Between Shadows and Darkness escrita por L3NORYT


Capítulo 1
Destinados


Notas iniciais do capítulo

Esta história é minha primeira vez no fandom de SnK e também minha primeira trama boyxboy. Ela foi escrita originalmente para o site AO3 em inglês, o que significa que as atualizações não terão um prazo específico, visto que eu escrevo e ainda tenho de traduzi-la, o que exige tempo que está meio escasso para mim, considerando que trabalho uma média de 55 horas semanais, então tenham paciência.



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Orbes prata-azulados olhavam punhais a sua frente enquanto se dirigia ao prédio de pesquisa que pertencia a Survey Corps, ele era praticamente uma tempestade em forma humana. Por onde passava todos imediatamente se afastavam do seu caminho, ninguém era estúpido o bastante para querer tornar-se o alvo de sua ira. Levi teria debochado da situação se não estivesse tão irritado, afinal ele era bem consciente de sua estatura, fruto de sua infância de merda. Desnutrição e falta de exposição à luz solar tinham arruinado seu corpo em desenvolvimento, ele era apenas grato que sua altura tinha sido a única a sofrer os efeitos ao invés de sua saúde. Mas isso nunca lhe foi um impedimento, ao contrário o impulsionou - ele sempre gostou de desafios -, e seu extenso registro de missões bem sucedidas valeu-lhe o título de soldado mais forte. E embora todos reconhecessem sua força e capacidade, ainda não foi o suficiente para Erwin irritante Smith.

“Maldito sobrancelhas de merda.” – rosnou sob sua respiração. Só de pensar no loiro seu sangue fervia com raiva e ele não podia evitar ressentir-se do homem alto, pois o outro sabia a opinião de Levi sobre o assunto, mas isso não o impediu de agir.

Por cinco anos ele conseguiu esquivar-se de formar um elo com um psíquico, e o maldito Erwin mal tinha assumido o cargo de Comandante por um mês e já tinha tornado obrigatório que todos os empath sobre seu comando tivessem um companheiro psíquico. Era muito justo dizer que Levi não tinha ficado feliz.

 Conhecendo o sobrancelhas por tantos anos, ele sabia que, de uma forma ou de outra, o loiro tinha feito isso por causa dele. Afinal, apesar do exterior frio e pouco emocional, Levi era de fato um empath – e se a palavra daquela mulher louca fosse levada em consideração, ele era o mais poderoso já encontrado. Aprender a controlar suas próprias habilidades tinha sido uma dor e levado anos. Todo o seu autocontrole atual era fruto de sua determinação férrea e pura teimosia - a ideia de ser controlado por suas emoções era algo que ele abominava. Como resultado, não havia muitos que tinham conhecimento de seu status. Erwin o forçara a participar da Survey Corps quando percebeu a extensão de seu poder, Hanji era uma aberração de olhos afiados apesar de usar óculos, e Mike era, bem, Mike. Qualquer outro além desses três que sabia era porque tinha visto seu registro. Apesar de haver casos de psíquicos e empaths sendo relatados por séculos, eles eram raros mesmo na sociedade atual e por essa razão obrigados por lei a serem registrados no banco de dados do governo, após terem passado por uma serie de testes que comprovassem suas habilidades.

E desde que Levi havia se juntado a Survey Corps todos aqueles anos atrás, o sobrancelhas maldito tinha tornado sua missão auto imposta convencê-lo de que formar um elo era o melhor para seu bem estar. Ele sabia que tanto empaths e psíquicos precisavam um do outro, especialmente os mais fortes. As ondas de emoções poderiam ser esmagadoras para um Empath, muitos chegavam a perder a própria mente por serem incapazes de lidar com tal capacidade. Psíquicos por sua vez eram outra questão completa, ter de conviver com o que em geral era invisível aos humanos era esmagador em sua própria essência – simplesmente havia coisas que ninguém deveria ser forçado a ver. Mas a maior questão para Levi residia no fato de que ele não precisava de um elo para ajudar a equilibrá-lo, ele era capaz de controlar sua habilidade sozinho. Tinha sido extremamente difícil no início, de volta quando ele era apenas uma criança, porém isso havia ficado no passado. Era irritante que seu autocontrole fosse um dos motivos que despertaram a atenção de Erwin quando se conheceram, e ainda assim o loiro queria força-lo numa parceria que ele não necessitava muito menos queria.

