The Only Exception escrita por Ny Bez


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

OI gente! Mais uma vez me desculpem pela demora... Não estou nos meus melhores dias... Então isso reflete na fic, mas eu não esqueço de vcs não. Sempre q da escrevo um pouco. Enfim...
O capitulo q to postando hj, niver Yanka, vai ser dividido em duas partes, dia e noite... Espero que gostem.

Atualizandoooooo...

Boa leitura...



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Yanka se desmanchando em lágrimas da às costas sem nem deixar Sophya se explicar. Mas não tinha muito o que fazer, já que ela escutou a própria Sophya dizer que dormiu com outro.

Sophya estava em choque. Não sabia o que fazer, ou o que dizer. Estava petrificada. Sua pressão baixou, suas pernas perderam as forças. Caiu de joelhos no chão baixou a cabeça.

- Não! – Foi o que ela conseguiu dizer, ou gritar, mas Yanka já ia longe.

Yanka foi até sua sala arrumou sua mochila, e foi embora. Ao chegar no portão da escola, o porteiro não quis deixá-la sair. Disse que tinha que ter autorização da coordenação. Ela não queria ir até seu pai e dizer que ia embora porque estava arrasada. Até tentou convencer o porteiro, que não lhe deu ouvidos. Não pensou duas vezes antes de pular o muro.

Saiu pela rua desnorteada. Não sabia o que seria de sua vida... Estava perdida, derrotada... Com raiva. “Ontem disse que me amava... Que amor é esse?” – Pensou.

- Sophya Schmitt, seu amor é uma mentira! – Trincou os dentes.

Andou pela cidade, estava longe da escola, e mais ainda, longe de casa. Passou por uma rua estranha onde tinha umas pessoas ainda mais estranhas. Não deu importância alguma, seguiu em frente, como que se procurasse por algo que ela não tinha ideia do que poderia ser.

- Hey! Você ai do rock! Para aê... Vamo conversar um pouco! – Um cara bem suspeito a chama atenção.

Yanka para e olha pra trás. Vê que era um dos caras que estava na rua que ela acabara de passar, talvez ele a tivesse seguido.

- O que você quer? – Ela já sabia o que viria.

- Hum... O que você tem ai pra mim? – Ele pergunta olhando-a de cima a baixo.

- Ah, sei lá! – Yanka estava sem reação, não se importava se estava sendo assaltada naquele momento.

- Deixa ver o que tem nessa mochila! – Ele abre a bolsa de Yanka. Vê suas coisas, Mp4, Celular, Carteira.

Yanka começa a chorar. – Pode levar tudo! Já levaram meu coração mesmo! Não ligo que você leve essas coisas! São suas! Não me valem nada! É só material... – Estava se desmanchando em um choro muito sentido. O rapaz a escuta com pena. – Ela... Ela me matou cara! Minha vida perdeu o sentido novamente! Já não bastava ter levado minha mãe? – Seus lábios tremiam, ela os mordeu na inútil tentativa de acalmá-los. – Se era pra me tirar, pra que me dar? Pra que eu sofresse?

- Iih, calma aê novinha! Sascoisas acontecem mano!

- Pow velho, uma porrada após a outra! Não agüento cara!

- Sei como é... Minha mina também fez isso comigo! Pior, foi com um mano meu!

- Foi? E o que você fez?

- Dei um tiro nela! – Yanka o olha espantada.

- Mas eu não faria isso com ela... Mesmo ela tendo feito tal coisa comigo!

- Eu sei... Me arrependi depois que atirei na minha mina. Ela não morreu não. Mas também não fala mais comigo! Só por causa de um tirozinho! Pow, pessoas dramáticas! – Ele entorta a boca. Yanka escuta incrédula, mas não da muita importância.

- Cara, depois de ter transado com ele, ela foi na minha casa... Fez amor comigo! To com nojo! To com raiva... To morrendo... Perdi a razão! Perdi a noção! Tem noção que eu to desabafando com um cara que nunca vi na vida, e que ta com a minha mochila na mão? E que vai me assaltar?

