Apenas um Sorriso escrita por Palas Silvermist


Capítulo 6
Capítulo 06 – “Invente menos problemas”




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Ela precisava se apressar se quisesse chegar logo ao Salgueiro Lutador e tentar entrar, onde quer que fosse, junto com os Marotos. O vôo daquela noite foi mais fácil que na anterior, estava se habituando a bater as asas. Pousou no galho de um abeto atenta a qualquer som.

Não tardou a ver os três garotos se aproximarem e se transformarem. Os galhos começaram a se debater furiosamente. Pedro era um rato – por isso, não o vira ontem – e se adiantou a pressionar um lugar específico da árvore deixando-a imóvel.

Então era assim…

Espera. Havia uma abertura no chão por onde eles entravam. Apressando-se, conseguiu por um tris entrar também.

O bater de suas asas chamou a atenção do cervo e do cachorro que olhavam para ela intrigados. O cervo então desapareceu dando lugar a Tiago.

—Como um pássaro foi entrar aqui? – disse para si mesmo

Achando que a ave se confundira, ele começou a tentar espantá-la para voltar para a entrada da passagem. O sabiá, porém, parecia se esforçar para desviar de suas mãos.

—Pontas, - Sirius também se transformara – deixa esse pássaro aí. Uma hora ele acaba saindo. Vamos. – e tornou a ser um cachorro

Ainda olhando de esguelha para a ave, Tiago voltou a ser um cervo e eles recomeçaram a andar. O que eles não contavam era serem seguidos de perto por aquele intruso alado.

Por alguns minutos, atravessaram um túnel muito baixo que parecia não ter fim. Finalmente, após passarem por uma pequena abertura, se viram em um quarto desarrumado e cheio de poeira.

Ela percebeu uma movimentação repentina a um canto e conteve uma exclamação de espanto ao ver Remo… um lobisomem.

Empoleirada no alto de um armário, arquejava tentando se refazer. Lupin parecia acostumado à companhia do rato, do cachorro e do cervo e durante longos segundos a encarou sem reação.

Tomando coragem, o sabiá assoviou. Sua voz se assemelhava a uma flauta.

E assim a noite se passou.

Quando a lua já desaparecera no horizonte e o sol ainda não tinha se levantado, Remo se abaixou no chão voltando a ser humano. Estava pálido e cansado como ela nunca o vira antes.

Os três amigos então se transformaram e o ajudaram a subir as escadas. O pássaro os acompanhou até o andar de cima onde viu Remo sendo deitado em uma cama e caindo no sono.

Um pio suave chamou a atenção de Sirius. Ele se aproximou da cômoda onde a ave pousara.

—Quem é você? – perguntou

Sentindo três pares de olhos sobre si e sem dar qualquer indicação de resposta, ela abriu as asas. Desceu as escadas e atravessou o túnel sendo seguida pelos três animagos. Pedro foi o primeiro a sair. Pressionou o nó da raiz permitindo que os outros passassem.

Tornando a se transformar, Tiago repetiu a pergunta:

—Quem é você?

Nessa hora, ela teve uma ideia. Voou até um abeto próximo e com o bico pegou uma folha. Depois a depositou aos pés de Tiago.

—Mas o quê…

Eles esperavam que ela voasse para alguma parte específica do castelo dando alguma pista a qual casa pertencia o dono daquele pássaro. Quem sabe até fosse um animago. Mas já imaginando isso, o sabiá voou em direção às estufas desaparecendo de vista.

… … … … … … … … … … 

A última aula da manhã da quinta-feira seguinte era Herbologia. Como os bambus da Pensilvânia tivessem tomado conta as Estufa 4, Sprout mandou os alunos para a Estufa 5 – o que significava que ele tinham de tomar cuidado triplicado com plantas sorrateiras que cismavam em tentar enrolar ramos em braços, pernas e, eventualmente, pescoços.

