora da sala do legista enquanto JJ ainda examinava os corpos.
— É o seguinte menino gênio, eu cavei mais a fundo a vida das nossas vítimas encontradas até agora e descobri uma coisa muito interessante que finalmente vai nos ajudar de verdade. Atualmente todas essas meninas nunca tiveram ligação alguma, porém há uns três anos, todas elas foram alunas numa escola de dança do outro lado da cidade e nas cidades onde os outros corpos foram encontrados e os casos foram arquivados por falta de consistência, porém todas essas meninas trancaram as aulas após um professor de jazz e bale avançado; um homem chamado Antony Willians tentar levá-las em encontros românticos num restaurante perto da escola de dança, em locais, datas e horários diferentes é claro, porém elas recusaram e trancaram a matrícula com medo de que ele que era bem insistente não as deixasse em paz. Além disso, também descobri que nosso suspeito foi casado na época das primeiras mortes nas primeiras cidades, porém a esposa Elena Jonnes o abandonou para se casar com o melhor amigo deles alguns meses antes disso e se mudaram.
— Algo me diz que encontramos o gatilho para os assassinatos. Quando foi isso Garcia? – Perguntei finalmente juntando as peças que estavam faltando.
— E você está certo como sempre pequeno gênio. Ela o deixou uma semana antes das mortes começarem a acontecer na primeira cidade e agora mora com o novo marido aqui há algumas semanas. – Respondeu ela ainda digitando rapidamente em seu computador. – Vou mandar o endereço da casa e do estúdio de dança para os celulares de vocês. Espera, tem mais uma coisa!
— O que houve Garcia? – Perguntei acenando para JJ que havia acabado de sair da sala do legista, ela parou ao meu lado e apontei o telefone para que também pudesse escutar as informações. – Garcia, a JJ também está ouvindo.
— O legista não ajudou em muita coisa então estamos contando com você para pegar esse desgraçado. –Disse JJ com a testa franzida de frustação segurando uma pasta com as cópias dos exames das vítimas.
— Acabaram de registrar o sumiço de Amanda Stevens, ela tem 16 anos e também faz aulas de dança no mesmo local das outras vítimas, mora a 4 km da casa de uma das vítimas e isso é péssimo para nós porque está na cara que o suspeito está acelerando dessa vez. O perfil bate com o das outras vítimas. – Disse ela claramente assustada com as informações. – Vou mandar um alerta para o restante da equipe. Boa sorte.
Seguimos em silêncio para o carro e algo me veio em mente naquele momento.
— Adalynd vai ser mandada em campo junto com a gente também? – Perguntei encarando o meu lado da janela para disfarçar meu nervosismo.
— O Hotcher não disse nada sobre isso pra gente quando liguei para contar o que havíamos descoberto, mas acho que ele não a mandaria em missão agora no primeiro dia dela, é um pouco cedo demais pra isso. – Respondeu JJ calmamente como se estivéssemos conversando sobre um assunto qualquer e era exatamente por isso que eu a considerava minha melhor amiga, ela conseguia respeitar meu espaço mesmo quando queria realmente fazer o contrário.
Chegamos ao local do estúdio de dança após Morgan nos dizer que o suspeito não estava no atual trabalho e nem em casa e meu coração disparou ao ver Adalynd descendo do carro ao lado do Morgan e ela estava com um colete escrito FBI e armada com duas armas assim como todos da equipe.
Que droga!
— Alvez, JJ e Emily vão pela frente cobrindo as duas pontas com cuidado. Morgan, Reid e Doddyson, vão pelos fundos cobrindo as pontas de trás caso ele tente uma fuga pelos fundos. Rossi cobre as laterais comigo. – Disse Hotcher com a mesma expressão séria de sempre, porém um pouco mais tenso e não era preciso pensar muito no motivo.
Era a primeira vez de Adalynd em campo.
