Saving Love escrita por Candy S


Capítulo 12
Capítulo 12




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Acordei essa manhã e vi que Barry não estava na cama. Geralmente eu sempre acordava primeiro que ele, por isso fiquei confusa.
— Barry? - me sentei na cama. - Você está em casa?

Quando estava prestes a sair da cama ele apareceu.
— Ei, ei, não saia daí. Eu vou trazer uma coisinha para você.

Em um flash, Barry apareceu do meu lado com uma bandeira, linda por sinal, com flores, frutas, suco...
— Café da manhã na cama, meu amor!
— É. Eu queria mimar um pouco vocês. - Barry sentou ao meu lado na cama, colocando sua mão em minha barriga e em seguida me beijando.
— Você é incrível, sabia. Você vai ser um ótimo pai.

Sorri para ele, tentando demonstrar alegria, mas por dentro sentia tristeza. Me doía saber que talvez eu não pudesse ver meu filho nascer, mas ao mesmo tempo eu tinha esperança de que ele e Barry ficariam bem, um tendo ao outro como apoio.

Imediatamente me lembrei do meu pai e sobre o que HR tinha me dito à alguns dias. Ele tinha razão, o meu pai merecia saber o que estava acontecendo comigo.
— Barry, eu queria ir na casa do meu pai hoje, depois dar uma passada na casa dos West...
— Ok. Eu estava querendo mesmo passar um dia com o Joe. Mas primeiro você tem que comer.
— Tá bom. - revirei os olhos.

Nós rimos.
                                                   ...

Chegando na casa do meu pai, Barry foi primeiro ver Joe e eu aproveitei para contar ao meu pai sobre tudo.
— Filha! Que saudade que eu estava de você. - ele me abraçou forte.
— Oi, pai. Como você está?
— Bem. E você e o meu netinho? Nossa eu já vou ser avô, mal posso acreditar. - ele sorriu, eufórico.
— Nós estamos bem. A Octávia está em casa?
— Não, ela foi para a casa de uma amiga.
— Ótimo.
— Aconteceu alguma coisa, filha?
— Sim, quer dizer, ainda não.
— Ainda não...? Daphne...!

Eu não sabia como começar, por isso fiquei nervosa.
— Minha pequena, - ele sentou-se ao meu lado. - você sabe que pode confiar em mim, não é?
— Eu sei, pai. - abri um sorriso tímido. - É que... é complicado de dizer.
— Apenas diga, filha. - ele segurou minha mão.
— É que... daqui a quatro meses... vai acontecer uma coisa comigo. Grave.
— Filha, você está me deixando confuso.

Estava sendo mais difícil do que eu imaginei. Minha boca já estava seca e minhas mãos geladas, mas mesmo assim continuei.
— Pai, daqui a quatro meses... um velocista vai me matar.
— O quê? - meu pai afastou sua mão da minha. - Um velocista...? O Flash?
— Não. O nome dele é Savitar.
— Mas como você sabe que esse Savitar vai te matar daqui a quatro meses?
— É complicado, pai. Mas talvez isso não aconteça, ok.
— Mas, filha... por que esse Savitar está atrás de você? - sentia o tom de desespero em sua voz.
— Por que eu conheço o Flash.
— Mas... isso não é motivo para ele ir atrás de você. Ele... Ele não pode te matar porque simplesmente conhece o Flash. Você é apenas uma jornalista, ele não pode fazer isso apenas por esse motivo!
— Pai, não é por que eu sou uma jornalista que conhece o Flash. É por que o Flash me ama.
— Então é por querer apenas machucá-lo? - ele colocou as mãos na cabeça. - Mas, filha... você está com o Barry, você não tem nada com o Flash. Ele não pode... Você não tem nada a ver com isso.

Me aproximei dele, segurando suas mãos, novamente.
— Pai, o Flash... é o Barry.

Vi sua expressão mudar com o que eu disse.
— O quê? - ele olhava para mim incrédulo.
— Eu não podia dizer, pai. Era um segredo dele...

Ele me interrompeu. Seus olhos estavam furiosos.
— Como ele pôde?! Como ele pôde te envolver nisso! Onde ele está, Daphne? Onde esse miserável está?
— Calma, pai.

Meu pai estava quase saindo quando Barry entrou.
— Oi, Josh. - Barry olhava confuso para mim. - Aconteceu alguma coisa?
— Se aconteceu alguma coisa? Você ainda pergunta, seu filho da mãe? - ele esbravejou.

Meu pai foi em direção a Barry, jogando-o contra a parede, o segurando pela camisa.
— Você colocou a minha filha em risco e agora ela pode morrer por sua causa.
— Você disse a ele? - Barry me perguntou.
— E você queria que ela não dissesse, seu miserável?
— Pai, para com isso, solta ele!
— Não se meta, Daphne. Você colocou a vida da minha filha em risco, tem noção disso?
— Eu sinto muito, Josh. Eu não quero que nada de mau aconteça à sua filha.
— Ah, não quer? - ele disse, debochando.

Meu pai soltou Barry e começou a andar pela sala, com as mãos na cabeça.
— Acho que já é tarde demais para isso, não é, Allen? Primeiro foi o amor da minha vida que me deixou e agora a minha pequena também... E o meu neto... O meu primeiro neto...

Meu pai se sentou no chão e simplesmente desabou. Eu nunca o tinha visto daquele jeito. Sempre vi nele um homem forte, mas hoje eu vi que na verdade existia muita dor dentro dele, depois de tudo o que aconteceu.
— Barry, vai embora, é melhor.
— Tudo bem. Você vai ficar?
— Sim e eu vou dormir aqui, tudo bem para você?
— Claro! Então eu já vou. - Barry agora se direcionou ao meu pai. - Sr. Dean, eu sinto muito! Mas eu prometo que vou fazer de tudo para salvar a sua filha.

Quando Barry foi embora, me aproximei do meu pai.
— Eu sinto muito por tudo que você passou. Mas eu precisava te dizer, pai.
— Filha, eu não sei se vou suportar ficar sem você e a sua mãe.
— É claro que vai. Você é a pessoa mais forte que eu conheço e a Octávia precisa de você.
— Eu te amo muito, minha pequena.

Ele me abraçou forte, talvez de alguma forma tentando me proteger. Eu queria que apenas isso bastasse para derrotar Savitar, mas infelizmente não era possível, então apenas aproveitei o momento, abraçada ao meu pai, em seus braços da mesma forma que eu fazia quando era criança.
— Eu também te amo, pai.


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