A Fortaleza das Feras - Livro 01 (Caos e Ruína) escrita por Manon Blackbeak


Capítulo 8
Capítulo 7 - Sora


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!!!! Segue mais um capítulo :)
Apreciem a leitura!



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Sora quis espirrar quando adentrou o corredor de livros empoeirados. A biblioteca da Fortaleza das Feras ficava na torre mais alta, com um teto de vidro que iluminava o enorme arsenal de conhecimento que havia ali. As paredes eram cobertas por livros e mais livros. No primeiro andar, no centro da enorme sala, mais algumas estantes estavam disponíveis, junto de mesas e sofás, porém, ainda formando um espaço grande e circular ao centro. A biblioteca não era o local mais frequentado da Fortaleza e Sora sempre considerou uma pena todo aquele conhecimento, por vezes, ficar esquecido ali.

A jovem pegou uma pilha de livros de história, sua área favorita de estudos desde a infância, e então observou o enorme salão abaixo, antes de começar a descer a escada de degraus vermelhos.

Era um cômodo circular, e no centro do salão cercado por estantes de livro, estava gravado no chão todo o mapa de Sidgar. O continente era basicamente divido pelo Rio Shira, que demarcava o Norte e o Sul. Edésia tomava conta de praticamente toda a área, embora no cantinho a grande cidade Hiram, fosse mais afastada, perto da costa. O Sul era dividido entre três reinos, Odalia, Eamorn e Alaros na ponta mais abaixo, onde as temperaturas eram mais quentes. A Floresta Abissal, levava jus ao nome, delimitava toda uma parte do continente e separava o território odaliano dos demais, iniciando no topo, onde ficava o Rio Congelado e o Bosque Negro, descendo pelas águas do Shira, passando pelo Pântano dos Trolls, que separava-o da Lagoa Morta, a qual escorria para o Rio Golden em Alaros.

Por fim ela desceu as escadas que levavam até a parte de baixo do salão, procurou um canto com uma mesa vazia e largou os livros por cima. O bibliotecário, um velho ranzinza que catalogava e organizava todas aquelas coleções de conhecimento, havia lhe indicado as opções mais objetivas, como havia solicitado. E sequer erguera os olhos do livro de capa marrom de couro que lia, conforme ela havia procurado o que havia sido indicado.

Precisava fazer algumas pesquisas, e eram urgentes. Então aproveitaria o tempo que restava até os outros guerreiros resolverem procurar por ela e confirmar que iriam até Edom. Depois, antes de partirem, ainda aproveitaria o festival do outono, beberia e comeria e dormiria o dia inteiro no dia seguinte.

Apenas Kristin havia decidido ir, mas ela sabia, se ele fosse, Perci também iria. E se Perci iria, Bart era certo, e Bart era sinônimo de Asher acompanhar. No fim das contas, eles talvez se dessem bem. E a ideia de pegar o dinheiro e fugir, era muito, muito tentadora. Por mais que fosse arriscado e aquilo pudesse custar ser caçado pelo resto da vida.

Era como se aquela terra não fosse seu lar. Ela observou o mapa abaixo, Sora por mais que tivesse conhecido cada canto do continente, em sua luta incessável por sobrevivência e vida, não se sentia em casa. Parecia que algo a chamava, em uma terra distante, uma nova vida diferente daquela, diferente de todo aquela sufocante posição que estava, do modo como pertencia a uma organização como a fortaleza.

Ela ajudaria como poderia naquele serviço, faria tudo que estivesse ao seu alcance para que nada saísse fora do planejado, e depois receberia o ouro. E então juntaria com a parte que já guardava, e compraria uma passagem para bem longe. Talvez tivesse que descer até a cidadezinha de Midger no sul de Odalia, ou o Golfo Azul, que ficava mais próximo de Eternal e do grande banco. Poderia fazer uma parada nas Baia das Fadas, as ilhas afastadas do continente, um território neutro que ela jamais tivera a oportunidade de conhecer.

