Sem Limites escrita por Débora Ribeiro


Capítulo 16
Capítulo 16




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Capítulo 16

Bianca

 

Tento não sair correndo quando vejo os carros parando em frente à casa dos meus pais. Eles haviam chegando e eu não tinha, até aquele momento, percebido como eu sentia saudade dos meus amigos, e principalmente, de Ryan. Sua visão era como água depois de um longo dia no deserto. Eu queria bebê-lo avidamente.

Reuni toda grama de controle em meu corpo enquanto o observava sair seu carro, minha única vontade era sair correndo e me jogar em seus braços. Fazia dias que eu não sabia o que era estar no calor dos seus braços. Dias em que eu não sentia seu corpo magnifico contra o meu.

Quando nossos olhos se cruzam, encontro os dele brilhando, cheios de emoções contidas, e eu tinha certeza que ele também conseguia ver o mesmo refletido nos meus.

— Bi-an-caaaaaaaaaaaaa! – Desvio meus olhos dos deles quando ouço o grito de Ben, e não posso fazer muito quando ele, Beth e Alice colidem comigo e me abraçam fortemente.

— Puta de Minas, como sentimos sua falta! – Beth exclama emocionada.

— Sim, Bianca, sentimos muito sua falta. – Alice concorda sorrindo largamente.

Bitch, não sei como você consegue escrever tãooo bem aquela coluna, eu estou me matando para pegar beirada com você enquanto te cubro! – Ben fala e eu sorrio.

— Está é sua forma de me dizer que quer que eu volte? – Questiono rindo alegremente.

— Definitivamente. - Ele responde com um sorriso carinhoso e me abraça novamente.

— Aonde estão os outros? – Pergunto olhando ao redor, mas encontro apenas Ryan, que nos observava com um sorriso discreto.

— Ficaram para cuidar da revista. – Alice conta rindo maliciosamente.

— Oh, eu posso imaginar como eles odiaram isto. – Falo rindo também.

— Bi, eles, neste exato momento devem estar em uma reunião particular aonde estão planejando a morte de Ryan. – Beth fala bufando. – O chefe meio que os deixou de penitência por eles terem achado que era uma boa ideia colocar bombinhas na sala de edição.

— Está zoando, porra? – Pergunto chocada.

— Gabriel, Luiz e Enzo se foderam, e nem foi do jeito gostoso. – Ben diz divertido. – Fiquei com pena do meu mozão, mas eu avisei que não era uma boa ideia.

— Por que eles fizeram isso? – Questiono e desta vez é Ryan quem responde.

— Eles acharam que era uma boa ideia fazer uma pegadinha com o novo estagiário.

Eu bufo rindo, não totalmente acreditando naquela merda.

— Ainda bem que não fizeram algo assim comigo, ou eu mataria os três. – Falo sentindo um pouco de constrangimento ao ter Ryan a poucos centímetros de mim, mas ainda assim tendo que agir como se nós não remexêssemos o feno juntos vez ou outra. Muitas vezes para ser mais exata. – Estou tão feliz que vocês estão aqui! Jules, Maria e Lavínia foram até o mercado para buscar algumas coisas, então vamos entrar, vocês devem estar cansados.

— Eu apreciaria uma boa soneca. – Alice concorda, e assim fazem Ben e Beth.

— Vou mostrar os quartos de vocês. – Falo e os guio para dentro da casa dos meus pais.

Sinto a mão grande de Ryan em minhas costas e eu subitamente estremeço, sentindo uma vontade avassaladora de me jogar nele novamente.

A casa dos meus pais é enorme com dois andares, e como eu tinha muitas segundas intenções, deixei meus amigos nos quartos do andar de baixo, e depois de beijar e abraçar cada um, afirmei que ia mostrar o quarto de Ryan.

Ou melhor, eu ia mostrar a ele meu quarto.

Subimos a escada em silêncio, apenas nossas respirações tensas podiam ser ouvidas, e a tensão sexual? Ela poderia muito bem ser cortada com uma navalha sem corte.

Assim que entramos em meu quarto, eu bato a porta e praticamente pulo em Ryan, que prontamente me segura enquanto nossas bocas colidem em um beijo duro e feroz, mostrando seriamente o nível da nossa saudade.

