The Leon's Degeneration escrita por TrexTorg


Capítulo 2
Capítulo um - Uma chamada inesperada


Notas iniciais do capítulo

Bom, novamente agradeço a presença de vocês aqui!
Desejo-lhes uma ótima leitura.



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Já haviam se passado uma semana desde aquela madrugada. Após muita insistência por parte de Mia e Hunnigan, Leon finalmente havia começado a usar a bengala. Houve logo resultado, uma vez que o agente já conseguia firmar a perna machucada no chão. Porém contrariando os pedidos de Mia, Leon já saia de casa e caminhava longas distâncias, algo que os médicos aconselharam que não fizesse, afinal sua perna havia sido praticamente dilacerada na região da coxa. Sem sombra de dúvidas, o fato dele ainda estar vivo era um milagre.

No dia em questão, Leon estava na cafeteria do aeroporto, esperando o momento em que o avião de Eveline pousasse. Já haviam se passado cerca de dez minutos desde que ele havia chegado, quando seu celular toca, o agente rapidamente atende, era Eveline do outro lado da linha.

— Tio Leon, o avião já pousou, cadê você?

— Estou na cafeteria, você está mais exatamente onde? — Leon pegou a bengala, logo apoiando-se em pé. Em seguida tirou algumas notas da carteira deixando-as sob a mesa, e então rumou em direção ao saguão do aeroporto.

— Perto da área de desembarque.

— Certo, não saia daí.

Leon desligou e continuou a caminhar pelo saguão em busca da garota. Pouco mais que um minuto após o término da ligação, Leon deparou-se com Eveline, por um instante ele mal a reconheceu, ela havia mudado muito desde a última vez que ele a viu. Estava alta, sua pele outrora clara, havia adquirido um tom pálido, que por sinal destacava-se em seu vestido cinza grafite.

— Eveline?! — Leon a chamou, apenas para confirmar.

Ao vê-lo a garota, correu em sua direção e o abraçou enquanto ria. Leon apenas retribuiu ao abraço, sorrindo. Quando enfim se afastaram, o agente olhou-a, ainda admirado.

— Nossa, você cresceu tanto.

— Nem tanto. — Eveline ainda sorria. — Vamos?

— Claro. — Leon estendeu a mão para a garota lhe entregar a mala, porém ela fez sinal negativo com o dedo.

— Deixa que eu levo, nem está tão pesada assim. E mais a mãe me fez prometer que não daria trabalho.

— Não se preocupe com isso. — O agente estendeu novamente a mão para a garota.

Após certa hesitação, Eveline entregou a mala nas mãos de Leon. Ambos seguiram caminhando pelo saguão do aeroporto, em direção a saída. Do lado de fora, mais exatamente no estacionamento estava a moto de Leon, uma Ducati Xdiavel de cor preta. Dali os dois seguiram em direção ao apartamento de Leon, que ficava a poucos minutos dali.

— Nossa, que apartamento enorme! — Os olhos de Eveline brilharam ao deslumbrar a imensidão do apartamento.

— Nem é tão grande assim. — Leon sentou-se no sofá, pondo as malas da garota próximo a mesa de centro.

— Deve ser bem legal trabalhar na D.S.O! — Disse ela sentando-se ao lado do agente. — Eles devem te pagar uma fortuna.

— O dinheiro não compensa o perigo, mas fico feliz em poder salvar vidas.

A conversa teria se estendido, se o toque do celular de Leon não tivesse interrompido. O agente verificou quem poderia ser, era Claire. Leon logo pediu licença e caminhou até a sacada, onde atendeu.

— Leon! — Ela estava tão nervosa que nem esperou ele dizer “oi”. — O Chris sumiu de novo! E isso já faz três meses! Você não tem nenhuma notícia dele?

— Espera, calma. Primeiro se acalme. — Leon disse tentando acalmá-la. — Como assim o Chris sumiu?

— Eu não sei! A última vez que ele ligou foi para avisar que estava retornando da missão na Rússia, e que você quase morreu. — Ela fez uma breve pausa e soltou uma risada sem jeito. — Desculpa, nem te perguntei sobre a sua perna? Está tudo bem?

— Ah sim, estou bem. Já estou andando, com o apoio de uma bengala, mas ainda assim, já é um avanço. — Disse ele entre uma breve risada. — Mas e o seu irmão? Não tem nenhuma teoria de onde ele possa estar?

— Não, eu liguei para a Rebecca e ela me disse que a última vez que eles tiverem contato, foi quando ele passou algumas semanas na casa dela, antes de ir para a missão na Rússia.

— Lembro que ele mencionou algo sobre investigar alguns incidentes em... — Disse Leon forçando a memória para lembrar. — Não consigo lembrar o lugar, mas posso pedir para a Hunnigan tentar descobrir onde ele está.

— Seria ótimo. — Ela suspirou. — O Chris é o mais velho, mas sempre me deu dor de cabeça.

— Não se preocupe, ele sabe se virar. — Leon sorriu e levantou-se voltando para o interior do Apê. — Assim que tiver alguma notícia dele, eu te ligo.

— Muito obrigada, Leon. Te devo essa. — Ela sorriu do outro lado da linha. — Até depois.

Ambos sorriram, e logo após se despediram, encerrando a ligação. Ao olhar para o sofá, Leon percebeu que Eveline dormia tranquilamente abraçada com uma almofada. O agente sorriu, logo pegando a garota no colo, tomando cuidado para não a acordar, após isso retirou-se para a sala, onde ligou a Tv e ficou assistindo a qualquer coisa que estivesse passando. No momento em questão, passava uma reportagem a respeito do incidente na Rússia, onde centenas de pessoas haviam sido infectadas, tal como no incidente de Raccoon City, no entanto, graças a rapidez dos agentes da D.S.O, o vírus foi contido.

Leon estava quase pegando no sono, quando ligaram para ele. Ao verificar quem poderia ser, não havia identificação. Por um breve momento ele hesitou em atender, mas acabou por atender.

— Agente Leon S. Kennedy falando. — Seu tom de voz era firme, transmitia certo grau de seriedade e autoridade.

— Leon, o Chris está numa enrascada... —  Era Rebecca do outro lado da linha, ela chorava copiosamente, sem conseguir se conter.

 


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Notas finais do capítulo

:3 Vlw pela atenção!
Kissus!!!



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