Sven estava a excruciar Thalia que, sentada em suas pernas, terminava de desenhar Margarett, a gata dorminhoca que os dois haviam adotado ainda crianças. Queria atenção, porém, era fascinado pela expressão que a mesma tinha enquanto fazia uma de suas coisas favoritas no mundo.

— Sven, pare de me cutucar. Eu vou errar o contorno. – a garota fez um bico, sem desviar os olhos do papel. O garoto tomou aquilo como um incentivo a traçar beijos por toda a nuca de Thalia, subindo e descendo seus lábios, sentindo-a se arrepiar.

Ela virou o rosto, desconcertada e colocou o caderno no chão, abraçando o pescoço de Sven e deitando em cima dele.

— A visão ai de cima é boa?

— Idiota. – sorriu e o beijou, sendo retribuída do mesmo modo. Ele abraçou-a e desejou que aquele momento durasse para sempre. Apenas eles.

Os dois ficaram ali por horas, trocando beijos e falando sobre qualquer coisa, apenas para ouvir a voz um do outro. Sven ainda achava que era um sonho e, que tudo acabaria rápido, só que ele nunca poderia imaginar que aquilo seria o começo de uma vida juntos, pois Thalia já estava apaixonada há muito tempo, por mais que não admitisse.