Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 70
Agatha 24


Notas iniciais do capítulo

Gente estou tão feliz, temos 19 recomendações na fic, será que chegamos a 20 ainda esse ano???

Bom ai vai mais um cap para vocês...



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Agatha 24

Fiquei olhando a cena na minha frente chocada, mas ao mesmo tempo feliz. Eu gostava muito do Embry e a Raquel me pareceu ser uma pessoa maravilhosa, Bem o que eu estou falando. Um impriniting duplo isso íris ficar para a história, e outra quem poderia impedir algo entre os dois??Eu é que não.

-Que linda a cena. – Comentei com o Seth.

-Isso por que não se deu conta de como foi quando o Seth te olhou quando nasceu Agatha. – Meu pai disse ainda olhando para os dois bobos que apenas se olhavam fazia três minutos. – Aquela sim foi linda, a ligação dos dois naquele dia foi incrível, todos sentiram. – Era a primeira vez que meu pai falava disso, me senti extremamente feliz. Era mais uma prova que meu pai estava feliz com o meu namoro com o Seth.

-Sério que foi forte assim pai? – Perguntei curiosa de uma hora para outra.

-Pode perguntar para qualquer um que estava presente, você agarrou a mão do Seth de uma forma que parecia que iria arrancar o dedo dele fora. – Meu pai deu uma gargalhada, mesmo assim eu estava achando essa história demais.

-Então Raquel o que acha de irmos a Port Angeles hoje, pegar um cineminha e depois jantar? – Embry nem tinha conhecido ela direito e já estava chamando ela pra sair, tá esse lobo é uma raposa isso sim... Ri com os meus pensamentos.

-Não sei Embry. – Minha amiga estava sem jeito, mas morrendo de vontade de aceitar.

-O que acha de irmos os quatro Raquel? – Perguntei, é claro que não era apenas para ajudá-la com o Embry, mas por mim e o Seth, precisávamos de um tempo a sós.

-Pode ser, tudo bem para você Embry? – Ela perguntou, meu pai se retirou. Provavelmente foi até o escritório.

-Tudo bem. Te pego na casa da Agatha as 20 horas tá bem? – Embry não tinha o menos jeito com as mulheres, não me admira que ele estava sozinho até agora.

-Tá certo, te espero. – Ela disse corando, não acredito que ela caiu nessa. Juro que se ela não tivesse sofrido o impriniting com ele jamais sairia com um cara desses. Foi aterrorizante ver ele tentar conversar com ela. Seth não parava de rir ao meu lado.

-Que foi amor? – Perguntei me fazendo de inocente.

-Ag...fala sério o Embry é patético, qual é se a garota não tivesse sofrido o impriniting com ele o cara não teria a menor chance. – Seth ria sem parar, mas eu não tinha argumentos para contra atacar, concordava completamente com ele.

-Não seja maldoso Seth, ele só não tem jeito com garotas. Então você vai me levar ao cinema? – Mudei de assunto.

-Te levar ao cinema sim, assistir ao filme não posso garantir. – Ele disse baixinho no meu ouvido. Eu amava quando o Seth falava assim, tão malicioso...

-E o que vamos fazer que não assistiremos ao filme? – Me fiz de desentendida.

-Sabe Agatha, numa sala escura de cinema a gente pode fazer tantas coisas interessantes... – Senti cada pelo do meu corpo de arrepiar com as palavras do Seth ao pé do ouvido sendo sussurradas de forma sexy. – Eu posso me aproveitar de sua inocência, te agarrar e bem...melhor deixa pra lá, não quero te assustar. – Ele disse rindo. Caramba, esse lobo ainda me mata...

-Então Sr. Seth trate de começar a cumprir as suas promessas, e me mostrar tudinho que anda falando ao pé do ouvido. – Falei tentando passar malicia.

-Agatha você não sabe o que está dizendo garota. – Seth comentou rindo, peraí eu não sei mesmo mas ele já sabe??? Ela já experimentou essas coisas, tipo ele não é virgem??? Meu chão sumiu, como eu poderia competir com algo assim, eu mal sabia sussurrar coisas sem nexo no ouvido dele e ele já é experiente. – Que foi que você ficou com essa carinha Ag? – Ele perguntou vendo que a minha expressão mudou de uma hora para a outra.

