A Breve História de Regulus Black escrita por Mrs Borgin


Capítulo 3
3. Chapeu Seletor




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3. Chapéu Seletor

Mal haviam chegado ao salão principal e os alunos do primeiro ano sentiam todos os olhares dos outros sobre eles, tímidos e ansiosos aguardavam em fila o início da cerimônia de seleção. Regulus era o segundo da fila. O Chapéu Seletor cantava uma música a respeito das quatro casas que parecia não ter fim. Regulus sentiu-se pequeno e olhou a sua volta. Rapidamente encontrou o olhar do irmão, que após o episódio no trem, lhe passava confiança. Eles tinham suas diferenças, mas Regulus sempre sabia que em Sirius ele podia confiar. E foi com este sentimento de confiança e o coração cheio de determinação que ele se sentou no pequeno banquinho e sentiu o aconchego do chapéu seletor sobre sua cabeça. Neste instante o som do ambiente sumiu e a escuridão do chapéu tomou seus olhos. Ele pensou, com orgulho, em seu pai e seu sobrenome ecoou em sua cabeça:

— Black.

Foi então que ele ouviu:

Sonserina!

Regulus se sentiu feliz ao levantar do banquinho, como se estivesse sendo carregado pelo som de palmas e vivas vindos da mesa da Sonserina, embora ainda um pouco atordoado. Ele caminhava para lá, mas seus olhos procuravam o irmão na mesa oposta, que tentava disfarçar a decepção com um sorriso mal elaborado no rosto, enquanto o acompanhava com o olhar até a mesa que o aguardava. Regulus acenou timidamente para o irmão pouco antes de se sentar, sentindo um nó no peito, resultante do orgulho que sentia por continuar a tradição familiar misturado com o inevitável distanciamento do irmão. Então Regulus abriu um sorriso e deixou-se contaminar pela calorosa recepção dos membros de sua casa.

Logo encontrou um espaço vago na mesa, ao lado do aluno do primeiro ano que fora selecionado antes dele:

— Oi, eu sou Black, Regulus Black.

O menino sardento de olhos azuis e cabelos louros curtíssimos levantou os olhos para  Regulus e se apresentou:

— Theodor Amifidel. Vim de Godric’s Hollow e você?

— Londres.

— Não vi você no trem...

— Ah, eu estava com meu irmão...

— Hum... E onde está seu irmão?

— Grifinória.

Disse Regulus, apontando com a cabeça. Mas naquele momento uma garota acabara de ser selecionada para Grifinória e a agitação dos alunos da casa era tanta que Regulus não conseguiu ver onde estava Sirius para mostrar a Theodor.

— Ahn, bem... Ele está lá, no meio daquela multidão. Depois te apresento a ele.

Disse Regulus, um pouco sem graça. Depois perguntou:

— Pra que time você torce?

Theodor mostra a ele um pequeno botton azul com uma flecha prateada que ele mantinha preso por dentro do uniforme de Hogwarts, dizendo, orgulhoso:

— Appleby Arrows. E você?

Regulus desanimou um pouco, torciam para times rivais. Repetindo o gesto do garoto, mostrou um botton escondido sob o uniforme, em que se viam um duplo W que alternava as cores preto e amarelo a cada instante:

— Wimbourne Wasps. Mas isto não importa, não é?

Theodor pensou por um instante e respondeu:

— Claro que não! O que importa é que aqui em Hogwarts somos serpentes!

Assim os dois continuaram a conversa animadamente enquanto acontecia a seleção e depois o diretor, Alvo Dumbledore, anunciou o início do banquete e ambos silenciaram um pouco, pois estavam com muita fome.

Ao final do jantar, professor Slughorn veio até a mesa da Sonserina, cumprimentou Evan Rosier e Karen Ollerton, os novos monitores da Sonserina. Depois virou-se para Regulus e o cumprimentou também, apresentando-se:

— Seja bem-vindo a Sonserina, Sr. Black, sou Horace Slughorn, diretor da sua casa e seu professor de poções. Qualquer coisa que precisar, venha conversar diretamente a mim. É um prazer ter novamente um Black em nossa casa, meu caro rapaz.

— O prazer é meu, professor.

— Você é tataraneto de Phineas Nigelus e irmão do garoto Sirius, suponho?

— Ah, sim, eu sou.

Os olhos de Slughorn se arregalaram e ele sorriu:

— Ótimo, vou deixá-lo seguir com os monitores, você deve estar ansioso para conhecer nossa sala comunal e descansar um pouco. Até logo.

Regulus acenou com a cabeça e segue rápido atrás da fila de alunos da Sonserina do primeiro ano que já deixava o salão principal em direção às masmorras.


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