Dias perfeitos. escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
The Future – Part 2.


Notas iniciais do capítulo

Resgate, pedido de casamento, uma pessoa em real perigo de morte e Gibbs apaixonado (possivelmente) no Penúltimo capitulo.



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Gibbs, Tony e McGee partiram em direção ao Novo México em uma missão arriscada de resgate. Eles contaram com a ajuda de Any já que ela sabia quase tudo sobre as saídas secundárias e as entradas secretas que George nem mantinha vigiadas.

Quando Any se ofereceu para ajudar no resgate ela sabia que talvez se ela fosse morta por alguém do cartel na cadeia seu último ato em vida deveria ser algo de bom.

Antes de Gibbs ir com os outros dois agentes ele fez questão de agradecer a garota antes de ela ser transferida para a cadeia. Gibbs havia negociado uma redução de pena se Any se declarasse culpada o que ela fez. Na verdade, ela apenas fora acusada de falsidade ideológica já que ela não teve nenhuma participação no sequestro já que a mente por trás daquilo tudo era George.

Novo México.

Gibbs Tony e McGee chegaram no Novo México e seguiram para a praia articular de George com base nas informações de Any. Gibbs avistou o armazém onde Abby estava sendo mantida. George estava no quarto da casa quando Gibbs arrancou o portão com o carro. Os agentes saíram de armas em punho, mas os seguranças mal saíram já se renderam. Gibbs tinha quase certeza que George estava armando para ele.

Tony e McGee algemaram os dois homens com as duas mãos para trás.

— Avançar! – Disse Gibbs. Eles foram primeira a casa. Queriam pegar George e faze-lo confessar o sequestro de Abby. Eles foram de quarto em quarto procurando o homem. Gibbs abriu uma porta e viu George deitado na cama.

— Que bom que chegou agente Gibbs. – Disse George. Ele se levantou da cama. – Assumo total responsabilidade sobe o sequestro da Senhorita Sciuto.

— Por que está admitindo isso? Qual a jogada? – Perguntou Gibbs. – Espera ganhar o título de traficante arrependido?

— Estou cansado disso tudo. – Disse George. – Tem uma sala de maquinas no galpão. A parede é falsa e se puxar um dos tijolos a parede vai se abrir. E tem um corredor que tem várias celas ao longo do lugar. Ela está na quarta de cima para baixo na esquerda.

— Qual a pegadinha? – Gibbs insistiu.

— Não tem nenhuma pegadinha. – George estava em um estado diferente do que o normal.

— Então me passe a arma. – Disse Gibbs. – Só assim eu vou acreditar que você quer cooperar.

George ficou parado estático.

—Sabe...  Eu realmente achei que faria a diferença um dia. Quando eu tinha cinco anos sonhava em ser astronauta. – George riu. Ele tinha bebido além da conta. – Sonhava em viajar para além do universo ou ser um agente federal. Teria feito carreira com isso. Teria realizado mais. Quando eu matei minha mãe e o amante dela e depois saí da cadeia meus sonhos acabaram e eu virei esse traficante de merda.

— Eu posso te ajudar. – Disse Gibbs. – Apenas passe a arma.

O telefone de Gibbs tocou tirando George do transe.

— Péssima hora, Leon. – Disse Gibbs.

— O transporte que levava a Any para a cadeia foi atacado. – Disse Vance.

Gibbs havia contado sobre Any no dia anterior a viagem.

— Como ela está? – Perguntou Gibbs.

— Ela foi a única a sobreviver depois do acidente. – Leon estava chateado. Não pela moça ter mentido para ele, mas sim porque ela não conseguiu confiar nele o suficiente para contar a verdade. – Está em estado grave.

— Quando eu voltar posso arranjar tudo. – Disse Gibbs. Ele teria uma chance com George se contasse uma mentira. – Eu sei que mandou matar a Any.

George o olhou nos olhos.

— Ela está morta, não é? – Perguntou George. – Ela me traiu.

— Ela queria fazer a diferença. – Disse Gibbs.

— Ela te contou sobre como ela foi obrigada a entrar no meu cartel, né? – Perguntou George.

— Eu achava que ela fazia aquilo porque gostava. – Começou Gibbs. – Mas descobri que você obrigou ela a se juntar a esse mundo. Ela era uma boa menina.

George fez um movimento brusco. Ele sabia que Gibbs acharia Abby no armazém e que provavelmente ficaria preso por muito tempo.

— É tem razão. – Disse George pegando na arma. – Eu deveria ter dado uma opção para ela. Quer saber mais o que eu fiz com ela? Eu a droguei uma noite. Ela estava em um bar, sozinha tomando refrigerante. Ela não sabia se controlar com bebidas alcoólicas então havia pedido um refri. Eu tinha um contato no bar e eu pedi para ele drogar ela.

Gibbs estava percebendo que George era mais malvado do que imaginava e agora estava descobrindo algo que muito provavelmente Any não sabia que havia acontecido ou havia enterrado.

— O barman a seguiu quando ela foi para o carro antes do efeito total da droga. Ela estava "bêbada", mal conseguia andar. Ela só teve tempo de sentar no banco do passageiro e ela acabou ficando lá mesmo. Ela apagou completamente e ele trouxe para mim. Eu fiz coisas com ela naquela noite. Depois eu mandei levarem ela a levei para casa, arrumei a roupa dela e a deixei na cama do quarto da casa dela. – George contava aquilo se divertindo.

Gibbs não acreditava no que ouvia. Ele apenas queria socar George.

— Ela não veio trabalhar aquele dia. – George pegou um pouco mais na arma. – Disse que se sentia enjoada.

— Você é nojento. – Disse Gibbs.

