O mistério da Ilha - Os perseguidos. escrita por Rodrigo Freitas


Capítulo 12
A virada do jogo


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora galera



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                             NO CHALÉ MASCULINO

Porque meu Deus? Porque está acontecendo isso? Era pra ser a melhor viagem de todos. Porque Alex? Porque quis se isolar? – Martinato jogava todos os móveis do chalé, quebrando tudo, até que sentou no chão. – Calma Vinícius, você precisa ficar calmo. Você sempre teve a cabeça no lugar e tá pirando com toda essa situação. Na faculdade você sempre se saiu bem. – Levantou e se olhou no espelho. – Eu preciso achar meus amigos. Eles precisam de mim! Pensa... – Ouviu um barulho no lado de fora do chalé. – Está certo, preciso sair daqui. Nesse momento esse desgraçado já deve saber que estou sozinho. – Pegou as balas de sua arma, e carregou. Colocou nas costas sua mochila e foi bem devagar até a janela agachado.— Certo, vamos lá. – Apontou a arma pra fora da janela e não viu nada.— Três vezes. – Repetiu a segunda e nada. – Check. — Quando apontou de novo levou um susto e caiu no chão. Um gato preto surgiu na frente dele e se assustou com o susto dele. – Gatos... – Deu uma risada e saiu do chalé atento a cada movimento. – Estou voltando amigos!



                                    NA ENFERMARIA

 - Eai pessoal! È bom ver vocês... – Henrique na cama já se sentia melhor.

— Ficamos sabendo que levou um tiro. Já tem um livro pra fazer. – Dei uma risada e bati na mão dele. – Vamos sobreviver!

— Henrique... O Pietro é um dos psicopatas, acredito que ele era a chave. Ele fala que tem mais um entre nós, mas eu sinceramente acho que acaba nele, assim espero. – Ana Be deixou Henrique a par de tudo.

— E cade o Martinato? Yash? Gilabel? – Ficou em silencio. – Não me digam que...

— Infelizmente o Yash sim. – Saucedo machucado o cortava. – Martinato saiu da recepção sozinho e a Gilabel... Está nas mãos do Pietro e Patrick.

— E estamos aqui para bolar um plano e salva-la. – Everthon completava.

— Podemos matar eles gente, estamos em maior numero, eles são apenas dois. – Luana estava revoltada. – Vamos fazer o que eles fizeram com a gente até agora, ir pelas sombras.

— Vamos fazer isso Lua, mas temos que ter calma. Se não seremos alvos das armadilhas deles. – Estava mais seguro. – Estamos na enfermaria, um ajudando o outro vencemos essa guerra. – Olhei pra Júlia que ainda brilhava os olhos quando nos olhávamos. – E as coisas vão se encaixando novamente.

— Todos que nos deixaram, tenho certeza que querem ver o nosso grupo unido novamente. – Júlia com os olhos cheio dágua.

Todos pareciam mais confiantes, o que faltava era essa união mesmo. Porém do nada um tiro varou o vidro da enfermaria e acertou de raspão o Mesquita, que no mesmo momento caiu no chão.

— MESQUITA
!!! – Grasi desesperada foi até ele.

— Abaixem todos! – Gritei.

Os tiros foram aumentando cada vez mais, todo mundo abaixado desesperado, parecia não ter fim tudo aquilo. A sala ficou completamente destruída. Até que tudo se silenciou novamente.

Meu Deus! – Ana Be com uma voz de desespero.

— Está todo mundo bem? – Fui levantando devagar.

— Mesquita? – Gabriel que estava perto dele deu um tapa na perna. – Tudo bem ai?

— Henrique... Acho que você não é mais o único que levou um tiro pra contar historia. – Mesquita dava uma risada, e seu braço sangrava.

— Meu Deus Mesquita! – Grasi viu o braço dele ainda abaixados. – Parece que foi de raspão, mas precisamos colocar gases nesse braço magro e branco.

— Sempre nervosinha; - Os dois se olharam por um tempo. – Tava com saudades de você.

— Pessoal continuem abaixados. – Everthon se arrastava até a porta e eu abaixei de novo.— Apareça covarde! – Gritou.

Nesse
mesmo momento um cheiro de queimado começou a surgir bem de leve, junto com uma fumaça preta, como todos estavam concentrados na porta não perceberam um pequeno incêndio chegando. Mais um tiro aconteceu mas dessa vez era do lado de trás da enfermaria. Foi nesse momento que todos perceberam que o local já tava em chamas sem chances de apagar.

