Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 19
Capitulo 19 - A história verdadeira


Notas iniciais do capítulo

olá gente!!! voltamos, com mais uma att para vocês, esperamos que gostem, e pedimos que não deixe de comentar, comentario é fundamental para voltarmos mais rápido, bom... Eu estou com dor de cabeça e por isso não vou responder os comentários (isso se já não foi respondido pela minha parceira isabela) então to passando correndo mesmo, só para att... mas se ainda não foi respondido, em breve responderemos, ou eu ou ela ;) mas já queremos agradecer os comentários, e continue comentando!



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19.

A história verdadeira

Edward Cullen

Desde que Alec me contou que Isabella o roubou, a primeira coisa que desejei era que Esme desistisse da ideia de colocar Isabella na casa de modas. Afinal, assim não correríamos riscos, isso caso Alec estivesse falando a verdade. Já que eu sabia também que existia a possibilidade dele ter aumentado a história, e que Isabella apenas tenha lhe dado um fora e ele por orgulho não quis falar a verdade. Afinal, Alec até que era bem capaz disso mesmo.

Mas também, eu não podia esquecer o fato de o quanto aquela mulher era intrigante, ela havia mudado radicalmente a sua aparência, não quis aceitar a oferta de emprego e ainda eu não podia esquecer o fato de que ela havia feito comentários de que não queria ser famosa. Ou seja, não queria ser reconhecida por alguém, quem sabe? E só de pensar nesse fato eu ficava ainda mais preocupado, se Alec tivesse certo, vai saber quantos crimes ela teria feito antes de entrar na vida dele.

Quando a vi na casa de modas, fora extremamente uma surpresa, afinal, Esme não havia me contado que já a havia convencido, e ainda eu nem conseguia imaginar quais métodos ela havia utilizado para conseguir isso. Já que Isabella parecia bastante segura de sua decisão.

Logo a primeira coisa que vi fora ela desfilando, e vê-la na passarela, logo me fez ver o quanto ela servia para isso. Sim, eu não pude deixar de reparar que ela era muito boa no que fazia, conseguia andar com muita segurança, e ainda até mesmo lembrava as modelos profissionais, mesmo não tendo experiência alguma. Enquanto a analisava, eu logo pensei de quanto seria um desperdício, se realmente ela tivesse ali por outros motivos que não fosse a trabalho.

Mas, ainda com toda essa desconfiança, eu não queria fazer acusações sem ter a certeza de nada, eu preferi o silencio, e de inicio esperar. Porém, logo pensei também que não poderia ficar com essa duvida, mesmo com o medo de fazer uma injustiça. Pois assim, eu correria o risco de estar sendo negligente, afinal, a acusação de Alec era bastante séria. Eu precisava ter a certeza da inocência dela, se não, vai saber o que ela poderia fazer na casa de modas.

Fora quando eu decidi chamá-la para almoçar, tentar durante o almoço entrar no assunto e conhecer a sua versão dos fatos, afinal, ela também tinha o direito de se defender. Assim que me deparei com ela na casa de modas, a convidei para comer num restaurante ali próximo, e durante o almoço eu ainda tentei entrar de uma forma mais delicada no assunto, pois eu não queria assustá-la, mas ainda assim de inicio não fora nada fácil. Quando falei que eu sabia que ela conhecia Alec, logo ela ficou assustada, demonstrando claramente que queria fugir do assunto, quis terminar a conversa por ali mesmo, e praticamente me deixou falando sozinho de novo em um estabelecimento.

Antes de ir ela ainda pediu para eu avisar a Esme que não iria mais trabalhar na casa de modas, naquele momento eu até pensei que poderia ser a oportunidade de se livrar dela, caso ela seja mesmo perigosa. Mas, logo depois pensei que se eu fizesse o que ela falara eu nunca teria a certeza absoluta dos fatos.

E ainda, eu sabia que ela precisava do emprego. Então eu logo decidi fazer uma nova tentativa.

