In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal.
Bom essa história começa exatamente onde a outra terminou. Para quem não leu a outra recomendo que leia, já que mudei bastante coisas, como a morte de alguns personagens.
Espero que gostem.



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Enquanto andávamos pela cidade, podia ver os corpos de soldados no chão. Pegamos algumas armas que estavam no chão e munição que deixaram para trás. Encontramos alguns walkers no caminho, mas nada que não podessemos cuidar.

— Tem um mercado alguns quilômetros por ali. – Spencer disse apontando para a frente.

Eu concordei com a cabeça e seguir para lá com eles ao meu lado. Enquanto andávamos não parava de pensar no que tinha acontecido. EM nossas perdas. Ainda não conseguia entender como as coisas mudaram tão rápido, como Abrahan e Glenn podem estão mortos e agora nossas vidas estão nas mãos dos Salvadores.

Assim que viramos a rua, vimos uma horda enorme. Viramos e corremos para mais dentro da cidade. Spencer ia na frente mostrando o caminho para a gente.

— Ali. – Gabriel apontou para uma porta de um prédio aberto.

Corremos para lá, entramos e eu cuidei dos dois walkers que estavam ali enquanto os dois feichavam a porta. Subimos as escadas correndo e chegamos ao telhado.

— Temos que sair daqui. – falei tomando ar. – A porta não vai parar eles para sempre.

— Para onde vamos?

— Vamos subi. Vamos ver o que encontramos lá em cima. Talvez, possamos usar algumna coisa para nos tirar daqui.

— Como o que? – Spencer perguntou enquanto peguei minha lanterna e comecei a subiur as escadas.

— Uma madeira grande e forte o bastante para usarmos como ponte.

— Já fez isso antes?

— Algumas vezes. – respondi olhando para trás. – Olha, vamos sair daqui. Se acalmem.

Subimos até o telhado. Não precisamos procurar muito, já que alguém já tinha feito a ponto por nós. Depois de conferir que a taoba aguentava nosso peço, joguei minha mochila para o outro lado e atravessei. Gabriel e Spencer me seguiram. Andamos pelo o telhado e vi que a rua de trás estava vazia.

— Vamos usar as escadas de ensendio. – falei enquanto começava a descer.

Não demorou muito para chegar ao chão, peguei minha arma e seguir em frente. Saimos para a rua ao lado e depois Spencer seguiu em frente mostrando para onde devemos ir. Não demorou muito para chegarmos ao primeiro mercado. Ele estava vazio. Eu sabia que não seria fácil encontrar comida aqui, mas mesmo assim estava pensando que tínhamos que encontra logo alguma coisa para comermos. Isso sem falar para dá para aquelas pessoas.

Passamos o dia andando. Cada vez que andávamos encontrávamos walkers e tínhamos que desvar nossos caminhos.

— Vamos encontra algum lugar para passarmos a noite. – falei olhando para o céu. – Não quero andar pela a noite aqui fora. Tem muitos mortos.

— Tudo bem.

Andamos mais uma hora até encontramos uma casa. Não seria minha primeira escolha, mas era melhor do que nada. Depois de revistamos e trancamos, nos sentamos no chão e comemos. Eu me sentei na janela e fiquei olhando para fora.

— Em que tanto pensa? – Gabriel perguntou olhando para mim.

— Eu não acredito que Rick vai fazer o que ele quer. – falei olhando para minha arma. – Ele nunca foi de baixar a cabeça para nada.

— Ele está apenas assustado. Sei que assim que se recuperar de tudo o que aconteceu, vai planejar alguma coisa.

— Eu não vou está lá quando ele for buscar as coisas. – falei olhando para os mortos que andavam lá fora. – Eu não posso.

— Eu sei. Te conheço o bastante para saber disso. – ficamos em silêncio por um tempo. – Quando estávamos na estrada você disse que seu pai era um homem religioso. E você, é?

— Não. Nunca fui. Sempre tenho minhas conversas mentais com Deus. Nunca acreditei que o fato de ir a uma igreja fosse me salva. Mas sempre fiz o máximo para evitar o caminho errado. Eu sei que meu lugar no inferno já esta guardado. Eu já matei. Mas como acredito que já estamos no inferno, não temo a morte. Eu temo continuar aqui perdendo as pessoas que amo. Dia após dia.

— Você está bem?

— Acho que não consigo continuar perdendo pessoas sem fazer nada. Ás vezes fico me perguntando por que ainda lutamos? Por que ainda tentamos? Se não somos mortos pelos mortos, somos pelos vivos. Não consigo para de pensar que é apens uma questão de tempo até perde um dos meus filhos ou meu marido.

— Temos que ter fé.