Deixando de lado os pensamentos sombrios envolvendo seu Comandante de sobrancelhas estúpidas, Levi voltou seu foco para sua próxima tarefa, preparando-se mentalmente para o tornado que era Hanji e a bagunça que a mulher louca chamava de cérebro. Porém, assim que seus pés tocaram o piso do prédio de pesquisa foi como andar direto em uma parede de tijolos, tal era o impacto que sua mente sofreu com a onda de emoções que o agrediram. Como um Empath, e um detetive para adicionar combustível ao fogo, Levi já tinha encontrado e lidado com praticamente todo o tipo de mentes – psicopatas assassinos eram seres miseráveis que não deveriam ser considerados humanos -, mas por Sina ele nunca esbarrou com emoções tão intensas ao ponto que o contato tinha sentido como um golpe físico. E se o latejar na sua cabeça fosse de fato fruto de um objeto, ele sem dúvidas estaria com uma concussão no momento. E mesmo que esse não era o caso, não impediu que uma dor de cabeça se fizesse em casa no seu cérebro.

“E esse dia de merda só faz melhorar.” – rosnou com a voz tingida de aborrecimento e sarcasmo, forçando suas pernas a levarem-no o restante do caminho até o escritório da mulher louca.

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Levi tinha conhecido Hanji pela mesma quantidade de tempo em que estivera na Survey Corps. Ela tinha forçado seu caminho em sua vida e se recusado a sair elegendo-os melhores amigos. Algo que de fato os dois eram, mesmo que ele mais provável arrancar as próprias unhas com um alicate do que admiti-lo em voz alta. Mas isso não a tornava menos irritante, nem a forma como ela parecia sempre capaz de perceber sua presença sem que ele sequer se anunciasse. Se Levi não soubesse melhor pensaria que a mulher tinha algum tipo de poder obscuro que só funcionava com ele. Como era ele não se surpreendeu quando antes de alcançar a porta de seu escritório, a morena abriu-a pronunciando seu nome como se fosse algum tipo de grito de guerra.

“Levi!”

“Óculos de merda.” – foi seu retorno ao cumprimento dela.

“Levi, você finalmente veio me visitar! Mesmo trabalhando tão perto se eu não fosse vê-lo você nunca apareceria!”

“Como se eu fosse aturar o seu traseiro louco de boa vontade.”

“Ah, ah, eu sei que no fundo você me ama e sente minha falta.” – continuou ela liderando-os para dentro de seu escritório perpetuamente bagunçado.

“Tch! Isso aqui está pior do que a última vez. Você ao menos poderia fingir que sabe o que é organização.” – reclamou tomando nas pilhas de livros e pastas de arquivos espalhadas pela sala e nas sobras sobre sua mesa. Algo que provavelmente foi um lanche que Moblit a forçou a comer em algum momento na última semana - se os pontos verdes espalhando-se pelos restos de pão e tomate eram qualquer indicativo. A sujeira e desorganização eram no mínimo ofensivas para seus sentidos e ele decidiu que era mais seguro permanecer de pé junto à parede ao lado da porta do que sentar-se em algum lugar e correr o risco de se contaminar com algo.

“Nem todos somos maníacos por limpeza como você.” – ela retrucou completamente imperturbável por seu comentário estatelando-se sobre um pedaço desocupado de sua mesa.

“Gostar de higiene e organização não torna ninguém em um maníaco.”

