Font Tale [versão abandonada] escrita por Beyond B Nat


Capítulo 2
HP


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo :3

Estou pensando em Fazer uns desenhos com informações da AU na minha página, inclusive sobre diferenças desse universo em comparação ao original, mas ando tão sem tempo... =(

Bem, espero que gostem do capítulo =D



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Passaram umas horas com OL se recuperando do choque e sendo feito um procedimento para curar o ferimento em sua perna. Pelo visto, ele acabou rachando um dos ossos da canela quando caiu no lixão, porém não foi algo grave, para ter se perdido apenas dois pontos.

Gaster ficou boa parte do tempo quieto, mexendo no seu computador, olhando dados e mexendo numa máquina que funciona para ver os códigos de cada ser. Algo o havia chamado a atenção, mas ele queria entender as razões antes de tocar no assunto. Além disso, OL acabou de se recuperar de um choque, seria uma má ideia falar nisso.

OL terminou cochilando um pouco, já que Gaster o havia dito para ficar deitado. Ele estava se sentindo um pouco melhor, aí se sentou na maca e tentou puxar assunto:

— Como… Como está Undyne?

— Ela conseguiu deixar o humano inconsciente e capturá-lo, fora isso, ferimentos leves. Vou me encarregar da extração da alma dele, mas antes tenho que resolver algo.

— O quê?

Gaster ficou calado focado em seu computador.

— Claro, não é da minha conta...

OL olhou em volta para se distrair, apesar de que lhe havia uma sensação esquisita, como se algo estivesse errado. Ele não sabia a razão disso. Dava pra ver no outro lado da sala Sans tirando um cochilo e pela vidraça na porta uma pessoa ou outra passando de um lado pro outro.

— Então… faz tempo que não tem problema da estabilidade do Core, né? Ou tem acontecido ultimamente, por isso os outros cientistas não ficam parados? Hum… Gaster?

— Os assuntos sobre as pesquisas reais são sigilosas, você sabe disso.

— Aff, para de ser chato, Wingding!

Gaster parou e fuzilou OL com o olhar e o mais novo fez uma careta de provocação. Gaster não gosta de ser chamado assim e OL sabe disso.

De repente, foi possível ouvir alguém bater na porta. era um dos assistentes de Gaster:

— Doutor Gaster, o resultado dos últimos testes da pesquisa estão prontos.

“Pesquisa?” OL pensou.

— Mande para o meu computador, checarei os resultados em alguns minutos.

— Sim senhor.

O Assistente se retirou e antes que OL abrisse a boca pra falar, Gaster já o cortou dizendo “Nem pense em perguntar”. Nem o deu a chance de satisfazer a curiosidade. Essa situação já estava ficando irritante para OL, por esse tipo de motivo ele não gostava de ficar no laboratório.

— Ok. Posso ir pra casa agora? Eu já tou bem e nem o Sans precisava estar aqui. - ele falou cruzando os braços.

— Ainda não terminei com você.

— Sério isso?!

— Há algo errado.

— O que você quer dizer?

Gaster definitivamente não queria tocar no assunto, mas cedo ou tarde OL perceberia.

— Sabe quanto é o seu HP máximo?

— 40, por quê?

— Não é mais, seu HP está 36.

— QUÊ?! Eu cochilei quando cheguei aqui, era pra estar como tava!

— Essa é a questão, seu HP não se recuperou, ao invés disso, seu máximo diminuiu.

OL checou os próprios dados. O HP dele realmente estava 36/36, mas o estranho não era só isso, ele viu que o ferimento dele devido a queda só deu dois de dano, então por que ele perdeu quatro pontos? E por que seu HP máximo mudou para menos?

— Por que isso aconteceu comigo?

— Estive os últimos minutos tentando descobrir. Talvez… Bom, estou formulando umas teorias, por hora, apenas evite se machucar.

— Tá…

“O que será que ele teorizou?” OL pensou. Ele conhecia Gaster o suficiente para saber que ele não disse 100% do que sabe sobre a situação.

 

Passaram mais umas horas, Gaster mandou Sans dar uma olhada sobre “a pesquisa”. Alguns humanos já caíram no subsolo antes, eles tem algumas almas, mas as tentativas de quebrar a barreira continuavam. Uma tentativa era entender a DETERMINAÇÃO e arrumar um jeito de criar um substituto para conseguirem quebrar a barreira. Essa missão ainda era complicada, ainda havia muito mistério sobre as almas.

Sans verificou os dados, não houve progresso tão relevantes, não no seu ponto de vista. Melhor seria encher a paciência de Papyrus ou de Gaster com alguma piada ruim. Ele troca umas mensagens com Gaster:

SANS: Não achei nada interessante nesses dados. Se rolar outra falha crítica, meu CORE não aguenta.

GASTER: Falha crítica?

SANS: *envia imagem de um dado com a face 1 para cima*

GASTER: SANS!

SANS: Não são esses os DADOS? ;)

Gaster não respondeu, esperando Sans parar com a gracinha.

SANS: Ok… Falando sério, não vi nada bom sobre a pesquisa, progresso quase zero.

GASTER: Entendo. Pode ir pra casa, vou demorar, ainda tenho coisas para verificar.

SANS: Achei que nunca iria dizer isso. FUI!

Antes de ir embora, Alphys se aproximou do Sans.

— Heya!

— O-oi, Sans. Você sabe se Undyne ainda está no Laboratório?

— Sei lá, ela deve ter ido embora faz tempo, hum, por que não vai logo falar com ela, não é difícil saber onde ela mora.

— Q-quê?! Eu não… A gente não se conhece tanto, nem sei do que ela gosta pra conversar…

— He, tá ligada que todo mundo sabe que você gosta dela, né?

— QUÊ?!

— Tou brincando, hehe.

— Isso não tem graça.

— Não ligo. - Sans dá de ombros - Tou indo embora, quer uma “carona” para a capital?

— T-tenho trabalho pra terminar.

— Ok. Até.

Sans se teletransportou e Alphys levou um leve susto com isso.


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Notas finais do capítulo

Se o Sans não tá tão engraçado como de costume, foi mal, mas não sou tão boa em piadas ruins, kkk.

Não estou com muita ideia pro próximo capítulo, então não sei quando vou postá-lo, mesmo assim, digam o que estão achando da fic.

Até o/