Trojan Horse - Final Alternativo escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
Trojan Horse


Notas iniciais do capítulo

Minha visão do que teria acontecido se Abby tivesse percebido o ladrão no armário de evidências em Tojan Horse S04E23 de NCIS.
Pode conter #Tabby e #McAbby



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O bandido estava à procura da arma a qual ele queria. Só não contava com Abby que precisava da mesma arma para fazer outro teste de balística nela.  Ele tentou se esconder de Abby que entrou sem preocupações no cofre onde a arma estava. Ela pegou a arma e saiu. O bandido continuou a observar Abby. Ela achou uma fibra no chão.

Ele decidiu agir para impedir Abby. Ela estava virada para a frente e não viu o bandido se aproximar. Ela apenas teve chance de virar e ver o clarão de uma arma. Gibbs ainda estava com Tony na agência. Ele ouviu o barulho do tiro vindo de cima.

Ele sabia que Abby iria pegar a arma para fazer a prova. Ele levantou correndo sendo seguido por Tony.  Ele saiu do elevador com a arma na rente assim como Tony.

— Abby. – Gritou Gibbs. – Abby! Onde você está?

Gibbs olhou para os lados. Viu uma poça de sangue.

— Abby!! – Gritou Gibbs. – Não. Por favor. Não. – Gibbs não conseguia acreditar.

Tony se aproximou de Gibbs e viu Abby no chão com dois tiros. Um bem no peito. Ela ainda respirava.

— Dinozzo. Chama uma ambulância. – Gritou Gibbs pressionando o ferimento de Abby. – Apenas fique comigo Abby. Cadê essa merda de ambulância que não chega Dinozzo!!!

— Eles tão a caminho chefe. – Disse Tony. Ele pressionou o ferimento no ombro de Abby.

Jenny apareceu no local e se assustou ao ver Abby no chão.

— Agente Gibbs. – Disse se ajoelhando a frente de Abby. – O que aconteceu aqui?

— Ela foi baleada. – Disse Gibbs. – Eu não entendo como isso aconteceu.

Tony pressionava as feridas ao mesmo tempo que conferia a ambulância.

Abby abriu os olhos por alguns segundos.

— Gibbs...  Eu...  Desculpa...  Arma. – E perdeu a consciência outra vez.

— Não. Abby! – Gritou Gibbs. – Apenas fique comigo.

Tony levou Abby para seu colo. A camisa branca virou vermelha em segundos por causa da quantidade de sangue que saia.

— Abby. – Disse Tony quando percebeu que ela estava parando de respirar. – Não. Elo amor de deus Abby! – Tony abriu a camiseta de Abby e a deixou apenas de sutiã. Ele começou a fazer massagem cardíaca em Abby.

— Qual é Abby. – Disse Tony. – Você sobreviveu a muitas coisas. Precisa sobreviver a isso também.

Tony continuava a fazer massagem cardíaca.

— Droga Dinozzo! – Gritou Gibbs. – Cadê essa maldita ambulância que não aparece?

Tony levantou com as mãos ceias do sangue de Abby. Ela parecia ter ido embora ali mesmo. Gibbs levantou a cabeça quando finalmente ouviu o barulho das sirenes da Ambulância.

— Aguenta mais um pouco Abby. – Disse Gibbs.

Jenny não falava nada. Ela segurava as lagrimas o máximo que podia. McGee saiu do elevador e chegou perto de Abby numa velocidade surpreendente. Ele se ajoelhou na frente de Abby sem forças ao encontrar a amiga daquele jeito.

— Abby! – Gritou McGee. – Você tem que resistir. Tem que respirar.

Gibbs levou os paramédicos até onde Abby estava caída.

— Tony. – Disse Gibbs. – Precisa dar espaço para os paramédicos. – Gibbs puxou o agente para trás afastando-o de Abby.

— Não posso deixar ela aqui. – Disse Tony.

— Você tem que deixar os paramédicos ajudarem a salvar Abby Dinozzo. – Disse Gibbs.

Tony levantou e saiu um pouco de perto de Abby. Os paramédicos entraram em ação. O tempo era crucial para salvar Abby.

