Pós Amor: O que vem depois do amor? escrita por Usagui120


Capítulo 13
Início do fim




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Edgar andava cantando e dançado pelo caminho que o levaria até a farmácia. Em pouco tempo estaria beijando aqueles lábios tão finos e delicados. Finalmente meus planos estão dando resultados! Vou ter a Laura só para mim! Ele passou por Miguel, o qual estava andando pelo mesmo caminho só que em direção oposta, e sorriu. O policial se segurou para não meter a pancada em Edgar. O meliante soltou um sorriso de vitória, como se seu objetivo final tivesse sido concluído. Quero ver esse mesmo sorriso quando você for desmascarado!

Laura estava completamente frustrada. Tinha fuçado em tudo e nada achou. Encostou-se na estante e sem querer deixou cair uma caixa. Abaixou-se para arruma-la quando viu fotos de Gabriel ensanguentado e algumas fotos de Eduardo cortadas e furadas e vários desenhos de um relógio. Essas são as pistas que eu precisava! Laura olhou para trás e viu Edgar com um olhar demoníaco. Ela levantou-se e gritou:

— Você matou o seu irmão! Seu doente!

Edgar jogou o remédio no chão e avançou sobre a professora. Ela podia sentir sua respiração sair com dificuldade cada vez que Edgar apertava seu pescoço. Ele a agarrou pelo braço e a arrastou até o quarto. Edgar jogou a garota na cama e disse:

— Vai ficar aí até eu pensar no que vou fazer com você. Ah, Laura! Nós poderíamos ter sido tão felizes!

— Nós nunca poderíamos ser felizes! — Corrigiu Laura. — Você é amargurado, frio, invejoso e vingativo! Eu nunca me envolveria com você!

— Fique aí! — Ordenou Edgar trancando o quarto.

Laura tentou abrir a janela, mas, estava emperrada. Droga! O Edgar planejou tudo muito bem! Logo hoje esqueço meu celular! Estava preocupada. Ele podia fazer qualquer coisa de ruim com ela.

 O dia foi passando e a noite chegou. Miguel e Catarina estavam na espeita. Edgar estava atrasado. A policial guardou o binoculo e comentou:

— Ele sai todos os dias às sete da noite! Já são quase oito e nenhum sinal dele!

— Mas, hoje o Edgar estava diferente.

— Como assim?

— Ele estava feliz e andando com o peito aberto. Como se a vida dele estivesse perfeita. Alguma coisa teve ter acontecido para ele estar assim.

— Vamos continuar de olho! A qualquer momento ele vai ter que sair dessa casa!

Nove e meia da noite e nada de Edgar sair de casa. Catarina já estava desistindo quando ouviu a porta se abrir. Era o suspeito olhando para os dois lados antes de sair. Catarina cutucou Miguel e ordenou:

— Você vai entrar na casa enquanto eu fico de vigia!

— Não dá pra ser o contrário não? — Perguntou Miguel sonolento.

— Você estava até bandando a poucos instantes.  É provável que durma durante a vigia me deixando na mão!

— Mas...

— Para de discutir! Vai logo!

Miguel sorrateiramente entrou na casa de Edgar pela janela da cozinha. Estava tudo calmo e silencioso. É hoje que toda essa confusão acaba! Miguel começou a vasculhar a casa quando ouviu batidas na porta vindas de longe. Ele se aproximou e olhou pela fechadura. Não pode ser! Ele gritou:

— Laura?!

— Miguel?!

— Sou eu sim! O que você faz aqui?

— Graças a Deus é você! O Edgar me fez de prisioneira. — Respondeu Laura.

— Vou tirar você da aí! — Afirmou Miguel forçando a maçaneta com a arma.

Edgar via a cena toda com um sorriso sarcástico no rosto. Falou com ironia:

— O cavaleiro do cavalo branco salvando a donzela. Pensei que fosse mais criativo.

Miguel nem se importou com a fala da Edgar. Conseguiu abrir a porta e segurou Laura. O policial encarou Edgar:

— Você está encurralado! Podemos não provar o seu envolvimento na morte do Gabriel e do seu irmão. Mas, cárcere privado é crime! Melhor se entregar!

— Não vou se detido de maneira tão fácil assim! — Exclamou Edgar raivoso apontando uma arma.

— Então vai ser jogo de soma zero, não? — Indagou Miguel sacando a arma.

— Você foi uma pedra pior que o Eduardo no meu caminho. Se não fosse você... A Laura teria me amado!

— Teria não! Você não faz o tipo dela. — Afirmou Miguel desafiando-o. — Ela gosta de caras mais bonitos, tipo eu. Além disso, maníacos obsessivos não são muito atraentes.

Edgar sentiu uma raiva dentro de si. Odiava que pessoas e tirassem chacotas dele.  Ele mirou a arma na cabeça de Miguel:

  — Vai pagar por cada palavra, desgraçado!

 De repente, Miguel vê Edgar desmaiar no chão. Atrás dele, estava Catarina com o revolver na mão esquerda e com a outra mão, limpando o sangue que escoria sobre sua boca. Ela afastou a arma de Edgar e disse ofegante:

— Cheguei na hora certa, em?


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