“Não. Mas escovar o piso do escritório três vezes antes de considera-lo remotamente limpo, sim.”

“Tch! O sobrancelhas disse para falar com você. Estou assumindo que ele já lhe informou do assunto.” – ele decidiu deixar a discussão sobre a limpeza para outro momento, não era como se ele fosse o único a ter de trabalhar naquele escritório imundo onde ele não tinha dúvidas havia bactérias mutantes vivendo.

“Não Erwin? Hoh, você ficou zangado mesmo. Enfim. Nunca pensei que chegaria o dia em que o veria procurar um companheiro psíquico! Isso é um importante evento a ser registrado na história.”

“A única coisa que vai ser registrada se você não parar com a besteira é a sola do meu sapato no seu traseiro.”

“Na verdade, acredito que você já sentiu seu possível companheiro. Com o nível em que sua capacidade está seria impossível não senti-lo.” – era incrível a rapidez com que Hanji era capaz de ir de delirante a séria em questão de segundos.

“Sim eu senti um psíquico assim que cheguei ao prédio.” – como se mencionar o evento fosse uma convocação sua cabeça pulsou dolorosamente. Hanji estava certa, era impossível para ele perder tal intensidade, além disso, ao contrário das pessoas normais as ondas emitidas por psíquicos eram mais nítidas mesmo daqueles que já estavam ligados.

“Heh, desde a chegada?! E como se sentiu?” – e lá se foi a seriedade e a loucura habitual voltara.

“Como uma maldita parede de tijolos. Apenas me diga que não estamos falando de algum pirralho Poltergeist.” – resmungou resistindo à vontade de massagear as têmporas, afinal como a experiência já lhe comprovou era algo inútil na missão de aliviar a dor de cabeça. Talvez ele tivesse que comprar algum remédio no caminho para casa mais tarde.

Quando o assunto era sobre empaths e psíquicos a idade influenciava muito na capacidade, ou falta da mesma, de domar suas habilidades. E considerando o turbilhão que agredira sua mente mais cedo, Levi estava bastante inclinado a acreditar que seu possível companheiro era jovem, talvez até de mais.

“Oh, que interessante! Tão potente assim!” – a mulher louca teve a coragem de bater palmas em sua euforia.

“Nem pense nisso, eu não serei cobaia de alguma de suas experiências de merda. Vá ferrar com o cérebro de Erwin por tudo o que me importo.”

“Estraga prazeres. Mas respondendo a sua questão, Eren Jaeger completou vinte e um anos em março passado. Ele é, assim como você, o mais poderoso que já foi encontrado entre o seu tipo.”

“Jaeger? Ele está relacionado aquele médico?”

“Por uma questão de fato ele está, são pai e filho. Na verdade minha teoria é que esse seja o motivo pelo qual Eren é tão poderoso. Grisha foi um dos pioneiros no estudo sobre psíquicos e Empath. Muito do que conhecemos hoje veio de suas pesquisas.”

“E você acha que ele usava o próprio filho como rato de laboratório?” – Levi nunca iria conseguir entender o que poderia levar alguém a usar sua própria prole de uma forma tão desumana.

“Aparentemente suas teorias tinham alguma base, se considerarmos Eren como resultado. Confesso que ele faz um assunto de estudo bastante fascinante.” – o brilho louco em seus olhos não deixava dúvidas sobre seu interesse pouco saudável no pirralho em questão.

“Cale-se, óculos de merda. Se suas suspeitas sobre o pai do pirralho estiverem corretas, ele já viu mais do que o suficiente de laboratórios. Ele não precisa de você também espetando-o ao redor.”

“Hai, hai. Não é como se eu pudesse fazer algo sem a permissão dele, você sabe, o garoto é maior de idade.” – comentou ela com um aceno de mão aborrecido.

“E sobre a mãe do pirralho, já sabemos que o pai era um pedaço de merda, mas e quanto a ela?”