— Verifique os batimentos. – Ordenou um deles.

— Sim senhor. – Respondeu o mais jovem. – Está fraco.

— Coloque o soro e deixe a solução salina entrar. – Disse o homem. – Ande logo.

— Sim senhor. – Respondeu.

— Temos que colocar ela na maca e leva-la. – Disse o chefe.

Gibbs não conseguia acreditar no que estava vendo. Ele ainda tentava descobrir como alguém poderia ter atacado Abby na garagem do NCIS. Ele sabia que Abby precisaria daquela arma para a balística, mas não sabia como o bandido havia entrado. Tudo estava fechado a não ser elo elevador o que claramente não era uma boa idéia pois teria obrigatoriamente que passar ela sala dos agentes. Gibbs parecia estar viajando e só voltou a realidade quando Tony o chamou de volta.

— Gibbs. – Tony chamou o chefe. – Está tudo bem?

— Não Dinozzo. Não está. – Gibbs se ajoelhou na rente de Abby ainda sendo atendida. – O que você quer?

— Eles vão levar a Abby agora. – Disse Tony. – Quer vir junto?

— Quero sim, Dinozzo. – Respondeu Gibbs entrando na ambulância junto com Abby e Tony.

Abby abriu os olhos quando os paramédicos conseguiram reanima-la. Ela tentou falar alguma coisa para Gibbs.

— Gibbs...  Arma...  Balística.... Homem... – Disse perdendo a consciência de novo.

Gibbs só conseguia ficar de olhos fechados diante daquilo tudo. Ele pegou a mão dela e deixou as lagrimas escorrerem sozinhas. Tony também começou a chorar.

Na agencia McGee e Ziva processavam a cena de crime. Sem dizer uma palavra. McGee se aproximou da poça de sangue onde Abby havia caído e começou a chorar sendo amparado por Ziva. Ela estava sem conseguir esboçar uma reação possível.

Jenny voltou para o escritório dela sem pronunciar uma palavra. Ela sempre admirou a determinação de Abby apesar de ter empurrado um assistente mesmo contra a vontade de Abby. Ela entrou no elevador e quando as portas se fecharam as lagrimas começaram a rolar.

Ducky e Palmer foram os únicos que não quiseram subir para ver aquilo. Ducky começou a fazer uma xicara de chá enquanto Palmer ficou num canto da autópsia sozinho.

— Senhor Palmer. – Chamou Ducky. – Venha tomar uma xicara de chá comigo.

Palmer se levantou e foi até Ducky.

— Sabe doutor...  Eu nunca imaginei que a Abby seria uma vítima. Ainda mais no NCIS. – Começou Palmer. – Eu achava que ela sendo uma cientista forense e não uma agente de campo nunca seria alvo de tiros.

— Eu também nunca imaginei isso. – Disse Ducky. – Ainda que ela foi baleada fazendo o seu trabalho. – Ducky deixou a xicara virar. Ele olhou fixamente para o liquido quente escorrendo. – Isso não é um bom sinal.  

Palmer concordou com um aceno.

Ziva e McGee ainda processavam a cena de crime. McGee não conseguia se concentrar e Ziva não conseguia dizer uma palavra. Jenny estava no seu escritório tomando um copo de Bourbon.

Gibbs e Tony continuavam na ambulância com Abby a caminho do hospital. Ela ia a toda velocidade que conseguia. 

Gibbs estava apreensivo.

A ambulância finalmente chegou ao hospital. Uma equipe de enfermeiros saiu da emergência com uma maca. Um médico os acompanhava.

— Qual é a situação? –Perguntou o médico.

— Mulher. Um tiro no tórax. Perdeu muito sangue. – Disse enfermeiro.

— Está com taquicardia e com pressão sistólica baixa. – Disse o assistente.

— Entube-a e mande diretamente para a cirurgia. – Disse o médico. – A gente não tem muito tempo.

Tony e Gibbs ficaram parados na entrada sem esboçar nenhuma reação. Tony estava todo sujo com o sangue de Abby assim como Gibbs. Quando eles finalmente conseguiram voltar a realidade eles entraram. Uma enfermeira veio ao encontro dos dois.