Voltei à casa de modas e inventei uma desculpa a Esme para que Isabella não tivesse problemas no trabalho, caso tudo seja um mal entendido e ela queira voltar para a casa de modas, depois decidi ir até a casa dela. Novamente na intenção de tentar, respirei fundo, bati na porta e comecei a chamar:

— Isabella, você está ai? Por favor, abra a porta, eu só quero conversar... Juro que estou sozinho... – falei, já imaginando que ela poderia ficar com medo, pensando que eu poderia estar acompanhado de Alec. – Eu só quero saber sua versão dos fatos, pois você me parece uma boa pessoa, eu não acredito que Alec tenha falado a verdade... – eu disse, realmente sendo sincero, afinal, eu duvidava ainda disso.

Bella ainda demorou alguns segundos para abrir a porta, por um momento até achei que ela ia continuar calada dentro do apartamento, esperando que eu desistisse. Mas foi ai então que a porta se abriu e deparei-me com ela, notando que seus olhos estavam até mesmo marejando.

— Você está falando sério? – ela perguntou e então eu concordei com a cabeça. – Então entre... – ela pediu, dando espaço para que eu entrasse em seu apartamento, assim que eu entrei, ela se virou para mim e me encarou:

— Sente... Quer tomar alguma coisa? – ela perguntou.

— Na verdade, como nosso almoço não deu muito certo... – comecei, mas ela logo fora me interrompendo.

— Ah me desculpa, ter saído correndo daquele jeito, mas eu não imaginava que você iria querer me ouvir, que iria querer saber a verdade dos fatos, na verdade a minha verdade, pois com certeza Alec deve ter te contado outra história... – ela me interrompeu, eu suspirei e então sentei no sofá.

Ela lentamente se aproximou e se sentou ao meu lado e então a olhei.

— Ele me disse que você deu um golpe nele, no fim das contas o roubou, é verdade? – perguntei.

— Sim Edward, eu peguei dinheiro do Alec! – ela confirmou, realmente não era a resposta que eu esperava. Achei que se pelo menos ela tivesse feito isso de verdade, de inicio ainda tentaria mentir.

— Então... Ele falou a verdade? – perguntei.

— Não sou golpista, isso é mentira! Se eu peguei dinheiro do Alec, foi para fugir, ele estava me mantendo presa na casa dele, lembra quando você me viu no bar? – ela explicou e eu concordei com a cabeça. – Então, quando ele nos viu conversando, ele ficou com ciúmes, e em casa ele me agarrou e queria... – ela se calou e seus olhos começaram a marejar. – Abusar de mim, fazer sexo comigo a força! – ela olhou para o chão.

Aquilo apenas me deixou mais confuso.

— Mas... Por que você estava com ele? Por que você fingia ser namorada dele? Por que você aceitou tudo isso?

— É uma longa história... Eu acho que vou ter que começar do inicio! – ela falou.

— Sim, temos a noite inteira, e se você quiser, podemos sair para algum outro lugar, já que... Como eu estava dizendo, o nosso almoço não deu muito certo! – falei, voltando para o que tentei falar de inicio, na verdade essa ideia eu tive depois que cheguei ao apartamento, logo pensei que seria uma maneira de deixá-la mais a vontade para contar sobre sua vida, que já parecia não ter sido nada fácil até agora.

— Não, não precisa se incomodar!  - ela disse e então meu sorriso se alargou.

— Eu insisto, alias você está me devendo, já que é a segunda vez que me deixa falando sozinho em um estabelecimento! – falei.

— Está bem Edward... Eu aceito o convite...

— Mas com uma condição! – eu disse, e ela franziu as sobrancelhas.

— Que condição? – ela perguntou.

— Não me deixe falando sozinho lá também, está bem? – pedi, erguendo a mão na direção dela. – Combinado?

— Está bem, combinado! – ela falou, apertando minha mão.

***

Decidi levar Isabella a um barzinho mais simples, com a intenção de que assim ela pudesse se sentir mais a vontade. Não tinha nada de luxo, as pessoas que freqüentavam o local era mais humilde e isso até que me agradou, pois as vezes me sinto cansado de ir em locais cheio de frescuras. Tem vezes que só queremos em um local mais simples e nos divertirmos, sem precisar de muita coisa.

