Above The Law [EM HIATUS] escrita por Luiz


Capítulo 3
Capítulo 3 - Uma Pedra no Meio do Caminho


Notas iniciais do capítulo

Enquanto Alison precisa lidar com diversos desafios, o cenário a sua volta começa a mudar, com David e Michelle fazendo uma aliança que pode ser uma real ameaça para os planos da madrinha, assim como Arthur vai movimentando suas peças para conseguir derrubar a rainha. Além disso, um inimigo inesperado pode ser a real ameaça para Alison, e derrubar tudo o que a "madrinha" conquistou.



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Já era de manhã. David ainda dormia após uma exaustiva noite de intenso prazer com Michelle. Ela por sua vez já tinha acordado. Pegou novamente seu robe, e somente com ele, levantou-se. Foi até a sala e pegou um maço de cigarros de onde retirou um. Acendeu e começou a fumar, refletindo.

— Você vai ser muito importante para os meus planos, meu bem... – disse Michelle olhando para David.

Enquanto ele dormia, aproximou-se de suas roupas e pegou seu celular. Viu que no celular de David havia a foto de Alison.

— Eu vou tomar tudo o que é seu Alison... Eu vou te destruir. – disse Michelle olhando furiosa para a tela do celular.

Decidiu então ir preparar o café da manhã para os dois. Precisava encenar o papel da mulher perfeita, pois precisava de David como aliado contra Alison. Começou a preparar tudo então: torradas, suco, ovos beneditinos, geleia de amora. Tudo arrumado em uma bandeja de prata na mais perfeita ordem.

— Bom dia meu amor. – disse Michelle com uma voz suave aproximando-se de David e colocando a bandeja sobre a cama

David então acordou e se deparou com a bandeja na cama enquanto ainda esfregava seus olhos..

— Bom dia princesa. – disse David beijando Michelle.

— Fiz um café para nós – respondeu Michelle fingindo estar apaixonada.

— Tudo parece muito bom. - disse David pegando a torrada e a geleia de amora. – Clima de lua de mel – riu David enquanto pegava uma das torradas e passava a geleia de amora

— Vida nova que se inicia para nós dois, meu bem – disse Michelle colocando o suco em dois copos.

— O que você pretende com aqueles fuzis que roubamos¿ - perguntou David à Michelle, enquanto comia e bebia.

— Por enquanto, apenas revender. Mas a ideia é criarmos uma concorrência para a Alison. Começar a ganhar o mercado dela. – disse Michelle olhando para David

— Eu como contador, posso te ajudar a lavar e multiplicar o dinheiro – respondeu David enquanto comia e bebia.

— Você entendeu rápido. Você é perfeito, meu bem. – disse Michelle com um sorriso. – Nós vamos ter tudo o que é nosso por direito. – completou Michelle com um olhar maquiavélico e rindo.

* * *

Após uma noite cansativa e desconfortável no hospital, Alison acordou... Decidiu não acordar Gabrielle. Entrou no banheiro dentro do quarto e fez uma ligação para Wendel.

— Wendel, bom dia. Daqui a pouco estarei indo para a empresa. Antes vou passar em casa para trocar de roupa. Quero minha sala em ordem. – disse Alison

— Ok Sra. Johnson. – disse Wendel

Alison então desligou a ligação. Saiu do banheiro e viu que sua irmã continuava dormindo. Então um médico de aparentemente sessenta anos, Dr. Phills seu nome, entrou no quarto.

— Como ela se comportou durante a noite, Sra. Johnson? - perguntou o médico para Alison

— Dormiu igual um bebê. Conversamos um pouco antes de ela pegar no sono e até agora ainda não acordou. – respondeu Alison – Como está o estado dela, doutor? – perguntou Alison preocupada.

— Sua irmã é forte Sra. Johnson. Ela apresentou melhora, mas o quadro ainda é grave. – respondeu o médico olhando para Alison

— Minha irmã é forte, ela vai sair dessa. Tenho certeza! – completou Alison.

— Estamos fazendo todo o possível para isso. – respondeu o médico

Alison então olhou para o relógio no seu celular e se despediu do médico

— Doutor, eu tenho que ir. Preciso ir trabalhar. Tento vir à noite novamente aqui. – disse Alison se despedindo.