— Como sentí su falta, amor. — Ele fala com seu sotaque pesado, em espanhol, e eu quase me desfaço no mesmo instante.

— E eu de você. – Respondo beijando todo seu rosto. – Muito. Mal consegui aguentar enquanto esperava você chegar.

Ryan me deita em minha cama e sem espera, começa a tirar minha roupa, o curto short e depois mina regata, então eu estava nua.

— Você estava assim o tempo todo? – Pregunta com sua voz grave rouca.

— Como eu disse, estava ansiosa por sua chegada. – Respondo com um sorriso cínico.

A respiração de Ryan sai pesada conforme ele desce por meu corpo. Ele toma seu tempo enquanto chupa, mordisca e lambe meus mamilos, me fazendo gemer alto. Sua mão desce entre minhas pernas, e quando me penetra com um de seus dedos, eu choramingo, completamente perdida em minha própria excitação.

—Me deixa louco saber que você está sempre tão molhada e preparada para me receber, mi dolce. – Ryan sussurra em meu ouvido e quando ele começa a circular meu clitóris com seu polegar, eu perco a porra da minha mente.

— Ryan, preciso de você dentro de mim. – Falo com a respiração acelerada cada vez mais conforme ele movia aquele dedo da tortura, me fazendo contorcer de prazer. – Por favor, baby.

Ryan rosna e se afasta, me olhando como se eu fosse a refeição pela qual ele tanto ansiava. Ele tira sua roupa, começando pela a camisa de botões, então com toda calma do mundo, ele tira seus sapatos e meias, - algo que não deveria parecer tão sexy, mas até tirando as malditas meias ele era fodidamente gostoso.

Meu coração estava descompassado quando ele lentamente desabotoou sua calça e a tirou junto com sua cueca box. Seu pau estava totalmente ereto e duro, me fazendo ficar com água na boca.

— Você está em dia com seu anticoncepcional, amor? – Ryan pregunta sem desviar seus olhos dos meus.

— Sim. – Eu aceno avidamente. – Assim como estou em dia com meus exames.

— Bom, eu também. – Um sorriso sedutor surge em seu rosto conforme ele se aproxima. – Você está bem comigo te fodendo sem preservativo, Bianca?

— Sim, por favor, amor. – Choramingo quando ele arrasta seu pau nu e macio contra minha buceta.

— Diga de novo. – Ele pede com a voz suave. – Me chame de amor mais uma vez.

— Amor – Eu murmuro sorrindo ao ver seus olhos brilhando. – Me foda duro, amor.

— Eu vou, mi dolce. – Ele garante e posiciona seu pau maravilhoso em minha entrada, entrando deliciosamente lento em mim.

— Ah, Deus! – Eu gemo segurando firme seus ombros, ficando minhas unhas em sua pele.

Ryan me beija com fervor, mordendo meu lábio inferior e depois o lambendo. Eu tive que conter meus gemidos que foram ficando cada vez mais altos conforme ele batia duro contra mim, do jeito que eu gostava e havia pedido.

Eu estava no céu.

— Senti tanto a sua falta. – Ele grunhe afundando seu rosto em meu pescoço. – Pra caralho!

— Eu também, eu também! – Suspiro sentindo meu corpo tremer quando começo a gozar.

— Isso, amor, goze no meu pau. – Ryan rosna e depois solta uma daqueles seus gemidos primitivos quando goza também.

Ofegantes, mas saciados, Ryan se afasta para me olhar, então ele ternamente beija minha testa, depois minha bochecha e então minha boca.

— Eu acho que você ganhou as melhoras boas-vindas até agora. – Falo rindo suavemente.

— Não posso discordar. – Concorda sorrindo. Deus, eu poderia morrer de felicidade apenas vendo seu sorriso.

— Assim como não posso discordar que seu pau é espetacular. – Falo e ele ri alto.

— Só o meu pau, senhorita Lins? – Questiona divertido.

— Bem, não exatamente, mas, precisamente sim. – Respondo e ele morde meu ombro, me fazendo gemer novamente. – Quando estou com você pareço um coelho, nunca posso ter o suficiente de sexo, é tipo uma praga.