Reprimi um suspiro de preocupação, porém me sentindo aliviado ao mesmo tempo quando ouvi que ela estaria junto a mim e Morgan porque sendo assim eu poderia protegê-la de perto e evitar que algo pudesse machucá-la se a situação fugisse do controle por algum motivo.
Doddyson estava realmente em campo com uma arma de verdade e isso me deixava realmente incomodado, mas não por achar que ela não conseguiria fazer o seu trabalho com perfeição, apenas não conseguia ficar confortável com isso.
— Aqui é o FBI, Antony Willians, você está cercado por todos os lados do estúdio e não tem por onde escapar! Entregue a garota e saia com as mãos onde possamos vê-las! – Gritou Morgan ao lado da porta que logo foi ao chão quando não obtivemos nenhuma resposta.
Entramos no local com cuidado, pois era uma área realmente grande para cobrir e uma música de dança clássica de bale começou a tocar pelo lugar todo pelos alto-falantes e com isso sabíamos que estávamos no lugar certo, porém mesmo assim precisávamos agir com cuidado.
— Isso está vindo da sala dos espelhos. – Disse Adalynd erguendo sua arma e avançando cautelosamente.
— Como você sabe disso Doddyson? – Perguntou Morgan franzindo a expressão ao virar o rosto para ela.
— Fui bailarina dos meus 02 anos até os meus 14 anos e por isso sei que se esse estúdio seguir o padrão a central de som fica na sala principal de dança. Também conhecida como sala dos espelhos. – Respondeu ela dando de ombros e logo o restante da nossa equipe estava junto com a gente.
— Essa está trancada. – Disse Rossi franzindo a expressão.
— Morgan, faça as honras. – Disse Hotcher ao lado dele.
— Nem precisa pedir duas vezes. – Disse Morgan abaixando sua arma e então metendo o pé nas portas duplas de madeira que partiram em dezenas de lascas.
Antony havia colocado uma roupa de bailarina em Amanda que tinha alguns machucados leves, porém mesmo estando claramente em pânico com a situação parecia estar relativamente bem e isso era bom, Antony parecia completamente transtornado, estava a segurando pela cintura com uma arma apontada para sua cabeça.
— Antony largue a garota e se entregue imediatamente! – Disse Prentiss firme com a arma erguida.
— Não! Ela é minha e vocês não vão tirar ela de mim, nós nos amamos e vamos ficar juntos vivos ou não! – Gritou ele cada vez mais surtado e isso começou a me preocupar.
Alguém se moveu indo para frente de todos nos.
— Antony olhe para Amanda, se você a ama de verdade como disse não vai ter coragem de machuca-la, então a deixe ir e vamos conversar só nós dois. – Disse Adalynd aos poucos abaixando sua arma, guardando a mesma no coldre de sua cintura e então voltando a erguer as mãos para cima.
— Não se aproxime mais de nós! – Gritou Antony apontando a arma para Adalynd que ergueu as mãos para cima fazendo meu coração congelar com medo do que poderia acontecer.
— Agente Doddyson! – Repreendeu Hotcher segurando sua arma ainda mais firme provavelmente pensando o mesmo que eu havia pensado sobre a situação.
Adalynd apenas ergueu a mão pedindo silêncio e isso imediatamente deixou a todos nós em alerta máxima tentando entender o que estava acontecendo e o que ela pretendia fazer. Estava claro que uma decisão errada e o suspeito atiraria na nossa agente ou mataria Amanda, ou faria ambas as coisas.
— Eu não estou armada então você pode abaixar a sua também, não vou machucar você. Se acalme e me escute, por favor. – Pediu Adalynd com as mãos abertas e as palmas viradas para frente mostrando que não representava perigo algum. – Antony, eu sei o que fizeram com você, mas também sei que você não quer machucar a Amanda.
— Ela vai me deixar assim como as outras fizeram, mas eu não vou deixar! – Gritou Antony destravando sua arma.
