Primavera sem flores escrita por Megitsune


Capítulo 6
5 - O meu bem é o seu mal - Lado 1


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta, gente! Feliz ano novo a todos! Espero que este ano traga muita coisa boa para vocês. :3

Dessa vez falarei sobre as notas finais aqui para contextualizar o capítulo.

Governador no Japão é o mesmo que prefeito. Tóquio atualmente possui uma governadora. É uma vitória já que a participação feminina na política representa 10%.

Tóquio City Hall ou Edifício do Governo Metropolitano de Tóquio, é onde fica a sede do governo de Tóquio. Com 243 metros, é um dos prédios mais altos do mundo.

Hanami é o costume tradicional japonês de contemplar as flores. Nessa caso, sakura (flor de cerejeira) ou umê (flor de ameixa). Existe um festival no Japão para esse momento, que ocorre no fim de março para meados de abril ou maio.

É isso. Boa leitura a todos. :3



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Para sorte de muitos e desgosto de Sasuke, Suigetsu não procurou por confusão em seu primeiro dia de aula. Pior, com seu jeito descolado, começou a chamar a atenção de outros alunos rebeldes e sem líder. Ao contrário de alguém sedento por sangue, o novato sentia um anseio maior em ser um popular infame.

Também ao contrário do planejamento do Uchiha, Naruto não teve coragem de desmarcar o lanche com Gaara depois das aulas.  Como dizia o ditado, o que é ruim para um é bom para o outro e o ruivo, sem saber de nada, estava feliz por seu dia ter sido bom. Ele nunca imaginaria o desgosto de sua felicidade para Sasuke.

Sentado agora ao lado de Naruto no Ichiraku Lámen, Gaara aproveitava o tempo conversando com o loiro que descrevia com detalhes o dia do novato cuja existência, o ruivo só conhecia de vista. Ele nada tinha contra o tal Suigetsu, mas pelo tanto que ouviu falar mal dele, considerou ficar de olho, para o caso dele causar algum problema.

Deixando o assunto do novato de lado, o real objetivo de Gaara no momento era convidar Naruto a passar o sábado em sua casa. Enquanto o loiro comia e falava, o ruivo ficava atento a cada um dos movimentos e expressões do outro, em busca da deixa necessária para realizar o convite arriscado.

— ... Acredita que no intervalo ele montou um grupo? E ainda teve a cara de pau de chamar o teme para fazer parte! — Naruto exclamou com rispidez.

— Quem? — Por um instante, Gaara esqueceu-se que teme era sinônimo de Uchiha Sasuke.

— O Sasuke.

— E ele aceitou? — Gaara já sabia a resposta, só queria estender o assunto.

— Não. Ainda bem, porque isso seria uma traição a nossa amizade — Naruto adotou um tom dramático. Ele havia gostado do peso daquela frase.

O loiro terminou de comer sua terceira tigela de lámen e lambeu os lábios. Para Gaara, o movimento da língua dele e o brilho dos lábios umedecidos deram um branco em sua mente. O que vinha ao cérebro era o comando de se aproximar e tocar o local, sentir a maciez daqueles lábios carnudos em seu polegar que traçaria o mesmo caminho da língua do loiro. Sorte que a boa razão chamou-o à realidade antes dele considerar a possibilidade de fazer a maluquice.

Desde a ida ao cinema, alguns pensamentos estranhos vinham assaltando a mente de Gaara. Ele passou a imaginar Naruto com mais frequência e a querer o calor do toque dele novamente. Difícil imaginar que um dia traria tantas mudanças, ele ainda lutava para conter esses pensamentos e sensações novas.

Às vezes, pensava em se deixar levar, afinal, era como se o seu coração se abrisse para sentimentos novos, porém, quando lembrava o quanto nada daquilo fazia sentido em uma amizade, recriminava-se.