“Morreu quando Eren tinha dez anos em circunstâncias misteriosas, segundo os registros do caso. Grisha desapareceu não muito depois disso e o garoto acabou indo parar em uma instituição especializada em lidar com psíquicos.” – respondeu soltando um suspiro, não era difícil deduzir que ela gostaria de ter sido a única a cuidar do garoto para poder estuda-lo, felizmente, ou não, esse não foi o ocorrido.

“Não parecem ter feito um bom trabalho em ensiná-lo a lidar com suas emoções.” – comentou sentindo a pressão da mente do garoto. Estava começando a ficar difícil de ignorar o latejar em sua cabeça com o lembrete ininterrupto da presença do outro, algo que não mudou desde que chegou ao prédio.

“Como Eren era poderoso de mais eles começaram muito cedo a tentar emparelha-lo. Ele passou por vários Empaths ao longo dos anos, mesmo que nenhum fosse compatível, na tentativa de aliviar um pouco o peso na mente do garoto. Ninguém conseguiu sustentar o elo com ele por muito tempo. Mas é claro que estamos falando de empaths com um poder sensitivo muito menor que o seu.” – uma vez mais seus olhos castanhos brilharam sobre ele. Levi entendia o pensamento por trás das palavras de Hanji, era algo de conhecimento comum para aqueles que nasceram com tais habilidades.

Havia um motivo para um empath não formar uma ligação com outro mesmo que pudessem, era porque eles acabariam neutralizando-se. Era o tipo de situação que trabalhava com crianças pequenas que eram jovens de mais para entender o que estava acontecendo. Ele fez experimentar isso, do pouco que se lembrava de sua mãe a mulher também era como ele, apenas não tão forte. Levi era, afinal, uma verdadeira aberração entre seus pares, e se sua infância tinha sido um inferno, o corvo só poderia imaginar o que o pirralho tinha passado preso em um asilo para psíquicos. Mas entre empaths adultos um elo não poderia funcionar, pois era como ter perdido um dos sentidos enquanto os outros ficavam dormentes. Psíquicos por outro lado eram incapazes de sincronizar com outro de seu tipo, para eles apenas uma ligação com um empath iria trabalhar. Para um psíquico o empath servia de âncora ajudando-os a não se perderem em suas próprias mentes, nem sucumbirem a seus poderes, e para a sua contra parte o psíquico servia de escudo protegendo-o dos ataques vindos das emoções alheias. Era uma parceria ganha-ganha. E a fórmula para uma ligação saudável era bastante simples – quanto mais poderoso o psíquico mais forte teria de ser o empath.

Se fosse quando ele era jovem e lutando sozinho para aprender a se proteger do ataque emocional de outras mentes, Levi não teria sido tão relutante em aceitar um elo. Mas depois de passar por tanta dor e triunfar, ele já não via o apelo para fazê-lo voluntariamente. Daí a ordem de merda de Erwin que o lançou na situação em que agora se encontrava.

“E como o pirralho veio parar aqui?” – ele ignorou o brilho louco da mulher, ele ainda tinha perguntas e não iria permitir que ela começasse a divagar antes de obter suas respostas malditas.

“A instituição em que ele ficava em Shiganshina decidiu transferi-lo para Trost na expectativa de que aqui ele pudesse encontrar alguém mais adequado. Há duas semanas a palavra de um psíquico extremamente poderoso chegou aos meus ouvidos e eu comentei com Erwin que se pudéssemos emparelha-lo com um dos nossos ele seria um ativo valioso.” - de repente o sobrancelhas forçando todos os empath sobre seu comando a formarem um elo com um psíquico fez todo o sentido para Levi.