- Iiih novinha, é mesmo pow! Não, relaxa, vou te roubar mais não! Tu já tomou no cu demais por hoje!

- Antes fosse só tomar no cu! Acho que doeria menos!

- Só expressão!

- Eu sei! Você tava junto daqueles caras lá na rua que eu acabei de passar, né?

- Tava...

- O que vocês faziam lá? Parecia uma roda...

- A gente tava curtindo uma viagem, o sujeito tava se libertando!

- Libertando?

- É pow! Vem comigo, tu ta precisando se libertar desse mundo também! – Yanka o seguiu.

Ao chegar novamente a rua, eles se aproximam da roda de pessoas. Estavam se drogando. Uns com cachimbo de crack, outros cheirando cocaína. Três passando um baseado de maconha.

- Hey galera! Essa aqui é a novinha! Ela vai curtir um pouco com a gente!

- Chega aê novinha! Toma um desses! - Deu um comprimido pra ela. – É só por debaixo da língua e deixar dissolver! – Um cara que já tava muito louco deu a ela.

- O que você prefere? Tem de tudo aqui!

- Eu... Eu não uso drogas!

- Ah cara! Você ta precisando! Sério, vai por mim, tu vai esquecer de tudo!

- Esquecer? “Não seria má ideia esquecer!” – Pensou.

- É! Esquecer! Vai na minha pow!

Yanka olha para os demais ao seu redor. Pareciam que estavam em outro mundo. Sorriam a toa. Alguns riam, outros pareciam estar vegetando de tão parados. A droga estava ali em sua mão.

- Não! Desculpe! Não vai ser me drogando que meus problemas vão deixar de existir! Posso me esquecer momentaneamente. Posso ficar sorrindo a toa, que nem aquela guria ali! Posso rir da desgraça, que nem aquele guri ali! Mas depois, o efeito acaba... E vou ter que usar, e usar novamente... Até ficar igual aquele guri ali, que parece que não tem mais vida! Parece desligado... Morto. Não acho que me drogar seja a solução. Nem a minha, nem a de vocês! Obrigada por se preocupar!

- Tudo bem novinha! Tu com certeza teve uma educação bem melhor que a nossa! Encara nossa realidade de outra maneira. Tem a tua visão disso aqui... Mas essa é a única forma que conseguimos pra fugir da vida! Da crueldade que é a nossa realidade! Nascemos na favela... E vamos morrer na favela... Pode ser por causa de uma droga dessas... Pode ser por causa dos “puliça”! Podemos até morrer por que alguém nos confundiu com alguém, porque preto e favelado é tudo igual!

- Se te conforta, pra mim, eu e você somos iguais! Mesmo nossas cores sendo diferentes, mesmo você tendo nascido na favela e eu não. Mesmo existindo burramente classes que nos diferenciam, somos iguais aos olhos de Deus! Pensa nisso. Todo mundo tem sua chance, cabe cada um lutar pra conquistar o seu espaço. Tu pode ter nascido com uma grande desvantagem, mas ainda dá tempo. Luta! Corre! Tua vida não vai mudar se tu ficar aqui parado, se drogando... Você ainda não morreu! Nenhum de vocês! Eu acredito em vocês!

- Nunca ouvi isso de ninguém novinha! Você é um anjo?

- Não! Sou um ser humano e falho como qualquer um! To aqui querendo morrer porque minha namorada é uma vadia! Enquanto existem tantos PROBLEMAS bem reais no mundo!

- É... Coração é foda! Egoísta! Achamos que o mundo acabou porque somos dependentes de outro alguém!

- Qual teu nome? – Yanka pergunta.

- Emanuel. E o teu novinha?

- Yanka.

- Então o nome do meu anjo é Yanka? Gostei! – Yanka anota o numero de seu celular.

- Teu nome também é lindo Emanuel. Toma, esse é meu numero. Pode me ligar a cobrar se precisar! Sério! Se quiser sair desse mundo que se resume a essa roda de drogas, me liga! Vou te ajudar no que for! Prometo!