Lily assistiu à parte explanativa da aula com um assunto ocasionalmente voltando à memória e a preocupando. Rabiscou um bilhete e esperou que a professora os deixasse trabalhando para entregá-lo.

Por isso, do meio para o fim da aula, Tiago viu um pedaço de pergaminho disfarçadamente (a ruiva o tingiu magicamente de verde escuro para que pudesse ser confundido com uma folha) flutuar rente ao chão e ir parar em suas mãos.

“Quando mesmo Hagrid disse que ela chegaria?”

Ele demorou a perceber do que ela falava – a iguana de sangue -, mas logo entendeu que Lily teria achado mais seguro dar o menor número possível de informações em um bilhete.

Escreveu uma resposta e se aproximou de um arbusto ao lado da garota a pretexto de observar o caule e jogou o pergaminho sobre o colo dela.

“Em dois dias, não era?”

—Hoje? – ela murmurou de cabeça baixa fingindo preencher um relatório, sabendo que ele ouviria.

Tiago pensou um momento antes de dizer:

—Hum, acho que é.

A resposta dela foi apenas fechar os olhos franzindo de leve a testa

Lily passou os últimos minutos da aula impaciente. Queria que acabasse logo, porque ainda tinha esperança de conseguir chegar à cabana do guarda-caça antes da iguana. Quem sabe não conseguiria convencê-lo de que não era uma boa idéia.

Fora isso, por mais que quisesse saber quanto exatamente faltava para a aula acabar, não podia ficar consultando o relógio, ou Potter arrumaria um jeito de tirá-lo dela novamente. E a ruiva não queria passar pela estúpida situação de ter de barganhar com ele outra vez.

Mas talvez… uma espiadinha discreta…

Dez minutos.

Voltou a preencher o relatório. Faltavam ainda as características das raízes da Ninféia Terrestre da Criméia – planta a qual ela tinha passado os últimos quarenta minutos olhando e que não aguentava mais ver na frente.

Mais uma consultazinha no relógio… é, não faria mal a ninguém…

Cinco minutos.

Mas fazia um tempão que faltavam dez!

Depois do que lhe pareceu meia-hora, Sprout dispensou a classe.

Enquanto arrumava suas coisas apressadamente, Lily disse às amigas que almoçaria mais tarde. Em seguida saiu correndo em direção à casa do meio-gigante.

Tiago já esperava por isso e há quase dois meses não perdia a oportunidade de fazer companhia à senhorita Evans. Ele a alcançou antes que ela batesse à porta.

—O que está fazendo aqui? – Lílian indagou

—Provavelmente o mesmo que você: ver se Hagrid precisa de um bichinho de pelúcia extra para seu bebê. – Tiago respondeu descontraído

—Você não leva nada a sério? – ela perguntou nem brava, nem sorrindo

—Apesar de tudo, ao contrário de você pelo visto. Não pense que não vi você olhando no relógio duas vezes num intervalo de cinco minutos.

—Se sabe que foram cinco minutos, é porque também olhou no relógio. Estamos quites. – a ruiva retrucou ao bater com os nós dos dedos na porta.

Mal puderam ver um olho de Hagrid e uma fração de sua espessa barba pela minúscula fresta que ele abriu na porta.

“Mal sinal”, Lily pensou, ele não podia ter sido mais óbvio de que havia algo errado em sua casa.

—Ah, são vocês. Entrem, entrem.

Se espremendo pela abertura, os dois entraram.

O lugar estava escuro por causa das cortinas fechadas. Péssimo sinal na opinião de Lílian que dava passos minúsculos e extremamente lentos com medo de pisar em alguém que por mais filhote que fosse, já teria dentinhos afiados.

—Não se acanhem. – Hagrid dizia mais a frente – Ela está aqui no terrário dormindo.

A garota respirou um pouco menos tensa depois disso.

Ao se aproximar o suficiente e apesar do escuro, pôde ver que a nova mascote ainda não atingira a cor vermelho-sangue (daí o nome da espécie), o que significava que ainda não tinha três meses.