— Estão feridos? – Perguntou ela.

— Nossa amiga foi baleada. – Disse Tony.

— Nós tentamos ajuda-la até a chegada dos paramédicos. – Disse Gibbs.

— A sua amiga é a moça que foi para cirurgia com um tiro no tórax? – Perguntou a enfermeira.

— Sim. – Respondeu Gibbs se sentando em uma das cadeiras da emergência. – Eu não consegui protegê-la no NCIS.

Tony se sentou ao lado de Gibbs igualmente preocupado.

— Acha que ela vai sobreviver? – Perguntou Tony para a enfermeira.

— As chances dela são pequenas. – Disse a moça. – Um tiro no peito a queima roupa não é uma coisa fácil. – Ela viu a cara assustada dos agentes. – Mas há uma pequena chance de ela sair dessa com vida.

Tony e Gibbs ficaram assustados.

Sala de cirurgia Bloco 1.

— Coloque ela na mesa. – Ordenou o cirurgião. – Com cuidado por favor.

Os assistentes a colocaram na mesa de cirurgia.

— Coloque ela no respirador agora. – Disse o cirurgião. – Ela perdeu muito sangue. Peguem algumas bolsas de sangue para repormos isso.

Uma das enfermeiras entrou com algumas bolsas de sangue e deixou-as na mesa ao lado.

— Coloque isso nela. Se ela perder mais sangue ela vai acabar morrendo. – Disse o cirurgião.

Outro médico chegou a sala de cirurgia.

— Precisa de ajuda? – Ele perguntou.

— Será uma ajuda muito bem-vinda doutor. – Disse o cirurgião responsável.

O médico abriu a camisa de Abby para poder abrir o buraco e retirar a bala.

— Por favor pessoal. Com cuidado. – Disse o médico.

— A pressão dela está caindo. Assim como os sinais vitais. – Disse o assistente.

— Ainda tenho que achar essa maldita bala. – Disse o médico. – Onde você está bala?

O médico finalmente a encontrou.

— Me dê a pinça rápido. – Ordenou. Ele pegou a pinça e introduziu até onde a bala estava. – Aqui está você. – Disse, retirando a bala. – Ensaque e a mande para os agentes do NCIS. É uma prova.

— Com certeza doutor. – Disse o enfermeiro levando a bala para Gibbs e Tony.

— Agora temos que fechar esse ferimento. – Disse o médico. – Temos que ser rápidos.

Abby não parecia estar realmente bem na mesa de cirurgia.

A enfermeira que vigiava o monitor cardíaco de Abby estava cada vez mais assustada.

— Doutor. Os sinais vitais estão críticos. – Disse Ela.

O médico parou por um minuto e os bips desapareceram fazendo um som continuo.

— Desfibrilador! – Gritou o médico. – Andem logo com isso.

O desfibrilador foi colocado ao lado da mesa.

— Carreguem em 360 e se afastem. – Disse o médico.

— Carregado doutor. – Disse a enfermeira.

— Se afastem. – Ele gritou. – Sem reação. De novo.

— Carregado Doutor. – Disse outra vez.

— Se afastem. – Disse o médico. – Vamos lá garota. – O desfibrilador fez seu barulho e os bips voltaram.

O médico ficou muito contente com aquilo.

— Muito bem, Abby. – Disse Gibbs na sala de espera.

— O que você disse chefe? – Perguntou Tony.

— Como assim Tony? – Gibbs respondeu com outra pergunta.

— Você disse "muito bem Abby.". – Disse Tony.

— Eu senti vontade de falar isso. – Disse Gibbs.

O médico ficou feliz ao ver os sinais vitais de Abby voltarem a subir.

— Sinais vitais quase normal doutor. – Falou a enfermeira.

— Continue assim senhorita. – Disse o médico. – Hora de fechar esse ferimento. Ela vai precisar de mais sangue.

O médico começou a suturar o ferimento de Abby. Ele a olhou diretamente nos olhos apesar de que ele sabia que eles estariam fechados quando os olhasse. Ele sentiu uma forte ligação com a moça.

O cirurgião terminou a cirurgia e deu mais algumas ordens.