Pedimos uma bebida, então, Isabella começou a contar sua história, assim que comecei a ouvir vi que era impressionante e ao mesmo tempo diferente, pois os locais das quais eu freqüentava não me fazia ter a oportunidade de conviver com mulheres mais humildes, eu nunca tinha sentado para ouvir a história de uma mulher que teve milhares de problemas na infância e adolescência, uma mulher que não nasceu em berço de ouro da qual sua única preocupação era “qual roupa irá vestir para ir ao shopping”.

Logo soube que Isabella era órfã, e foi criada por um homem que diz ter a encontrado no lixo, ele a criou tratando-a como uma empregada e ainda só fazia reclamações para ela, colocando-a cada vez mais para baixo, e enquanto ela me contava isso, eu não sabia nem o que dizer, a única coisa que saiu da minha boca foi um “sinto muito”, enquanto colocava a minha mão em cima da dela para apoiá-la a contar o resto da história.

Quando ela teve coragem e contou o restante, realmente vi que era uma história revoltante. Logo vi que Alec realmente tinha um mau caráter extremo, ele praticamente “comprou” Isabella, do homem que a criou, um dia qualquer, Charlie, simplesmente jogou-a na casa dele, como se ela fosse um animal que ele não queria mais cuidar.

Alec a prendeu ali, e praticamente a obrigou a ser a “sua namorada”, e ainda se não bastasse, em uma briga, ele tentou violentá-la e por isso ela bateu nele com uma garrafa, e fugiu, mas antes o roubou, para conseguir sobreviver sozinha...

Sim, era uma história muito triste, e fiquei realmente comovido com tudo que ela havia passado. Em pensar que eu ás vezes reclamava da minha vida, sem me dar conta, de como tem pessoas que tem uma vida mil vezes pior e que morreria, para ter a minha vida.

Ouvi-la contar aquela história me fez ter a certeza de que ela estava falando a verdade, eu conseguia ver isso em seus olhos, então, por esse motivo decidi me manter em silencio, guardar aquele segredo, para que assim ela pudesse continuar na casa de modas, e começar a carreira de modelo em paz. Afinal, ela merecia, depois de tudo que havia passado.

Depois disso, decidimos deixar essa historia triste para trás, e começamos a curtir a noite, trocamos a conversa para assuntos mais alegres, e era bom ver ela mais animada, pois ela tinha aparentado ter ficado muito mal contando toda a sua história.

 Bella durante a noite até mesmo arriscou a cantar uma musica no karaokê, e enquanto a ouvia cantar eu admirava a voz angelical que ela tem, parecia que de “anjo” ela não tinha apenas o rosto.

Depois a levei para casa, e vi que ela havia ficado um pouco mais alegre por causa da bebida, ela ainda me convidou para entrar em sua casa, mas acabei deixando para próxima, também já estava ficando muito tarde.

— Olha Isabella... – eu comecei, enquanto aproximávamos da porta. Logo ela me cortou.

— Pode me chamar de Bella... – ela falou, se virando para mim e então eu sorri.

— Está bem, Bella... Eu falei para Esme que você passou mal e eu te liberei para ir para casa, não precisa se preocupar, amanhã pode ir para a casa de modas normalmente... – eu falei, lembrando que não havia comentado desse detalhe ainda para ela.

— Obrigada Edward, você está sendo muito bom comigo, eu acho que você venho para equilibrar um pouco, pois eu não conhecia muitas pessoas boas antes de te conhecer... – ela falou e então fora impossível novamente não me lembrar de sua história, realmente eu queria ajudá-la, tratá-la da melhor forma possível. Depois de saber toda a sua história, pude perceber que embora ela tenha uma aparência frágil, um rosto angelical, ela era uma mulher muito forte, corajosa, só uma mulher assim poderia fazer o que ela fez. E isso me fez admirá-la.

