Your Name escrita por evsian
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoas, espero que gostem!
Marinette deu uma mordida em seu croissant e tentou não cochilar na bancada da cozinha.
Eu não devia ter ido dormir tão tarde ontem, ela refletiu. Mas tinha valido a pena ir para a cama às três da manhã por estar ocupada fazendo um rascunho de um moletom.
Seria sua obra prima, se ela conseguisse trazê-lo à vida.
— Marinette, você vai se atrasar para a aula. – a voz de sua mãe a faz voltar para a Terra. Pensaria em seu projeto mais tarde. A garota enfiou os restos de croissant de uma só vez em sua boca enquanto colocava a mochila em suas costas.
— Já estou indo, mãe! – ela respondeu, se levantando. Sua mãe se virou para ela de seu lugar perto da pia.
— Ora, não vai levar cookies hoje de novo?
Marinette encarou sua mãe.
— Hm?
— Você levava cookies pra aula todos os dias, mas agora parece que parou com isso.
A garota piscou, confusa. Ela não era tão fã de cookies a ponto de carregá-los consigo, então não conseguia pensar em um motivo para ter o costume de levá-los, mesmo que se lembrasse de colocá-los na bolsa onde carregava o celular.
Ou talvez fosse só o sono a impedindo de raciocinar.
Marinette deu de ombros enquanto estendia a mão para um cookie. Tanto faz, conseguiria pensar direito mais tarde, e ela não iria dizer “não” para qualquer coisa que fosse doce.
— Estou indo então. Até mais – ela deu um beijo na bochecha de sua mãe e correu para as escadas. Não era seu usual sair sem se despedir do seu pai, mas a garota optou por sair pela porta de trás ao invés de usar a padaria, como sempre.
A manhã do lado de fora da sua casa estava ensolarada. Marinette parou para apreciar o quão pacífica a cidade parecia, com as pessoas seguindo suas vidas normalmente. Normalmente. Paris era uma cidade normal de novo. Sem supervilões, sem super-herois.
Me pergunto onde Ladybug e Chat Noir estão hoje em dia, a garota refletiu, começando a caminhar na direção da escola. Deu uma mordida no cookie que carregava, e como sempre, o gosto não a decepcionou. Mas, por algum motivo, ela começou a se sentir nostálgica. Queria poder dividir esse cookie com alguém...
— Ei, Mari! – ah, e lá estava. Marinette ergueu o olhar e acenou para Alya, sua melhor amiga, que corria em sua direção. – Você está chegando na hora certa!
— Minha mãe não me deixou voltar a dormir – a garota se justificou, retribuindo ao abraço que recebia. Passou o braço ao redor da amiga, e começaram a caminhar juntas. – Mas me diga, como vai?
— Com sono. Fiquei no meu blog até bem tarde.
Era de se esperar que, após o desaparecimento de Hawkmoth, de Ladybug e Chat Noir, Alya voltaria a ter uma rotina mais ou menos comum. Mas em três meses sua obsessão apenas se intensificou e ela não conseguia parar de procurar teorias e mais teorias sobre a identidade deles.
— Conseguiu alguma informação?
— Não – a frustração era evidente na voz de Alya. – Ninguém sabe quem eles eram, ou para onde foram. É como se tivessem desaparecido. Ah, olha, seu príncipe encantado chegou.
Marinette fitou o carro branco. Adrien desceu do veículo e acenou na direção das garotas. Ele também parecia não ter dormido muito, mas ele estava tão encantador como sempre. A garota sentiu suas bochechas fervendo com a aproximação dele.
Mais um dia comum que se iniciava.
Marinette riu de algum comentário que Alya fez, disfarçadamente observou Adrien, pensou na tarefa que teria que entregar.
A única coisa que não era comum era uma inquietação sem sentido que ela sentia em suas entranhas, toda vez que via o verde esmeralda dos olhos de Adrien. Não porque eram olhos profundos e belos, e apaixonantes, mas por causa da cor.
O verde a provocava, ria dela, como uma memória pedindo para ser lembrada.
Mas o que ela estava esquecendo?
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