Runaway escrita por kaka_cristin


Capítulo 18
Capítulo 18 – O reencontro.


Notas iniciais do capítulo

foi mal a demora pessoal :D
tava com preguiça de postar pq ainda tava com sono acumulado de sexta XD



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Gerard dormia quando acordou com a freada do ônibus. Olhou pro chão e suas coisas haviam caído. Recolheu tudo colocando de volta na sacola. Quando achou que havia terminado avistou um envelope que restara no chão. Pegou o envelope e o abriu. Era uma carta da Maria pra ele. Estava inacabada, mas foi escrita no dia do noivado do Frank.

“ Caro Gerard,

Quando ler esta carta, provavelmente já estarei num ônibus com destino a nova Iorque. Estou te escrevendo esta carta pra agradecer por tudo que tem feito por mim. Se não fosse por você, provavelmente eu já não estaria mais viva.

Eu tenho uma revelação a lhe fazer. Me chamo Maria Valentine, a mesma menina perdida da história que o Frank contou naquele dia no Parque... Eu fui seqüestrada e...Eles faziam de tudo comigo e eu tinha apenas oito anos.

Você estava certo quando me chamava de criança boba. Eu realmente era já que perdi minha infância fazendo apenas coisas que eu devia ter aprendido quando já estivesse na adolescência com meu primeiro namorado ou sei lá quem. De vez em quando eu conseguia fugir, mas depois ficava cada vez mais difícil, pois eles ficavam mais cautelosos e nesse meio tempo de fuga eu tinha que me virar pra sobreviver e ter o que comer e foi aí que comecei a me prostituir.

Eu não estou contando tudo isso pra que sinta pena de mim, longe disso. É só que...Eu queria ser sincera com você e lhe responder aquela pergunta que me fez na lanchonete “por que escolheu essa vida?”.  Então está aí a sua resposta.

Deve estar me odiando por não ter contado nada antes, eu sei que ia querer me ajudar se eu contasse, mas eu não tive coragem. Não queria que sentisse pena de mim.

Lembra quando disse que eu ia pro Central Park? Pois bem, lá é onde minha família vive. Me deseje sorte! Eu só rezo pra que eles me reconheçam. Tenho sonhado tanto com esse dia...

Sei que hoje não te tratei direito, mas é que não suportei te ver com outra na casa do Frank. Eu sei que tudo que temos é armado, mas eu me apaixonei”

E a carta termina. Gerard olhou pela janela e o ônibus passava pelo central Park. Gritou pra que o motorista parasse e desceu ali mesmo. Pegou o endereço que o Frank havia lhe dado dias antes e correu até o prédio de número 115.

Quando se aproximava avistou Maria que subia os degraus da frente do prédio preste a entrar. Correu o máximo que pôde e quando ela entrava no prédio ele gritou seu nome.

A porta se fechou e ele pensou que ela não tinha ouvido ele gritar. Foi então que a porta voltou a se abrir e Maria apareceu novamente do lado de fora. Desceu os degraus e andou até ele e pararam um de frente pro outro.

- eu preciso conversar com você. – disse Gerard com a respiração ofegante.

- toda aquela estupidez não foi bastante? – perguntou irônica.

- eu te amo Maria. – e ela mordeu os lábios inferiores nervosa e deixou escapar uma risada irônica. - eu fui um estúpido, um tolo, um idiota...Como você preferir me chamar.

- faltou o babaca, imbecil, cachorro... – completou ela.

- isso, pode continuar me chamando do que quiser. Eu mereço.

-...E é também uma pessoa de bom caráter.

- o que? – perguntou ele sem entender.

- se não fosse por você ter me ajudado naquele dia no show, eu nem sei onde estaria hoje. Talvez meu corpo fosse encontrado em alguma vala de lá se sabe onde. Você me permitiu viver por mais tempo até reencontrar minha família. E eu fico grata por isso. Além do mais, eu não tive tempo nem de ficar com raiva de você. A não ser no meio tempo da viagem de nova Jersey pra cá, mas...Enquanto estive aqui foram tantas emoções reencontrando meus familiares e tantas entrevistas que eu nem pude pensar mal de você. Dando as entrevistas eu só pude pensar bem de você, Gerard. Por que foi por você que hoje estou aqui sã e salva. Sabe o quanto isso significa pra mim? Eu te devo muito por tudo isso. Então não tenho como ficar com raiva de alguém que me ajudou tanto.

- mas foi por acaso.

- nada é por acaso. – e ela levantou o rosto dele segurando-lhe o queixo. – ouviu bem? Nada é por acaso. Nosso destino estava traçado e uma de suas missões naquele dia era me encontrar e conseqüente me salvar a vida. E foi o que aconteceu.

Gerard a olhou e passou a mão pelo rosto dela que fechou os olhos sentindo o toque das mãos dele em sua pele. Ela voltou a abrir os olhos e lhe sorriu. Ela estava tão linda. Ao contrario do estado em que a conheceu, estava bem vestida e mais corada. Estava mais linda do que nunca.

- por que veio até aqui? – perguntou como se não soubesse o por quê.

- por que eu te amo. Eu li sua carta quando via pra cá e...E eu vim aqui por que não conseguia dormir em paz enquanto não conseguisse conversar com você e ter seu perdão.

- só quer isso de mim?

- não, mas isso já...

- eu também te amo. – disse ela antes que ele completasse a frase. Ele sorriu enfim depois de tanta tensão e os dois se beijaram.

Beijaram-se em meio dos olhares de curiosos que passavam pela rua, pelos olhares escondidos do porteiro e pelo olhar agora aliviado de sua família que observava toda a cena da sacada. Agora Gerard e Maria tinham uma relação e não era de mentira. Ambos se amavam de verdade.


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Notas finais do capítulo

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Obrigada a todos que leram a fic mesmo com o final sem graça, mas é q eu estava sem criatividade ¬¬
vlw por todos q me escreveram reviews!!! amo vc de montão!!! bjux ^^