- Vou ligar sim. – Eles se abraçam. E Yanka segue.

Ao continuar caminhando, mais uma vez seu coração enche-se de agonia. Lembrou do relato de Sophya. Doeu cada palavra lembrada. Mais uma vez encheu-se de raiva. Entrou num bar. O nome do bar era, Cine’Malditos. Chamava-se assim porque lá tinha um cinema que só rolava filme de terror durante toda a madrugada. Funcionava 24h. Era bar com musica ao vivo, onde só tocava Heavy Metal, e cinema.

- Me dá uma garrafa de vodka! – Pediu no bar. O barman trouxe a garrafa e um copo.

– Eu não pedi copo! - Foi grossa. O barman balançou a cabeça negativamente e levou o copo de volta.

Yanka entornou a garrafa na boca. Parecia que tava bebendo água. Tava com muita raiva. Tava com mais raiva ainda porque acabou de ver os reais problemas do mundo, e só conseguia pensar naquela que feriu seu coração. Jurou nunca mais querer ver a cara de Sophya, queria que ela explodisse... Mas era só momento de fúria. Logo estava embriagada. A Vodka tava quase no fim.

- Não acredito que ela fez isso comigo... De verdade... – O barman pára pra escutá-la. – Eu dei tudo a ela... Todo o amor que eu pude, eu dei a ela. Nunca tinha me apaixonado assim... Agora eu sei por que! Amar dói! Ta doendo! - Ela abraça o rapaz e chora em seu ombro. – Todo dia eu dizia o quanto a amava todo dia eu lhe mandava mensagens com as mais belas palavras... Que tentavam expressar um pouco do que eu sinto... Ela é minha lua! Minha vida! Eu... Eu demorei tanto pra encontrar uma razão pra viver... Alguém pra ser meu mundo... Uma... Ilusão! – Falava entre soluços. - A vida ta sendo cruel comigo! Levou minha mãe sem aviso prévio, sem chances de fazer algo sobre... E quando eu penso que tava tudo bem, porque com ela eu tava bem... Pela primeira vez, desde a morte de minha mãe, me senti bem... Me senti viva... Pra que? Pra depois saber que fui uma idiota? Uma tola apaixonada? Porque me dar algo que vai me tirar depois? – Fez a mesma pergunta várias vezes. - Queria deixar de existir! Me dá mais uma garrafa, porque essa aqui já era! – O barman traz outra garrafa.

- E-e-e-eu, si-si-si-sinto mu-mu-mu-muito! – Yanka começa a rir.

- Pooorra! Como assim? Com tanto garçom no mundo pra me dar conselhos, eu encontro um gago! Vou entrar em coma alcoólico quando tu for dizer que já ta bom de parar com a bebida! – Ela faz cara de confusa. Ele ri do comentário.

- Des-des-desculpe se-se-senhorita!

- Tudo bem! Gostei de você! Mesmo gago! Mas nunca vou te ligar! Porque meus créditos acabariam esperando tu dizer “Alô?” – Ela ri. Ele também.

 Ela continua entornando a garrafa. Sem pausas de um gole pro outro, só quando parava para zoar a gagueira do rapaz. Ela observa a banda do local. Eles tocavam Heavy Metal.

- Hum... E essa banda ae hein?

- E-eles To-to-tocam p-pra Ca-caralho!

- To vendo... – A banda tava tocando Foo Figthers. – Será que posso tocar com eles?

- Na-não S-sei... Vo-vou lá Pe-per-perguntar!

- Tá!

O rapaz foi perguntar, demorou um pouco pra voltar. Enquanto Yanka esperava, uma ruiva que estava sentada na mesa de sinuca olhava para a roqueirinha. Yanka quando percebeu, mordeu os lábios provocante. A ruiva aceitou como um “Te quero!” O garçom volta.

- E-eles f-fi-ficaram meio dês-desconfortaveis com a i-ideia, ma-mas topa-toparam.