— Mas agora eu vou te ajudar, está bem? Alec não vai te fazer nenhum mal, eu prometo! – eu falei, aproximando-me mais e sentindo-me tentado a analisar o seu rosto, confesso que eu já havia olhado muito ele, mas antes mais com um olhar profissional, agora eu reparava com outro olhar. Um olhar de um homem olhando uma mulher. Novamente tive a certeza que era um rosto realmente muito bonito, como se cada traço se encaixasse perfeitamente em cada lugar, os olhos dela eram brilhantes, claros e bem iluminados, a pele bem branca e parecia ser muito macia, tanto que senti até mesmo muita vontade de tocá-la, os lábios eram vermelhos, bem desenhados, até segurei a minha respiração assim que por um segundo até pensei em... Não, logo desviei o pensamento, e decidi não encará-los muito, preferindo em me concentrar nos olhos dela para não sentir tentado a nada. Afinal, ela era extremamente atraente e eu sou homem, e eu não queria fazer nada que a desrespeitasse, ou algo da qual eu me arrependesse. Concentrei-me em colocar uma mecha do cabelo dela atrás da sua orelha, depois me aproximei mais, dando um beijo em seu rosto. – Boa noite... – eu falei, e então a vi sorrir e desviar o olhar para baixo.

— Boa noite Edward, e mais uma vez obrigada... – ela agradeceu.

Fiquei observando ela entrar em seu apartamento, e somente quando a vi fechar a porta, conseguir voltar a respirar normalmente.

— Uau... – falei para mim mesmo, enquanto sorria.

***

Ao chegar em casa, logo pensei que eu poderia cair na cama e dormir em paz, mas logo eu gemi ao entrar em minha casa, e encontrar na sala de estar: Jane, Esme e... Droga, Victoria! Sim, ela estava ali. Justo agora que eu estava cansado, definitivamente era o pior momento para encontrá-la. Quer dizer, isso se é possível na situação em que estamos existir um momento bom para encontrá-la.

Respirei fundo, e tentei pensar rápido, para não ter que aturar nenhum tipo de falatório dela nesse momento. A única ideia que tive, já que tinha que pensar rápido, foi: Fugir!

— Boa noite família, desculpe não parar para bater papo, mas sabe estou cansado, eu vou tomar um banho... – falei, já indo ás pressas para a escada e subindo-a na maior velocidade o possível, eu já tinha passado pelo corredor e estava entrando no quarto, achei que tinha conseguido, quando, a senti segurando a porta. Impedindo que eu a fechasse. Nossa, ela havia sido rápida...

Se eu quisesse fazer força, até que conseguiria trancá-la, mas eu sabia que ai iria forçar demais. Então respirei fundo, soltei a porta e permiti que ela entrasse no quarto.

— É assim que você trata a sua ex namorada? – ela perguntou para mim.

— Bom existem ex namorados que nem se falam um com outro, então, até que estamos indo muito bem... – falei, começando a caminhar pelo quarto, para assim manter uma distancia dela. Afinal, a ultima coisa que eu queria era que ela me agarrasse, como uma forma de tentar absurdamente uma reconciliação.

— As vezes você é um ogro sabia... – ela disse, e então a olhei.

— Ah Victoria... – falei suspirando. – Me desculpe, eu acho que é porque eu estou cansado! – falei, sentando em minha cama.

— Sei... Pela sua cara, você deve era estar se divertindo em uma boate da vida, com quem? Emmett? Provavelmente não é?... – ela reclamou, novamente eu suspirei. Eu não acreditava que justo agora ela iria ter uma nova crise de ciúmes.

— Você realmente está aqui para me interrogar? Quer saber o que eu fiz hora em hora? – perguntei, numa voz cansada.

— Não, mas se você quiser me contar... – ela disse, se aproximando.

— Não eu não quero! – falei já a cortando.

— Está bem, está bem, também não vim aqui por isso! – ela disse, se sentando ao meu lado. – Eu vim para avisar que eu vou fazer uma viagem, então to aqui me despedindo, volto daqui alguns meses sabe, vou estudar um pouco fora, comprar roupas em outros países! – ela suspirou. – Acho que você deve estar comemorando internamente bem nesse momento, não é?

Na verdade eu estava, eu nem acreditava que ficaria alguns meses livre dela, mas claro, eu não quis transparecer. Então, disfarcei o sorriso.

— Não, mas, acho que vai ser bom para você, quando quiser, você pode me ligar... – falei, mas não que quisesse, mas só para tentar ser legal.

— Isso se você atender o telefone! – ela disse, e depois se levantou da cama.

— Claro que eu vou atender! – falei, mas no fundo eu não tinha total certeza disso.