—Ela não é linda?

—Ah… - Lily olhou para Tiago pedindo ajuda

—Hagrid, qual o nome dela?

—Flor.

“Eu mereço.”, pensou a ruiva. “Só se for uma flor de cacto pela quantidade de espinhos que isso vai ter daqui um tempo.” E aproveitando que o meio-gigante virara para o lado, lançou a Tiago um olhar irônico de “grande ajuda”.

—Hagrid, tem certeza de que foi uma boa idéia trazê-la pra cá? – ela tentou

—Como assim?

—Quer dizer… ela não está no habitat dela, pode… se sentir… deslocada.

Tiago tomou o cuidado de transformar sua risada em tosse. Evans o mataria se ele risse abertamente de sua fraca tentativa de convencer Hagrid, e ele suspeitava (acertadamente) qual seria a réplica do amigo.

—Ah, não se preocupe, Lily. Andei pesquisando e coloquei aqui tudo que ela precisa. Só não consegui achar se ela prefere escorpiões ou aranhas. Você conseguiu descobrir?

—Aranhas, Hagrid, aranhas. – ela respondeu desanimada

Quinze minutos depois, uma frustrada Lílian e um aparentemente despreocupado Tiago atravessavam os jardins em direção ao castelo.

—Como sabia das aranhas? – Tiago tentou puxar papo

—Andei pesquisando sobre as iguanas de sangue.

Notando o tom de voz dela, ele tentou:

—Relaxa, Evans, não é tão ruim assim.

—Não é tão ruim?? – ela estacou – Você sabe até que ponto aquilo chega? – tinha a voz cuidadosamente baixa – Em seis meses, vai ter três metros de comprimento e os espinhos na cauda, por volta de vinte centímetros. Pra dizer o mínimo.

—É, temos um problema.

—Não diga. Se fosse só um. – ela voltou a andar

—Um problema é a Flor. Qual o outro?

—Você é muito cabeça fresca.

—E você é preocupada demais.

—Quantas encrencas você acha que um bicho de três metros, com uma cauda que é um terço do tamanho do corpo e cheia de espinhos pode causar?

—No momento, nosso problema tem cinqüenta centímetros e uma cauda sem espinhos.

—Mas vai crescer.

—Ainda é pequeno. Relativamente.

—Vai ficar perigoso.

—Mas ainda não é.

—Mas vai ficar. – ela enfatizou

—Mas ainda não é. Lílian…

—Evans! – ela o interrompeu.

—Ok, Evans, o que adianta ficar pensando no que vai acontecer?

—É certo que vai acontecer.

—Você não sabe. Hagrid de repente pode se cansar dela e dá-la pra alguém.

Lily lançou a ele um olhar de “vamos falar de coisas efetivamente possíveis, tá?”

—Ok, provavelmente não. Mas ainda assim ela pode ser picada por uma daquelas aranhas…

—Iguanas de sangue são imunes a esses venenos.

—Ela pode ser mutante e não ter espinhos.

—Mutações ocorrem ao acaso.

—Ela pode crescer e não fazer mal a ninguém.

—Ela pode crescer e machucar alguém. Seriamente.

—E Hagrid pode ter sucesso em escondê-la e ninguém nunca ficar sabendo.

—E…

—Pára de inventar problemas! – ele a segurou pelos ombros – Por enquanto, temos de lidar com uma iguana cinzenta de cinquenta centímetros e tentar fazer Hagrid se desfazer dela.

—Então você concorda que Hagrid tem de se livrar dela?

—Nunca disse o contrário. Também sei que é perigoso, mas não adianta bater de frente com ele. Vamos ter de pensar em outra coisa.

Lílian não disse mais nada até chegarem ao Salão Principal. É, talvez Potter tivesse mais parafusos no lugar do que ela a princípio achava.

… … … … … … … … … …

Os dois chegaram pouco depois à mesa da Grifinória e sentaram ao lado dos amigos.