Sora queria o mundo, ela imaginava como seria.

No entanto, voltando para o foco inicial quando chegara ali, a jovem pegou o primeiro livro da lista: Os Filhos das Fadas – O Resumo de uma Era.

Não era um livro grande, ela não estava com tempo para procurar a história com mais detalhes. Calmamente folheou até o sumário, iria procurar por partes específicas, sobre as diferenças entre um mork e um fae, o motivo de toda a divisão... “A Guerra das Três Irmãs”. O título imediatamente a fez parar, então correu o dedo até o número de página marcado. Atentamente leu o breve resumo do capítulo:

“Há mais de mil anos, Avallon era governado por uma rainha fada, Meri. Meri nasceu com as asas, o que a tornava então a Rainha dos Filhos das Fadas. Estava destinada a morrer quando completasse seu milésimo ano de vida, então sua filha mais velha, Ditana, que também nascera com as asas de fada, iria assumir seu trono por mais de mil anos seguintes. A Rainha tinha mais duas filhas, Alvena e Mordra. E para o espanto de todos, Mordra quando completou a maior idade, desabrochou as asas, tão belas, tão brilhantes quanto as de Meri.

Isso desencadeou conflito entre as três irmãs, Ditana de um lado, e Mordra e Alvena de outro. A Guerra das Três Irmãs durou cem anos após a morte de Meri, e então Ditana venceu, banindo os exércitos de Mordra e Alvena para o outro lado do mundo. As irmãs exiladas encontraram um lar em Darllarya, o reino de origem da espécie prima dos fae, os mork.

Também filhos das fadas, mas, com habilidades diferentes...”

Sora soltou um suspiro, ainda não era tudo o que ela queria saber, então voltou ao sumário. Correu os olhos, até chegar ao outro título que despertou sua curiosidade: “Alvena: A Mãe dos Três Príncipes Mork”. A jovem correu até a página, e quando se preparou para ler, seu momento foi interrompido pela porta da biblioteca sendo fechada. Ela bufou, então ergueu os olhos para ver a figura de olhos e cabelos castanhos adentrando a biblioteca.

― Você nunca vai cansar de ficar espionando? É a segunda vez hoje. ― É claro que ela não iria esquecer de quando estava treinando com Bart mais cedo, e o príncipe surgiu em silêncio. E é claro que ela abaixou o tom de voz, quando sentiu o olhar assassino do bibliotecário se erguer sobre eles.

― Precisamos conversar. ― Respondeu, não muito simpático, mas quase sussurrando. Sora lançou um sorrisinho falso conforme ele se aproximou, passando pelo mapa no chão e então parando na mesa de madeira onde ela estava. ― Por que todos esses livros? ― Ele puxou uma poltrona, sem ser convidado.

― Estou pesquisando. ― Lançou um olhar como se estivesse dizendo: Isso não é óbvio?

Ethan deu de ombros, então visualizou o título que estava aberto no livro:

― Gosto muito de história, mas não simpatizo com essa parte, Mordra foi muito cruel. Ela matou Alvena e seu amante, depois tomou seus três filhos e os criou, tornando-os criaturas cruéis.

― Provavelmente eles já nasceram cruéis, ao julgar pela mãe e pela tia.

― Digamos que Ditana também não seja o sinônimo de bondade. E ninguém nasce mau, a personalidade se molda com o passar dos anos. Ou você já nasceu assim? ?

― Eu claramente nasci para viver nas trevas e ser cruel. ― Sora soltou um sorriso sarcástico.

― Então você tem uma vocação para isso.

― E você, príncipe? ― Fez questão de falar a palavra príncipe, como se fosse uma espécie de apelido maldoso.

― Eu particularmente nasci para viver no meio das intrigas da corte. ― Ethan estufou o peito, mas parecia triste.

Sora ficou em silêncio por um instante, talvez no fundo, bem no fundo, ele não fosse tão pomposo e sem graça.

― Sinto muito, por sua família, por seu reino.