— Tá pegando fogo! – Todos saíram correndo pra fora da enfermaria e na confusão Gabriel foi ficando pra trás pois ainda estava ruim da perna.

— Corre Gabriel! – voltei junto com a Lua. Já havia madeiras caindo em volta e muita fumaça rodiava o lugar. – Volta lua! Sou mais rápido! Prometo resgatar ele. – Lua chorando saiu correndo. – Gabriel! Consegue me ouvir? Grite que estou indo atrás de você!

— Pode ir Rodrigo! Estou preso entre as madeiras!. — Gabriel parecia cansado e sem esperanças.  - Sou um inútil!

— Continue falando. – Com seu som fui chegando até ele.

— Fala pra Lua que amo ela! -

— Fale você mesmo! – Dei uma risada e estiquei a mão pra ele que estava no meio das madeiras e sem óculos.— Ainda tem uma saída amigão.  – Nesse momento uma estrutura enorme caiu na nossa frente e a fumaça aumentou.

— Sei que consegue sair sem mim. Vá! – Gabriel gritava.

— Vamos sair juntos! – A tosse começou a vir com excesso. Até que uma luzinha em meio aquela fumaça surgiu. – Vem Gabriel! – Fui arrastando ele que já estava quase desacordado por conta da fumaça. – Vai até a Lua! – Dei um empurrão nele com todas as forças que sumiu na fumaça, nessa cai no chão e fiquei com muita falta de ar. Fui me arrastando e tudo ficou em câmera lenta. Será mesmo que era meu fim? Ouvia sons destorcidos no lado de fora, sabia que não estava longe daquele fogo todo, mas minhas forças tinham acabado. – Obrigado. – Meus olhos começavam a fechar, eu enxerguei dois vultos vindo até mim, um deles mais na frente, consegui ver seu braço esticando, foi quando ele ligou a lanterna, era o Martinato.

— Hora de sair irmão. – Me puxou pra fora daquela fumaça. Com uma garrafa de agua jogou em meu rosto, e fui voltando. A sorte que não inalei aquela fumaça.

— Martinato! Bom te ver aqui novamente. – Dei uma respirada e vi que todos estavam bem, apenas assustados.

— Obrigada Ro – Luana me deu um abraço.

— Tudo bem? – Julia também assustada me abraçava.

— Te devo uma! – Gabriel no chão era ajudado por Ana Be que enfim tratava de sua perna.

— Temos que sair daqui. – levantei meio zoado ainda. – Estamos exatamente na mira deles.

— E pra onde vamos? – Grasi me ajudava levantar.

— Eu tenho um plano. – Contei todo plano. – Agora vamos nos dividir. Saucedo,  Martinato e Grasi vem comigo. O resto fiquem escondidos.



                 NO MEIO DA FLORESTA


Mesquita andava sozinho em busca de alguns suplementos ou um rádio. Ele segurava sua arma apenas, parecia perdido dos outros. Sem ele perceber o Patrick estava apenas o observando e indo lentamente até ele pelas costas com seu facão. Quando estava pronto para atingir o Mesquita, foi surpreendido por um tiro que pegou de raspão na orelha de Patrick. Que caiu no chão. Mesquita assustado olhou pra trás e logo Eu, Mesquita, Grasi e Martinato chegamos apontando para Patrick.

— Te pegamos filha da puta! – Saucedo apontava a arma na cara dele.

— Você foi pego na nossa armadilha.

— Da próxima vez não serei mais a isca. - Mesquita trêmulo

Everthon também aparecia por trás.

— Everthon errou o tiro, mas eu acerto agora na sua cara. – Grasi carregava a arma pronta pra atirar.

— Calma! – Everthon cortou. – Precisamos dele vivo para saber exatamente o que está acontecendo.

— Ficou maluco? Ele matou todos nossos amigos. Agora só temos o Pietro. – Martinato continuava mirando nele.

— Ele tem razão. Precisamos pegar provas e ele como isca será ideal pra sairmos daqui. – Concordei.

— Mas... – Marti apenas mirava com os olhos arregalados. - Ok. -

Everthon deu uma coronhada no rosto de Patrick que apagou.

— Vamos levar ele até a prisão.




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Notas finais do capítulo

O jogo virou. Mas Pietro ainda está a solto



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