- Já é! – Yanka foi até a banda.

- Então é você que quer fazer um som com a gente?

- Sou eu sim! – Yanka estava muito louca, mas ainda dava pra tocar.

- Mas você parece bêbada! – Falou um cara da banda.

- E qual o problema? Ta com medo de perder teu posto de vocal pra mim? – Yanka provoca.

- Olha! Atrevida! Gosto de bêbadas com personalidade!

- Você ainda não viu nada! Me da uma guitarra ae! – Eles deram uma guitarra a ela.

Ela começa a tocar a introdução de Breakout, continuando com o repertório dos caras que já estavam tocando Foo Figths. A banda acompanha.

You make me dizzy running circles in my head

One of these days I'll chase you down

Well look who's going crazy now

We're face to face my friend,

Better get out

Better get out

You know you make me break out

make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

You know you make me break out

Make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

You know you make me break out

You can see this on my face

It's all for you

The more and more I take

I break right through

Therapy still scares me

Putting me on my back again.

I may be crazy, little frayed around the ends

One of these days I'll phase you out

Burn it in the blast off, burn it in the blast off

Watching me crawl away

Try to get out, try to get out

You know you make me break out

Make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

You know you make me break out

Make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

I don't wanna look like that

Break out

Break out

Break out

Break out

You know you make me break out

Make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

You know you make me break out

Make me break out

I don't want to look like that

I don't wanna look like that

I don't wanna look like that

I don't wanna look like that

You know u make me break out

Make me break out

Make me break out

Yeah

Yanka agitou a galera no local. Sua presença de palco, sua personalidade, seu jeito de tocar encantou os demais ali presentes, inclusive a galera da banda, e o dono do local.

A ruiva a olhava do bar, parecia encantada. Yanka Sorria de canto de boca. A musica termina.

- E então? – Yanka fala pro vocalista. – Ainda duvida de minha capacidade?

- Não! Pelo contrário! Gostei e muito! Você toca em algum lugar?

- Sim... No Lotuz.

- Sei onde fica... Mas lá é só pra molecada! Você tem que tocar pra gente grande menina!

- É? Bom, to satisfeita lá!

- Hum... E aqui? O que você sentiu ao ver aqueles caras batendo cabeça quando você cantou?

- Nuss... Me senti muito bem! Fiquei empolgada! Quase pulei do palco em cima deles...

- Ta vendo? Você tem que se apresentar pra galera do metal! – O cara queria Yanka na banda.

- Não sei...

- Vamo tocar outra! Depois falamos mais sobre isso!

A banda puxa uma musica do Slipknot, My Plague. A pedaleira da bateria super acelerada com a introdução, Yanka acompanha com a guitarra. O vocalista da banda começa a cantar, e Yanka fazia a segunda voz.

I'm in conniptions for the final act you came here for

The one derivative you manage is the one I abhor

I need a minute to elaborate for everyone the

Everyday bullshit things that you have done

Your impossible ego fuck is like a

Megalomaniacal tab on my tongue

You fuckin' touch me I will rip you apart

I'll reach in and take a bite out of that

Shit you call a heart...

I don't mind being ogled, ridiculed

Made to feel miniscule

If you consider the source, it's kinda pitiful

The only thing you really know about me is...

... that's all you'll ever know

Yanka puxa o refrão...

I know why you blame me

I know why you plague me (yourself)

I know why you blame me

I know why you plague yourself

I'm turning it around like a knife in the shell

I wanna understand why, but I'm hurting myself

I haven't seen a lotta reasons to stop it

I can't just drop it

I'm just a bastard, but at least I admit it

At least I admit it

I know why you blame me

I know why you plague me (yourself)

I know why you blame me

I know why you plague yourself

Kill you - fuck you - i will never be you... YOU

Kill you - fuck you - i will never be you... YOU

I can't fuckin' take it anymore

A snap of the synapse

And now it's fuckin' war

Kill you - fuck you - i will never be you... YOU

I know why you blame me

I know why you plague me (yourself)

I know why you blame me

I know why you plague yourself

I know why you blame me

I know why you blame yourself

I know why you blame me

I know why you blame... YOURSELF

I KNOW WHY YOU BLAME YOURSELF...