— Acho que toda a fé que tinha se acabou, Gabriel. Eu tinha fé que isso ia mudar. Tinha fé que ia encontrar Rick. Tive fé as duas vezes que Carl levou um tiro. Tive fé quando descobri que estava gravida e passei os meses correndo de um lado para o outro, com medo. Minha fé foi me deixando pouco a pouco.

— Temos que...

— Não. Eu vou lutar. Pode não ser agora. Pode não ser hoje, mas vou lutar. Eu não matei todas aquelas pessoas, simplesmente para dá tudo o que conseguimos conquista para Negan. Eu vou lutar.

— Rick sabe disso?

— Ele me conhece bem o bastante para saber. – eu olhei para os dois. – Eles querem tudo o que temos, mas não vamos dá. Vamos dividi pela a metade tudo o que encontrarmos aqui.

— Se Rick descoibri isso ele vai ficar furioso.

— Eu não ligo. Não vou deixar nosso pessoal passar fome. E se levarmos tudo e depois não encontramos nada? O que vamos fazer? O que vamos dá para eles? Acho que isso é o melhor que podemos fazer agora. As plantas estão finalmente nascendo, logo vamos ter comida feita lá. Vou poder começar a preparar outras coisas na comunidade mesmo.

— E depois?

— Eu não sei. Não convercei com Rick. Não sei o que vamos fazer ainda. Preciso de um tempo.

— Por que você não dorme um pouco? Eu fico de gurada.

— Tudo bem. Me chame se acontecer qualquer coisa.

Eu me deitei no chão e fechei meus olhos. Eu sonhei com o tempo em que morávamos na prisão. Judith estava com Beth. Rick e eu andávamos pelo patío conversando enquanto observamos Carl e Sofia. Rick passou o braço ao redor da minha cintura.

— Eu precisava mesmo desse tempo. – ele disse beijando minha testa. – Como estão com a organição na prisão?

— Estamos bem. Carol conseguimos dá conta de tudo. E a horta?

— Está bem. As plantas estão crescendo. Logo vamos poder sair menos. E isso é bom. Sempre fico apreensivo quando saírem em busca de comida. Geralmente o grupo se coloca em perigo que não precisa, apenas para termos o que comer.

— Eu sei.  Eu também me preocupo. Mas está tudo bem.

— Ally? – olhei para trás e vi Hershel vindo até mim. – Tem um minuto?

— Claro. – FaleI sorrindo. – A gente se fala depois, xerife.

Dei um beijo em Rick e fui para perto de Hershel.

— Vem. Precisamos conversar. – Hershel passou o braço pelo o meu e me levou perto das cercas. – Sabe, quando estávamos na estrada, enquanto você estava cada dia maior, eu uma vez te perguntei por que ainda não tinha tido um ataque. Você sorriu para mim e me disse: “E quem te falou que não estou tendo um por dentro?“ Eu sempre admirei sua força. E agora você vai precisar ser forte. Por todos. Sabe tão bem quanto eu que Rick não vai querer lutar. E você quer?

— Eu vou pensar em um plano. Por enquanto, vamos dá o que ele quer, mas não vou suporta fazer tudo o que ele quer depois de ter matado Glenn e Abraha.

— Eu sei. E eu também não aceitaria isso. Vejo que Rick estava certo quando queria lutar contra o Governador. Ele foi calmo e pensou no que fazer. Vocês vão encontra uma saída, sei disso.

Eu olhei para ele. Eu morri de saudades dele. Sabia que era apenas um sono, mas mesmo assim. Eu senti falta dos conselhos dele.

— Ally? Acorda. Ally?

Olhei para Heshel que me deu um beijo na testa e sumiu. Assim que abri os olhos vi Spencer agachado ao meu lado.

— O que foi?

— É sua vez de ficar de vigia. – ele disse e apontou para Gabriel. – Ele me acordou e disse para que deixasse você descansar um pouco.

— Certo. Pode dormi. – falei me sentando antes de pegar minha arma.

Me sentei na janela novamente e passei o resto da noite ali. Quando amanheceu. Acordei os dois e depois de comemos alguma coisa e saímos. Os walkers tinham se separado quando o dia nasceu. Andamos um pouco pela a cidade até que encontramos outro mercado. Entramos nele e tivemos mais sorte do que o outro. Esse pelo menos ainda tinha algumas comidas ainda. Passamos o resto do dia nisso. Achamos bastante coisas até. Quando começou a anoirecer saímos da cidade. Andamos o mais rápido possível para o carro. Assim que entramos, já era noite.

— Vamos passar a noite ou...

— Vamos embora, Gabriel. – falei olhando para a frente. – Quero voltar logo para a casa.

