Um Sincero Devaneio escrita por Natalia


Capítulo 1
Esse não é o primeiro capítulo


Notas iniciais do capítulo

Bem vindo ao 'não primeiro capítulo'. Esse consiste apenas em uma pequena introdução, ou um desabafo (se me permitem :P). Espero que continuem a leitura até o verdadeiro capítulo numero uno!



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Quando eu tinha 13 anos e era insegura com tudo, falava pros outros  "tudo tem solução", mas chorava toda noite pensando que nada tem solução. Acabei por escrever em um blog minhas lamentações. Apesar dele ser privado, eu escrevia como se estivesse falando com alguém. E também falava com pessoas imaginárias. Na verdade, uma especificamente, o espírito de uma menina que foi assassinada na casa em que eu morava. E foi assim que virei uma personagem de filme de terror. 

Brincadeira, eu não falava com pessoas imaginárias. Mas bem que poderia, faria a história mais interessante (certo, estou levando a piada longe demais, parei).

Enfim, eu escrevia no blog como se ele fosse público. E dentre um dos meus questionamentos de pré-adolescente (ou adolescente, nunca soube quando exatamente ocorre essa transição) estava "Por que escrevemos tanto sobre o amor?". Eu lembro que pensei nisso ao perceber que em uma lista de top 10 best sellers (de livros de ficção), 8 eram de romance. E, se duvidar, os outros dois também deviam ter algumas bitocas entre os personagens. Quatro anos depois, um professor me respondeu que escrevemos tanto sobre o amor porque vivemos tanto o amor.

Apesar dos apesares, gosto de romances. Na verdade, desde criança sou viciada no amor alheio. Eu mesma tive poucas experiências amorosas, fracassos incluindo um relacionamento de longa data (no caso um dia. Ou, se você pensar bem, 86400 segundos. É realmente muito tempo). Enfim, foram casos em que eu não me entreguei ao outrem (e também não sentia que queria) e decidi terminar por isso. Porém, quando se trata de um livro sobre romance, me entrego da cabeça aos pés. Seja um romance clássico da Jane Austen ou uma história de amor adolescente que já foi contada de outras mil formas diferentes, sou completamente viciada. Até observar o amor alheio ao vivo eu gosto. (E não do jeito pervertido que se pensaria, mas do mais sem-graça possível, tipo olhar casais de mãos dadas andando pela rua).

Enfim, o motivo da minha revolta com a frequência do amor nas histŕoias fictícias era provavelmente que eu não tinha amado ninguém romanticamente até então. Na verdade, ainda não amei ninguém e esse continua sendo o motivo da minha revolta. Mas permaneço achando o amor um sentimento lindo e por isso agora escrevo sobre ele.


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Notas finais do capítulo

Se quiser bater um papo sobre a vida ou comentar sobre o texto, é nois (eu realmente vou parar de dizer isso, sinto que tá ficando triste) :)



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