— Hum... – ela fez, colocando as mãos na cintura. – Eu espero, e então, pelo menos você pode me dar um abraço? – ela pediu, respirei fundo e então me levantei da cama, como era uma despedida eu decidi não regular essa aproximação, embora eu soubesse que Victoria sempre quer se aproveitar de qualquer aproximação que a gente tenha.

Então, eu a abracei e a senti me apertar, o abraço durou mais tempo que o normal, eu senti até mesmo o nariz dela tocar em meu pescoço.

— É... Boa viagem! – falei, tentando acabar com aquele abraço, empurrei-a levemente pelo ombro, e só então ela me soltou para depois sorrir para mim.

— Boa viagem, mas não pense que se livrou queridinho... Pois ainda eu vou voltar! – ela garantiu, acenando para mim e depois dando as costas e saindo do quarto. Realmente aquele comentário me deu um revirar estranho no estômago, pois eu tinha a consciência que quando uma mulher queria, conseguia ser extremamente perigosa.

***

Assim que me livrei de Victoria tratei de tomar um banho, eu estava apenas com uma toalha na cintura, enquanto me olhava no espelho, quando ouvi o barulho da porta se abrir, me virei para trás e deparei-me com Jane, que logo sorriu para mim, enquanto entrava no quarto.

— Você poderia bater na porta não acha? Não que eu não goste da sua presença, mas é que eu poderia estar pelado! – falei.

— Ah você é como meu irmãozinho, então, não iria me surpreender o que deve ter ai... – ela retrucou, me fazendo olhá-la, com a boca entreaberta.

— Eu tenho que considerar isso como uma ofensa? – perguntei.

— Claro que não! – ela disse, se aproximando e bagunçando todo meu cabelo, que estava molhado, os arrepiando para cima. – Você já soube da novidade? – ela perguntou.

— Qual? Que Victoria vai viajar? – perguntei e ela concordou com a cabeça. - Uau... Por essa eu não esperava, eu acho que estou vivendo um sonho... – eu disse, voltando a me olhar no espelho.

— É... E imagina quem a convenceu a isso? – ela disse, e então voltei a olhá-la, franzindo a testa.

— Foi você? – eu perguntei, surpreso.

— Sim, usando todo aquele discurso de que era bom ela dar um tempo, para você sentir saudades e ela acreditou... – Jane deu risada. – Cadê, o meu obrigada?

— Realmente você está merecendo ganhar até uma ilha, depois dessa! – falei, me aproximando e dando um forte abraço nela, e então enchi o rosto dela de beijos.

— Ahhh você ainda está molhado! – ela reclamou, mas não fez menção de se soltar. – Ok, chega de melação, e me faz um favor agora?

— O que? – perguntei, assim que a soltei.

— Vê se para de arrumar umas psicóticas para namorar, que pelo amor, eu acho que você tem que começar analisar melhor as garotas com quem você se envolve! – ela disse, sorrindo para mim e depois se virou, deu uns passos para frente, antes de voltar a se virar e olhar para mim de novo. – Quer saber, eu acho melhor você viver solteirão e criar gatos, assim dá menos trabalho! – ela disse, eu dei risada, e peguei o travesseiro da cama, jogando na direção dela.

— Ah cala a boca! – falei, ela rindo, jogou o travesseiro no chão e depois saiu do quarto, antes chegou a mostrar a língua para mim, como uma criança de cinco anos de idade.

Discordei com a cabeça, ainda rindo, enquanto voltava a olhar para o espelho. Eu não sabia porque, mas só de ouvir Jane falar de: mulheres e namoradas. Isabella voltou a minha mente. Novamente me venho à imagem de quando estávamos bem próximos e fiquei tentado a passar a mão em seu rosto. Fechei os olhos por alguns segundos e até mesmo me imaginei tocando naquela pele branca, aquilo foi tão real que pude até mesmo imaginar sentindo a maciez da pele dela.

Ao mesmo tempo abri os olhos assustado, sacudi a cabeça e decidi tirar aquilo da minha mente. Preferindo me concentrar em vestir o meu pijama. Afinal, todo aquele pensamento era um absurdo, e eu já estava começando a ficar preocupado, com essas coisas que estavam começando a rondar em minha mente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Será que ele tá se apaixonando?