As feridas de Zaki causavam-lhe náuseas. 

Com a abolição Enzo sonhava não mais presenciar castigos impostos aquele povo que lhe despertava tamanha empatia.   

De noite em seu quarto ouvia as celebrações e lamentos daquela gente, mas jamais se envolveu.  

Até aquele dia! 

 – Não devia estar aqui. –Zaki alertou. Entendia que o menino brincava com a sorte, contudo adorava tê-lo perto.   Foi à visão do seu rosto angelical que o fez ficar de pé após a vigésima nona chibatada.

— Você e tão filho D’Ele quanto eu. – A resposta de Enzo não podia ser mais consentânea.  

  Eles eram iguais.