A musica termina. Os dois juntos ficaram perfeitos. A banda gostou do “casamento”.

- Pow velho! Ficou demais!

- Nóss, combinação de vozes perfeita!

- Caralho! Quanto tu quer pra entrar pra banda? – Falou o dono do local.

- Hã? – Todos se espantam com aquela voz.

- É isso mesmo! Quanto você quer pra entrar pra banda?

- Não quero nada... To aqui só de passagem...

- Qual é garota? Você arrebenta no vocal e na guitarra! E você era o que tava faltando pra banda sair desse bar e ganhar o mundo! Faz tempo que to pensando em lançar essa banda no mercado! Mas só o Iuri no vocal não convencia à gravadora, acho que eles vão gostar da novidade! – O cara fala empolgado.

- Hey tio, calma aê! Eu num fechei contrato nenhum... Nem disse que eu queria meu filho! Acalma essa careca aê! – Todos da banda riem alto. Nunca tiveram peito pra zoar o da careca, que fica irritado com a brincadeira.

- Olha o respeito mocinha...

- Iiih tio careca, relaxa o cu aê!

- Vou ignorar esse seu comportamento porque você ainda é adolescente, e ta bêbada!

- Foda-se, não te perguntei nada! – Yanka mostra o dedo. A galera da banda se apaixona pelo jeito encrenqueiro de Yanka, que só mostra esse lado quando bebe.

- Garota você ta me irritando!

- Calma aê coroa, vai comer meu cu? Te meto a porrada ô tiozinho! Hunf!

- Esquece isso... Toca outra musica ae!

- Eu não aceito ordens meu chapa! Toco se eu quiser! – Yanka desafia.

O mais velho estava visivelmente irritado, mas sabia que ter Yanka na banda iria lhe render um bom retorno, então respirou dez vezes e pediu desculpas.

- Desculpe, só gostei de você cantando.

- Hunf! Tá... Vou tocar mais uma! Mas só se tu for mais pra lá, porque o refletor ta batendo na tua careca, e tá quase me cegando pow! Velho, nunca pensou em usar peruca não? Não tenho nada contra carecas, mas a tua cabeça é feia pra caralho! Pow num fode! – Todos riem alto.

- Tão rindo de que? – Os demais da banda param de rir.

- Ué? Como de que? Eles devem concordar... – Yanka ri. – Tu... Tu é muito feio! PUTA QUEOPARIU! – Cai na gargalhada. – Não, sério, sério... Desculpa ae! To meio ruim. Bebi muita vodka! Sacomé, né? Bebida entra... Verdade sai! – Entorta a boca. – Vou tocar mais uma. Em homenagem ao meu par de chifres! Não, não vou tocar garçom, se bem que não seria má ideia! – Coloca o dedo nos lábios, como se tivesse pensando.

- NÃO! – Todos da banda dizem em uníssono.

- Ta, ta... Foi brincadeira! Pow! Vocês hein! Metaleiro é preconceituoso! Puta que pariu! Vão se fuder! – Ela Sorri.

Iuri ri. – Vamo tocar logo! Hey... – Ele fala ao ouvido de Yanka. – Ta vendo aquela ruiva ali? Geral a conhece por mística. E ela ta te querendo... Todo mundo da banda, sem exceção das meninas, tentaram ficar com ela. Ela nunca quis nenhum da gente. E Ela ta querendo você!

- É? Hum... Adoro ruivas!

- Opa! Então vai que ela ta na tua!

- Depois de cantar mais essa... – Yanka começa a tocar Vermilion Pt.2, Slipknot.

