Pov. Todoroki Aiko

Eu acordei minha cabeça doia não conseguia enchergar nada. Meus olhos ardiam. E eu sentia como se boa parte das minhas paupebras estivessem em carne viva. Então notei eu não conseguia enchergar por não conseguir abrir os olhos. Ouvia uma musica tranquila de fundo sendo cantarolada, enquanto alguem mexia nos meus cabelos. Notei que a pessoa molhava meu cabelo com um pano, minha testa ardia em resposta. 

— Quem é? - Pergunto com muita dificuldade. 

— Shhhh não fala Aiko! - Falou uma voz familiar , mas eu estava om dor e desconcentrada de mais para notar quem era. - Eu estou cuidando de você... Te encontrei jogada assim em um beco. Vou cuidar de você.

O dono da voz cuidava de mim todos os dias. Pela quantidade de refeições já haviam se passado duas semanas. Meus olhos estavam constantimente cobertos com uma faixa, com o intuito de não cair nenhuma sujeita. Meu conhecido não identificado passava horas me contando o que acontecia na escola. Me dava comida na boca e trocava meus curativos com cuidado. Pelo que me disse não estudava com nenhum de meus colegas o que significa que ele era de outra turma. 

— Hey acho que hoje já podemos tirar essa faixa. - Ele fala feliz. 

— É FINALMENTE VOU DESCOBRIR QUEM VOCÊ É.- Grito em alivio. Ele solta uma risada. deserola a faixa. 

— Abre os olhos. - Ele fala e eu abro os olhos. 

Sinto minha expreção mudar para de shoque quando não descubro quem é. Porque apenas vejo borrões muito mal definidos, quase que só luz e sombras. Ele pinga gotas de colirio em mim, mas não ajuda nada. 

— Não vejo nada. 

— Para de brincadeira. - Ele fala com uma voz quase chorosa. 

— Não to brincando!- Eu falo começando a surtar. 

— Aiko.... por favor diz que você está enxergando. - E então quase como automaticamente, sem controle eu disse.

— Eu estou enxergando. - Falo com uma voz robotica e inexpreciva, então noto, é o Shinso. Acordo do transe. - Shinso!

— É que bom que você esta enchergando eu - A voz dele estava completamente aerea. 

— Shinso, falei isso por causa do seu poder.- Eu falo fechando os olhos. - Não enxergo nada além de borroões pretos e branco, deformados de mais para entender. 

— Shhh....- Ele fala e só agora noto que estava soluçando, as lagrimas saiam de meus olhos. Ele me abraça. - Bom vou te levar ao medico. 

Ele me pega pela cintura, encosto meu corpo em seu peito e começo a andar com ele. As vezes ele me susurava algo como cuidado com a pedra, cuidado com o degral. Chegamos a um lugar que pelo cheiro e ambiente só podia ser o trem. Ele foi lá comprar nossa passagem. Acredito que é de manhã. 

Então escuto uma voz chorosa. 

— Aiko?

— Izuku? - Eu pergunto girando meu corpo para todos os lados. Mas perdida que cego... afinal estou cega. 

— PORQUE VOCÊ ME TRAIU? - Ela escutou ele falando.

— Eu não te trai. - Falo tentando encontrar ele. Sinto um uniforme no ar com a mesma textura do meu e o agarro. - Eu não te trai!

— Você está me traindo! - Ele fala como uma crinaça fazendo birra. 

— Izuku eu nunca... - Lembro do beijo com o Kacchan. -Não é o que você ta pensando. Eu tava confusa, eu não sabia o que fazer me deixei levar pelas palavras do Bakugou. - Eu falo tentando me explicar e sinto ele ficar mais distante, a pele de seus dedos que estava próxima da minha ficar mais fira. 

— Bakugou? Eu estava falando do Hitoshi, mas aparentemente você não se contenta com um nem dois. ME ESQUECE! - Ele grita se soltando de mim. E some em meio as sombras. 

— MIDORIYA! - Eu grito. Saio correndo em uma direção gritando e repetindo o nome varias vezes. Até que me choco contra um peito musculoso bem mais alto. Cujo o cheiro reconheço na hora. - Shinso....

Começo a chorar  meu coração doia, eu não sabia o que fazer. Shinso, me guiava pelos lugares enquanto me abraçava. Minha cabeça estava enterrada em seu peito. Então ele viu que eu começava a melhorar e mdou de abraçados para mãos dadas. Nesse segundo meu coração bateu mais forte. Prendi meus dedos nos seus. Meu coração batia mais rapido como quando..... estava com Bakugou e Midoriya.  Droga! Então ele me fez sentar ao seu lado, estavamos me completo silencio. Então o trem lotou, senti ele me puxar para mais perto. Estavamos colado um no outro, eu sentia seu coração batendo junto ao meu, como se fosse meu.

Senti os labios frios dele precionarem de leve minha testa. Seu abraço a cada segundo parecia mais confortavel, e finalmente me senti em casa. Droga... Não bastava gostar de dois garotos, tinha que gostar de três e ainda ser prometida de um outro. Odeio a minha vida, bom pelo menos ele não me vê desse jeito, então é menos um para mim ter que esccolher... mesmo gostando dele. 

Saimos do metro abraçados, eu me agarrava nele para sentir seu cheiro, seu abraço. Ele me abraçava para eu não me perder. Senti passarmos por um trilho de portão. E então ouvi vozes conhecidas. 

— AIKO!- Ouvi minha melhor amiga gritar. 

— AIKO! - Ouvi a voz de Lida. 

— Gente onde vocês estão? - Parei de andar, e larguei rapidamente Shinso que ainda passava a mão pelos meus ombros. - OI? - Eu pegunto para o ar.  Então sinto quatro braços me puxarem em todas as direções. 