— Tudo bem Sra. Johnson. Tente ficar calma, estamos fazendo tudo ao nosso alcance para salvar a sua irmã. – disse o médico a Alison

Alison então antes de sair deu um beijo na testa de Gabrielle que ainda dormia, sussurrando.

— Eu tenho certeza que você vai vencer essa doença. Você é guerreira.

Alison então deixou o quarto. Por mais que o médico tivesse tentado a confortar, Alison ainda estava com o coração aflito por causa de sua irmã. Foi até seu carro pensando nela. “Vai dar tudo certo...” pensava Alison em seu interior. Gabrielle enfrentava uma doença rara chamada síndrome de Niemann-Pick que é um distúrbio metabólico em que a gordura acumula-se em estruturas como pulmão, cérebro, fígado e medula óssea. Essa doença apesar de não ter cura, era tratável, e essa era a esperança de Alison. Alison então entrou no seu carro e dirigiu-se a sua empresa. Não percebeu, mas estava sendo observada por uma pessoa. Enquanto Alison dirigia viu que seu telefone tocou. Era David. Alison então atendeu.

— Bom dia Ali. Como você está? Não me procurou ontem. – disse David ao telefone enquanto estava do lado de Michelle.

— Passei a noite no hospital com a Gabrielle. O quadro dela melhorou, mas ainda é delicado. Não tem como não me preocupar... – disse Alison com uma aparência cansada e preocupada

— Você está indo para a empresa agora? - perguntou David

— Sim, estou. Antes irei a casa e para trocar de roupa, estou com a mesma roupa de ontem. – respondeu Alison

— Também estou a caminho de lá. Conversamos melhor lá então. – despediu-se David, mentindo.

— Ok, até mais. – disse Alison finalizando a ligação.

* * *

Arthur não havia conseguido dormir a noite toda. Ficava imaginando a hipótese de Alison ser a mafiosa que procurava. Olhou para a pasta que havia ficado consigo, reparando nas semelhanças entre os mafiosos fichados com Alison. Tomou seu rápido café-da-manhã na mesma cafeteria de sempre e se dirigiu ao departamento

— Capitão Marvin, eu posso falar com o senhor?- pediu Arthur ao capitão assim que entrou no departamento.

— Claro filho. Venha comigo – respondeu o superior, dando um tapinha nas costas de Arthur.

Os dois então se dirigiram a sala do capitão.

— Capitão, eu tenho uma intuição. Eu não tenho pista, nem nada concreto, é apenas uma intuição baseada no estudo psicológico breve que eu fiz ontem. – disse Arthur olhando nos olhos do capitão.

— Diga. – perguntou o capitão com um olhar sério, com um semblante fechado.

— Eu tenho uma leve suspeita sobre Alison Johnson. – respondeu Arthur

O capitão então na hora desfez o semblante fechado, riu, e disse a Arthur.

— Você provavelmente deve estar confundindo as coisas. Passou aquela noite no bar com a garota e agora acha que ela pode ser mafiosa? - disse o capitão, rindo.

— Senhor, algumas características de Alison batem com o perfil de outros mafiosos. – disse Arthur mostrando os documentos da pasta que estavam consigo.

O capitão então franziu a testa e disse bem sério.

— Filho, eu não posso mandar uma intimação a alguém por causa de suposições. Você precisa ter alguma evidência.

— Tudo bem senhor. Eu irei arrumar essas evidências. – disse Arthur saindo da sala, irritado, porém tentando conter sua frustação.

— Ei parceiro, o que houve? - perguntou Tyler, cumprimentando seu parceiro.

— O capitão acha que estou maluco. – respondeu Arthur ainda chateado com a situação que acabara de vivenciar

— Por suspeitar da Alison? - perguntou Tyler

— Sim. Ele quer alguma pista, antes de intimá-la – respondeu Arthur.

— Mas ele tá certo. Não podemos intimar ou acusar alguém sem provas. – disse Tyler deixando Arthur chateado. – Mas podemos investiga-la, e aí sim, quando tivermos as provas podemos fazer algo. – completou Tyler tentando animar Arthur

— Já disse que você é o melhor parceiro? – perguntou Arthur olhando para Tyler e rindo.

— Não mas nem precisa, afinal, eu sempre soube disso. – respondeu Tyler rindo.