Tomado de um fraco rubor, afastou o pensamento com um piscar de olhos. Virou o rosto em direção ao menu do restaurante, localizado no canto esquerdo do balcão, sem conseguir ler nada ali escrito. Aliás, se conseguisse juntar os kanjis, leria que era um idiota. Naruto era seu amigo e rapazes não faziam nada do tipo.

— Ei, Gaara, valeu pela comida! — Sorriu Naruto. O ruivo não escutou.

O Uzumaki olhou para o outro sem entender.

— Gaara? — tornou a chamar. O ruivo voltou-se para ele, sem responder — Você está bem?

— Estou. — Gaara tinha quase certeza de que Naruto havia dito algo antes, mas seria muito indelicado perguntar.

— Ah... Obrigado pela comida. Deu para comer bastante! — riu meio sem jeito, porque estava na cara que mentia. Ele não havia comido metade do que aguentava.

— Pode pedir mais se quiser.

— Ah, não, não! Eu agradeço, mas preciso me manter magro — afirmou.

O dono do estabelecimento, Ichiraku Teuchi, que acabava de tirar o macarrão da panela para terminar a entrega de outro pedido, ao ouvir aquilo não aguentou ficar calado.

— Falou o rapaz que comeu oito tigelas de lámen no domingo.

Gaara não estava nada surpreso com a informação. Na confraternização do ano passado, Naruto havia acabado com uma panela de lámen e ainda reclamou de fome, para surpresa dos presentes. De todo modo, falar sobre a fome insaciável do Uzumaki sempre era motivo para uma resposta do tipo "estou em fase de crescimento". À medida que os anos passavam, a desculpa pareceu fazer sentido, pois o loiro cresceu muito, já não era o baixinho de antes. Se bem que Gaara poderia dizer o mesmo de si. Aos 12 anos, sua altura era semelhante à do loiro, agora, eles tinham a mesma altura e podiam se sentir orgulhosos de não serem menores que 95% dos outros adolescentes. Sem contar que ainda cresceriam mais.

Naruto ficou calado, queria um novo argumento brilhante em sua defesa, mas não conseguia pensar em um. Coçou a nuca com um sorriso amarelo no rosto, iria falar algo, mas uma tigela quentinha de lámen chegou primeiro.

— Esse é por conta da casa. Para o seu crescimento.

— Ichiraku-san, você é demais! — exclamou Naruto.

— E quanto a você... — o homem fez uma pausa para lembrar o nome — Gaara-kun, não vai pedir nada?

— Não, obrigado, estou satisfeito.

Teuchi aceitou a resposta e voltou aos seus afazeres. Já a filha dele, Ayame, uma jovem de longos cabelos castanho-escuros e grandes olhos negros, vez ou outra olhava Gaara com crescente curiosidade.

— Você não é o filho de Sabaku Rasa, o dono da companhia Suna? — ela acabou perguntando.

— Sou.

— Nossa, você é a cara do seu pai! O rosto dele vive estampado nas revistas de negócios. Os celulares da marca Suna são excelentes, só um pouco caros.

— O meu pai tenta conciliar preço e qualidade para que todos possam ter um bom produto. A nova linha que chegará mês que vem terá um preço melhor — comentou por educação.

Gaara lembrava-se com clareza de ver o pai testando o modelo novo em casa. Dois meses antes de qualquer aparelho ir às lojas, Rasa fazia questão de ele mesmo testar o produto para o caso de dar problemas.

— Por causa do acordo com a empresa chinesa, certo? Não confio muito em tecnologia chinesa, a nossa é bem melhor.

— Não se deve enganar pelo passado. Hoje a China é o maior exportador de tecnologia de ponta, e, ainda por cima, por um preço acessível. Muitos dos eletrônicos que utilizamos hoje tiveram partes produzidas na China. É o que permite o baixo custo de produção na maioria dos casos. O novo modelo terá apenas a tela touch screen produzida por terceiros. O restante será de fabricação nacional.

