In Love And In War escrita por Anieper


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/745969/chapter/2

Os dias se passaram sem muita mudança. Eu sempre saia cedo e voltava tarde. Eu tinha feito um arco e algumas flechas e tinha treinado. Conseguir matar um esquilo com a flecha, mas mesmo assim não era parecido com o arco que estava acostumada a usar. As plantas estavam começando a florecer, mas mesmo assim não ajudaria muito por enquanto. Elas provavelmente só dariam comida mais para a frente. Eu saia para caçar e assim manter as pessoas alimentadas.

Eu tentava mander a cabeça no lugar e pensar em como podíamos retorna a cituação, mas sabia que por enquanto teria que confiar no meu marido. Como eu tinha feito desde que isso começou, e até mesmo antes.

— Você tem que dormi. – Rick disse me olhando da cama. – Está a horas em pé aí.

— Minha insônia está atacando novamente. Sabe se eu ficar deitada com você vou te acorda a cada dez minutos me mexendo.

— Eu sei que está preocupada...

— Não vamos falar sobre isso de madrugada. – falei me virando e indo para a cama. – Eu quero outra coisa agora.

— O que?

— Você.

Eu me sentei em cima dele e o beijei. Senti ele sorrindo, antes dele corresponder o beijo. Rick nos rolou na cama e ficou por cima de mim. Enquanto transavamos, conseguir manter minha mente longe de outras coisas, sabia que precisava me manter centrada, e Rick conseguia fazer isso comigo.

Eu me levantei antes de Rick acorda. Me troquei rapidamente e sair do quarto. Depois de passar pelo os quartos das crianças e beijar cada um deles, sair de casa. Enquanto andava pela a comunidade vi apenas os guardas. Eu tinha que ensinar para eles ficarem de guarda apenas com facas e como podiam se manter mais atentos sem ter uma arma na mão.

Sai da comunidade e entrei na floresta. Enquanto andava arrumava o arco e a aujava no meu ombro. Sei que por um tempo, teria que usar apenas isso. No meio do caminho, parei e escondi meu revolve. Podia parecer errado, mas como o do Rick, aquela arma tinha valor sentimental para mim.

Eu passei o dia treinando tiro ao alvo com o arco. Não estava do modo como eu queria, mas era o melhor que podia fazer em pouco tempo. Quando estava indo para a casa, vi um carro na estrada, parei e revistei ele. Não tinha nada de importante, mas mesmo assim fiquei um tempo dentro dele. Aquele carro me lembrava o que meus pais tinham. Me lembrava de tempos mais tranquilos. Tempos em que tudo não era apenas matar ou morrer. Pelo menos não diretamente. Com um suspiro, sair do carro e voltei a andar para casa.

Quando cheguei em casa, vi um caminhão parado no portão e sabia que eles estavam ali. Mesmo sem ele está segurando o taco, eu sabia quem era o Negan. Rick estava do lado dele com o taco na mão. Eu parei do lado de fora. Sabia de onde eu estava não dava para eles me vem direito e sabia que isso o deixaria com raiva. Mas se me aproximasse mais, eu atiraria nele.

— Ele me fez segurar. – Rick disse quando ele chegou perto de mim com o taco na mão. – Eu preciso do rifle. Um deles te viu...

— Aqui. – disse dando o rifle para ele. – Eu sabia que ele ia querer.

— Amor...

— Me dê uns minutos. – falei passando a mão na testa. – Leve o arco e as flechas também. Tem alguns walkers se aproximando, vou matar eles e limpar o caminho para eles passarem.

— Tá com a sua arma?

— Não. Eu tive alguns problemas com alguns walkers no caminho. Ela caiu. Mas minha faca ainda esta aqui.

Dei um beijo na bochecha dele e sair da casa com a faca na mão. Assim que matei o primeiro walker os outros se aproximaram de mim, eu suspirei e comecei a matar no altomatico. Assim que o último morreu os arrastei da rua e coloquei ao lado da estrada. Estava puxnado o último quando o caminhão passou do meu lado e buzinou. Educadamente eu os xinguei em português enquanto me virava e voltava para Alexandria.