-Nada, só estou pensando. – Tentei desconversar.

-Você não me engana amor, o que foi? – Ele falou todo manhoso.

-Depois a gente conversa sobre isso. – Falei já me despedindo. – Eu ainda quero passar na casa do vovô Billy, faz tempo que eu não vou lá. – Dei um beijo decente no meu namorado e gritei um tchau para o meu pai, o difícil foi tirar a Raquel de perto da raposa.

-Agatha, pode me explicar o que aconteceu agora a pouco? – Até que enfim ela falou alguma coisa, pensei que a minha amiga tinha ficado catatônica. Estávamos indo em direção à casa do meu avô quando ela se pronunciou.

-Vocês tiveram, ao que me parece, um impriniting duplo. – Falei simplesmente.

-Isso jamais poderia ter acontecido. – Ela disse batendo com a mão na testa.

-Raquel, minha flor, isso não é algo que possa ser controlado. Não sei como são as histórias que passam para o seu povo, mas pelo que conhecemos e temos as provas isso é incontrolável. – Falei segurando a mão dela, e tentando acalma-la, o que foi em vão.

-Não é a questão das histórias ou de ser incontrolável, isso simplesmente não podia acontecer, Agatha eu sou noiva. Irei me casar dentro de três meses. Não sei o que fazer. – Agora quem estava em choque era eu, como assim noiva???

-Raquel, como assim noiva? Ele é da sua matilha? Eu ...nem sei o que te dizer. – A puxei para a floresta, onde nos sentamos num tronco caído.

-Não, ele não é lobo, mas ele é da realeza por assim dizer. – Ela disse com o rosto enterrado nas mãos.

-Realeza? – Queria gritar com essa garota, mas me contive.

-Agatha, meu povo era como a guarda real maia, nunca deixamos de existir, toda geração novos membros se juntam à matilha e outros se aposentam, me transformei quando eu tinha dezesseis anos e logo foi escolhida como alfa. Segundo a nossa tradição a mulher quando completa dezoito anos deve noivar, e obrigatoriamente se casar antes dos vinte e um anos. – Ela tremia enquanto falava, sua história era muito interessante, mesmo me parecendo uma tragédia.

-Bom você se casa com o Embry antes de fazer vinte e um. – Tentei simplificar, mesmo sabendo que se o noivo for da realeza isso jamais seria permitido.

-Agatha, isso não vai acontecer. Entenda que se eu não voltar em um mês eles virão me buscar. – Senti a dor dela. Por causa de um compromisso provavelmente ela não poderia viver sua história de amor, mas até onde os costumes de um povo poderiam interferir na vida de alguém, a pondo de viver uma vida de sofrimento?

-Calma Raquel, quem virá te buscar? Eles sabem onde você está? – Eu tinha que pensar e muito numa forma de ajudar.

-Os homens que trabalham para o meu noivo.  – Ela disse tristemente, peraí ela estava chorando.

-Raquel o que eles podem fazer se você não quiser ir?

-Eu não tenho escolha, sou a alfa lembra. Meu noivo é o que vocês chamariam de príncipe. Nosso povo se escondeu durante muito tempo, os espanhóis acham que conseguiram nos vencer, mas lutamos e desde então vivemos praticamente escondido do resto do mundo. Hernanés Itzá cobra muito de todos a manutenção de nossos costumes, se eu não for, o que não é uma opção, é o meu fim Agatha.

-Quer dizer que se não se casar com ele, você morre, ele teria a coragem de te matar por amar outro homem? É isso Raquel? – Percebi que a situação dela não era nada fácil, e no momento eu não poderia fazer nada para ajuda-la.

-Agatha, nós nem mesmo podemos sair da reserva. Eu fui autorizada a vir para fazer este tratamento por causa do herdeiro, eu preciso ter um filho do príncipe para que ele seja coroado. Para o meu povo a mulher só serve para a reprodução Agatha, nada mais, o fato de eu ser a alfa foi uma surpresa e tanto para todos, mas eu sou a única filha do antigo alfa, então o cargo ficou comigo. – A cada palavra dela novas lagrimas rolavam, e o meu coração apertava mais.

-E o que você vai fazer agora? – Perguntei, sem saber mais o que falar.

