A história não contada escrita por Mary Potter Black


Capítulo 18
As primeiras desconfianças


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Mais um capítulo fresquinho.
Espero que gostem...



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Fomos interrompidos, eu pude ouvir o som da porta batendo no andar de cima antes mesmo que alguém pudesse nos ver em uma situação constrangedora. 

— Ouviu isso? — me afastei dos beijos de Sirius. — Alguém chegou, estava esperando alguma pessoa, Almofadinhas? — sussurrei começando a fechar minha camisa.

— Não! — ele também sussurrou estranhando, logo pegou sua varinha guardada em suas vestes.

— Sirius?! — uma voz conhecida o chamou, era de Tonks, sua prima de segundo grau e Auror. — Sirius, onde está? Sou eu Tonks.

— Aqui na cozinha! — Sirius gritou.

Ela desceu e nos encontrou um pouco vermelhos.

— Aurora, você por aqui?! — sorriu e logo trocou olhar com Sirius maliciosamente entendendo a situação. — Eu atrapalhei alguma coisa?

— Não, é claro que não! — me pronunciei antes que Sirius fosse grosso com ela. — Como estão os seus pais, Andrômeda e Ted?

— Ótimos, eu acho.. Tenho passado longe de casa ultimamente, ser Auror não é fácil, minha mãe fica preocupada comigo.

Confirmei com cabeça.

— Enfim, descobrimos mais um suspeito que pode de ser Comensal da Morte infiltrado no Ministério: Hunter Smitch.

— Smitch? Eu conheço ele, era um dos Aurores que de vez em quando ia fazer a vistoria de prisoneiros. Esquisito, misterioso... Não é de surpreender que talvez Hunter seja um deles.

— É por isso mesmo que estou aqui, Smitch foi promovido recentemente para trabalhar como secretário do Ministro Fudge. É um cargo bem difícil de conseguir, eu, Moody e os outros Aurores achamos que isso tem dedo do Malfoy, quanto mais perto estiver do Ministro mais ele saberá e contará para... Você-sabe-quem. 

— Deixa eu adivinhar... Querem minha ajuda? — perguntou sorrindo esperançoso e Tonks confirmou. — Finalmente! — comemorou. — Eu estava cansado de ser sentir um inútil nessa casa.

— Moody quer que o encontre em uma hora no Cabeça de Javali.

— Eu já vou indo, então, até logo Almofadinhas, boa sorte na missão. Tchau Tonks! — desapareci na lareira.

— Eu atrapalhei alguma coisa, não é? — Tonks perguntou depois que Aurora foi embora.

— Só alguns amassos... — confessou.

— Uau! Não brinca, vocês dois estão...

— Ainda não, Aurora quer ir com calma... Se fosse depender de mim já estávamos casados. Ela quer que dê certo. — Sirius suspirou apaixonadamente. — Vamos? Antes que o Alastor nos mate primeiro que o Voldemort.

...

Cheguei em casa e começou a chover. Saimon ainda não havia chegado de seu compromisso. Tranquei as portas e as janelas com um feitiço, liguei a TV e preparei o jantar.

Mexia a panela de molho do espaguete, acrescentei temperos e a carne moída. De repente, a luz começou a falhar devido a tempestade que se fazia lá fora, confesso que senti um pouco de medo, desde o pesadelo eu comecei a odiar a chuva e adquiri uma síndrome do pânico toda vez que eu estava sozinha em casa. Graças á Merlin, Saimon chegou assim que faltou a luz, acendemos algumas velas e comemos sentados no tapete da sala de estar o espaguete que eu havia feito.

— Resolveu os problemas no banco?

— Sim. — respondeu seco, Saimon estava muito calado pro meu gosto.

— Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa, Saimon?

— Sim e não — sua resposta parecia monótona. 

— Sim. É só isso que vai responder? Não quer me contar alguma coisa?

— Estou cansado, tive um dia estressante. Papéis para assinar...  — abocanhou a comida. — Como foi seu dia?

— Normal... Fiquei o dia inteiro em casa. — menti.

— Vou dormir, — beijou minha testa. — Amanhã, vou acordar cedo, marquei algumas reuniões com os negociadores, não me espere para o jantar. Boa noite.

— Reuniões o dia inteiro? Nossa que semana difícil Saimon, assim de repente, não é mesmo? — disse sarcástica.

— Está querendo insinuar alguma coisa, Aurora?

— Você está me evitando, por quê?

— Não estou te evitando, quer que eu mostre os papéis para ver se estou mentindo? — pegou sua pasta. — Não confia em mim? Isso é ridículo!

— Eu não disse isso! Óbvio que eu confio em você, Saimon, só acho que está distante, você não conversa mais comigo... É sobre a guerra? Está com medo? Eu vou entender se quiser cair fora.

— Não é nada disso, eu quero te ajudar. Fizemos um juramento para o nosso país, se lembra? "Um soldado nunca abandona seu amigo em uma guerra". Eu não vou te abandonar, só estou cansado dos problemas da herança que tenho que resolver da minha família, eu juro. — ele me abraçou. — Boa noite.

— Boa noite. — pela primeira vez, algo me dizia que ele estava mentindo.


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Notas finais do capítulo

Xiiii, o que será que deu no Saimon, ou o que será que ele está aprontando? kkkk
Teorias?



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