Quando estava chegando perto da comunidade vi alguns cochões sendo queimados. Sabia que eles tinham pego em Alexandria e isso fez minha raiva almentar. Assim que cheguei a comunidade, vi que todos estavam agitados, sem falar nada seguir para casa e subi para o meu quarto. Rick estava agachado no chão arrumando um lugar para a gente dormi, já que tinham levado nossa cama.

— Eu sei que está com raiva. – ele disse me olhando antes de arrumar os lencois. – Mas eu preciso de um tempo. Preciso... – Rick parou de falar quando me ajoelhei ao lado dele e o abraçei.

— Eu te amo. – falei beijando a bochecha dele. – Não importa o que você ou ele fizer o que sinto por você não vai mudar, Rick. Acho que precisamos fazer alguma coisa, mas não acho que vamos resolver assim.

Eu ajudei ele a arrumar as coisas e nos deitamos no chão sem falar nada.

No dia seguinte fizemos um enventario sobre o que tínhamos e o que íamos precisar. Eles deixaram comida, mas mesmo assim íamos ter que procurar. Eu respirei fundo e fui para a casa. Peguei Judith e sair para andar com ela. Judith falava misturando inglês e sua lungua de bebê. Quando ela estivesse maior eu ensinaria para ela português cono tinha feito com Rick, Carl e Daryl.

— Bom dia. – Tobi disse parando ao meu lado.

— Bom dia.

— O que vamos fazer?

— Eu ainda não sei. Sei que alguns querem atacar os Salvadores, mas temos que pensar com calma o nosso próximo passo. Atacamos eles e dois dos nossos morreram.

— Você é a melhor nisso. Pelo menos é o que seu grupo fala. Você é ótima em estrateja.

— Sou. Mas mesmo assim tenho que pensar. Tenho que entender esse pessoal. Tenho que entender o que e como eles pensam. Depois disso posso matar a maior parte deles e fazer um plano de ataque.

— Eu sei que você é forte e esperta. Confio em você.

— Obrigada. – falei antes de me afastar.

Andei mais um pouco com Judith antes de voltar para casa. Coloquei Judith no sercadinho e fui fazer alguma coisa para o almoço. Lizzei entrou na cozinha e se sentou perto de mim.

— Mãe?

— Oi.  – falei colocando a panela no fogo.

— Vamos fazer o que aquelas pessoas querem para sempre?

— Não, amor. Até eu e seu pai pensar em alguma coisa. Não precisa se preocupar com isso agora.

— Eles levaram nossas armas.

— Vamos ter que nos defender com as facas por enquanto. Mas não pense nisso agora. Me ajude a preparar o almoço.

Lizzie fez que sim com a cabeça e se levantou. Ela me ajudou a terminar a comida e sorriu enquanto brincávamos enquanto cozinhávamos. Carl entrou pouco tempo depois com CJ no colo. Ele se sentou na mesa e começou a conversar com o filho enquanto Lizzei e eu terminávamos a comida.

— Mãe?

— Oi, querido?

— Você e o pai estão brigados?

— Não. Por que a pergunta?

— Ele anda distante.

— Ele está preocupado. Está pensando em um jeito de cudar de Negan.

— Vamos lutar?

— O que você acha? – perguntei olhando para ele.

— Ele parece querer colaborar.

— Ele apenas tem que pensar no que vai fazer. – falei passando a mão no rosto dele. – Eles têm pessoas e armas. Temos que pensar no que vamos fazer.

Eu voltei para o folgão e depois de terminar de preparar a comida me sentei e comi rapidamente antes de ir andar pela a comunidade. Eu passei o resto do dia vendo o que todos precisavam e depois, fui ver as plantas. Julie tinha assumido isso depois que Maggie foi para Hittop. Beth a ajudava sempre que podia, mas entre cuidar de Judith e CJ, ela não tinha muito tempo.

