Trish não levaria Emily à ‘base’, muita poeira. Juntou tudo que tinha e subornou a recepcionista dum motel suspeito. Ela nem as olhou ao ver os vinte dólares extras e lhes dar uma chave.

Naquela noite, Emily teve um princípio de crise com febre alta. Trish quis buscar ajuda, mas ela não deixou. No lugar, fez um pedido.

Tinha medo de morrer subitamente. Pediu que, antes disso acontecer, fizesse-a dela completamente.

Enquanto Trish atendia ao pedido, porém, do outro lado da cidade, seu nome despertava ódio.

Robin era líder da maior gangue da região. Todo delinquente dali a conhecia, e amando ou odiando, todos a temiam. Fora a primeira líder garota da área, e jamais deu brecha para compará-la ao antigo líder, seu irmão.

Mas a gangue de Robin tinha um defeito seríssimo. Seu alvo principal era gente ‘diferente’. Agrediam por raça, deficiência, costumes. Seus membros eram americanos, ou ao menos pareciam ser, menores de idade pro sistema penal nada fazer.

E Robin recebera uma dica, que fizera-a atirar o martel de conhaque longe num rompante. Uma garota sem gangue estava espantando alguns de seus rivais mais fortes de certo bairro. E era asiática, neta de coreanos. Isso era inadmissível.