-Não sei, o que eu estou sentindo pelo Embry é muito forte, não sei explicar, só em pensar que terei que me casar com outro meu mundo parece que vai acabar.

-Eu sei exatamente o que está sentido Raquel, mas vamos encontrar uma maneira de você ser feliz eu prometo. – Falei abraçando a garota que estava em prantos. – Esquece isso só por uma noite, tá certo? Hoje vamos ao cinema e jantar com os garotos, e amanhã pensamos com calma numa solução para isso. – Tentei consola-la, mas tenho certeza que foi em vão, a situação dela é pior que eu poderia imaginar.

Depois disso nem fomos até a casa do meu avô, por mais que a Raquel insistisse em dizer que estava tudo bem eu sabia que no fundo ela não estava nada bem com essa situação. Voltamos para a minha casa e passamos a tarde brincando com o meu irmão, ele é um doce de bebe, e totalmente humano, pelo menos até o momento. Minha mãe teve um tempo para descansar, eu sei que ela diz que não se cansa de cuidar do bebe, assim como não se cansava de cuidar de mim, mas também sei que ela precisa de um tempo para si mesma.

Já eram quase sete horas quando fomos tomar banho e nos arrumar para sair com os garotos, por fora a Raquel estava bem animada, conseguia esconder dentro de si mesma todos os medos que a cercavam. Mas eu sabia que estava tudo ali, guardado no coração dela. Hoje é só diversão, nos deixaríamos levar pelo clima de romance, amaná é outro dia e ai sim poderíamos pensar no que fazer, prometi que iria ajuda-la e é isso que eu vou fazer.

As oito horas em ponto os garotos chegaram, depois de uns quinze minutos ouvindo as recomendações do meu pai enfim saímos em direção ao cinema. O filme que assistimos era uma comédia romântica, é assistimos, por que depois que conclui que o Seth não é inexperiente como eu não tive forças para fazer nada na sala de cinema. Depois do filme fomos a um restaurante.

-Agatha, por favor não diga nada sobre o meu noivo. – Raquel segurou a minha mão antes que entrássemos no restaurante, entendi perfeitamente o seu pedido, isso não é algo para sair comentando por ai, muito menos em sua atual situação.

Sentamos numa mesa afastada, eu e o Seth de frente para a Raquel e o Embry, fizemos os nossos pedidos quando percebi os dois estavam se beijando.

-Até que enfim. – Seth comentou no meu ouvido. Eu apenas concordei com um sorriso e o beijei também, tenho que aproveitar ne?

-Quanto tempo você vai ficar por aqui Raquel? – Seth perguntou totalmente alheio aos fatos. Raquel ficou vermelha antes de responder.

-A principio mais umas duas semanas. – Ela deu um suspiro de derrota, meu amigo estava com um sorriso de orelha a orelha.

-Não tem problema, eu vou para onde você for. – Embry disse beijando a face dela, que se abriu com um sorriso.

Enquanto a Raquel e o Embry estava numa conversa paralela que excluía eu e o Seth meu namorado aproveitou para investigar o que estava acontecendo comigo.

-Amor o que foi que te deixou com aquela carinha lá na oficina? – Ele perguntou passando o nariz pelo meu pescoço.

-Nada de mais Seth, só me perdi com os meus pensamentos. – Falei tentando desviar o assunto.

-Agatha você ainda não aprendeu a esconde as coisas de mim amor, então pode ir contando tudo. – Ele disse sério afastando o rosto do meu para me olhar nos olhos.

-Seth não faça isso. – Pedi, mas ele continuou esperando por uma resposta. – É que cheguei a uma conclusão que não me agradou. – Respondi a verdade mas deixando os detalhes sórdidos de fora.

-E que conclusão foi essa que te deixou estranha de uma hora para a outra meu amor? – Ele perguntou todo manhoso, era visível que ele não estava chateado comigo, mas ficaria com certeza ficara.

-Você é bem mais experiente do que eu. – Admiti corando...


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Notas finais do capítulo

Respostas das perguntinhas enviadas no cap anterior eu respondo no proximo, sem tempo agora tá certo? Então gostaram de saber um pouco mais da Raquel??? Interessante né? ENTÃO COMENTEM!!!!

Bjinhus

Helo Yanki



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