—Remo, acabei me esquecendo de perguntar, como está sua mãe? – Amy voltou a atenção para o rapaz a seu lado.

—Minha mãe? Ela está… quase na mesma. Talvez eu tenha de voltar para casa de novo mês que vem.

Nos últimos seis anos e meio, Remo tinha tido de inventar esse tipo de desculpa mensalmente. E a cada vez, ele torcia para que menos pessoas fizessem perguntas para que ele tivesse de inventar menos histórias e correr menos riscos de se contradizer.

A dois lugares de distância, Sirius escutou a conversa e queria poder se intrometer e mudar o assunto, mas achou que assim chamaria muita atenção. Pôde, no entanto, ficar internamente grato a Mila por desempenhar esse papel.

—Remo, os monitores já estão sabendo qual vai ser a data do baile de formatura?

—Ainda não ao certo, Mila. Mas parece que vai ver como nos anos anteriores, na última semana de junho.

—Ah, certo.

Ainda com a idéia de distrair a senhorita Callahan, Sirius perguntou:

—Amy, você assistiu à aula do Flitwick ontem?

—Lógico. Por quê? … Ah, é, você não assistiu.

—Você reparou? – ele sorriu sugestivamente

—Impossível não reparar.

—Então, sentiu minha falta?

—Não, é que a aula estava muito tranquila mesmo. – ela respondeu em um tom…

—Engraçado, senti um leve tom de sarcasmo.

—Imagina. Foi impressão sua. Só por que você esperava uma resposta que denotasse como sua presença é indispensável e recebeu o exato oposto?

—Droga, a doença da Evans pega. Pontas, sai já daí!

—O que foi, Almofadinhas? – Tiago perguntou

—Essa sarcasmite da Evans é contagiosa.

Essa o quê minha? – Lílian franziu as sobrancelhas

—Por quê, Almofadinhas?

—Amy já está infectada.

—Quanto drama. – Amy falou

—Não falei? – Sirius disse com certo fatalismo

—Amy está sendo sutil até. – Lily entrou na conversa

—Sutil?

—Certamente. – ela continuou – No lugar dela eu já teria dito que você está fazendo esse drama todo porque seu ego é do tamanho de um mastodonte e que por isso não consegue aceitar comentários que não o massageiem.

Lily disse num sorriso e tanto Tiago quanto os outros puderam perceber que ela estava brincando. Bem, talvez Sirius nem tanto. O comentário dela o fez bradar “Pontas, sai já daí. E Aluado também!” fazendo todos rirem.

… … … … … … … … … …

Mais tarde, Tiago entrava no dormitório, onde já estavam os outros três marotos.

—Ah, Pontas, ainda bem. – fez Remo sentado no chão com seu travesseiro entre a parede e suas costas – Você chegou a anotar alguma aula enquanto eu estive “fora”? Nesse ponto, Almofadinhas é quase imprestável.

—Hei! – Sirius atirou o travesseiro da própria cama acertando em cheio o rosto do amigo

—Nem adianta reclamar. Você sabe que é verdade. – disse Remo deixando o travesseiro a seu lado – Pontas? – ele tornou a perguntar

POFT! Almofadinhas atirou o travesseiro de Rabicho acertando mais uma vez o alvo. Remo apenas repetiu seu gesto anterior. Logo Sirius estaria sem munição.

—Só as de Transfiguração. – Tiago respondeu como se nada tivesse acontecido

—Feitiços? – Remo tentou

POFT! Agora tinha sido o de Tiago.

—Não.

—Poções?

—Também não.

Como Sirius fizesse sinais para Pedro (que estava perto de Remo) pegar os travesseiros e devolver para ele, o maroto mais sensato disse:

—Quantos anos você tem Almofadinhas? – e para evitar próximos ataques, sentou em cima dos três travesseiros – Accio varinha. – completou fazendo a varinha de Sirius voar para sua mão – Antes que você me faça levitar daqui.