― Não vi o corpo de meus pais... Digo, vi apenas as cabeças deles, estou em choque ainda, então, ainda não consegui sofrer tanto pelo luto e a perda deles, sem contar que minha vida está de pernas para o ar... E isso me faz pensar em outras coisas. Mas sinto pelos meus irmãos, quero tirá-los das garras daquela rainha cruel.

― A Rainha Vadia, Mordra. ― Ethan sorriu, pareceu concordar com o que a guerreira prateada falara. Sora prosseguiu: ― Ainda não consigo entender o motivo dela ter atacado Sidgar novamente, a Grande Guerra não foi suficiente para ela?

Ethan pareceu forçar a memória, ele conhecia a história, passara a vida inteira afogando-se em livros e mais livros.

― Antes da Grande Guerra, Sidgar convivia em paz com Avallon. Então humanos e Fae, até mesmo conviviam nessas terras, em harmonia. No entanto, parece que os anos estão deixando Mordra cada vez mais louca, e ela resolveu tomar Sidgar para si. Isso não deu certo, desencadeou na Grande Guerra, onde os quatro reis na época se uniram para derrubá-la. Melquior o rei de Eamorn, Aahbran o rei de Alaros, Zaenon o rei de Odalia e Darius, meu pai. Eles arrancaram as asas de Mordra, e esconderam, num local que nunca foi revelado até hoje. Então ela enfraqueceu e perdeu a guerra, os humanos expulsaram os mork do continente e em seguida os fae também, ao julgar que toda essa raça com magia era perigosa demais. Arrancar as asas de uma Rainha Fada, é o maior insulto existente.

― Mais do que expulsar, Ethan, eles massacraram todos. ― O olhar de Sora era frio, sombrio. Talvez nutrisse algum tipo de ódio por Darius e os outros reis que deram andamento na matança, assim como nutria uma faísca por Arcádio. Mas Ethan... Ele não tinha culpa. Não, ele não havia pedido para nascer.

O príncipe pareceu notar a fúria que tentava inutilmente conter, mas então perguntou, baixinho e com cautela:

― Você perdeu sua família... No expurgo, após a queda?

Aquela era uma pergunta íntima demais, curiosa demais. Talvez não tão controverso quanto Ethan reconhecer o guerreiro Lionel na taverna, mas suspeito também. Sora lançou um olhar duro, mas não respondeu à pergunta, ao invés disso, mudou de assunto:

― Mas por qual motivo atacar Edésia? As asas por acaso estão lá, no seu reino?

Ethan pareceu entender, e optou por não gerar nenhum conflito quando respondeu:

― Não faço ideia, mas sei que ela vai destruir tudo até encontrar.

― Se os próprios humanos já foram capazes de liderar toda uma matança de fae e mestiços, então não duvido de nada. De certa forma, até gostaria de ver Mordra dizimando alguns homens.

― Você é mestiça, e está viva.

Sora se exaltou, mas então, desistente retrucou o que ele queria:

― Não diga isso como se fosse algo bom. Minha mãe não era mestiça, mas nasceu agraciada com poderes que chamavam muita atenção. ―  Sora colocou o cabelo atrás da orelha. Ethan a observou, humana... Totalmente humana. Ela não era uma mestiça. ― Meu pai, bem, eu sequer lembro dele, nos abandonou cedo o suficiente para eu não ter memórias. Deveria ser mais algum lixo em forma de homem.

― Eles dizimaram todos que tinham algum traço fae ou mágico, sinto muito. 

― Não sinta, eu já não sinto mais. ― Deu de ombros, ponderando se deveria ou não continuar ― Logo depois disso eu vim parar aqui, encontrei alguns guerreiros da Fortaleza e os segui. ― A guerreira ponderou, como se estivesse voltando a si ― Eu realmente não deveria estar falando sobre isso...

Ethan sorriu.

― Tudo bem, é interessante saber que você não é só mau humor e hostilidade o tempo inteiro.