She seemed dressed in all of me

stretched across my shame

All the torment and the pain

Leaked through and covered me

I'd do anything to have her to myself

Just to have her for myself

(Ela pareceu vestida em todo o meu ser

esticada através de minha vergonha

Todo o tormento e a dor

Escaparam completamente e me cobriram

Eu faria qualquer coisa para tê-la para mim

Apenas para tê-la para mim)

Now I don't know what to do,

I don't know what to do

When she makes me sad

(Agora eu não sei o que fazer,

Eu não sei o que fazer

Quando ela me entristece)

She is everything to me

The unrequited dream

A song that no one sings

The unattainable

She's a myth that I have to believe in

All I need to make it real is one more reason

And I don't know what to do,

(Ela é tudo para mim

O sonho não correspondido

Uma canção que ninguém canta

O inalcançável

Ela é um mito que eu tenho que acreditar

Tudo que necessito para fazê-la real é mais uma razão

E eu não sei oque fazer,)

I don't know what to do

when she makes me sad.

(Eu não sei o que fazer

Quando ela me entristece)

But I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

(Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim)

A catch in my throat

Choke,

Torn into pieces

I won't, no

I don't want to be this

(Um bloqueio em minha garganta

Sufocante,

Rasgado em pedaços

Eu não serei, não

Eu não quero ser isso)

But I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

(Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim)

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

I won't let this build up inside of me

(...Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim)

( A banda acompanha de fundo):

She isn't real

I can't make her real

She isn't real

I can't make her real

(Ela não é real

Eu não posso fazê-la real

Ela não é real

Eu não posso fazê-la real)

Ao terminar a musica Yanka chora. Lembrar de sua namorada, ou ex-namorada, foi inevitável. Ela desce do palco e volta para o bar.

- Hey gaguinho, me da minha garrafa aê! Tenho que beber!

- Ma-ma-mas sem-sem-senhorita...

- Iiih, nem vem com “ta na hora de parar”, até porque vou secar esse segundo litro quando tu terminar de falar tudo isso! – Mostra a língua. Ele ri.

- Ta com algum problema? – Fala a tal ruiva com codinome “Mística”.

- Porque? Pareço estar? Só porque to caindo de bêbada e querendo cantar “garçom”? SÓ por isso? – Se aproxima da mulher que estava sentada no balcão e cai no colo da mesma. – Opa... Escorregou...

- Tudo bem, você pode cair sempre com a cara entre as minhas pernas! – Sorri safada.

- Huuuummm... Safadhenha! – Yanka solta um risinho malicioso. – Quer dizer que você gosta que bêbados caiam entre suas pernas?

- Depende do bêbado! Na verdade odeio bêbados! Mas você... eu abro uma exceção, assim com abro outras coisas, se é que me entende.

- E COMO entendo! Hehe! – Yanka abre um sorrisão.

- Opa! Come?

- Uhum! – Yanka sorri de canto.

- Então vem cá! – A ruiva leva Yanka para o banheiro do local.

Ao abrir a porta tinham duas garotas se pegando. A ruiva fuzila as meninas com o olhar, como se dissesse, “vaza, agora o banheiro é meu!”. As duas saem. Mística joga Yanka na parede, e tranca a porta do banheiro por dentro.

Sem dizer nada, avança em Yanka com as mãos e a boca, beijando a região do busto da mais nova com vontade, aperta os seios com desejo. Yanka se divertia. Estava adorando aquela leoa lhe devorando. Faminta... Um tanto apressada. Logo as roupas da rockeirinha estavam no chão.

Mística tateava todo o corpo de Yanka, que também fazia o mesmo com a mais velha. Ambas procuraram pelo sexo da outra, estimulando-os com os dedos, Yanka já despida, e Mística com a saia levantada. Mística lambia a orelha da vocalista, dando mordidinhas bem sensuais em seguida. Yanka brincava com o sexo da outra por dentro da calcinha, onde provocava arrepios, e gemidos descontrolados da ruiva. Logo as roupas da mais velha estavam ao chão. Então se fez uma disputa pelo controle da situação, e começaram a se mexer por todo o banheiro.