— Vamos ao trabalho. – disse Arthur se dirigindo a sua mesa e a de Tyler para se debruçarem sobre os documentos da pasta.

* * *

Alison chegou em seu apartamento, preparou a banheira com água quente e sais específicos. Tentava relaxar, mas toda vez que fechava seus olhos, a imagem de Gabrielle internada vinha na sua cabeça. Após o banho, Alison se arrumou e foi à sua empresa. Agiu da mesma forma arrogante de sempre ao chegar. Seu secretário e assessor Wendel á estava acostumado com constantes maus tratos recebidos de Alison, porém ainda assim buscava ajudar sua chefe. Por mais que Alison demonstrasse o contrário, no fundo ela tinha afeto por Wendel, e considerava-o um bom amigo.

— Bom dia Sra. Johnson, como vai?- perguntou Wendel, já recebendo o casaco de Alison em sua mesa.

— Muitos problemas, Wendel. Está difícil de lidar com eles. – disse Alison com uma expressão cansada

Wendel então se aproximou de Alison e deu um abraço. Por um milésimo de segundo Alison aceitou o abraço de seu fiel escudeiro descansando a cabeça dobre seus ombros, até que caiu em si novamente.

— Mas o que é isso Wendel? Que intimidade é essa? - afastou-se Alison com um semblante sério

— Desculpe Sra. Johnson, mas achei que a senhora precisasse de um abraço. – Wendel tentou se justificar

— Pois pensou errado Wendel. Nós não somos amigos e nem nunca fomos. Você trabalha pra mim, entendeu? Agora estou indo para a minha sala e não quero ser interrompida. - disse Alison saindo em direção a sua sala.

Alison então entrou em sua sala, e trancou-se ali. Abriu uma gaveta oculta em sua mesa e dali retirou um pen drive preto. Plugou no computador e no pen drive havia uma pasta com acesso por senha. Alison então acessou a pasta e abriu um documento. Era um gráfico que mostrava o quanto de dinheiro havia sido investido na família e o quanto de retorno dado e os gastos feitos por Alison. Havia uma coluna nesse gráfico correspondente aos gastos com Gabrielle.

— Eu vou fazer tudo para te salvar minha irmã, você não vai morrer. Nem que eu tenha que pegar todo dinheiro. – disse Alison para si mesma.

Alison saiu de sua sala e foi novamente até a recepção.

— Wendel, o David já chegou? – perguntou Alison com uma expressão séria em seu rosto.

— Ainda não Sra. Johnson. – respondeu o secretário.

Alison então voltou para a sua sala, pegou um de seus celulares e fez uma ligação.

— David, quero você aqui no escritório em meia hora. Preciso resolver algumas coisas com você. – disse Alison um pouco brava com David

— Tudo bem Ali, já estou a caminho. – disse David e Alison desligou o celular. Voltou novamente os olhos ao seu computador e acessou uma de suas contas bancárias. Fez uma transferência para uma das suas contas em paraíso fiscal.

— Gasto o quanto for preciso pra te salvar Gabrielle. – disse Alison pensativa.

— Tenho de ir. A Alison quer tratar de alguns assuntos comigo. – disse David à Michelle.

— Tudo bem. Lembre-se de fazer exatamente como planejamos – disse Michelle, dando um beijo em David.

.David então tomou um banho quente relaxante e se vestiu em seguida.

David e Michelle já haviam arquitetado tudo. David, como trabalhava na contabilidade na empresa de Alison, tinha acesso a todos os documentos, tanto da máfia quanto da organização. O plano dos dois era irem dando desfalques quase imperceptíveis na empresa, de modo que Alison não percebesse. David então criaria uma empresa fantasma, prestadora de serviços, que serviria para lavar o dinheiro dos dois.

Após David sair, Michelle atendeu seu celular. Era uma mulher do outro lado da linha, uma voz misteriosa.

— Michelle, como estão as coisas? – perguntou uma pessoa de voz feminina

— Por enquanto está tudo bem. A Alison ainda não percebeu nada e consegui fazer o David trabalhar para nós. – respondeu Michelle

— Ele sabe alguma coisa sobre mim? – perguntou a tal mulher

— Não, claro que não. A única pessoa que tem contato com você sou eu. – disse Michelle

— Ótimo, melhor assim. Prefiro que esse rapaz, o David, não saiba para quem está trabalhando. Mais tarde conversamos melhor, estou indo ao aeroporto agora. – disse a mulher

— Tudo bem, quando chegar em Zurique entramos em contato.