Eu fazia o que podia entre as vigias, as caçadas e as buscas por alimento, mas mesmo assim não parecia o bastante. Eu precisava de mais coisas. Eu tinha estendido as buscas para armas e munições. Eu odiava ter que colocar isso na frente de comida e remédios, mas é o único jeito. Peguei minha mochila para ir para a ronda do lado de fora da comunidade e ver se conseguia caçar alguma coisa.

— Ally? – me virei e vi Rick vindo correndo em minha direção.

— O que foi?

— Você vai sair hoje?

— Não. Bom, vou. Mas apenas vou dá uma volta pelo o perímetro da comunidade. Por que?

— Aaron e eu vamos sair amanhã.

— Certo. – eu continuei andando enquanto ele me acompanhava.

— Você vai com a gente?

— Não. Não podemos deixar a comunidade sem nós dois assim do nada. Eu vou continuar vendo se acho alguma coisa por aqui. E tenho que checar as coisas que estão do lado de fora da comunidade.

— Tem certeza que é o momento para isso? Ainda estamos sem armas.

— Não podemos correr riscos. Aquelas são as únicas armas que temos e o único jeito de nos defender caso sejamos atacados. Eu vou dá uma aula de como usar facas e outras coisas para matar hoje mais tarde, mas não podemos lutar com pessoas desse jeito.

— Tem certeza?

— Sim. – Chegamos no portão e eu parei para olhar para ele. – Sabe, Rick, quando você saiu com Carl e Michonne para procurar armas quando o Governador se tornou um perigo, eu pensava, será que nossa vida vai ser assim agora? Meu filho será mesmo um soldado? E sim. Sempre a resposta para essa pergunta foi sim.Eu olhava para Judith e rezava para que ela não precisasse viver nesse mundo, mas é isso que vai acontecer. Quando ela completar dois anos vou começar a treinar ela. Começar a enisar ela a lutar, a usar armas, por que essa é nossa vida e eu não vou deixar que ela sinta medo desse mundo. Ela nasceu nesse mundo, será nesse mundo que ela vai crescer e é nesse mundo que eu vou ensinar ela a viver. – e coloquei a mão no rosto dele. – Vamos encontrar um jeito, vamos lutar e vamos ganhar. Por que é isso que a gente faz desde que essa merda começou.

— Tudo bem. Eu te amo. Cuidado lá fora. – ele disse me dando um beijo na bochecha. – Eu vou ajudar na horta. Hershel me ensinou algumas coisas.

— Certo. Até mais tarde.

Eu sair da comunidade. Matei os walkers que estavam presos nos carros e entrei na floresta. Eu andei em volta da comunidade até fazer um circulo completo. Apenas alguns walkers foram proplemas. Os matei e me afastei um pouco dos muros. Peguei um galho e me sentei em uma pedra enquanto preparava um arco. Eu precisava caçar. Sabia que estávamos ficando cada vez com menos comida. Quando terminei, peguei as flechas que eu tinha deixado ali a algumas semandas e entrei mais na floresta.

Eu andei por alguns minutos até que encontrei um javali. Me abaixei e observei. Eu não estava siente dos animais que tinham aqui, mas não me surpreendia em encontra mais nada. Depois de tudo ter ido a merda, os animais que sobreviveram podiam andar por aí sem muitos humanos para incomoda-los, teriam apenas que ser mais rápidos e espertos do que os walkers.

Eu esperei o animal se aproximar de mim e atirei nele. O primeiro tiro pegou no flanco, o segundo no pescoço. Me aproximei e peguei minha faca. Matei o javali e o abri para limpar por dentro. Depois peguei uma corda e amarrei as pernas. Com esforço coloquei ele nas minhas costas e fui em direção a comunidade.

— Ei, Ally. – olhei para trás e vi Francine vindo em minha direção.

— Oi.

— Que ajuda?

— Não precisa. Acho que se mudar ele de posição não consifgo levar ele. – falei passando a mão rosto. – O que está fazendo aqui fora?

— Estou vendo onde vamos almentar os muros. Isso ajuda a manter minha mente longe dos problrmas.

— Sei como é.

— O que vamos fazer agora?

— Eu não sei. Estou conversando com Rick. – falei olhando rapidamente para ela. – Temos que pensar muito antes de tentamos alguma coisa. Temos que ver o que podemos fazer, antes de fazer alguma coisa.