Spencer ligou o carro e seguiu em frente. Não falamos muito. Afinal, não tínhamos o que falar. Quando chegamos na comunidade, estava amanhecendo. Eu sair do carro e fui para casa. Assim que entrei vi que Rick estava dormindo no sofá.

— Rick, acorda. – falei balançando ele. – Vai ficar com dor nas costas.

— Ally?

— Sim. Levanta.

Sair da sala e fui ver as crianças. Carl estava dormindo com CJ, Lizzie e Judith dormiam como anjos no quarto. Fui para o meu quarto e peguei uma roupa antes de ir para o banheiro. Tomei um banho demorando, quando sair vi que Rick estava sentado na cama.

— Encontraram alguma coisa? – ele perguntou meolhando.

— Sim. Um pouco de comida. Nada de armas ou munição. – falei secando o cabelo com a toalha. – Como estão as coisas por aqui?

— Bem. Dividimos a comida e eu escondi as armas como você falou. Mas não acho que isso seja uma boa ideia. Acho que se eles descobrirem será pior.

— Não podemos ficar sem ter como nos defender. Eugene falou quando pode começar a produzir munição?

— Ele ainda não sabe. Acho que ele está com medo.

— E quem não está? Esse cara matou dois dos nossos com a merda de um taco de besebol. Estourou a cabeça deles. Eu vou dormi. – falei jogando a toalha no canto. – Estou morta de sono.

— Certo. Eu vou avisar as crianças que você chegou.

— Ok.

Me deitei na cama e fechei os olhos. Não demorei muito para dormi e quando o fiz, dormi como uma pedra. Eu acordei algumas horas depois escutando um choro alto, me sentei na cama e bocejei antes de me levantar. Depois de trocar de roupa fui atrás do choro. Quando entrei no quarto de Carl, vi ele tentando trocar CJ que estava se mexendo muito na cama.

— Ele está te deixando doido, não é querido? – perguntei me aproximando deles.

— Ele se mexe bastante as vezes. Acho que meu rosto o assusta.

— Não é isso. Ele está sentindo falta da mãe. Mesmo sem nunca ter ficado com ela, ele podia escutar a voz dela. – falei colocando a roupa do bebê e o peguei no colo. – Como você está?

— Bem. E a senhora? – ele perguntou quando eu o abracei com cuidado.

— Vou viver. – beijei a testa dele. – Pode ir lá ver o que Beth fez para comer? Estou com fome.

— Claro.

Carl sorriu para mim antes de sair do quarto. Eu olhei para CJ e peguei a mamadeira dele que estava pronta ali do lado. Me sentei na cama e coloquie a mamadeira na boca dele antes de me sentar na cama. Enquanto o alimentava, cantava baixinho para ele. Quando ele terminou estava dormindo. Com cuidado, coloquei ele no berço e liguei a baba. Quando cheguei a cozinha vi Rick sentado na mesa conversando com Michonne. Ela me olhou e acenou com a cabeça antes de sair.

— Acho que ela ainda não me perdou por ser casada com você. – falei me sentando na mesa. – Obrgiada. – disse quando Carl colocou um prato na minha frente. – Como estão as coisas?

— Com o que vocês acharam, dá para darmos uma boa parte para eles. Mas mesmo assim vamos ter que sair logo depois para achar mais coisas.

— E as pessoas como estão?

— Vivos. Michonne e alguns outros querem lutar. Eu ainda não sei o que fazer com eles.

— Eu também não. Aquele homem mandou você corta o braço do meu filho. – eu olhei para Rick. – Eu não estarei aqui quando eles chegarem. Acho que é melhor para todos.

— Amor, o que vai fazer?

— Caçar. Se começarmos a dá a pouca comida que temos, vamos precisar de mais caça. Amanhã mesmo vou sair e ver se encontrou um bom lugar para caçar.  Vou marca no mapa.

— Vai fazer mais alguma coisa?

— Construir um arco. Acredito que eles vão fazer a mesma coisa que fizeram com Hittop. Vão levar todas as armas, como vou explicar que caço sem arma? Vou ter que treinar um pouco, faz tempo que não uso arco.

— Sabe atirar de arco? – Lizzei perguntou entrando na sala olhado para mim.

— A mãe gostava de fazer isso nos fins de semana antes de alguma prova. Ela acha que ajuda a relaxar.

— E ajuda. – disse me levantando. – Vou dá um beijo na Judith e ver como estão as plantas. – Dei um beijo na testa de Lizzei e sair da cozinha.


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Notas finais do capítulo

Oi, sei que demorei, mas tive que fazer uma cirurgia e depois tive um bloqueio criativo. A história já está bem adiantada, acho que já tenho uns dez ou onze capítulos escritos, gosto de ter capítulos adiantados assim não fico muito tempo sem posta.
Para quem estava esperando, me desculpem a demora e espero que gostem.



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