— Você conhece bem sobre o trabalho do seu pai. Ele deve sentir orgulho — comentou Teuchi — Se todos os filhos resolvessem seguir os passos de seus pais, nós velhos nunca ficaríamos sozinhos. Tenho muita sorte com a Ayame-chan — Sorriu. Ayame ficou sem palavras, apesar de feliz. No futuro ela seria a nova dona do restaurante e desejava ser tão boa quanto o pai como cozinheira.

— Eu não sei quem era o meu pai, nem o que minha mãe fazia — emendou Naruto — Mas tenho certeza de que eles se orgulharão de mim quando eu virar o governador de Tóquio!

O sonho do loiro parecia louco por ser grande demais, e perigoso. Ser um político não era sinônimo de adoração pública, aliás uma triste realidade era a população não gostar de falar sobre política. Os debates eram feitos por pequenos grupos e muito dispersos, o que dava espaço para medidas impopulares serem aprovadas. Gaara tinha fé que Naruto alcançaria esse sonho, pois sempre foi uma pessoa que batalhou para conseguir o que queria. Ele faria o possível para tornar a vida das pessoas melhor, o atual governador, Senju Hashirama, iria gostar dele.

— Tenho fé em você, Naruto — Gaara disse, arrancando uma expressão de surpresa do outro. Naruto foi incapaz de continuar a conversa  pelo resto do lanche.

O loiro terminou de comer e Gaara pagou a conta. Fora do restaurante, o ruivo ponderou se deveria mesmo fazer o convite. Ele tinha medo de seus próprios pensamentos, caso saíssem do controle de novo. Pior, que Naruto percebesse haver algo errado e pedisse uma resposta que ele era incapaz de fornecer.

— Ei, eh... Gaara, o seu irmão irá buscá-lo?

— Não.

O dia da ida ao cinema estava para ser um marco divisório entre os acontecimentos normais e o início de uma série de eventos estranhos. Kankuro, que nunca deixava de ligar e se preocupar com a família, voltou de madrugada e se trancou no quarto, para depois sair e ficar andando pelo apartamento. Gaara soube disso, porque a noite toda escutou o som de passos. Espiando por uma fresta da porta, viu que era Kankuro.

Dando a volta em cada móvel da sala, os olhos vidrados na tela do celular, o mais velho parecia perdido em uma realidade paralela. No escuro era difícil dizer se ele estava feliz ou irritado, talvez os dois. Se é que isso era possível.

De manhã, Kankuro fingiu um grande mau humor, mas toda vez que achava não estar sendo observado, exibia um pequeno sorriso. Todos notaram e acharam por bem não comentar.

— Nesse caso, gostaria de ir no parque comigo? Eu precisava conversar sobre algo importante — Naruto disse. — É aqui perto.

— Seria um prazer.

Teria que ser muito idiota para recusar o pedido. Gaara nunca desperdiçaria uma chance como aquela, as preocupações ficariam para outra hora. Em anos, era a primeira vez que ele tinha a oportunidade de passar um tempo sozinho com Naruto para se divertirem. Estava curioso para saber qual o assunto importante do loiro, mas independente do que fosse, era feliz pelo simples fato de poder estar ao lado dele.

As ruas movimentadas tornavam lento o caminho até o parque. Gaara notava os olhares cabisbaixos das pessoas à sua volta, a maioria estava sozinha e ele não pode deixar de sentir pena delas. Se elas tivessem um bom amigo para acompanhá-las, o trajeto seria menos tedioso. A verdade era que ele se sentia de alguma forma superior aos demais por estar ao lado de quem apreciava, tamanha era sua felicidade. Ele tinha Naruto, os outros não.

Os últimos raios de sol escondiam-se atrás do imponente Tóquio City Hall, formando uma aura alaranjada em volta do edifício. Seria uma vista fascinante o suficiente para diversas fotos, caso as pessoas levantassem as cabeças para admirar o céu. E caso não fosse tão difícil ficar parado em ruas movimentadas. De todo modo, a foto de um dos maiores arranha-céus do mundo envolto nas “chamas do entardecer” poderia ficar para depois. Naruto era mais importante, e o parque encontrava-se bem ao lado deles.