— Mas vamos lutar, certo?

— Claro que sim. E vamos ganhar. Não é a primeira vez que isso acontece com a gente. Vamos dá um jeito nisso, não precisa se preocupar com isso agora.

Chegamos na comunidade e ela fez sinal para abrirem o portão. Levei o javali para a casa da Olivia e ela começou a cuidar o animal. Ela iria corta e dividi, isso sem falar em levar para Berh fazer alguma coisa para dividimos pela a comunidade.

— Ally? Posso falar com você? – Michonne perguntou se aproximando de mim.

— Claro. – falei suspirando.

— Vamos dá uma volta pela a comunidade.

Michonne me mostrou o caminho e eu olhei para ela desconfiada. Sabia que ela era uma das poucas que queriam lutar contra Negan e seus homens. Sem qualquer planejamento ou pensar nas baixas que vamos sofre.

— Eu falei com Rick hoje mais cedo. – ela começou olhando para mim. – Ele ainda que trabalhar com Negan. Disse que desse jeito é melhor.

— E você não concorda. – afirmei.

— Claro que não. Podemos dá conta deles. Eu sei que podemos. Já passamos por isso. Quando o Governador...

— Onde é o covil do Negan? Sabe, onde ele realmente fica? Onde ele mora? Quantas pessoas ele tem? Como podemos encontrar armas o suficiente para ganharmos dele? Onde vamos encontrar soldados para isso?

— Eu...

— Eu concordo que ele deve ser parado, mas temos que pensar. Você acha que isso é igual a guerra contra o Governador? Quando ele foi um pouco abertado, fuguiu e depois voltou para destruir nosso lar e matar nossos amigos. – eu parei e olhei para ela. – Sei que não gosta isso, eu também não gosto, mas estou fazendo o que posso para planejar alguma coisa.

— Não podemos viver assim. Isso não é vida.

— Eu concordo, mas por enquanto, isso é tudo o que vamos ter.

Me afastei dela e fui para casa, subi para meu quarto e passei uma água no corpo e coloquei uma roupa limpa. Depois fui ver as crianças. Judith estava dormindo esparramada no berço. CJ estava com Beth na sala. Carl estava de vigia e Lizzie estava conversando com Mike na varanda. Fui para a cozinha preparar a comida.

— Encontrou algums coisa lá fora? – Rick perguntou parando ao meu lado.

— Walker, um javali e walkrs. – respondi ligando o fogo. - Como foram as coisas aqui?

— Normais. – ele disse se encostando do meu lado. – O pessoal quer saber quando vamos começar a lutar.

— Logo. – falei rindo.

— Logo?

— Eu estou cansada de todos me perguntando isso. Eles acham que é fácil assim uma guerra? Simplestemente ataca o inimigo e acabou? Eles não acham que precisamos de armas, conhecer o local ou mesmo saber quantos inimigos devemos esperar? Posso xingar o próximo que me perguntar também.

— Mãe?

— Na cozinha.

Carl apareceu pouco tempo depois e olhou para o pai antes de olhar para mim.

— Eu preciso saber se alguém pode me cobri amanhã na vigia.

— Por que?

— Meu olho está doendo, não temos mais remédio. Negan legou tudo.

— Posso falar com Gabriel. – falei batendo na mão dele quando ele abriu a panela. – Tem gelo na geladeira, faz compressa.

— Pode deixar.

— Quer que eu fico com o CJ hoje a noite?

— Não. Pode deixar comigo. Qualquer coisa eu te chamo ou chamo a Beth.

— Certo.

Carl pegou o gelo e saiu da cozinha.

— Ele esta com raiva de mim.

— Eu sei. – falei beijando a bochecha dele. – Ele superar.

— Tem certeza?

— Claro. Carl é igual a você. Odeia ter que esperar para as coisas acontecerem. Ele quer tudo na hora que ele acha melhor.

— Ele é meu filho.

— Espero que eu tenha mais sorte com os outros dois. – disse rolando os olhos.

— Eu também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "In Love And In War" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.