Pós Amor: O que vem depois do amor? escrita por Usagui120


Capítulo 29
A Notícia


Notas iniciais do capítulo

Parte III: O fim?



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Laura acordou e viu que estava no hospital. Olhou para o braço esquerdo e percebeu que uma pequena região estava enfaixada. A enfermeira entrou e disse:

— Teve sorte menina. A bala pegou de raspão.

— Cadê o Miguel? — Perguntou Laura preocupada.

Ela ainda lembra-se de todos os acontecimentos de horas atrás. Sebastião mirava a arma com ódio. Nunca tinha sentido tanto medo na sua vida. Fechou os olhos. Não queria ver a bala penetrando sua carne. Quando ouviu os tiros, sentiu apenas uma leve pontada no braço, aquilo não era normal. Abriu os olhos e viu Miguel na sua frente, sangrando seriamente. De joelhos, gemendo de dor o policial caiu nos braços de Laura. Ele acariciou o rosto da menina e pediu:

— Me desculpe!

— Por que você fez isso seu idiota?! — Perguntou Laura chorando.

— Eu não podia de perder. Você foi a melhor coisa que me aconteceu.

— E agora... Sou eu que estou perto de perder você... Acha isso justo?

— Eu fui um completo estúpido com você. Desculpe-me, por favor! — Exclamou Miguel com dor.

— Fica quieto! Guarde suas forças para a sua recuperação. A ambulância já está vindo.

Desde que a ambulância tinha levado Miguel para o hospital, ela não o vira. Estava angustiada sem saber nenhuma informação sobre o amado. Queria abraça-lo e beija-lo eternamente. Se estava ali, viva, era graças a ele. A enfermeira arrumou alguns medicamentos e respondeu:

— Ele acabou de passar por uma cirurgia para tirar a bala.

— Como está o estado clínico dele?

— Melhor perguntar ao doutor. — Respondeu a enfermeira nervosa. — Ele deve estar na recepção.

Laura sentiu o tom estranho da enfermeira. Um arrepio frio percorreu todo seu corpo. O que será que aconteceu? Ela foi até a recepção e viu um cara loiro. Ele era alto e tinha olhos bem verdes. Pele clara e algumas tatuagens no braço. Vestia-se completamente de branco. Laura se aproximou e perguntou:

 — Você é o médico que está cuidando do Miguel?

— Você é parente dele?

— Sou namorada dele. Pode me falar como ele está? Não consigo noticias faz tempo!

— Foi bom ter te encontrado senhorita. Preciso você seja forte.

— Fala logo! — Exclamou Laura desesperada. — O Miguel... Está... Morto?

Eram aproximadamente seis e meia da tarde. Renata e Eduardo estavam sentados na grama do parque mais famoso da cidade. Entre beijos e abraços, eles conversavam:

— Seria bom a gente voltar lá ao hospital. — Disse Renata. — Estou preocupada com os dois.

— Já tentamos só que não nós deixaram entrar. É melhor irmos mais tarde. Se formos lá agora, será uma perda de tempo.

— Tem razão. Só espero que eles estejam bem! Sobretudo o Miguel. Foi muita coragem da parte dele.

— Verdade. — Por mais que eu e ele não nós décimos bem... Nunca desejei o mal dele. Além de admitir que ele realmente foi um herói hoje!

Laura entrou no quarto e viu Miguel com o olhar vago. Ela suspirou fundo para tentar ficar calma. Tinha que dar a notícia com a maior tranquilidade e objetividade possível. Inclusive porque as reações de Miguel eram imprevisíveis. Ela se aproximou da cama e perguntou:

— Como está se sentindo?

— Com algumas dores ainda. Mas, bem melhor. Os remédios estão ajudando muito.

— Eu não tive a chance de te agradecer. O que você fez por mim foi muito nobre.

— Defendi a pessoa que mais amo. E depois de todas as besteiras que falei para você lá na delegacia... O mínimo que eu podia ter feito era isso.

— Tem notícias do Sebastião?

— Pelo que fiquei sabendo, ele foi preso e já está sendo transferido para a capital.

— Mais um babaca preso!

— Conseguiu novamente senhora militante. — Afirmou Miguel sorrindo. — Tenho muito orgulho de você ter defendido seus ideias até o fim!

— Obrigada. — Agradeceu Laura chorando e o beijando.

— Vou chamar o médico! Essa medicação está muito forte! Até as minhas pernas não estou sentido.

— Não vai adiantar você chamar o médio. — Explicou Laura sussurrando de tristeza.

— Como assim?

— Uma das balas atingiu sua coluna. Você está temporariamente paralítico, Miguel.


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