—Eu falei que a monitoria não ia fazer bem pra ele! – Sirius indignou-se – E você precisava ser tão lento pra entender o espírito da coisa, Rabicho?

—Almofadinhas, nem tenta descontar no Rabicho a sua frustração por Aluado ter pensado à sua frente. De novo. – fez Pontas

—Eu também disse que a convivência com a Evans faz mal.

—Tenho certeza que a discussão vai ser muito interessante, mas preciso mudar de assunto.

Como Remo tivesse adquirido um ar mais sério, os outros três pararam para escutar.

—Mal e mal lembro de um canto de pássaro na Casa dos Gritos ontem à noite. O que foi aquilo?

Aquele tinha sido o primeiro dia que Remo voltava às aulas. E sabendo que ele ficava muito cansado após as luas cheias e que era extremamente preocupado com a possibilidade de alguém descobrir sobre seu “probleminha peludo”, como Pontas costumava dizer, nem Sirius, Tiago ou Pedro haviam comentado sobre o “intruso alado”. Mas já que tinha tocado no assunto…

—Um pássaro entrou com a gente na passagem do Salgueiro Lutador.

—Como assim “entrou com vocês”?

—Ainda não sabemos como. – Sirius disse sério

—E acompanhou a gente até a Casa dos Gritos. – Pedro falou

—E ficou lá a noite inteira empoleirado no armário piando suave. Depois, quando levamos você para o quarto, subiu também. – Sirius acrescentou

—Então foi lá que eu o ouvi.

—Foi. – confirmou Tiago

—Alguma pista se é só um pássaro bem treinado ou um animago? – Remo perguntou preocupado

—Não deve ser um animago. – Pedro supôs – Se fosse, teria voltado para o dormitório quando saímos do Salgueiro Lutador, mas ele não voou para o castelo, foi para as Estufas.

Os outros três se entreolharam e perceberam que não concordavam com a opinião de Rabicho.

—Acho que só fez isso para despistar. – disse Tiago

—Estou em cheque. – Remo suspirou cansado

—Não tenho tanta certeza, Aluado. – ponderou Tiago – Tenho a impressão de que se fosse para dar cheque-mate, teriam dado em seguida. E tinha alguma coisa naquele pássaro… a forma como reagiu quando insistimos em perguntar quem era…

—Por isso acho que era um animago. – reafirmou Sirius

—Como assim “reagiu”?

—Pegou uma folha de abeto e colocou aos nossos pés. Quase como se quisesse se identificar um dia. – Sirius contou

—Não sei… Se pelo menos Filch não tivesse confiscado o Mapa…

—Aluado, não adiantar quebrar a cabeça. – concluiu Tiago – Temos feito todo o possível para manter o segredo e tem sido suficiente. Mesmo assim, é melhor tomarmos cuidado. Nada de sair da Casa dos Gritos nos próximos meses, por exemplo. De resto é só esperar.

—É, não tem muito mais a ser feito. – Remo conformou-se

Para tentar descontrair o ambiente, Almofadinhas começava a arrancar o lençol da cama para fazer um bolo e atirar em Aluado, mas não teve tempo, o outro foi mais rápido. Com uma virada para o lado, Remo saiu de cima dos três travesseiros, que com um aceno de sua varinha acertaram o rosto, a cabeça e o ombro do Maroto de olhos acinzentados.

Ninguém esperava essa atitude repentina do rapaz que era, de longe, o mais bem comportado dos quatro. Por isso, Sirius foi pego de surpresa e os outros dois caíram na gargalhada dizendo:

—Muito bom, Aluado.

Não demorou nada para Almofadinhas se refazer e re-atirar os travesseiros, o que transformou o dormitório numa área de trincheiras…


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Notas finais do capítulo

N/A – Oi! Os últimos meses foram um tanto caóticos, mas aqui está o capítulo 6, espero que tenham gostado!

A história dos minutos restantes de aula veio de uma aula de biologia de um bom tempo atrás... rsrsrrs

Beijos,
Palas



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