Droga, a situação estava fugindo do controle.
— Amanda, olhe para mim! – Falei agora com a voz superficialmente calma ao finalmente entender o que estava acontecendo. – Amanda, não tira os olhos de mim.
— Eu estou com medo, quero ir pra casa. – Disse Amanda desesperada chorando com evidente pânico nos olhos.
— Cala a boca garota ou eu vou matar você assim como fiz com as outras! – Gritou Antony irritado com a movimentação da garota em seus braços; chamar por Amanda para um foco que não fosse ele o desestabilizava.
Uma confissão! Os corpos e a ligação das vitimas com o estúdio de dança e ele já eram motivos o bastante para prendê-lo por um bom tempo, porém a confissão o condenou provavelmente pelo resto de sua vida.
Olhei rapidamente para Morgan pelo canto do olho, que para minha alegria profissional também me lançou um rápido olhar entendendo o que eu queria fazer.
— Antony, abaixe a arma e me escute. – Disse Adalynd ainda se aproximando em passos lentos e cuidadosos sabendo o quanto estava arriscando naquele momento, porém eu e todos ali sabíamos que não havia uma maneira melhor de prosseguir então tínhamos que confiar nela. – Amanda, mantenha os olhos em Reid, por favor. E Antony, você não precisa machucar esse garota, por favor, se entregue e tentaremos um acordo para você, mas se você mata-la agora nós não poderemos mais ajudar você!
— Morgan faça agora! – Gritou JJ provavelmente também entendendo o que estava sendo feito.
— Amanda se abaixe! – Gritei um pouco assustado para a adolescente, porém mantendo meus olhos em Adalynd.
Adalynd imediatamente abaixou e quando Amanda fez o mesmo num momento de distração de Antony por causa da intromissão de JJ, Adalynd pode alcançá-la e ambas se jogaram para a esquerda onde Amanda foi mantida nos braços de Adalynd e então Morgan atirou no ombro de Antony que caiu para trás batendo as costas contra o piso de madeira e com isso Prentiss rapidamente correu chutando a arma dele para longe enquanto Alvez o algemava e o tirava de lá.
— Está tudo bem agora Amanda, o pesadelo acabou e você vai pra casa e tudo isso vai ser só uma lembrança de um dia ruim, mas você vai ficar bem! – Disse Adalynd levantando e a ajudando a fazer o mesmo. – Ele não pode mais machucar você e nem a ninguém.
— Obrigada, por me salvar! – Disse a garota ao abraça-la com força e então desabando a chorar.
— Não precisa agradecer querida, esse é o nosso trabalho e agora você vai pra casa e tudo ficará bem de novo. Morgan pode me emprestar seu casaco, por favor? – Pediu Adalynd após lançar um rápido olhar para as roupas de Amanda que estavam rasgadas devido à confusão. Morgan balançou a cabeça e imediatamente tirou o casaco e Adalynd colocou o mesmo sobre os ombros da menina que era um pouco mais baixa que ela mesmo que ambas parecerem ter a mesma idade. – Pronto, vai ficar tudo bem agora.
— A ambulância está a caminho, vão chegar em 35 minutos mais ou menos. Excelente trabalho lá agente Doddyson, o que fez foi algo arriscado, mas eu não teria agido melhor naquela situação em que estávamos. – Disse Hotcher desligando seu celular e passando por mim quando já estávamos praticamente do lado de fora.
— Obrigada senhor. – Disse Adalynd ainda segurando os ombros de Amanda, que agora parecia um pouco mais calma, porém estava claramente em choque e não a soltava de jeito nenhum. – Eu vou esperar a ambulância com ela se não for um problema. Amanda não me soltou desde que saímos do estúdio e acho que eu deveria ficar com ela e esperar também.
— Tudo bem, você pode esperar. Vai voltar com quem para a UAC? – Perguntou Hotcher a encarando com preocupação.
