—Vá embora.— Zaki mandou pela terceira vez.  

O negro receava represálias do comendador –não contra si –, contra o próprio Enzo.  Era testemunha da cruel idiossincrasia de Giovanni Fontaine,  pai do rapaz. 

— Precisa comer um pouco – Enzo ignorou a ordem dada.   O arrependimento corroía-o por dentro. 

 — Não foi sua culpa – Zaki salientou. Imaginava os pensamentos conflitantes na mente do outro – Iana roubou aqueles pães.

 – Para dar de comer aos filhos...

Tal constatação trouxe lágrimas aos seus olhos azuis. Culpava-se. Por que defendeu a mulher?  Do contrário a mulher estaria viva e Zaki estaria bem.