* * *

Arthur e Tyler estavam estudando o caso quando foram interrompidos pelo capitão que acabara de chegar com um jovem na sala.

— Atenção, todos prestem atenção. Hoje a nossa equipe acaba de ganhar um reforço. Esse aqui é o detetive Jean Blanche.  – disse o capitão apresentando o detetive.

Jean era um detetive francês. Era alto, tinha cabelos lisos e escuros e pele branca como a neve de Lyon. Jovem, tinha cerca de trinta anos. Era um detetive extremamente perspicaz e astuto. Depois que o capitão apresentou o novo membro à equipe, todos voltaram aos seus deveres. O capitão então foi com Jean em direção à mesa de Arthur e Tyler.

— Filhos, o Jean vai trabalhar com vocês nesse caso. Ele tem algumas informações importantes provenientes da época em que trabalhava na Interpol. Deixem-no a par do que vocês já conseguiram. – disse o capitão, deixando os detetives a sós.

— Prazer Jean, Arthur Matthews. – disse Arthur, estendendo o braço.

— Prazer, Tyler. – emendou Tyler em seguida, estendendo o braço também.

— Prazer rapazes! – respondeu Jean

— Então Jean, até agora fizemos a análise psicológica e buscamos explorar semelhança entre os gangsters que chegaram até nós nessa pasta – disse Arthur mostrando a pasta.

— Eu tive acesso a esses documentos na Interpol, e consegui descobrir outra particularidade que talvez possa clarear as coisas. Outra semelhança nesse caso é que as empresas dos envolvidos começaram pequenas, tiveram um grande “bum” no mercado financeiro e se consolidaram como uma organização gigante na região. – explicou Jean – Vejam, por exemplo, a empresa do Oliver Santiago. Estava perto de falir antes de ele comprar a maioria de suas ações. A empresa passou a ter crescimento exponencial seis meses depois que ele assumiu a empresa. Depois descobrimos que ele usava a empresa para lavar dinheiro.

— Então basicamente o que estamos procurando, é uma empresa que está em um patamar elevado no mercado, em pouco tempo. – deduziu Tyler.

— Exatamente. Vocês conhecem alguma empresa aqui com essas características¿ - perguntou Jean.

— Tyler, coloque a JCorp na lista de empresas a serem investigadas. – pediu Arthur.

— Você realmente cismou com a Alison. – disse Tyler, um pouco incomodado com a suposta implicância de Arthur.

— As evidências, as coincidências estão aparecendo Tyler. Eu não posso ser omisso por você e o departamento inteiro estar achando que eu estou com dor de cotovelo pela Alison. – reclamou Arthur visivelmente irritado

— Tudo bem parceiro. – disse Tyler, não querendo contestar Arthur, anotando o nome da empresa.

— Mas você me deu uma boa ideia Tyler... Para eu poder investigar a JCorp de perto, eu vou ter de me aproximar dela. – concluiu Arthur com um olhar de alguém que acabara de ter uma ideia genial.

— Cuidado para não confundir o lado pessoal com o profissional irmão. – disse Tyler olhando de maneira séria para Arthur.

* * *

David chegou na JCorp e encontrou Alison em sua sala, que já esperava por ele. David sabia exatamente como precisava agir diante de Alison.

— Olá Ali. – disse David se aproximando de Alison para um beijo.

Alison então se afastou de David, evitando o beijo.

— Não quero bancar a namorada ciumenta, até porque temos um relacionamento aberto, mas gostaria de saber onde passou a noite. – disse Alison

— Dormi na casa de um amigo, foi apenas isso. Você sabe que eu só tenho olhos pra você minha ruiva. Por mim nem teríamos um relacionamento aberto. –disse David se aproximando de Alison e dando um abraço

— Deixe de hipocrisia David. Você gosta da liberdade que um relacionamento aberto te dá – disse Alison olhando para David, debochando do mesmo.

— E você também tem liberdade, afinal, com quem você esteve naquele dia no bar? - perguntou David franzindo a testa e esperando uma resposta de Alison.

— Com um amigo – respondeu Alison em voz baixa.

