A Filha da Exterminadora escrita por Aino Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Capítulo quentinho! Boa leitura :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746131/chapter/4

 

 

 

POV Edward

 

 É tudo culpa do Emmett. Foi ele quem disse que nós devíamos segui-los no dia do encontro. 

 Eu, sem entender bulhufas perguntei:

— Mas por quê?

— Porque ele é furada, cara. - disse Emm.

 Só que não tinha como Emmett saber disso. James Volturi havia basicamente aparecido do nada na frente do prédio da Rosalie na Park Avenue na noite anterior. Emmett nunca nem o havia conhecido. Como ele podia saber alguma coisa sobre o garoto? Como?

 Quando eu mencionei minhas dúvidas, Emmett disse:

— Cara, você olhou para ele?

 Eu tenho que admitir que meu amigo Emm tem razão. De fato, o cara parece ter saído de um catálogo de revista de moda Abercrombie & Fitch, ou algo do gênero. Não se pode confiar em um cara que seja tão assim... perfeito.

 No entanto, eu não concordo em ficar seguindo pessoas. Não é legal. Mesmo que, como Emmett lembrou, seja para assegurar que Rosalie não se meta em confusão. Eu sei que a Rose é namorada do Emm - ex-namorada agora, graças ao James.

 Sei também que ela não é lá muito flor que se cheire.

 Porém, segui-la no dia do seu encontro com um cara? Isso parecia ser uma perda de tempo maior do que ficar fazendo o trabalho de história de duzentas palavras, espaço duplo, com prazo para segunda-feira, da Sra. Gregory.

 Ainda por cima, Emmett sugeriu que eu trouxesse a pistola Beretta 9 milímetros.

 O problema é que, mesmo sendo apenas uma pistola de água, as armas de brinquedo que parecem reais são proibidas em Manhattan.

 Por isso, nunca tive muita oportunidade de usar minha pistola, e Emm sabia disso.

 E, provavelmente, foi exatamente por esse motivo que ele insistiu tanto em dizer que seria hilário se nós deixássemos o cara totalmente molhado. Ele sabia que eu não seria capaz de resistir.

 O ketchup foi ideia minha.

 Tudo bem, é bem infantil.

 O que mais eu tenho para fazer em uma noite de sexta-feira? Topar essa missão seria bem divertido do que ficar escrevendo um trabalho de história.

 Enfim, falei para Emm que só concordaria com o plano se eu fosse o atirador. Emm achou melhor ainda.

— Eu tenho que descobrir, cara - disse ele, balançando a cabeça.

— Descobrir o quê?

— O que esse tal de James tem que eu não tenho - respondeu.

 Eu poderia ter respondido, é claro. Quer dizer, é bem óbvio, para qualquer pessoa que olhe para o Volturi, que ele tem coisas que o Emmett não tem. Emm é um cara bonitão e tudo o mais, mas não do tipo modelo.

 Eu preferi não falar nada, visto que Emm estava mesmo chateado com aquilo. Eu até podia entender o porquê. A Rosalie é aquele tipo de garota, sabe? Com olhos azuis bem grandes e outras partes bem grandes também.

 Contudo, eu não vou levar esse tipo de coisa em consideração. Vou seguir o toque da minha irmã. Segundo Alice, eu preciso parar de ver as mulheres como objetos sexuais e começar a enxergá-las como futuras parceiras na inevitável luta em busca da sobrevivência em um Estados Unidos pós-apocalíptico (assunto sobre o qual Alice está escrevendo sua tese, pois ela sente que o apocalipse vai acontecer em algum momento na próxima década devido ao atual estado de fanatismo religioso e descaso ambiental no país, características que existiam durante a queda de Roma e de várias outras sociedades extintas).

 Foi assim que eu e Emm viemos parar na Swig, atirando ketchup em James Volturi com minha Beretta 9 milímetros e uma pistola de água - felizmente, o tio de Emmett, Félix, é o distribuidor de bebidas da boate e nos ajudou a entrar sem ter que passar pelo detector de metais, como todos os clientes são obrigados a passar.

 Sei que era para eu estar em casa fazendo o trabalho da Sra. Gregory, mas que mal há em se divertir um pouco, não é mesmo?

 E era muito divertido ver aquelas manchas aparecendo no peito do cara. Meu amigo Emm estava gargalhando como não fazia desde que a Rosalie mandou aquela mensagem de texto durante o almoço dizendo que ele teria que ir sozinho à formatura, pois ela iria com James.

 Estava tudo indo bem... até eu perceber que James estava olhando para a pilastra do outro lado da pista de dança. Isso não fazia sentido algum. Ele deveria estar olhando em nossa direção, mas especificamente em direção a área VIP (obrigado, tio Félix), considerando que era dali que o ataque de ketchup estava sendo feito.

 Foi então que eu percebi que havia alguém atrás da pilastra...

 

 

 

  (continua...) 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Por favor, comentem! Só assim posso saber se vocês estão gostando, nada de leitores fantasmas, em! Bjss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha da Exterminadora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.