Lembra de Mim? escrita por Stephany15


Capítulo 1
Beck?


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Voltei com mais uma fanfic Bade, e eu realmente espero que vocês gostem!
Aproveitem!



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Pov's Jade

Furiosa. Era exatamente isso que eu estava: Furiosa! Beck e eu havíamos discutido por causa de uma peça em que ele fazia por romântico com a Vega – ah, mas que novidade. Ele disse que meu ciúme era ridículo! Bom, eu não acho ridículo você se incomodar com seu namorado com a boca colada na de outra garota. Eu não me irritava com beijos técnicos. Não mesmo! Mas aquele não foi um beijo técnico! Sei reconhecer um e aquele definitivamente não era.

E Beck ainda teve a ousadia de jogar na minha cara que, provavelmente, por mim, ele nunca faria o papel de namorado de outra garota, o que está muito errado. Esse não é o meu problema. Não! Eu realmente não me incomodaria se ele fizesse um ar romântico com a Cat, por exemplo. Francamente, não dá para sentir ciúmes de alguém que tem a mentalidade de uma criança de 5 anos.

Mas não. Para que escolher Cat ou Jade?, se perguntam os professores, Nós temos a Tori. Apesar de esse ser um colégio de artes, ela é a única garota com talento para atuação aqui.

Porque sim, aos olhos de todos aqueles professores que pregam a igualdade, a Vega é a grande estrela de Hollywood Arts. A senhorita perfeição, a única que pode protagonizar de forma decente em alguma peça. Havia milhares de alunos ali que tinham a capacidade de receber um papel importante, mas ele é dado de bandeja àquela garota, e isso sim é ridículo, e não o meu argumento, como Beck disse.

E não, não era exagero meu. Desde que Tori entrou lá, parece que Sikowitz perdeu a criatividade na hora de escolher os atores, e o papel principal já é garantia dela. Quer dizer, qual foi a última vez que eu fui a protagonista de alguma coisa? Ah, claro, quando eu a substituí, no início do ano. E obviamente ela deu um jeito de chegar na peça à tempo, mesmo estando doente, porque é isso que a Super Tori faz: Rouba a cena mesmo quando está quase morrendo. Aplausos!

Mas obviamente Beck foi contra tudo que falei, porque, é claro, isso é implicância minha. Em nenhum momento ele parou para analisar e ver que eu realmente tinha razão, porque Tori é a sua querida amiguinha, e eu sou a vilã da história de Hollywood Arts que, por sinal, ela protagoniza também.

Era sempre assim! Beck e eu, e a Vega no meio para atrapalhar nosso namoro. E, adivinha só, Beck sempre ficava do lado de sua amiguinha brilhante, com aqueles seus "Hey" irritantes. Que meigo! E, com esse pensamento, soltei a coisa mais catastrófica que poderia dizer: "Por que não fica com ela, então?".

Eu sempre jogava no ar algo do tipo em nossas discussões, quando ela era o assunto principal, mas eu não esperava que a resposta dele fosse "Tudo bem.", e que depois ele saísse da minha casa, me deixando falar sozinha. Em quantos níveis ele estava errado? Em muitos e todos, provavelmente. E não! Eu definitivamente não havia falado sério! Era necessário justificar isso, mas eu já havia ligado umas cinco vezes e Beck não me atendia. Eu realmente esperava que ele não estivesse a caminho da casa da...

— O que é, Jade? – perguntou um pouco impaciente.

— "O que é"? Você me deixou falando sozinha! – reclamei, mas não era esse o ponto que eu queria chegar. – Onde você está?

— Na estrada. – bufei. Eu odiava quando Beck se fazia de idiota.

— Indo para onde? – comecei a bater o pé mais rapidamente no chão quando sua resposta demorou um pouco mais do que eu queria. – Para a casa da sua amiguinha?

— E se eu estivesse indo pra lá? Qual seria o problema? – ergui uma das sobrancelhas, mesmo que ele não pudesse ver. Era um desafio? Beck estava quase forçando um término ou era impressão minha? – Estou indo para o meu trailer, Jade. E não quero discutir por telefone também.

— Eu não estou discutindo! – me alterei. – Apenas garantindo que meu namorado não está prestes a me trair. – debochei, muito embora fosse uma preocupação real.

— Ah, por favor, Jade! – ele se exaltou, e arregalei um pouco os olhos. Beck nunca se irritava. – Você fala como se não me conhecesse! Se eu te deixei sozinha, foi porque cansei de discutir por besteiras. Quando você parar com esse ciúme ridículo, nós... – parou de falar.

Ouvi um estrondo do outro lado da linha e afastei um pouco o celular do ouvido. Não dava para identificar muito bem, mas parecia duas coisas muito pesadas se chocando ou algo do tipo. Meu coração palpitou um pouco mais forte quando identifiquei gritos em meio a batida.

— Beck? – minha voz tremeu um pouco e senti a garganta apertar. – O que houve?

Ele não me respondeu. Por favor, por favor, que não seja um acidente. Aquele assunto morreria ali. Eu nem lembrava mais dele. Só precisava que Beck estivesse bem, que não tivesse sido nada além de uma batidinha no carro, que resultaria em um amassado horrível.

— Beck, dá pra me responder? – gritei, sentindo lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Liga para a ambulância. – ouvi alguém dizer ao fundo, e tentei falar mais uma vez, mas ninguém me ouvia.

Eu escutei tudo. A correria, os gritos, pessoas desesperadas e, o pior de tudo, o silêncio de Beck. Eu só queria que ele pegasse a droga do celular e me dissesse que estava tudo bem, que havia sido apenas o susto, mas isso não aconteceu. Sua voz não sobressaía em canto nenhum e ninguém sabia que eu estava lá, do outro lado da linha, precisando de respostas, precisando saber como ele estava

Maldita hora que achei que seria uma boa ideia ligar para ele! Estava na cara que continuaríamos a discussão. Talvez se eu tivesse esperado mais uns cinco minutos, Beck já teria chegado em casa. Brigaríamos de qualquer jeito, mas pelo menos ele não estaria na estrada.

Naquele momento, fiz a coisa mais óbvia: Desliguei o celular, peguei a chave do meu carro e segui até o estacionamento. Eu seguiria o caminho para a casa dele. Eu realmente, verdadeiramente, tinha a esperança de encontrar nada mais que uma simples batida, e que o veria apenas em um bate boca com algum motorista estúpido. Por mais que meu lado realista gritasse que esse pensamento estava errado, me agarrei nele. Eu precisava. Precisava que Beck estivesse bem.


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Notas finais do capítulo

É isso, gente! Espero muito que vocês tenham gostado desse primeiro capítulo! Comentem, pois isso incentiva muito o autor! Até semana que vem!
Beijinhos!



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