— Aiko onde você se meteu?- Disse Uka. 

—O que houve depois da briga com seu pai? Onde você está morando?- Perguntou Lida. 

— Calma gente. Eu corri, meus olhos incharam e eu não conseguia mais ver para onde esstav indo então entrei em choque e cai em um beco. Então Shinso me achou e cuidou de mim. 

— Por isso a faixa no seus olhos? - Perguntaram. 

— Sim, agroa linensa que quero levar ela na enfermaria antes da aula. - Fala Shinso me abraçando. E me guiando. 

— Você acha que vou voltar a enxergar? - Pergunto para ele. 

— Não sei, mas sobre um lugar para morar, se quiser pode morar comigo: 'mi casa es su casa". 

— Não sei... acho que vou pedir desulpas e voltar para casa. - E aceitar casar com o Bakugou.  Completo mentalmente. 

— Pedir desculpas pelo que?  Até onde eu saiba só foi seu pai que errou, fazendo você noivar com um cara que não tem nada haver com você. 

— Mas eu e o Bakugou... Já tivemos um lance. Nunca foi serio e eu pedi pra ele esquecer completamente, por que rolou por que achavamos que iamos morrer. Mas depois nunca mais nos falamos e....- Ele me enterrompe. 

— Nossa então essa história é bem mais confusa.- Falou pegando a minha mão. Eu solto ela e o abraço.  - Serio você precisa de um abrigo, vivendo lá você não tem que decedir isso tão cedo, e vai poder ficar com quem você quiser. Se quiser eu posso ser seu lar. - Sinto seus dedos me fazerem cafuné. 

— Oi o que fazem aqui? - Ouvi uma doce voz de uma senhora. 

— Ah, você lembra a confusão que aconteceu no dia do torneio? na saida?  - Perguntou ele para a enfermeira.

— Sim, lembro pobre menina, aquela. - Ela diz e noto que quero chorar.

— hã, ela se machucou estava com uma queimadura nos olhos, eu a encontrei perto da minha casa e cuidei dela. - Ele falou. 

— Ah, é você menina? - Perguntou a voz doce. Eu só balancei a cabeça em resposta. - Vamos logo com isso então. 

— Posso ficar aqui? - Perguntou Shinso. 

— Não venha depois, no intervalo. 

— Ok, até depois Ai, eu volto pra cuidar de você.  - Ele fala e me da um beijo na testa antes de sair. 

— Nossa que sorte que seu namorado te encontrou.  - Falou ela. 

— Ele não é meu namorado. - Eu falo.  
Pov. Hitoshi Shinso. 

Sai da enfermaria, e fui andando até minha sala. Como é bom o abraço dela, sei que eu não devia gostar dela o caração dela tem dono, dois donos. Mas não é algo que eu possa mudar. Eu vou ser o melhor amigo que eu conseguir assim pelo menos eu vou ser o porto seguro dela nessas confusões da vida ela sempre vai poder contar comigo. Eu a amo, e vou dar todo meu amor para ela, e com toda certeza é mais do que aqueles idiotas gostam dela juntos. Mas vou continuar assim , por que é deles que ela gosta. 

Estava tão imerso em pensamentos que não notei um garoto correndo pronto para me dar um soco. Ele me agarrou pela camisa e me ergueu contra a parede. Pisco os olhos para acordar e vejo o menino de cabelos loiros e olhos escarlates. Um dos amores dela. 

— Oh isso é jeito de tratar quem cuidou duas semanas da sua noiva? - Pergunto para ele que aflocha o aperto e me larga. 

— O QUE VOCÊ TEM COM ELA? - Ele pergunta

— Só somos amigos! - Por mais que doa adimitir. - Ela gosta de você e do esverdeado. 

— DEKU! AQUELE MALDITO! ROUBANDO MINHA GAROTA.  - Essa doeu. - Obrigada por cuidar dela. Eu mesmo teria feito, mas não a encontrei. 

— Ela ficou lá em casa, minha mãe é medica e me ajudou a cuidar dela, mas ela não tem nenhum poder que ajude com cura, por isso hoje trouxe ela aqui para a escola. Vê se a Recoverygril consegue fazer sua visão voltar. - Notei que ele congelou. 

— A visão voltar? Ela está cega? - Ele pergunta com a voz tremendo. 

— É. Mas não se preocupa pode ser só piscologico ou  por falta de estimulo visual nas ultimas semanas já que ficou o tempo inteiro sem conseguir abrir os olhos por causa das queimaduras. 

— Ah - Suspirou, ele relachou um pouco com minha resposta. 

— Pode passar essas informações para o Lida e a Urararka? - Eu pergunto, e vejo ele se irritar. - É que sou de outra sala e você tem que esuda com eles além disso eles são os melhores amigos dela. O  horário de visita vai ser no intervalo. 

—  Falo sim. 

— Obrigada. - Digo e saio. 
Pov. Kacchan

Cheguei na sala e encontrei Lida e Uraraka conversando em um canto. Vou até lá passar as informações que o Hitoshi me passou. 

— Oi. - Eu falo,  eles parecem até chocados com o que eu disse.  - Hitoshi pediu para mim falar pra vocês que a enfermeira já esta cuidando dos olhos da Aiko.  E que ainda hoje vamos saber se algo fisico, pisocologico ou por falta do estimulo visual nas ultimas semanas. - EU falo. 

—Obrigada Bakugou - Diz Lida, posso notar a surpresa em sua voz. 

— Ah o horário de visita é no intervalo.  

— Ok, vamos todos juntos - Falou Uraraka com uma voz estranha. 

— Ah chamem o Baka, ele é importante para ela, talvez se for algo piscologico ele preste para algo.  - Eu falo irritado e sento no meu lugar.