“Aquele sobrancelhas de merda.” – o rosnado escapou dos seus lábios, ele deveria ter visto algo como isso vindo em seu caminho, o loiro maldito sempre tinha alguma coisa escondida na manga. Ele confiava no homem, caso contrário não estaria na Survey Corps por tantos anos, mas por Sina, Erwin e suas táticas por vezes realmente o irritavam. “Apenas se apresse. Não pretendo gastar mais tempo com isso do que o necessário.” – resmungou por fim resignado, e o sorriso que ela lhe deu em resposta era apenas maníaco.

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Fosse o que fosse que Levi estava esperando, Eren era nada disso. Olhos verdes como joias, cabelos castanhos bagunçados, pele de caramelo e um rosto perfeito que não ficaria fora de lugar em alguma revista de modelos. O pirralho também era mais alto do que ele – mas quem não era? O garoto também parecia nervoso como o inferno com a sua presença. Desde que entrara na sala, que Hanji conseguiu para conversarem – o local que servia de descanso para os funcionários -, o pirralho esteve lhe lançando olhares. E se ele achava que estava sendo discreto estava muito enganado. O corvo teria que ensinar-lhe algumas coisas sobre descrição se sua possível parceria era suposta para funcionar.

“Eren, como eu já havia mencionado antes, nós temos um empath que excede o padrão de seu tipo assim como você excede o seu. Levi aqui concordou em vê-lo e conferir se vocês são compatíveis.” – ao comentário o pirralho encarou-o abertamente com uma pitada de esperança, se ele estava interpretando certo as emoções rolando fora do garoto em ondas. Era difícil ler corretamente o turbilhão emanando fora do corpo magro a sua frente, mas a menção de compatível a mente do pirralho vibrou.

Definitivamente o garoto tinha sentido que Levi era diferente dos tantos empaths que ele encontrou ao longo dos anos, como Hanji havia destacado os dois eram únicos dentre os seus tipos – duas aberrações em uma mesma vagem e toda essa coisa. A percepção ia dos dois lados para psíquicos e empaths, afinal se ele percebeu o pirralho era justo assumir que o outro tivesse feito o mesmo.

“Ah, uhn. Ok.” – o garoto gaguejou um pouco e Levi teve pena do pirralho, por algum motivo, provavelmente sua empatia maldita.

“Levi Ackerman.” – ele se apresentou oferecendo a mão para um aperto. Diferente da crença popular, ele tinha boas maneiras, apenas escolheu não usá-las na maioria das ocasiões. O humor do garoto imediatamente se iluminou, um sorriso brilhante deslizando em seus lábios. O corvo totalmente ignorou o olhar curioso que a louca lhe lançou ao vê-lo ser educado por uma vez sem que fosse exigido dele. Já que ele teria de fazer isso poderia muito bem ir até o fim.

“Eren Jaeger.” – ele respondeu tomando sua mão. E bem ali naquele momento se havia qualquer dúvida de que eles eram ou não compatíveis à mesma evaporou-se, quando o verde dos olhos de Eren foi completamente engolido por ouro, quente e vibrante como pequenos sóis. E também a coisa mais bela que Levi já viu.

Como duas aberrações que nasceram uma para a outra, eles eram companheiros destinados. Algo que por anos foi teorizado, mas nunca verdadeiramente comprovado – até aquele momento. Vagamente ele podia ouvir a voz em êxtase de Hanji, embora ele não podia se importar menos com o que a mulher louca estava balbuciando. Ele estava ocupado de mais sentindo-se engolido por aquelas esferas de ouro, relutantemente relaxando no calor que se originava de suas mãos firmemente apertadas e espalhando-se por seu corpo indo ocupar seu lugar de direito em alguma parte de seu peito, que ele nunca soube que estava vazia. Não até esse pirralho aparecer e tocá-lo e reivindica-lo sem mesmo ter a intenção de fazê-lo.

Ah, Levi estava tão indo se vingar do sobrancelhas de merda por causa disso.

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Notas finais do capítulo

Eu espero que tenham gostado. Comentários e críticas construtivas são meu combustível, então, por favor, sejam generosos!
Beijos e até o próximo capítulo.



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