— Eu estou de carona com o Morgan, então nós podemos levar ela com a gente depois que a ambulância chegar com os pais da Amanda. – Disse JJ aproximando-se com cuidado para não assustar Amanda. – Você foi incrível lá dentro mesmo que tenha sido arriscado. Parabéns.
Adalynd parecia realmente exausta agora então apenas assentiu com a cabeça e continuou sentada na calçada segurando os ombros de Amanda que em determinado momento deito nas pernas dela e começou a cochilar então momentos depois a ambulância chegou junto a outro carro de polícia trazendo os pais dela que correram desesperados a abraçando e fazendo dezenas de perguntas para os paramédicos que cuidavam de sua filha.
Prender Antony foi relativamente fácil mesmo que ele estivesse claramente fora de controle e com uma refém e logo estávamos no avião voltando para Quântico.
Dessa vez o meu lugar estava ocupado por Emily que conversava com Morgan e então me sentei ao lado de Adalynd que estava com fones novamente, porem quando me sentei ao seu lado ela retirou um dos lados e me encarou.
— Oi, eu não quis assustar você nem nada parecido com isso Doddyson. Eu só queria te parabenizar pela sua primeira missão e, além disso, o meu lugar habitual está ocupado agora então pensei em sentar aqui dessa vez se não for incomodar. –Falei com um pequeno sorriso tímido ao encara-la que para meu alívio sorriu de volta virando um pouco o corpo para poder ficar de frente para mim. – Lembro-me da minha primeira missão em campo e você foi realmente muito bem, pode acreditar em mim.
— Obrigada Reid. Sendo completamente honesta eu tentei agir da forma mais focada possível lá, mas a verdade é que por dentro eu estava morrendo de medo de alguma coisa dar errado quando resolvi confrontar Antony para tirar o foco dele em Amanda, mas por outro lado estou feliz que tenhamos conseguido prender o assassino e ajudar a garota a voltar pra casa em segurança. – Disse ela encarando seus pés e então voltando a me encarar.
— Ouvimos você cantar da outra vez quando estávamos viajando e você é realmente muito boa. – Comentei sorrindo um pouco mais ao encara-la fixamente, ignorando o fato de que provavelmente todos estavam nos olhando agora; pelo menos Morgan e JJ estavam e tentavam conter uma risada.
Ela sorriu parecendo sem graça com a mudança repentina na conversa, agora franzindo a expressão levemente.
— Você não parece uma pessoa que curte esse tipo de música que eu gosto, mas quer ouvir uma das minhas favoritas junto comigo? – Disse ela estendendo um dos fones para mim com um pequeno sorriso.
Eu realmente não era exatamente muito fã dessas musicas da atualidade, mas quando coloquei o fone que ela ofereceu percebi que não era assim tão ruim, mas não foi isso que me trouxe a realidade e nem o fato dela começar a cantar junto a musica como da outra vez, foi algo ainda mais intenso; ela deitou a cabeça no meu ombro e naquele momento tudo congelou a minha volta.
Era somente eu e ela.
— Como se chama essa musica Doddyson? – Perguntei baixo sem me mover um centímetro que fosse, pois ela parecia realmente confortável daquele jeito e eu não queria que ela se afastasse de mim.
Espera! O que eu havia pensado mesmo?
Não, eu não podia estar gostando dela... Podia?
— Photograpf; Ed Sheeran. E pode me chamar apenas de Adalynd, por favor. – Respondeu ela após alguns minutos e depois o silencio se instalou.
— Me chame apenas de Spencer então, por favor. – Falei pegando a mão dela e segurando entre as minhas com um pequeno sorriso dançando em meus lábios.
Fechei meus olhos e me entreguei ao sono também.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e vou fazer o possível para postar com mais frequência e também manter essa média no tamanho dos capítulos.
Favoritem, comentem e recomendem meus amores e até o próximo!
Super beijo pra vocês!!!



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