A jovem quase sorriu, mas optou por pegar um livro.

― Tanto faz, se for para ficar aqui enchendo a minha cabeça, então saia. Ou pegue esses livros e me ajude a pesquisar.

Ela jogou um livro por cima de Ethan, ele pegou, então encarou-a:

― Ganho algo em troca?

― Posso levá-lo até o Salão das Feras. Depois. ― Sora não afrontou o príncipe, apenas pegou o próximo livro e começou a folheá-lo. Mas ele compreendeu, a guerreira quitaria sua dívida ao trocar conhecimentos.

 

 

***

 

Após passar o restante da tarde na biblioteca, entre alguns insultos e até mesmo discussões saudáveis sobre a história dos filhos das fadas e de Sidgar, eles estavam finalmente ali.

O Salão das Feras.

O local consistia em um enorme jardim metros abaixo de onde estavam, com grama e trilhos de pedra, flores e arbustos bem cuidados, e havia quatro grandes estátuas de pedra, da altura de uma torre, absurdamente grandes. Uma mulher acompanhada de seu animal familiar, de um tamanho relativamente menor, ao lado as estátuas de mais três homens, também no mesmo padrão, acompanhados por uma besta antiga cada um. Vigas altas circundavam os corredores que formavam o jardim, vários andares, para que fosse possível ter uma bela visão de todos os ângulos possíveis daquele local cuidadosamente conservado. Ethan estava vislumbrado em um dos andares de cima, Sora ao seu lado escorada em uma das vidas de pedra, observava os movimentos dos jardineiros lá em baixo, alguns guerreiros aproveitavam a sombra para descansar.

O teto era formado por construções de pedra, que desenvolviam a abantesma de garras sombrias lá no chão. Era um local interessante, luz e sombras, pedras e plantas, fazia qualquer um querer passar horas ali. Era calmo, e até mesmo um pouco assustador devido o que as grandes estatuas significavam.

― Aquela é Maia, e seu lobo abissal, Arcanel. ― Sora apontou para a estatua ao lado deles, uma mulher, guerreira, com o desenho da armadura moldado em seu corpo. Era acompanhada pela forma de um lobo, pequeno ao comparar com a sua forma de pedra, no entanto, todos reconheciam a espécie e sabiam o quão grandes e ferozes aqueles animais eram.

― Aquele é Isen e sua fênix, Eri. ― Sora seguiu apontando para as demais figuras de pedra, havia outros dois homens os quais estavam do outro lado do jardim. ― E aquele é Alef e seu dragão, Ganorpes. E, por fim, Esdras e seu urso, Kargi. Esses quatro guerreiros foram os fundadores da Fortaleza das Feras. Por isso o nome, em homenagem a eles, os guerreiros das feras, abençoados pelos deuses.

― Vocês não são guerreiros das feras? ― Questionou Ethan ao dar um passo à frente, para se escorar na mureta de pedra.

― Não. Domadores seria o nome original e correto, e as feras seus familiares animais. Há séculos, quando a fortaleza foi fundada, e Temesia cresceu ao seu redor, havia a magia de ligação entre uma fera e um humano, que tornaria seu domador, companheiro. O nome é antigo e foi perdido com o tempo, os casos de laços entre um domador e sua fera foram diminuindo com o passar do tempo, e a fortaleza agora é só um nome. Os últimos guerreiros domadores foram mortos há anos, quando desertaram da fortaleza. Arcádio também era um domador, mas matou sua própria fera familiar e mandou caçar os demais.

― Eu, realmente não conhecia essa história direito. ― Admitiu, um tanto quanto desapontado. ― Esse lugar, no passado, deveria parecer um zoológico.

Sora sorriu, imaginando que fazia sentido a comparação.