Entraram no parque, as luzes davam um ar acolhedor ao local. Havia alguns mendigos a dormir na grama, mas Gaara ignorou esse pormenor. Seu coração batia mais forte perante a ansiedade. O silêncio de Naruto apenas piorava a situação.

Desceram um curto lance de escadas, o barulho de água chamou a atenção de Gaara. O que poderia ser importante ao ponto de Naruto fazer esse drama todo?

Semelhante a uma praça, o local onde ficava a cachoeira de Shinjuku, também conhecida como “cataratas do Niágara” de Shinjuku, estava pouco movimentado. Alguns turistas tiravam fotos, observavam por alguns minutos e iam embora. Eles teriam fotos melhores caso fosse fim de março, época em que as cerejeiras floriam e um manto de pétalas rosas cobria as águas da cachoeira. Um espetáculo digno de admiração todo ano, Gaara nunca se cansava de admirar a natureza e extrair dela o que havia de melhor.

— Bonito, não é? Eu sempre venho aqui quando preciso pensar em algo ou estou sozinho. O som da água ajuda — Naruto comentou em um tom quase melancólico.

De fato, era bonito. Gaara não negava, como também não negava ter ficado preocupado com as palavras do loiro. Um lugar para vir quando se estava perdido ou solitário. O aperto no peito que sentiu ao imaginar Naruto sentado sozinho sem ninguém para ir animá-lo lembrava o ruivo de si mesmo há alguns anos, perdido e desesperado.

— É realmente muito bonito — Gaara comentou, a fim de ouvir o restante do relato. Naruto respirou fundo.

— Eu vou ficar no vermelho em muitas matérias. Não sei se serei capaz de passar de ano e ir para a universidade, quer dizer... Nem sei se eu passaria no exame de admissão. Sempre fui ruim nos estudos, no fundamental, eu ao menos tinha o Iruka-sensei para me apoiar. Eu não quero atrapalhar a Sakura-chan, ela está muito feliz com o Sasuke e preocupada com os simulados do cursinho e o Sasuke... Acima de tudo, ele é o meu rival, pedir ajuda a ele seria vergonhoso. Eu prometi que iria alcançá-lo, mas eles entendem as coisas rápido, eu não.

— Não é que você demore a entender, é que algumas explicações são mesmo complicadas e os professores querem saber mais do todo.

— Você salvou a minha vida ontem. Eu também havia ligado para a Sakura-chan e o Sasuke e acabei fazendo eles tomarem uma bronca dos pais. E o pior é que eu não tive coragem de pedir desculpas, tanto que o Sasuke ficou bravo comigo, mas eu já não conseguia mais lidar com a situação. Precisei engolir o meu orgulho e pedir ajuda, mesmo assim, quase me dei mal. Eu também deveria ter pedido desculpas a você que perdeu uma noite de sono por minha causa, e ainda me pagou um lanche por causa de uma imagem que sumiu do meu celular hoje de manhã — Naruto abaixou o olhar. Gaara se sentiu culpado por ter pedido a Shukaku para apagar as fotos. Era o que acontecia por ser impulsivo, havia magoado seu melhor amigo — Eu iria recusar, juro que iria, mas era a minha chance de conversar com você sem ninguém por perto para desconfiar... Droga, eu não devia estar falando essas coisas. Me desculpe.

— Não precisa se desculpar. Você está passando por dificuldades e eu farei o possível para ajudá-lo. Sou seu amigo e é para esse tipo de situação que amigos servem — colocou as mãos no ombro de Naruto e deu um sorriso acolhedor, apesar de por dentro sentir vergonha de si mesmo. Tinha necessidade de conversar o seu erro — Minha casa está de portas abertas para você sempre que precisar. Temari e Kankuro gostam de você e meu pai não vai se importar caso queira ficar algum tempo. Irei ajuda-lo com todas as matérias.