— Contanto que seja comigo. – Ryan diz e afasta meus cabelos do meu rosto. – Você é tão linda.

Meu coração acelera, então tropica antes de cair.

— Você é tão lindo. – Respondo acariciando seu rosto. – Estou tão feliz que vocês estão aqui, de verdade.

— Eu sentia em mim que estava com saudades, mas não foi até ouvir sua voz ontem que eu percebi o quanto eu sentia sua falta. – Ryan fala e ouço sinceridade pura em suas palavras. – Não apenas do seu corpo, mas de toda você. Anseio por estar com você.

— Ryan – Eu começo, mas ele nega com a cabeça, então fecho minha boca.

— Me acostumei com você, com sua voz, com suas respostas afiadas e sua risada. – Ele continua e eu não tinha ideia se era pelo fato de eu estar muito emocionada nos últimos dias, mas meu lábio inferior começa a tremer e meus olhos se enchem de lágrimas. – Doeu pensar que você possivelmente estava me odiando por eu não ter falado com você em dias e no momento em que você mais precisava de apoio.

— Eu não te odiei. – Afirmo com a voz embargada.

Ryan com suavidade, começa a acariciar meus cabelos, sem nunca desviar seus olhos dos meus.

— Quero estar com você, Bianca. – Ele fala com uma expressão séria. – Quero que você seja minha e quero que as pessoas saibam disso.

Meu coração vai parar na boca com suas palavras. O que diabos ele estava dizendo?

— O que você está dizendo, Ryan? – Pergunto com a boca seca de repente.

— Você sabe o que quero dizer. – Ele responde e engole em seco. – Quero que você seja minha namorada, Bianca. Quero que seja minha.

Minha boca se abre e minha respiração fica pesada, quando vou tentar dizer algo a ele, uma batida forte soa na porta, me fazendo rastejar para trás por ‘’extinto’’.

— Nós vamos terminar está conversa depois. – Ryan murmura secamente.

— Nós vamos. – Eu concordo nervosamente.

Espero ele entrar no banheiro e então visto meu robe, quando abro a porta, encontro minhas três amigas me encarando com expressões acusatórias.

— Não acredito que perdi 100. – Lavínia resmunga e Maria lança um olhar superior para ela.

— Isso porque você é pura e inocente quando se trata do assunto. – Maria debocha e eu sinto minhas bochechas queimarem.

Oh, caralho…

— Sério, BiBi? – Jules acusa, mas estava sorrindo amplamente. – Conseguimos ouvir seus gemidos assim que paramos o carro.

Mil vezes merda…

— Sem qualquer surpresa aqui. – Maria diz rindo apontando para si mesma. – Só os ignorantes que não notaram aquela tensão sexual entre você e seu chefe. Eu me sentia molhada apenas de ficar perto de vocês.

Já disse que Maria era uma versão feminina do Chris? Pois é, ela é.

— Não é o que vocês estão pensando. – Digo com a maior cara de pau, como se eu conseguisse enganar alguém naquela altura do campeonato.

— Querida, é tão certo como dois mais dois são quatro. – Jules revira os olhos. – Apenas seja mulher o suficiente para admitir.

Eu desvio meus olhos entre as três, então rápida como um relâmpago, eu fecho a porta do meu quarto na cara delas. Assim que eu giro a chave, as três começam a blasfemar, me fazendo rir.

Olho em direção ao banheiro e encontro Ryan me observando inexpressivo, me fazendo parar de rir.

Sabia que não teria como fugir da resposta que precisava dar a ele, assim como sabia que meu coração já havia aceitado o que minha mente ainda negava. Eu tinha medo – pavor— de relacionamentos, tinha medo de sofrer e de ter meu coração partido outra vez, mas como havia dito a ele, eu queria mudar isto em mim.

Eu queria viver livremente, sem qualquer arrependimento. Sorrindo, eu deixo o robe deslizar por meu corpo e caminho até ele, quando estou perto o suficiente, encontro seu olhar por tempo suficiente para ele saber, então eu o beijo ternamente, como nunca havia beijado.

Ryan queria mais, assim como eu.

Eu seria dele e ele seria meu.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem!



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