Yanka joga Mística contra a parede, lambe seu pescoço, morde... Agora com as mão livres, ia de encontro com os seios fartos da ruivinha. Os apertou com vontade, Mística deu um gritinho.

Mística ainda queria assumir o controle, empurra Yanka e a joga contra a pia. Põe sua perna direita entre as pernas da rockeirinha, onde estimula seu sexo já molhadinho. Ela sorri ao sentir sua perna molhada. Morde o lábio. Continua estimulando Yanka, e a beija com vontade. Chupava a língua da mais nova, sugava seu lábio, mordia... Yanka estava louca.

- Quero oral! – Falou a Ruiva.

- Você quer é? – Mística afirma com um balançar de cabeça. – Então vem cá me chupar vadia! – Yanka sorri safada.

Yanka sobe na pia e abre as pernas. Mística se abaixa um pouco e logo penetra sua língua no intimo da rockeirinha. Lambe todo seu sexo, estimula o clitóris passando a língua em movimentos circulares, e por vezes movimentos cima a baixo, alternando. Penetra um dedo e fica no vai e vem. Yanka puxa o cabelo da mais velha, e pressiona o rosto da outra contra seu sexo. Isso deixa Mística louca. Com a outra mão, Yanka lhe arranha as costas, deixa sua marca, três listras grandes que vinham do meio das costas até perto da nuca. Logo a mais nova estava tendo espasmos, se contorceu toda.

Mística a beija novamente. Com um sorriso satisfeito. Yanka pula da pia, e a joga dentro de uma cabine. Enfia dois dedos na mais velha, e com um ritmo, por hora acelerado e por hora, lento, faz a mais velha gozar. Mística aperta Yanka enquanto goza. Yanka sorri e morde o lábio.

- Quero lamber! – Afirma a rockeirinha.

Yanka fica de joelhos e lambe Mística que tinha acabado de gozar. Movimento cima baixo, lambeu todo o sexo da mais velha. Mas Yanka queria mais, queria que a mais velha gozasse em sua boca. Então voltou a estimular, agora com a língua. Lambeu seu clitóris e penetrou três dedos na mais velha. Acompanhou o ritmo dos quadris, observava cada reação provocada por seu toque. Mística goza pela segunda vez seguida.

Yanka se levanta e vai lambendo o corpo da ruiva. Demora um pouco nos seios, e sobe. Beija sua boca e morde com vontade. Mística gosta e sorri.

- Nossa! Você é demais! Quando olhei pra você eu sabia que eu não ia me arrepender... Algo me diz que você só é assim quando bebe, que libera a capetinha dentro de você!

- Algo me diz que você tem razão! – Yanka ri. – Me disseram que se chama Mística.

- É... Mas meu nome não é Mística!

- Eu sei!

- Meu nome é... – Yanka põe o dedo indicador no lábio da outra.

- Não precisa liberar seu “off” pra mim. Eu não vou lembrar mesmo amanhã!

- Tem certeza que não vai lembrar de nada?

- Não falei de nada... Falei do nome! Prefiro Mística!

- Tudo bem! Como quiser!

- Já comi! – Yanka sorri de canto. – Agora vou indo! Tenho um show ainda! Que horas?

- Eu que sei! Pera, deixa eu procurar meu celular. – Mística vai até sua bolsa e pega seu celular. – São 18h: 55min.

- Já? Porra! Tenho mesmo que ir! Caralho! Passei a tarde te comendo! To atrasada!

- Vou te ver de novo?

Yanka olha pra ruiva. – A gente se esbarra! O gaguinho do bar tem meu numero! – Yanka pisca pra ruiva e sai do banheiro.

Continua....


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Notas finais do capítulo

xD a Continuação dessa fic está dependedo dos reviews... Já pensei por vezes parar com ela, mas por consideração aos poucos leitores que mandam review, continuo, mas preciso do estimulo de quem lê, de quem gosta da história... enfim. Ta na mão de vcs o futuro das nossas lindas opostas.
Sugestões são bem vindas. Beijo a todos.