Naruto arregalou os olhos, absorvendo todas aquelas informações. Se tivesse escolha, ele teria pedido ajuda ao professor Iruka, mas o homem estava trabalhando em uma escola em Osaka.

Gaara manteve o sorriso acolhedor. Precisava oferecer algum conforto a Naruto. Nada do que fizesse estaria a altura da ajuda do loiro em sua vida, mas desde que pudesse retribuir de algum modo, faria qualquer coisa para o bem de seu amigo. Ainda mais agora.

 — Obrigado, Gaara.

— E sobre o lanche, eu já planejava fazer isso.

Naruto não soube o que responder. Ficou olhando para Gaara em busca de palavras que não precisavam ser ditas, pois seu olhar de gratidão já as expressava. O coração do ruivo bateu mais forte e ele voltou a se sentir estranho. Foi como se borboletas voassem dentro de si, causando um formigamento no estômago. Porque toda vez que estava perto de Naruto ele se sentia a pessoa mais feliz do universo e quando ele se afastava, era como se o mundo voltasse aos poucos a perder a graça.

Ele não estava acostumado a receber tanta atenção do loiro. Devia ser por isso que seu corpo reagia de forma tão diferente.

— Naruto-kun, Gaara-kun, o que estão fazendo aqui? — a voz de Ino tomou conta de seus ouvidos como o som de um tiro. Ele e Naruto olharam para a bela loira, ainda uniformizada e ostentando um sorriso radiante, com um semblante tão surpreso que quem visse a cena de fora pensaria maldade.

O ruivo retirou as mãos do ombro de Naruto, que deu dois passos para trás.

— É uma surpresa encontrá-la, Yamanaka-san — Gaara respondeu em tom cortês.

— É-É que eu resolvi mostrar ao Gaara a famosa cachoeira de Shinjuku. Acredita que ele nunca veio aqui? — Naruto completou. Aquela era a pior mentira existente, todo ano Gaara e os irmãos iam assistir as cerejeiras em flor no parque.

— Jura? Porque eu o vejo aqui todo ano no Hanami.

— A.. Haha... Nossa, que surpresa... — o nervosismo de Naruto apenas piorava a situação.

— Se não querem falar, está tudo bem, eu respeito. É que eu resolvi passear por aqui, já que a noite está agradável — Ino argumentou, erguendo as duas mãos para tranquilizar Naruto.

— Na-Não! Está tudo bem! Na verdade, eu estava pedindo para o Gaara me ajudar nos estudos — confessou, derrotado.

Gaara confirmou com um meneio de cabeça.

— Oh, posso participar? Poderíamos formar um grupo de estudos! A testuda só sabe pensar no namorado e mal consegue me ajudar.

— Pode. Amanhã é sábado e vocês podem passar a tarde em minha casa — Gaara propôs, não sem antes olhar para o lado. Ele jurava ter ouvido um som abafado e passos, mas podia ser coisa de sua imaginação. Naruto também pareceu escutar, mas Ino logo se colocou na frente.

— Ótimo! Uma hora da tarde está bom para vocês?

— Está... — Naruto respondeu.

— Ficamos combinados! Que tal darmos uma volta? — Ino se enfiou entre os dois e segurou-os pelo braço. — O templo daqui vai ser todo iluminado hoje por causa de um evento e eu gostaria de ver.

— Claro. Será ótimo — Gaara falou e deu uma última olhada para trás antes de começar a andar.

As árvores continuavam silenciosas como sempre. Se havia algo errado, elas não diriam.


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Notas finais do capítulo

Lição deste capítulo: se você for um stalker, não faça o mesmo que Gaara, mesmo que vá ganhar pontos consolando o senpai, você terá feito ele passar vergonha.

Próximo capítulo: Uchiha Sasuke.

Prometo responder todos os comentários com muito amor e carinho!

Até o próximo capítulo!

Beijos!



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