— Eu era. – Disse George pegando de vez na arma e virando para Gibbs. – Eu era.

Gibbs deu dois tiros em George reagindo a aquilo tudo.

George caiu morto no chão.

— Morto. – Disse Gibbs para Tony que veio correndo. – Onde você estava Tony?

— Lidando com alguns homens. Uma troca de tiros intensa. – Disse Tony.

— Acharam a Abby? – Perguntou Gibbs.

— Estávamos meio ocupados, mas agora podemos ir. – Disse Tony.

— Vamos. – Disse Gibbs, saindo do quarto.

George ficou inerte no chão morto e de olhos abertos. A arma no chão ao lado do corpo e de uma poça de sangue.

Gibbs foi até o armazém onde Abby estaria. Gibbs lembrou das instruções de George.

"Tem uma sala de maquinas no galpão. A parede é falsa e se puxar um dos tijolos a parede vai se abrir. E tem um corredor que tem várias celas ao longo do lugar. Ela está na quarta de cima para baixo na esquerda.".

Gibbs seguiu exatamente as instruções torcendo para que não fosse uma armadilha.

Gibbs caminhou pelo longo corredor e encontrou Abby.

— Abbs! - Chamou Gibbs. – Abby. Fale comigo por favor. – Gibbs tentou várias vezes chamar a moça sem nenhuma resposta.

Tony parou perto de Gibbs com um alicate.

— Vou cortar essas correntes. – Falou Tony.

— E o McGee? – Perguntou Gibbs.

— Falando com o diretor Vance.- Respondeu Tony.

— Algum problema? – Perguntou Gibbs.

— Parece que a situação da Any não está muito boa. – Disse Tony. – Ela se feriu gravemente.

— Vamos levar a Abby para o hospital e verificar esses machucados. – Disse Gibbs depois de Tony cortar as Correntes do local que a prendia.

Tony nem precisou checar Abby para saber que ela estava viva, porém muito machucada.

— Eu disse que eu viria por você, Abby. – Disse Gibbs colocando a moça no colo. – Hora de ir para casa.

Em um reflexo Abby colocou os dois braços em Gibbs. Ele deu um sorriso.

Tony, McGee e Gibbs levaram Abby para o Bettesda para ser examinada.

— Os danos foram mínimos, agente Gibbs. – Disse o médico. – Ela teve um começo de pneumonia e os pulmões estão se recuperando ainda. Coletamos material para o kit estupro. Havia a presença de um pouco de sêmen então ele deve dar positivo. Ela precisa descansar agora.

— Obrigado. – Disse Gibbs. – Antes de ir pode me dar uma informação sobre uma outra paciente do hospital?

— Claro. – Disse o médico.

— Any Decker. – Disse Gibbs.

 O médico mudou a expressão para uma de tristeza.

— Estamos terminando alguns exames ainda. Mas provavelmente ela tem morte cerebral. – Disse o médico. – Eu sinto muito. – O médico saiu deixando Gibbs desolado.

— Preciso vê-la. – Disse Gibbs. – Ela iria ter uma segunda chance.

Gibbs foi ao andar onde Any estava. Ele a viu pela janela da porta do quarto. Ela parecia em paz. Gibbs hesitou or alguns momentos, mas entrou. Queria uma despedida.

— Sabe...  – Gibbs começou. – Nós encontramos a Abby. E eu acho que vocês seriam grandes amigas. Ela vai ficar bem porque você ajudou a encontrá-la.

Tony chegou devagar no quarto. Ele entrou e fico parado olhando para a moça cheia de tubos.

— Já tem os resultados dos exames dela? – Tony perguntou depois de um tempo.

— Eu achei que você ficaria com a Abby. – Disse Gibbs.

— McGee insistiu para ele ficar cuidando dela. – Respondeu Tony.

— Hum. – Gibbs não sabia o que dizer.

Um médico apareceu e entrou. Gibbs viu ele entrar e fechou os olhos.

— Vocês são parentes dela? – Perguntou o médico?

— Amigos. – Respondeu Gibbs. – Ela não tem família viva.

— Tenho os resultados dos exames dela. – Começou o médico. – Ela tem poucas chances de acordar. O quadro dela ainda não é de morte cerebral, mas está evoluindo rápido o suficiente para as próximas horas. Ela precisa de um milagre agora.

O médico se retirou do quarto deixando Gibbs lá. Tony havia voltado para o quarto de Abby. Ela estava acordando e queria estar lá quando ela acordasse.

— Eu volto. – Disse Gibbs para Any.

Abby finalmente acordou depois de dois dias drogada. Ela viu McGee, Gibbs e Tony ao seu redor. Ela ficou muito feliz por estar a salva. Gibbs estava sério.

— O que foi Gibbs? – Perguntou Abby.

— A moça que ajudou a salvar você está entre a vida e a morte. – Respondeu Gibbs.

— Não se preocupe com isso agora Abby. – Disse Tony.

McGee não conseguiu esperar mais. Tirou uma aliança com um diamante grande do bolso e deu para Abby.

— Se esse seu sequestro me mostrou algo foi a falta que você faz e o quanto eu realmente amo você.  – Disse McGee. – Abigail Sciuto. Aceita se casar comigo?

Abby nem pensou muito.

— Timothy quero sim. – Disse Abby.

Gibbs não falou nada apesar que Tony fez isso por ele.

— Parabéns McRomeu. – Disse Tony. - Parabéns garota gótica.  


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Notas finais do capítulo

é... eu realmente sei que transformei a Any em uma mocinha. e eu sei que foi errado mas eu achei que ela ser má até o fim seria cliche demais. o bandido original sempre foi George.



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