— Monitor cardíaco, bolsas de sangue para repor o sangue, vigilância 24 horas por quatro dias. Dê morfina a cada 12 horas e a deixe em coma induzido para ela se recuperar. – Disse o médico. – E façam um curativo para esse tiro de raspão no ombro. – Ele saiu da sala de operação.

Ele se dirigiu até a sala de espera onde Tony e Gibbs estavam esperando or notícias.

— A cirurgia foi um sucesso. – Anunciou o médico. – Apesar da parada respiratória nós a trouxemos de volta. É um milagre ela estar viva. A bala se alojou perto do coração e conseguimos remove-la com sucesso. Ela vai ficar em coma induzido por quatro dias. – Completou.

Gibbs deixou- se tirar o peso das suas costas. Tony não conseguiu controlar as lagrimas que caíram dos olhos dele.

— Quando poderemos ver ela doutor? – Perguntou Gibbs.

— Logo que ela for para o quarto. – Disse o médico.

— Obrigado. – Disse Gibbs. – Tony. Ligue para a sede e avise que a Abby sobreviveu a cirurgia.

— Sim chefe. – Tony finalmente conseguiu controlar suas lagrimas. Ele pegou seu celular e ligou para a sede.

Sede NCIS...

McGee esperava alguma notícia sobre Abby. Gibbs o havia mandado ficar por lá, processando a cena do crime com Ziva. Ele estava muito mal, as lagrimas saiam sozinha e sem nenhum controle. Ziva estava do mesmo jeito que McGee.

Se Ziva e Abby não foram amigas no começo agora elas eram como irmãs.

 Ducky e Palmer fizeram um tipo de oração para pedir ajuda a Deus para Abby ficar melhor. Jenny estava desapontada com ela mesma. Gibbs não a perdoaria por aquela falha na segurança. Ela tinha que achar um jeito de encontrar como o bandido havia entrado no NCIS e sumido sem ninguém ver ele.

Jenny desceu a sala dos agentes na esperança de que Gibbs ou Dinozzo tivessem ligado uma vez que fosse para informar o estado de Abby.

— Não diretora. – Disse McGee. – Nenhuma notícia.

Quando McGee falou aquilo o telefone tocou. Ele ficou apreensivo e com medo de atender.

— Se não atender eu atendo. – Disse Jenny.

McGee respirou fundo e atendeu o telefone.

— Agente McGee. – Falou atendendo.

— Timothy. Sou eu. – Falou Tony.

— Tony. – McGee se arrumou na cadeira. – Alguma notícia sobre a Abby?

— Ela passou or uma cirurgia para retirar a bala do peito. Teve uma parada respiratória durante a cirurgia, mas eles a trouxeram de volta. – Disse Tony de uma vez.

— Onde ela está agora? – Perguntou McGee.

— Num quarto na UTI. Em coma induzido para se recuperar do tiro, da cirurgia e da parada respiratória. – Disse Tony.

Jenny e Ziva estavam ouvindo tudo pela viva voz do telefone. Jenny deixou algumas lagrimas de alivio escaparem e Ziva tentou sem sucesso esconder o choro.

— Podemos ir para aí, Tony? – Perguntou McGee.

— Venham. – Disse Tony. – Hospital Walter Reed.

— Estamos indo. – Disse McGee desligando. – Chame Palmer e Ducky. Eles vêm com a gente.

McGee, Ziva, Ducky, Palmer e Jenny foram no mesmo carro até o hospital onde Abby estava internada.

— Eles estão vindo. – Disse Tony para Gibbs.

— Obrigado Tony. – Disse Gibbs passando algumas notas para Dinozzo. – Compre uma camiseta nova Tony. A sua está toda suja de sangue.

— Chefe....  Eu....  – Dinozzo queria continuar a falar, mas foi interrompido por Gibbs.

— Dinozzo. Vai agora. – Gibbs passou mais algumas notas. – E compre uma para mim também.

Tony concordou com um aceno. Ele levantou da cadeira e foi em direção a saída. Pegou o carro e procurou uma loja aberta para comprar uma roupa nova.  Gibbs ficou sentado na cadeira, imóvel.


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