— Então estamos quites, mas acredito que você não me queria aqui para falar sobre isso – respondeu David, tentando mudar de assunto.

— Tem razão, se eu quisesse conversar sobre isso, teria te chamado para um lugar mais adequado – respondeu Alison provocando – Bom, eu sei que não foi a Michelle que falhou na história das armas. – respondeu Alison olhando firme para David

— Sim, por isso eu fiz você pensar melhor antes de atirar nela. – respondeu David

— E por que você fez isso?  - perguntou Alison sem entender.

— Por que ela tem potencial para nos ajudar. Não podemos nos dar ao luxo de perder ninguém, pelo menos não agora. – respondeu David mentindo. - Você não quer expandir os negócios? - completou

— Você tem razão, não pensei direito. Você fez o melhor. – disse Alison, fingindo acreditar. – Estou negociando com o García para fecharmos uma parceria bem interessante. – completou sua fala

— Será um grande passo! Afinal, o García possui grande força no submundo de Seattle. – respondeu David mostrando animação.

— O plano é investir em cassinos. Essa é a alma do negócio. – disse Alison olhando firme para David

— Sim, tem razão. – disse David – Quer que eu faça alguma coisa?

— Sim, preciso que analise esses relatórios para mim e atualize o balancete do mês. Irei levar meu notebook para o apartamento. Não tenho condições de trabalhar aqui hoje. – disse Alison, desligando seu computador.

— Como está a Gabrielle? - perguntou David

— Está melhor, mas o quadro ainda é grave. Obrigada por perguntar. Espero-te no apartamento hoje. – disse Alison, guardando suas coisas. Após isso deu um beijo em David.

Após Alison sair, David ficou trabalhando em sua sala até o fim do expediente. David estava dividido, pois apesar de estar aliado a Michelle, ainda amava Alison e não a queria destruir, pois considerava o objetivo de Alison justo.. Apenas queria ser reconhecido pela madrinha.

Assim como David e Alison trabalharam o dia todo, porém do lado do crime, Arthur também trabalhou o dia todo, porém pelo lado da lei e estava exausto após passar a tarde investigando a possibilidade de Alison ser a mafiosa que estão procurando. Encerrou o expediente e foi para a casa. Ao chegar, decidiu por seu plano em prática e mandou uma mensagem para Alison.

“Quando vamos nos encontrar novamente?” enviado por Arthur Matthews

Alison ao receber a mensagem Alison não conseguiu esconder o sorriso, imaginando a oportunidade perfeita de colher informações.

“Quando você puder. Podemos amanhã?” enviado por Alison Johnson.

“Sim, podemos, amanhã após o expediente então.” enviado por Arthur Matthews

Alison e Arthur desse modo iniciavam um grande jogo de xadrez, uma verdadeira caça de gato e rato, onde um seria pedra no caminho um do outro. Mas a pior pedra que Alison enfrentaria, não seria Arthur, mas  a pedra que ela não enxergava, que sequer sabia que existia.

* * *

Era noite já quando novamente o celular de Michelle tocou. Michelle então se levantou e olhou o número em seu celular. Era novamente a mesma mulher.

— Michelle, acabei de chegar em Zurique. Amanhã conversarei com Franz sobre nosso plano – disse a misteriosa mulher.

— Tudo bem, me mantenha informada. Preciso saber quais serão os próximos passos Veronica. – respondeu Michelle

— Fique tranquila sócia. Tudo está acontecendo exatamente da maneira que eu que eu planejei, e da maneira que precisamos. – disse Veronica.

Veronica então desligou o telefone e olhou para um jornal que havia comprado antes de embarcar. Nesse jornal, havia uma matéria sobre a operação comandada por Arthur e Tyler. Veronica então com uma caneta circula o rosto de Arthur.

— Ah Arthur... Você será muito importante para os meus planos... Será você quem irá derrubar a Alison para mim. – disse Veronica olhando para o rosto de Arthur no jornal e rindo.


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Notas finais do capítulo

E o que dizer de Veronica? Na próxima sexta mais coisas serão reveladas sobre essa poderosa mulher, assim como mais uma jogada de Arthur e Alison nesse jogo mental de xadrez de ambos.
Próxima semana: CAP.4 - "YOUR MOVE, PLEASE" ('SUA JOGADA, POR FAVOR')



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