― Bom, você me ajudou com minha pesquisa sobre os filhos das fadas, nada mais justo que eu lhe oferecer o meu conhecimento sobre a fortaleza, coisa que você parece estar bem interessado. ― Ethan assentiu, Sora prosseguiu séria enquanto relatava o que anos estudando haviam lhe proporcionado de conhecimento. ― Esses quatro guerreiros foram os humanos mais poderosos que existiram em Sidgar, quatro Deuses guiavam eles. Na época havia um grande conflito de conquistas por territórios, você deve saber sobre isso. As Anciãs do Tempo, que são nossas líderes espirituais, sacerdotisas que estão no templo de Tempus, do outro lado da cidade, elas ainda sonham com a reencarnação dessas quatro grandes lendas. Que vão ajudar a acabar com o Caos e as Ruínas, e trazer uma era de paz ao mundo. Uma esperança tola, de fato.

― Então, basicamente Fortaleza das Feras é um nome simbólico e cultivado em homenagem a esses quatro guerreiros... Domadores, no caso?

― Sim, no início ainda havia muitos guerreiros que vinham para cá ao se tornarem domadores, ou os que se criavam aqui tornavam-se com o tempo. Era uma espécie de magia, que tornava o guerreiro ainda mais poderoso, assim como sua fera. Durante a Grande Guerra já existiam poucos domadores, muitos morreram e os que sobraram abandonaram a Fortaleza. Então hoje, nós somos apenas soldados bem preparados, mercenários, que recebemos uma boa educação e conhecimentos com batalha. A cidade, Temesia tem seu exército próprio, com homens que não tiveram todo o treinamento e conhecimento que nós, mas ainda assim são reconhecidos por força. No fim das contas, pessoas como eu, ou Asher, ou Kristin, somos a minoria aqui dentro. Então muitas vezes servimos mais como peças importantes.

― Mas vocês mencionaram estarem trabalhando em Forte da Caveira...

― Sim, ser um guerreiro nos coloca em dívida com a Fortaleza, precisamos pagar tudo o que usufruímos da educação recebida aqui, por isso as vezes surgem missões pequenas e nós aceitamos, para quitar nossas dívidas. É praticamente impossível pagar tudo, mas se desertarmos, somos caçados e mortos. É um contrato sangrento.

Ethan sentiu um frio percorrer o seu corpo, conforme Sora se afastou e começou a descer o corredor.

― É cruel, mas ao mesmo tempo necessária a existência de vocês.

― Temesia é basicamente a cidade mais poderosa, no sentido bélico, que existe no continente. E não faz parte de nenhum reino, não é vassala de ninguém. Então sim, somos aliados de quem recompensar mais por isso, e extremamente necessários. Foi esperto em nos procurar. ― Uma líder falava com ele, era desse modo que conseguia enxergar a guerreira no momento. Se fosse uma rainha, certamente seria uma daquelas que fazia história, que explodiria e destruiria continentes para conseguir o que queria. E se ela tinha uma posição superior aos guerreiros que haviam sido apresentados...

― Mas não serei tão esperto se não puder pagar tudo como deveria.

― Você sabe, perde nosso apoio e pagará com a própria vida. Além da possibilidade de nos levar para Edom, e lá já estar dominado por soldados mork, o que seria um problema.

― Garanto que não.

― Pessoalmente socarei a sua cara se cairmos em uma armadilha por sua culpa. ― Disse a guerreira em tom afiado, Ethan não pôde ver seu rosto, mas lançou um sorriso fraco. Ela estava falando sério, o príncipe tinha certeza.

Mas Sora não tocou mais no assunto conforme desceram para o jardim, e contemplaram mais um pouco do Salão das Feras. Após alguns minutos ela o deixou sozinho para ir atrás dos companheiros que ainda iriam se apresentar para a missão.

Ethan passou as últimas horas restantes do dia sentado ali, observando as estátuas monstruosas e antigas. Ponderando como funcionava aquela divisão de guerreiros, como aquela criatura astuta e perigosa era classificada ali dentro.

Iria perguntar novamente, mais tarde.

Tentaria conhecer mais sobre aquela fortaleza mística e sombria.


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Notas finais do capítulo

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